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quinta-feira, 22 de maio de 2014

VIDA E DA MORTE - MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA - CONTINUAÇÃO ATÉ ÍTEM 9 2a. REUNIÃO



 VIDA E DA MORTE

VIDA E DA MORTE - CONTINUAÇÃO ATÉ ÍTEM 9

2a. REUNIÃO

(Fonte: capítulos 5 a 9.)

                1. O papel do perispírito no processo da fecundação - Dotado de expressiva capacidade plasmadora, o perispírito registra todas as ações do Espírito através dos mecanismos sutis da mente que sobre ele age, estabelecendo os futuros parâmetros de comportamento, que serão fixados por automatismos vibratórios nas reencarnações porvindouras. Intermediário entre a alma e o corpo físico, por ele se processam as imposições da mente sobre a matéria e os efeitos dela em retorno à causa geratriz. Captando o impulso do pensamento e computando a resposta da ação, a ele se incorporam os fenômenos da conduta atual do homem, assim programando os sucessos porvindouros, mediante os quais serão aprimoradas as conquistas, corrigidos os erros e reparados os danos destes últimos derivados. Constituído por campos de força muito especiais, o perispírito irradia vibrações específicas portadoras de carga própria, que facultam a perfeita sintonia com energias semelhantes, estabelecendo áreas de afinidade e repulsão de acordo com as ondas emitidas. Desse modo, quando o Espírito é encaminhado, por ocasião da reencarnação, aos futuros genitores, no momento da fecundação o gameta masculino vitorioso esteve impulsionado pela energia do perispírito do reencarnante, que naquele espermatozóide encontrou os fatores genéticos de que necessitava para a programática a que se deve submeter. A partir desse momento, os códigos genéticos da hereditariedade, em consonância com o conteúdo vibratório dos registos perispirituais, vão organizando o corpo que o Espírito habitará. Como é certo que, em casos especiais, há toda uma elaboração de programa para o reencarnante, na generalidade, os automatismos vibratórios das Leis de Causalidade respondem pela ocorrência, que jamais tem lugar ao acaso. Todo elemento irradia vibrações que lhe tipificam a espécie e respondem pela sua constituição. Espermatozóides e óvulos, em conseqüência, possuem campo de força específico, que propele os primeiros para o encontro com os últimos, facultando o surgimento da célula ovo. Por sua vez, cada gameta exterioriza ondas que correspondem à sua fatalidade biológica, na programação genética de que se faz portadora. (Pensamento e perispírito, pp. 35 e 36.)

                2. Cada Espírito é herdeiro ou legatário de si mesmo - É assim que o perispírito do reencarnante sincroniza com a vibração do espermatozóide que possui a mesma carga vibratória, sobre ele incidindo e passando a plasmar no óvulo fecundado o corpo compatível com as necessidades evolutivas, como decorrência das catalogadas ações pretéritas. Equilíbrio da forma ou anomalia, habilidades e destreza, ou incapacidade, inteligência, memória e lucidez, ou imbecilidade, atraso mental, oligofrenia serão estabelecidos desde já pela incidência das conquistas espirituais sobre o embrião em desenvolvimento. Sem ignorarmos a hereditariedade nos processos da reencarnação, o seu totalitarismo, conforme entendem diversos estudiosos da Embriogenia, não tem razão de ser. Cada Espírito é legatário de si mesmo. Seus atos e sua vida anterior são os plasmadores da sua nova existência corporal, impondo os processos de reabilitação, quando em dívida, ou de felicidade, se em crédito, sob os critérios da Divina Justiça. Claro que caracteres físicos, fisionômicos e até alguns comportamentais resultam das heranças genéticas e da convivência em família, jamais os de natureza psicológica que afetam o destino, ou de ordem fisiológica no mapa da evolução. Saúde e enfermidade, beleza e feiúra, altura e pequenez, agilidade e retardamento, como outras expressões da vida física, procedem do Espírito que vem recompor e aumentar os valores bem ou mal utilizados nas existências pretéritas. Além desses, os comportamentos e as manifestações mentais, sexuais, emocionais decorrem dos atos perpetrados antes e que a reencarnação traz de volta para a indispensável canalização em favor do progresso de cada ser. As alienações, os conflitos e os traumas, as doenças congênitas, as deformidades físicas e degenerativas, assim como as condições morais, sociais e econômicas, são capítulos dos mecanismos espirituais, nunca heranças familiares, qual se a vida estivesse sob injunções do absurdo e da inconseqüência. (Pensamento e perispírito, pp. 36 e 37.)

                3. É absurdo pensar que o filho tenha de pagar pelos pais - A aparente hereditariedade compulsória, assim como a injunção moral atuante em determinado indivíduo, fazendo recordar algum ancestral, explica-se em razão de ser aquele mesmo Espírito, ora renascido no clã, para dar prosseguimento a realizações que ficaram incompletas ou refazer as que foram perniciosas. Motivo este que libera o filho de pagar pelos pais ou pelos avós, o que constituiria, se verdadeiro, uma terrível e arbitrária imposição da Justiça, que, mesmo na Terra, tem código penalógico mais equilibrado. Os pensamentos largamente cultivados levam o indivíduo a ações inesperadas, como decorrência da adaptação mental que se permitiu. Desencadeada a ação, os efeitos serão incorporados ao modus vivendi posterior da criatura. E mesmo quando não se convertem em atitudes e realizações, por falta de oportunidade, aquelas aspirações mentais, vividas em clima interior, apresentam-se como formas e fantasmas que terão de ser diluídos por meio de reagentes de diferente ordem, para que se restabeleça o equilíbrio do conjunto espiritual. Conforme a constância mental da idéia,  aparece uma  correspondente necessidade da emoção. Todos esses condicionamentos estabelecem o organograma físico, mental e moral da futura empresa reencarnacionista a que o Espírito se deve submeter, ante o fatalismo da evolução. O conjunto -- Espírito ou mente, perispírito ou psicossoma e corpo ou soma -- é tão entranhadamente conjugado no processo da reencarnação que, em qualquer período da existência, são articulados ou desfeitos sucessivos equipamentos que procedem da ação de um sobre o outro. O Espírito aspira e o perispírito age sobre os implementos materiais, dando surgimento a respostas orgânicas ou a fatos que retornam à fonte original, como efeito da ação física que o mesmo corpo transfere para o ser eterno, concedendo-lhe crédito ou débito, que se incorpora à economia da vida planetária. (Pensamento e perispírito, pp. 37 a 39.)

                4. O  mundo mental modela o mundo físico - O mundo mental, das aspirações e ideais é o grande agente modelador do mundo físico, orgânico. Conforme as propostas daquele, têm lugar as manifestações neste. Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução. À medida que o ser evolve, melhores condições estatui para o próprio crescimento, dentro do mesmo critério da lei do progresso, que realiza com mais segurança os mecanismos de desenvolvimento, de acordo com as conquistas logradas. Quanto mais adiantado um povo, mais fáceis e variados são-lhe os recursos para o seu avanço. O pensamento é, assim, um agente de grave significado no processo natural da vida, representando o grau de elevação ou inferioridade do Espírito, que, mediante o seu psicossoma ou órgão intermediário, plasma o que lhe é melhor e mais necessário para marchar no rumo da libertação. (Pensamento e perispírito, pág. 39 .)

                5. Não existe hereditariedade psicológica - As leis de Mendel, estudadas largamente, vieram contribuir de modo eficaz para o equacionamento de muitos enigmas nos diversos capítulos da hereditariedade. (N.R.: Johann Mendel, botânico austríaco, nascido em 1822 e falecido em 1884, vivendo num mosteiro, realizou de 1856 a 1866 experiências sobre hereditariedade nos vegetais que fizeram dele o fundador da genética.) No entanto, se complementam os conceitos do Transformismo e do Evolucionismo, não interpretam inúmeros quesitos da realidade da vida biológica. É inegável que os caracteres são transmissíveis e que os filhos, os descendentes em geral, herdam de pais e ancestrais as parecenças físicas, a morfologia, as posturas e outros sinais de identificação. Mas o mesmo não ocorre nas áreas psíquica, psicológica e emocional. Pais geniais e antepassados doutos não geram, necessariamente, filhos sábios, tanto quanto artistas e guerreiros não procriam símiles. Certo, a convivência e a educação, os hábitos e a disciplina modelam as personalidades dos descendentes, neles plasmando, às vezes pela violência emocional, características que parecem herdadas, sem que o ser traga nas paisagens íntimas essas habilidades ou determinações. Da mesma forma, homens incultos e viciosos não reproduzem vidas caóticas semelhantes, exceto quando degenerescências físicas impõem limitações e distúrbios de variada ordem. Mesmo nos casos que se podem arrolar como decorrência da hereditariedade psicológica e moral, devemos levar em conta os fatores anteriores ao renascimento físico do ser. O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana. Claro que os processos de reencarnação se fazem mediante as leis de afinidade espiritual, por impositivos anteriores, o que resulta em identificações e choques nos clãs, onde se reencontram seres simpáticos ou adversários que o berço volta a reunir. Em face dessa conjuntura, muitas das heranças se fazem naturais, porque o clima vibratório impõe os condicionamentos e os programas indispensáveis na formação do corpo. (Tendências, aptidões e reminiscências, pp. 41 e 42.)

                6. As aptidões geralmente procedem das experiências passadas - As aptidões e as tendências só raramente correspondem às leis da hereditariedade, especialmente hoje, quando as opções para a conduta e a ação se fazem um leque imenso de possibilidades, ensejando a identificação do homem com as suas próprias realidades. No passado, a falta de comunicação de massa, a ausência de contatos sociais imprimiam como tendências o que eram hábitos dos grupamentos familiares, que impunham nos nascituros e crianças um roteiro de realizações que se lhes incorporava impositivo, difícil de ser evitado. Não obstante, as exceções demonstram, nos gênios como nos idiotas, a independência do reencarnante em relação às matrizes genéticas. Eis por que as tendências, as aptidões humanas, sem descartar-se a contribuição dos genes e cromossomos, procedem das experiências do passado, em que o Espírito armazenou valores que lhe pesam na economia evolutiva como poderosos plasmadores da personalidade, da inclinação para uma como para outra área do conhecimento, para a vivência da virtude ou do vício. Dramas e tragédias, crimes e ações nefandos que passaram ignorados ou não justiçados pelos códigos humanos, convertem-se em processos psicopatológicos que se manifestam em forma de desequilíbrio no endividado, sem que haja fatores ancestrais que justifiquem o desconcerto. Ao ser processado o mecanismo do renascimento, o candidato modela, imprime nas células em formação aquilo de que necessita para recuperar-se, ascender e resgatar... O mesmo se dá no campo da cultura, da beleza, da arte, em que o Espírito, ao ser submetido aos implementos celulares, neles trabalha esses equipamentos sutis para responderem com fidelidade ao ministério para o qual retorna ao corpo, em realizações nobilitantes. (Tendências, aptidões e reminiscências, pp. 42 e 43.)

                7. As más tendências devem ser corrigidas - As tendências e aptidões atuais são, pois, reminiscências do passado de cada indivíduo. Tudo a que se aspira e se realiza sem a aprendizagem atual procede de experiências passadas, que se encontram ínsitas no ser e desabrocham como inclinação, impulso, compulsão, mais poderosos do que o meio onde a criatura se encontra localizada.  As aptidões superiores devem ser cultivadas, tanto quanto não podem ser deixadas sem conveniente tratamento as más tendências,  que devem ser disciplinadas,  corrigidas a qualquer esforço,  para que sejam superadas,  oferecendo campo para os primeiros cometimentos no setor do bem,  na condição  de exercício  dignificante  em formulação para realizações elevadas e libertadoras no futuro. Todo empreendimento exige esforço, diretriz e segurança. As tendências doentias, heranças pessoais dos gravames anteriores, devem ser canalizadas para as realizações positivas, como experiência inicial que se automatizará, dando margem às paixões elevadas, aquelas que promovem o indivíduo à sua condição de conquistador da razão a caminho da intuição, ao tempo em que se liberta do atavismo primário das imantações do reino animal... Fadado à Grande Conquista, recorda para elevar-se, superando o mal que nele remanesce, sob o apelo do amor que o alimenta e é de procedência divina. (Tendências, aptidões e reminiscências, pp. 43 e 44.)

                8. Fatalismo biológico absoluto não existe - O fatalismo biológico, estabelecido mediante as conquistas pessoais de cada indivíduo, não é definitivo em relação à data da sua morte. A longevidade como a brevidade da existência corporal, embora façam parte do programa adrede estabelecido para cada homem, alteram-se para menos ou para mais, de acordo com o seu comportamento e do contributo que oferece à aparelhagem orgânica para a sua preservação ou desgaste. Necessitando de um período de tempo em cada existência física para realizar a aprendizagem evolutiva em cujo curso está inscrito, o Espírito tem meios para abreviar-lhe ou ampliar-lhe o ciclo, mediante os recursos de que dispõe e são facultados a todos. É óbvio que o estróina desperdiça maior quota de energias, impondo sobrecargas desnecessárias aos equipamentos fisiológicos, do que o indivíduo prudente. As ocorrências que lhe sucedam têm as suas causas no comportamento que se permitem. Igualmente, a forma de desencarnar, sem fugir ao impositivo do destino que é de construção pessoal, resulta das experiências que são vividas. O homem imprevidente e precipitado, desrespeitador dos códigos de lei estabelecidos, torna-se fácil presa de infaustos acontecimentos,  que ele mesmo se propicia como efeito da conduta arbitrária a que se entrega. Acidentes, homicídios, intoxicações, desastres de vários tipos que arrebatam vidas, resultam da imprevidência, da irresponsabilidade, do orgulho dos que lhes são vítimas, na maioria das vezes e no maior número de acontecimentos. Devendo aplicar a inteligência e a bondade como norma de conduta habitual, grande parte das criaturas prefere a arrogância, a discussão acesa, o desrespeito ao dever, a negligência, tornando-se, afinal, vítimas de si mesmas, suicidas indiretas. Nos autocídios de ação prolongada ou imediata, a responsabilidade é total daqueles que tomam a decisão infeliz e a levam a cabo, inspirados ou não por Entidades perversas com as quais sintonizam. Derrapando em comportamentos pessimistas a que se aferram, a atitudes agressivas nas quais se comprazem, na fixação de idéias tormentosas em que se demoram, em ambições desenfreadas e rebeldia sistemática, a etapa final, infelizmente, não pode ser outra. Com o gesto que supõem ser de libertação, tombam, por largos anos de dor, em mais cruel processo de recuperação e desespero, para que aprendam disciplina e submissão contra as quais antes se rebelaram.  (Comportamento e vida, pp. 45 e 46.)


                9. As causas que influem na vida são de duas classes - Depreende-se, portanto, que o comportamento do homem a todo instante contribui de maneira rigorosa para a programação da sua vida. São de duas classes as causas que influem na sua existência, dentro do determinismo da evolução humana: as próximas, desta reencarnação, na qual se movimenta, e as remotas, que procedem das ações pretéritas. Estas últimas estabeleceram já os impositivos de reparação a que o indivíduo não pode fugir, amenizando-os ou vencendo-os através de atuais ações do amor, que promovem quem as vitaliza e aquele a quem são dedicadas. As primeiras, no entanto, as da presente existência, vão gerando novos compromissos que, se negativos, podem ser atenuados de imediato por meio de atitudes opostas, e, se positivos, ampliados na sua aplicação. O tabagismo, o alcoolismo, a toxicomania, a sexolatria, a glutoneria, entre outros fatores dissolventes e destrutivos, são de livre opção atual, não incursos no processo educativo de ninguém. Aquele que se vincula a qualquer deles, padecer-lhe-á, inexoravelmente, o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência. O tabagismo responde por canceres de várias procedências, na língua, na boca, na laringe, e por inúmeras afecções e enfermidades respiratórias, destacando-se o terrível enfisema pulmonar. Todo aquele que se lhe submete à dependência viciosa, está incurso, espontaneamente, nessa fatalidade destruidora, que não estava no seu programa e foi colocada por imprevidência ou presunção. O alcoolismo é gerador de distúrbios orgânicos e psíquicos de inomináveis conseqüências, gerando desgraças que de forma nenhuma deveriam suceder. É ele o desencadeador da loucura, da depressão ou da agressividade, na área psíquica, sendo o responsável por distúrbios gástricos, renais e, principalmente, pela irreversível cirrose hepática. Através da aguardente ou do whisky, a alcoolofilia dizima multidões que se lhe entregam espontaneamente. (Comportamento e vida, pp. 46 e 47.)

VIDA E DA MORTE - MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA - CONTINUAÇÃO DO ÍTEM 9 - VEJA ATÉ ITEM 16



MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA

TEMAS DE VIDA E DA MORTE - CONTINUAÇÃO DO ÍTEM 9 - VEJA ATÉ ITEM 16

(Fonte: Prefácio e capítulos 1 a  4.)


9.Os conflitos da criança por culpa dos pais imaturos - Desde que não esteja ainda concluída a reencarnação, o Espírito ouvirá e entenderá as sugestões positivas que lhe são apresentadas, o amor que lhe é oferecido e toda a gama de afeição que lhe é destinada. Muitas vezes um conflito sexual se origina, na criança, em face da decepção da mãe que esperava um varão e recebeu uma menina, ou vice-versa, e, vítima de imaturidade, declara seu desagrado, explodindo em pranto injustificado, assim chocando o recém-chegado, que lhe recebe o rechaço, vindo a exteriorizá-lo, mais tarde, em forma de conflito. Sempre é tempo, no entanto, de reconsiderar-se a atitude, reconciliando-se com o ser menosprezado, graças ao grau de amor e à força do bem que se coloque no relacionamento afetivo lúcido, quando o mesmo estiver dormindo, portanto, em situação receptiva. O inconsciente receberá as novas informações, que serão arquivadas e ressumarão, posteriormente, de forma agradável e cordial, estruturando a personalidade infanto-juvenil e proporcionando-lhe mais amplas aquisições que logrará com o tempo, conduzido por aqueles a cujo lado recomeça a caminhada redentora. Mesmo na adolescência, quando não se soube agir antes, deve-se tentar recuperar o filho, reconquistá-lo, conversando com ele, em estado de sono, perseverando-se em um relacionamento tranqüilo e gentil, também durante a fase em que esteja desperto, agindo com amor ao invés de reagir com ira ou zombaria, quando ele apresente seus conflitos, suas dificuldades. O importante no caso não será o ato de falar, pura e simplesmente, mas a empatia, o contributo da emoção afetuosa com os quais a palavra se carregue, para alcançar a finalidade a que se destina. Por fim, é preciso que a carga de certeza do êxito se faça presente, conforme enunciou Jesus: “Tudo é possível àquele que crê”, para que os resultados felizes coroem a empresa do amor. (Reminiscências e conflitos psicológicos, pp. 22 e 23.)

                10. O sono é uma espécie de treino para a morte - Já se disse, com muita propriedade, que o sono é uma forma de morte. Nesse sentido, diariamente, o homem, ao deitar-se, realiza, ainda que inconscientemente, um treino para esse fenômeno biológico terminal. De modo semelhante ao que ocorre na morte, em que o Espírito só se liberta com facilidade do corpo mediante conquistas anteriores de desapego e renúncia, reflexões e desinteresse pelas paixões mais vigorosas, no sono há uma ocorrência equivalente, pois que o ser espiritual possui maior ou menor movimentação conforme as suas fixações e conquistas. O Espírito sempre está em ação, até onde podemos concebê-la. A inatividade não se encontra presente nas Leis da Vida. Mesmo nos momentos de repouso, o Espírito se movimenta atraído por aquilo que mais lhe diz respeito. O sono é, portanto, uma necessidade para o refazimento orgânico, o restabelecimento de energias do corpo, o reequilíbrio das funções que o acionam. Logo que o corpo adormece, e, às vezes, mesmo antes do sono total, afrouxam-se os liames que atam o Espírito à matéria, e ele se desprende, parcialmente, rumando para os lugares e pessoas aos quais se vincula. Graças a essa movimentação, quando retorna ao domicílio carnal, traz as impressões e lembranças que imprime no cérebro, constituindo-lhe o complexo capítulo dos sonhos. Detendo-nos apenas nos fenômenos oníricos de ordem espiritual, estes preservam uma correlação entre o estado de evolução do ser e os acontecimentos de que participa. Num recinto de pessoas vadias, os que ali se encontram comprazem-se nos mesmos gostos. O mesmo se dá num local reservado à cultura ou às artes, à fé ou ao trabalho. Há leis de afinidades que respondem pelas aglutinações sócio-morais-intelectuais, reunindo os seres conforme os padrões e valores nos quais se demoram. Parcialmente liberto pelo sono, o Espírito segue a direção dos ambientes que lhe são agradáveis durante a lucidez física, ou onde gostaria de estar, caso lhe permitissem as possibilidades normais. Em tal circunstância, pode viajar com os seres amados, que reencontra além da cortina carnal, participando dos seus estudos e realizações, aprendendo lições que lhe ficarão em gérmen, penetrando, inclusive, nos registros do passado e do futuro. (Vida, Sono e Sonho, pp. 25 e 26.)

                11. Os contatos durante o sono nem sempre são agradáveis - É desse fato que decorre a aquisição de informes que o Espírito desconhecia, sejam do passado, sejam relacionados com o futuro, dando margem às retrocognições e precognições, do agrado dos modernos pesquisadores das ciências paranormais. Ele defronta também, ao mesmo tempo, pessoas conhecidas nos redutos aonde vá, estabelecendo admiráveis fenômenos de comunicação entre vivos na esfera física. Nem sempre, porém, as viagens em corpo espiritual, durante o sono, levam aos ambientes de felicidade e progresso, onde se cultiva o bem, o bom e o belo. Mais facilmente, em razão do hábito dos pensamentos ultrajantes, fesceninos e brutais, os Espíritos que se comprazem nisso arrebatam o encarnado e levam-no aos redutos do crime e da perversão, onde se lhes ampliam as percepções negativas. (N.R.: Fescenino: obsceno, licencioso.)  O indivíduo inspira-se, ali, naquelas regiões de vandalismo e promiscuidade psíquica, e depois traz para o comportamento diário as aberrações que busca. Crimes vergonhosos e programas vis são concertados nesses ambientes espirituais, que pululam nas cercanias da Terra, onde se urdem obsessões e vinditas em clima de perversidade sob o comando de mentes implacáveis, que ditam as normas de ação, para que se cumpram os planos nefastos. Quando o Espírito mantém resistências, que o resguardam da vulgaridade e da aberração, retorna desses antros de réprobos e padece pesadelos horripilantes. Contudo, se já chafurda nos mesmos ignóbeis comércios de insensatez e loucura, volve ao corpo aturdido, embora fixado no que lhe cumpre executar, como autômato que foi, vítima de hipnose profunda. Acentue-se, porém, que esta não lhe é imposta, pois que foi buscada espontaneamente. (Vida, Sono e Sonho, pp. 26 e 27.)

                12. Preparar-se para dormir é muito importante - O inverso disso também ocorre amiúde, quando o homem aspira aos ideais de enobrecimento da Humanidade, tornando-se instrumento dos promotores da evolução no mundo. As suas horas de sono são aproveitadas para engrandecimento dos ideais, amadurecimento das aspirações, enriquecimento dos planos do bem. E pelo fato de ter mais aguçadas as faculdades da alma, encontra ímpares satisfações nesses colóquios e visitas, graças aos quais se encoraja e felicita, podendo levar os labores adiante com alta dose de valor, que aos demais surpreende. Tal como ocorre no fenômeno da morte, no qual a consciência passa por um torpor, perturbação que é variável, de acordo com as conquistas de cada um, a lucidez durante o sono, nas experiências oníricas, está a depender da densidade vibratória das emoções com que se pauta a vida, no cotidiano. Assim, um programa bem organizado para antes de dormir constituirá emulação para o Espírito, no ato do desprendimento, transferir-se a regiões felizes e contactar Entidades nobres, conquistando os tesouros da paz, da aprendizagem, da ação relevante, enquanto o corpo repousa. É de bom alvitre, pois, que o homem se disponha a cooperar com os Benfeitores da Humanidade nas suas obras fomentadoras do progresso, participando dos seus empenhos com tal ardor que, em retornando ao corpo, permaneça telementalizado por eles, dando curso ao empreendimento na esfera carnal. Diante de realizações enobrecedoras na Terra, pode o Espírito prosseguir, ao desprender-se pelo sono, sob a tutela dos seus Guias Espirituais, corrigindo enganos e adquirindo mais amplos recursos e entendimento para promover esse trabalho, que não deve ser interrompido. (Vida, Sono e Sonho, pp. 27 e 28.)

                13. O sonho é o retrato emocional de nossa vida - Santa Tereza de Ávila, em desdobramento pelo sono, peregrinou por uma cidade espiritual de sofrimentos, trazendo dali as impressões fortes que foram tomadas como sendo de uma parte do Inferno da teologia católica. Jacob sonhou com o pai, Dante Alighieri, que lhe mostrou o lugar onde guardara os treze cantos do “Céu”, que se encontravam desaparecidos. Voltaire concebeu, enquanto dormia e sonhava,  todo um canto da “La Henriade”. Tartini compôs, dormindo e sonhando, a sua “Sinfonia ao Diabo”. Os sonhos narrados na Bíblia se enquadram perfeitamente nessas viagens ao plano espiritual, quando o ser se desprende e registra os fatos que narra posteriormente. O capítulo do sono natural na vida do homem é de muita importância, e está a exigir mais acurado estudo e meditação, a fim de ser aproveitado integralmente em favor do êxito na vilegiatura carnal. Como um terço da vida física é dedicado ao sono, imenso patrimônio logrará quem converta esse tempo ou parte no investimento do progresso, em favor da libertação que lhe credenciará, para uma existência plena, um futuro ditoso. Se alguém diz como e o que sonha, é fácil explicar-lhe como vive nas suas horas diárias. Dorme-se, portanto, como se vive, sendo-lhe os sonhos o retrato emocional da sua vida moral e espiritual. (Vida, Sono e Sonho, pp. 28 e 29.)

                14. Emoções e disciplina - As emoções constituem importante capítulo da vida humana, merecendo portanto acuradas reflexões, de modo a serem canalizadas com a segurança e a eficiência indispensáveis aos resultados salutares para os quais se encontram na organização fisiopsíquica de cada criatura. Refletindo o seu estado espiritual, os homens, invariavelmente, manifestam-se em desgoverno, levando a paroxismos e desajustes de demorada regularização. Dirigindo o comportamento, fazem que se transite de uma para outra com sofreguidão, em ânsia contínua, que termina por exaurir aquele que se lhes submete sem o controle necessário. Estimulando o egoísmo, impõem a satisfação pessoal à custa da inquietação e da insegurança íntima, em face dos novos desejos de gozos insaciáveis, que terminam por constituir característica predominante da conduta individual. Essa busca irrefreável do prazer, que se torna dependência viciosa, fomenta gozos que depois, invariavelmente, se convertem em dores. Entre as mais desgastantes, assume preponderância a ansiedade, que parece imprescindível à vida, qual ocorre com o sal para o paladar de inúmeros alimentos. Pessoas há que não passam sem os condicionamentos das emoções, vivificando a ansiedade que as consome em flamas de angústia. Mal terminam de lograr a meta perseguida, e já se encontram, sôfregas, em batalhas por novas conquistas, transferindo-se de uma realização para novo desejo, com verdadeira volúpia incontrolada. As emoções alimentam-se naqueles que as agasalham e se lhes adaptam aos impositivos caprichosos. Comparemo-las a uma vela cuja finalidade é iluminar. Para isso, ela gasta combustível, como é natural. Preservada para os fins, oferece luz por período largo; no entanto, deixada na direção do ar canalizado, apressa o próprio consumo, e, acesa nas duas extremidades, mais rapidamente se acaba. Assim também as emoções, que têm finalidade superior, no campo da vida. Quando não se submetem à disciplina, exigem carga dupla de energia na qual se sustentam, culminando por destruir a sua fonte geradora. (Pensamento e emoções, pp. 31 e 32.)

                15. Cabe ao pensamento educar as emoções - O pensamento é o agente que as pode conduzir com a proficiência desejada, orientando-as com equilíbrio, para que o rendimento seja positivo, capitalizando valores que merecem armazenados no processo iluminativo para a execução das tarefas nobres. Esse esforço propicia autoconfiança, harmonia íntima, gerando bem-estar pessoal, que extrapola a área da individualidade e se irradia beneficiando em derredor. Ninguém pode bloquear as emoções ou viver sem elas. Pretender ignorá-las ou esmagá-las é empreendimento inócuo, senão negativo. Toda emoção ou desejo recalcado reaparece com maior vigor, em momentos imprevistos. Substituir os interesses negativos e viciosos, por outros de caráter mais gratificante quão duradouro, é o primeiro passo, nessa luta de renovação moral e educação emocional. Tendo em vista que o pensamento atua no fluido que a tudo envolve, pelo seu teor vibratório produz natural sintonia com as diversas faixas nas quais se movimentam os Espíritos, na esfera física ou na Erraticidade, estabelecendo vínculos que se estreitam em razão da intensidade mantida. Essa energia fluídica, recebendo a vibração mental, assimila o seu conteúdo emocional e transforma-se, de acordo com as moléculas absorvidas, criando uma psicosfera sadia ou enfermiça em volta daquele que a emite e passa a aspirá-la, experimentando o seu efeito conforme a qualidade de que se constitui. Quando o episódio é de largo trato e o seu teor é pernicioso, culmina por afetar a organização física ou psíquica do agente desencadeador, dando acesso a processos viróticos, psicopatológicos, degenerativos em geral, obsessivos. A tudo envolvendo, essa força é neutra em si mesma; mas, maleável e receptiva, altera a sua constituição de acordo com os elementos mentais que a interpenetram. Ao pensamento disciplinado, pois, cabe a árdua tarefa de educar as emoções, gerando fatores de saúde, que contribuem para a harmonia interior, dando margem ao surgimento de fenômenos de paz e confiança. (Pensamento e emoções, pp. 32 e 33.)

                16. O valor da meditação e da fé - A ansiedade, responsável pela instabilidade comportamental e pelo humor, cede lugar, quando a fé comanda a onda mental que se dirige a Deus e se afina com as vibrações-resposta do Pensamento Divino. Outro valioso auxiliar para a empresa é a meditação, que aprofunda os interesses e as aspirações nas realidades metafísicas, eliminando, a pouco e pouco, as impressões mais fortes das sensações primitivas, que normalmente se sobrepõem às emoções, desarticulando-as. Pensando, o Espírito estabelece o clima no qual se desenvolve e de cuja energia se nutre. Conforme fixe o pensamento, edifica ou destrói, passando de autor a vítima das próprias maquinações. Pelas afinidades de ondas mentais e interesses emocionais, reúnem-se os seres, que elaboram o habitat no qual se demoram. A direção correta e constante do pensamento esclarecido, que conhece as causas e finalidades da vida, realiza o controle das emoções, tornando os indivíduos nobres e equilibrados, que não se transtornam diante de provocações, nem se apaixonam ante as sensações, ou se descompensam enfrentando o sofrimento. A amargura e a ansiedade não os sitiam, mesmo que deixem, de passagem, ligeiros sinais que a potente luz do amor real e da certeza da fatalidade feliz do bem faz que desapareçam. (Pensamento e emoções, pp. 33 e 34.)



TEMAS DE VIDA E DA MORTE - MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA - CONTINUA NO ÍTEM 9


MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA

TEMAS DE VIDA E DA MORTE - CONTINUA NO ÍTEM 9


(Fonte: Prefácio e capítulos 1 a  4.)

1. O estudo do Espiritismo é uma necessidade premente - No prefácio da obra, Manoel P. de Miranda diz-nos que o estudo sistematizado do Espiritismo constitui hoje, e assim o será no futuro, “uma necessidade que não deve ser postergada sob qual for o motivo que, aparentemente, se apresente como justificado”. “Ciência experimental e de observação -- assevera Miranda --, utiliza-se o Espiritismo de metodologia especial para penetrar no mecanismo dos fenômenos mediúnicos e da reencarnação, fenômenos naturais e universais , desse modo equacionando um sem número de questões que aturdem e envolvem incontáveis criaturas.” A doutrina dos Espíritos, filosofia otimista, que resulta do estudo dos fatos, estrutura-se em postulados nobres e nos enseja larga cópia de conhecimentos, que podem ser aplicados no comportamento do homem, alterando para melhor a sua existência e preparando-o para os cometimentos futuros. “Fundamentado moralmente na ética sublime do Cristo -- afirma o autor --, é a religião do amor e da caridade, que se converte em superior conduta pessoal, reaproximando a criatura do Seu Criador, nesse inexorável fatalismo para o qual ruma, que é a felicidade. Simples, nas suas colocações e esclarecimentos, exige meditação e análise, a fim de que o aprendiz adquira segurança de fé e lógica decorrente da razão, de modo a compreender as problemáticas da vida, desafiadoras, complexas, vencendo-as com equilíbrio, discernimento e paz.” Manoel P. de Miranda refere-se à necessidade que tem o Espírito de armar-se de experiências iluminativas, através da reencarnação, para poder, quando delinqüir, retornar expiando e reparando, avançando sempre rumo à perfeição. Identificando e mostrando-lhe as elevadas finalidades da vida, o Espiritismo conscientiza-o da necessidade do esforço pessoal constante, para superar as más inclinações que ele traz e trabalhar as aspirações nobres que devem transformar-se em realidades. (Considerações Espíritas, pp. 9 e 10.)

                2. Espiritismo cristão é a bandeira kardequiana - “O Espiritismo -- assevera Miranda -- preenche todas as lacunas do conhecimento, apresentando oportunas propostas de renovação e de esclarecimento libertador. Sempre remontando às causas, oferece a meridiana luz que aclara os enigmas do pensamento e preenche os espaços deixados pelas ciências, que estudam os efeitos, tudo num processo natural de penetração nas realidades da vida.” Eis o objetivo deste livro, que representa valiosa contribuição -- considerada pelo autor modesta -- ao estudo de várias questões da atualidade. Manoel P. de Miranda selecionou alguns temas e os analisou à luz da Doutrina Espírita que, mantendo-se sempre atual, constitui um filão aurífero inesgotável, que nos oferece cada vez mais recursos de libertação e felicidade. Na parte final de seu prefácio, o autor relembra-nos magistral ensinamento colhido na obra kardequiana: “Se o Espiritismo, conforme foi anunciado, tem que determinar a transformação da Humanidade, claro é que esse efeito ele só poderá produzir melhorando as massas, o que se verificará geralmente, pouco a pouco, em conseqüência do aperfeiçoamento dos indivíduos. Que importa crer na existência dos Espíritos, se essa crença não faz que aquele que a tem se torne melhor, mais benigno e indulgente para com os seus semelhantes, mais humilde e paciente na adversidade? De que serve ao avarento ser espírita, se continua avarento; ao orgulhoso, se se conserva cheio de si; ao invejoso, se permanece dominado pela inveja? Assim, poderiam todos os homens acreditar nas manifestações dos Espíritos e a Humanidade ficar estacionária. Tais, porém, não são os desígnios de Deus” (O Livro dos Médiuns, item 350, 52a edição da FEB). E na seqüência o autor adiciona as sábias palavras com que Kardec fechou o item 350 do referido livro: “A bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes do globo, congregados tantos homens, por compreenderem que aí é que está a âncora de salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a Humanidade”. (Considerações Espíritas, pp. 10 a 12.)

                3. O planejamento da reencarnação - A planificação para a reencarnação é quase infinita e obedece a critérios que decorrem das conquistas morais ou dos prejuízos ocasionais de cada candidato. Na generalidade, existem estabelecidos automatismos que funcionam sem maiores preocupações por parte dos técnicos em renascimento, e pelos quais a grande maioria dos Espíritos retorna à carne, assinalados pelas próprias injunções evolutivas. Ao lado desse automatismo das leis da reencarnação, há programas e labores especializados para atendimento de finalidades específicas. Os candidatos em nível médio de evolução, antes de serem encaminhados às experiências terrenas, requerem a oportunidade, empenhando nisso os melhores propósitos e apresentando os recursos que esperam utilizar, a fim de granjearem a bênção do recomeço, na bendita escola humana. Examinados por hábeis e dedicados programadores, que recorrem a técnicas especiais de avaliação das possibilidades apresentadas, são eles submetidos a demorados treinamentos, de acordo com o serviço a empreender,  com  vistas ao bem-estar da Humanidade,  após o que são selecionados os melhores, o que reduz a margem de insucesso. Os que não são aceitos, voltam a cursos de especialização para outras atividades, especialmente de equilíbrio, com que se armam de forças para vencer as más inclinações defluentes das existências anteriores que se malograram, bem como para  a aquisição de valiosas habilidades que lhes repontarão, futuramente, no corpo como tendências e aptidões. (Reencarnação -- Dádiva de Deus, pp. 13 e 14.)

                4. Determinismo e livre-arbítrio - De acordo com a ficha pessoal do candidato, é feita, concomitantemente, pesquisa sobre aqueles que lhe podem oferecer guarida, dentro dos mapas cármicos, providenciando-se necessários encontros ou reencontros na esfera dos sonhos, se os futuros genitores já estão reencarnados, ou diretamente, quando for um plano elaborado com antecedência, no qual os membros do futuro clã convivem, primeiro, na Erraticidade, de onde partem já com a família adredemente estabelecida. Executada a etapa de avaliação das possibilidades e a aproximação com a necessária anuência dos futuros pais, são meticulosamente estudados os mapas genéticos de modo a facultarem, no corpo, a ocorrência das manifestações físicas como psíquicas, de saúde e doença, normalidade ou idiotia, lucidez e inteligência, memória e harmonia emocional, duração do cometimento corporal e predisposições para prolongamento ou antecipação da viagem de retorno, ensejando, desse modo, probabilidades dentro do comportamento de cada aluno à aprendizagem terrena. “Fenômenos de determinismo -- afirma o autor -- são estabelecidos com  margem a alternâncias decorrentes do uso do livre-arbítrio, de modo a permitir uma ampla faixa de movimentação com certa independência emocional em torno do destino, embora sob controles que funcionam automaticamente, em consonância com as leis do equilíbrio geral.” Travam-se debates entre o futuro reencarnante e seus fiadores espirituais, expondo-se as dificuldades a enfrentar e os problemas a vencer, nascendo daí a euforia e a esperança em relação ao futuro. É assim que, em clima de prece, entre promessas de luta e coragem, sob o apoio de abnegados Instrutores, o Espírito mergulha no oceano compacto da psicosfera terrena e se vincula à célula fecundada, dando início a novo compromisso. Os que o amam, na Espiritualidade, ficam expectantes e interessados pelos acontecimentos, preocupados pelos sucessos que ocorrerão, e buscarão interceder nas horas graves, auxiliando nos momentos mais difíceis, encorajando sempre... (Reencarnação -- Dádiva de Deus, pp. 14 e 15.)

5. O papel dos Benfeitores
                no sucesso do empreendimento - A reencarnação -- que leva a parcial esquecimento das responsabilidades, em razão da imantação celular que se faz -- constitui sempre cometimento de grande porte e alta gravidade. Conseguido o primeiro êxito, que é o renascimento, prossegue o intercâmbio, durante a primeira infância, com os Amigos da retaguarda espiritual e, à medida que o corpo absorve o Espírito, ou este se assenhoreia daquele, vão-se apagando as lembranças mais próximas, enquanto ressumam as fixações mais fortemente vivas do ser, dando nascimento às tendências e paixões que a educação e a disciplina moral devem corrigir a benefício do educando. (N.R.: O verbo ressumar significa: dar passagem a um líquido, coando-o; coar, filtrar, e,  em sentido figurado, mostrar-se, patentear-se, deixar-se transparecer.) Jamais cessam, em momento algum, os socorros inspirativos que procedem da esfera espiritual, em contínuas tentativas pelo aproveitamento integral do valioso investimento a que o Espírito se propôs. O retorno é feito, quase sempre, com altos índices de fracasso, com agravamento de responsabilidades; de insucesso, em decorrência da invigilância e da indolência, dando margem à amargura e à perturbação; de perda do tentame, graças à fatuidade e aos graves comprometimentos do pretérito, de que não se conseguiram libertar... Pode-se compreender, então, a preocupação dos Benfeitores Espirituais que acompanham seus pupilos, à medida que estes se afastam da sua influência benéfica e se transferem espontaneamente de área vibratória, entregando-se aos envolvimentos perniciosos e destrutivos. Esses nobres cooperadores do bem instam para que seus protegidos retornem ao roteiro traçado, valendo-se de mil recursos sutis, ou de interferências mais vigorosas, tais como as enfermidades inesperadas, os acidentes imprevistos, as dificuldades econômicas, a carência afetiva, de modo a despertarem do anestésico da ilusão os que se enovelaram nos fios da leviandade ou se intoxicaram pelo bafio do orgulho, do egoísmo, da cólera... Outras vezes, recorrem a outros amigos e benfeitores, a favores da vida e a ajudas que lhes facilitem a marcha, perseverando até quando, rechaçados, ficam a distância, aguardando... (Reencarnação -- Dádiva de Deus, pp. 15 e 16.)

                6. As conquistas morais são mais lentas - A reencarnação é o maior investimento da vida ao Espírito em processo evolutivo, o qual, sem ela, padeceria a hipertrofia de valores intelecto-morais, pela falta do ensejo da convivência com aqueles que se lhe vinculam pelo amor santificado, pelo amor asselvajado das paixões dissolventes, ou pelo amor enlouquecido no ódio, na violência, na perseguição... A conjuntura carnal constitui valiosa aprendizagem para a fixação dos recursos mais elevados do bem e do progresso na escalada inevitável da evolução. Evidentemente, o parcial esquecimento dos compromissos assumidos responde por alguns fatores do insucesso, mas, ao mesmo tempo, isto constitui a mais expressiva concessão do amor do Pai, evitando que se compliquem os fenômenos da animosidade e do ressentimento, das mágoas e das preferências exclusivistas, que tenderiam a reunir os afins nos gostos e afetos, produzindo um clima de desprezo e agressão contra aqueles que se lhes opusessem. Como o Espírito jamais retrograda no seu processo evolutivo, os insucessos não atingem as conquistas, que permanecem, agravando, isto sim, o programa de responsabilidades de que se desobrigará, quando falharem as provações remissoras, mediante as expiações redentoras que serão utilizadas como terapêutica final. Todas as conquistas da inteligência permanecem, e sempre são logradas novas etapas, nesse campo, em cada encarnação, embora as aquisições morais, mais lentas, porém mais importantes, somente através de sacrifício e renúncia, de amor e devotamento, conseguem ser alcançadas. Com as luzes projetadas pelo Espiritismo, na atualidade, o empreendimento da reencarnação adquire hoje mais amplo entendimento pelos homens, que reconhecem a sua procedência espiritual, identificando-a e, por sua vez, preparando-se para o retorno à vida que estua, seja no corpo ou fora dele. (Reencarnação -- Dádiva de Deus, pp. 16 e 17.)

                7. O processo reencarnatório alonga-se até à adolescência - O processo da reencarnação requer sejam feitos estudos acurados por embriogenistas, biólogos e psicólogos, de modo a poderem penetrar nos seus meandros, que eles evidentemente ignoram, fato que tem dado margem, nessas áreas de estudo, a opiniões sem nenhum fundamento, diante de determinados acontecimentos, porque destituídas do conhecimento das causas, cujos efeitos contemplam. Iniciando-se no momento da fecundação, o processo reencarnatório alonga-se até à adolescência do ser, quando, a pouco e pouco, atinge a plenitude. Manoel P. de Miranda reitera com meridiana clareza: embora o processo reencarnatório haja terminado aos 7 anos, ele se vai fixando, lentamente, até o momento da transformação da glândula pineal, na sua condição de veladora do sexo. As impressões mais fortes das experiências passadas fixam-se no corpo em formação, através de deficiências físicas e psíquicas, saúde e inteligência, de acordo com o tipo de comportamento que caracteriza o estado evolutivo do Espírito. Estabelecidos os programas cármicos referentes às necessidades de cada ser, outros fatores contribuem, durante a gestação e o parto, para ulteriores fenômenos psicológicos no reencarnante. De acordo com a simpatia ou animosidade que o vinculem aos futuros pais, estes reagem de forma positiva ou negativa, envolvendo o filho em ondas de ternura ou revolta, que ele assimila, transformando-se tais impressões em fobias ou desejos, que exteriorizará na infância e poderá fixar, indelevelmente, na idade adulta. Porque se encontre lúcido, acompanhando o mergulho na organização física, o reencarnante percebe-se desejado ou reprochado, registando os estados familiares, bem como os conflitos domésticos do meio onde irá viver. Momentos há em que o pavor se torna tão grande, que o Espírito desiste da reencarnação ou, em desespero, interrompe inconscientemente o programa traçado, resultando em aborto natural a gestação em andamento. Os meses de ligação física com a mãe são, também, de vinculação psíquica, em que o recomeçante em sofrimento pede apoio e amparo, ou, se ditoso, roga ternura para o fiel cumprimento do plano feliz que se encontra em execução.  (Reminiscências e conflitos psicológicos, pp. 19 e 20.)

                8. O Espírito é herdeiro de si mesmo - Adicionando-se às leis do mérito os fenômenos emocionais dos futuros pais, esses resultarão em heranças, que fazem pressupor semelhanças com o clã, estudadas pelas modernas leis da genética. “Tal pai, qual filho” -- afirma o refrão popular, demonstrando a força dos genes e dos cromossomos nos códigos da hereditariedade. A verdade, porém, é outra. Se ocorrem semelhanças físicas e até psicológicas, estas adquiridas mediante convivência familiar, o mesmo não se dá nos campos moral e intelectual. O Espírito é o herdeiro das próprias conquistas passadas, graças às quais se expressa no campo da atividade nova. Os comportamentos familiares, no entanto, influem sobre a conduta do reencarnante, que se impregna -- especialmente quando se trata de Espírito imperfeito -- dos conflitos e das vibrações perniciosas que lhe irão influenciar profundamente o procedimento. Reações de várias ordens se manifestarão na criança , como resultantes da insegurança que experimenta no berço novo, desdobrando-se em rebeldia e insatisfação, nervosismo e incapacidade intelectual, durante a infância e a adolescência, com agravantes para o futuro, caso o amor dos pais não3 interrompa a caudal



das reminiscências infelizes. O auxílio do psicólogo, a terapia cuidadosa ajudam no mecanismo de reajustamento da criança; mas compete aos pais a tarefa maior, assistindo e amparando o filhinho temeroso e desconfiado, necessitado de segurança e tranqüilidade. O autor não está se referindo, aqui, às obsessões, que exercem forte interferência no quadro complexo da reencarnação e respondem por graves injunções no comportamento infantil. Nesse momento, refere-se apenas às reminiscências, ora do domínio do inconsciente atual, que irrigam a consciência com temores e conflitos, produzindo estados de desequilíbrio que poderiam ser evitados. Enurese noturna, irritabilidade, pavores de toda espécie, timidez, ansiedade encontram nas ocorrências da vida fetal, em relação à mãe e aos demais familiares, muitas das suas causas. (N.R.: Enurese significa: incontinência urinária.) É possível, contudo, minimizar-lhes as conseqüências, através de uma atitude firme e afetuosa dos pais, particularmente da mãe, utilizando-se do sono do filhinho, para infundir-lhe coragem e anular-lhe as impressões negativistas, envolvendo-o em amor e conversando com ele, com sincero carinho, transmitindo-lhe a confiança de que romperá a barreira invisível das dificuldades, enfim, alcançando-lhe o íntimo. (Reminiscências e conflitos psicológicos, pp. 20 a 22.)

                            FONTE- O CONSOLADOR

SER E TER

SER E TER
No mundo moderno, o homem busca desenfreadamente a felicidade onde ela não está: fora de si, nos bens materiais, nos gozos externos, a manifestar-se sob a forma de vários matizes que, após serem fruídos, levam à frustração. 
No mundo moderno, o homem perdeu o Norte de Deus, da sua espiritualidade, e, julgando-se matéria que um dia ficará inerte, dá vazão ao seu egoísmo, procurando cada vez mais ter coisas, pouco se preocupando em ser pessoa de bem. 
No mundo moderno, após todas as frustrações sentidas, o homem revolta-se sem saber bem do que e por que, amalgamando-se em turbas descontentes que originam turbulentas transformações sociais, como as que temos visto nomeadamente nos países árabes. Tal situação é transversal a todo o planeta, onde o homem, imerso no seu egoísmo, ainda não conseguiu descortinar a sua componente espiritual, eterna, que o faria mudar de paradigma, de atitude, em face ao devir. 
“Fazer ao próximo o que gostaríamos que nos fizessem” é a chave da felicidade, que o homem teima em não querer usar
A Doutrina espírita (ou Espiritismo) explica-nos que somos seres imortais, temporariamente num corpo de carne; que existe uma força superior que tudo governa (a quem convencionamos apelidar de Deus); que é possível comunicar, dentro de certas condições, com aqueles que se encontram no mundo espiritual, por intermédio de pessoas que tenham características especiais para tal (os médiuns); que a reencarnação é uma realidade evolutiva sem a qual não haveria justiça divina, pois que não haveria tratamento igual de Deus perante os seres que criou; que existem múltiplos mundos habitados por seres inteligentes, embora com corpos diferenciados, de acordo com a natureza dos mundos em pauta.  
A felicidade só será possível quando largarmos o casulo do egoísmo e nos abrirmos à sociedade, interagindo com ela de um modo fraterno, holístico, humanista, dentro da assertiva espírita "Fora da caridade não há salvação", querendo com isso realçar que a caridade, nas suas múltiplas facetas, é o caminho mais seguro e rápido para a espiritualidade superior do homem. 
Compete ao ser humano, perante esse desiderato inevitável, escolher, pelo uso do livre-arbítrio, ser feliz mais rápida ou mais lentamente, conforme o seu esforço pessoal. 
Quanto à felicidade, ela se encontra mesmo ao nosso lado, basta querer vê-la, mudando de atitude mental perante o quotidiano que se nos depara, realçando sempre as situações pelo lado otimista, útil, procurando fazer ao próximo o que gostaríamos que eles nos fizessem, conforme aconselhava sabiamente Jesus de Nazaré.


Bibliografia:
Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos.
JOSÉ LUCAS

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