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QUE OS AMIGOS BENFEITORES POSSAM
AJUDÁ-LO
RECONHECER A PÁTRIA DE ONDE PARTISTES,
E PARA A QUAL AGORA RETORNAS.
MUITA PAZ, MUITA LUZ, MUITO AMOR, MUITA ALEGRIA,
E PRINCIPALMENTE, MEU FILHO AMADO...
MUITA GRATIDÃO À DEUS, NOSSO PAI !!!!
MUITA PAZ !!!
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POEMA - ACRÓSTICO QUE ESCREVI
AO MEU FILHO QUANDO
CONTAVA COM
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18/04/2012

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sexta-feira, 6 de junho de 2014

"Como fica o cérebro no estado de transe"- Pesquisa científica

LUZ ESPÍRITA - Espiritismo em Movimento: Pesquisa científica "Como fica o cérebro no estado de transe": 
Pesquisa Científica "Como fica o cérebro no estado de transe"



Como fica o cérebro

no estado de transe

Pesquisa mostra redução da atividade em áreas relacionadas à criatividade e planejamento


Com tomografia, brasileiros investigam atividade cerebral de pessoas em estado de transe
Uma pesquisa1 brasileira e americana feita com dez médiuns e publicada na prestigiada revista cientifica americana Plos One observou que, quando estão psicografando, médiuns escrevem textos mais complexos do que quando estão conscientes. No entanto, usam menos as áreas do cérebro envolvidas em criatividade e planejamento. Durante a psicografia, os médiuns entram em transe e começam a escrever mensagens que, acreditam, foram ditadas por espíritos. O estudo foi apresentado pelo psicólogo clínico e doutor em neurociências e comportamento Julio Peres no 4º Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas, promovido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com a Associação Palas Athena, que NAMU acompanhou. Entenda como foi feita a pesquisa:


Os cientistas conduziram os médiuns brasileiros até a Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, onde foram feitos os registros. Segundo o estudo, logo após entrarem em estado de transe e escreverem textos, os médiuns foram dirigidos a um aparelho de tomografia, no qual os pesquisadores “fotografavam” o cérebro. A ideia era descobrir se áreas relacionadas ao foco, planejamento, habilidade linguística e criatividade, mobilizadas pela escrita, recebiam um fluxo maior de sangue – indicador seguro de maior atividade.
Também pediu-se aos médiuns que eles escrevessem um texto durante 25 minutos. Novamente, após a atividade, tiveram seu cérebro examinado. As redações tinham temas parecidos com aqueles escritos durante o transe: a importância da espiritualidade, princípios éticos e a importância da aproximação entre ciência e espiritualidade.


Quando compararam as imagens dos cérebros em diferentes momentos, os pesquisadores notaram diferenças. Áreas relacionadas à criatividade e planejamento recebiam menos fluxo de sangue durante a psicografia do que durante a redação em estado consciente. No entanto, os textos produzidos pelos médiuns com mais experiência durante os estados de transe ganharam notas mais altas do que aqueles produzidos conscientemente.
As redações foram avaliadas por um especialista em língua e literatura brasileira pelos mesmos critérios utilizados em provas de vestibular. O especialista analisou pontuação, ortografia, concordância verbal e nominal, colocação de pronomes, desenvolvimento do tema e consistência, entre outros critérios. As áreas do cérebro ligadas à escrita que mostraram alteração no estudo foram as seguintes: cúlmen esquerdo, hipocampo esquerdo, giro ocipital esquerdo, cíngulo, giro temporal direito superior e giro pré-central.


Estado de dissociação
Segundo os autores do estudo, os resultados indicam a impossibilidade dos médiuns estarem fingindo ao criarem os textos mais elaborados – argumento usado com frequência para exlicar os transes mediúnicos. Fingir exigiria ativação dos circuitos relacionados à criatividade e planejamento.
Os médiuns relatavam estar com a mente relaxada, o que poderia explicar a menor atividade do cérebro em geral. No entanto, somente o relaxamento não explicaria o fato de as áreas ligadas ao processo cognitivo de criar um texto terem sido menos ativadas durante estado de transe.
Para os praticantes do kardecismo, a explicação é clara: espíritos estavam ditando os textos ou escrevendo através de suas mãos. Avaliar essa hipótese não foi, é claro, a função do estudo. Os cientistas defendem que os dados, introdutórios e feitos com uma pequena amostra, podem ajudar outros pesquisadores a entender melhor o que acontece durante os chamados estados de dissociação – nome dado pela psiquiatria a fenômenos como ouvir vozes, ter visões e mudar de personalidade. “A pesquisa aponta para potencial utilidade de estudos aprofundados sobre os estados dissociativos da consciência e experiências espirituais em aumentar nosso entendimento da mente e sua relação com o cérebro”, complementam Peres e os outros autores. 
Experiências de dissociação são comuns em diversas religiões, mas costumam ser estudadas na neuroimagem apenas quando constituem fator de risco para doenças psiquiátricas, afirmam os cientistas após revisão na literatura. Para os pesquisadores, faltam estudos mais modernos sobre o que acontece no cérebro de pessoas que entram em transe sem essas doenças. “Embora o estudo de experiências espirituais como a mediunidade seja seminal para o desenvolvimento da nossa compreensão atual da mente, sua relevância foi negligenciada por pesquisadores no século passado”, apontam. 

Fonte: NAUM

EMMANUEL SUA VIDA E SUA REENCARNAÇÃO



EMMANUEL SUA VIDA E SUA REENCARNAÇÃO

Por volta de 79 a.C. viveu Públio Lentulus Suraum cônsulum homem de muito poder e impiedoso. Sura foi contemporâneo de Caio Júlio CésarMarco Túlio Cíceroalém de aliado político do temível Sérgio Lúcius Catilina. A personalidade do cônsul aparece claramente como a de um homem que se acreditava destinado a governar Roma e que o teria feito se tivesse sido vitorioso na famosa rebelião que participou como figura exponencial.
Enganado por uma profecia sobre três Cornelius governando Romaimaginou-se como sucessor de seus parentes distantes. Um pouco mais tarde, Tertuliano o condenou a morte estrangulado em 5 de dezembro do ano de 63 a.C.

Depois de se passarem aproximadamente 94 anos reencarna como senador do Império Romano, agora como Públio Lentulus Corneliusbis, neto de Públio Lentulus Surasua reencarnação anterior. Públio Lentulus era um homem orgulhoso, mas nobre. Casou-se com uma excepcional mulher,Lívia,que ele tanto amou
mas que também trouxe-lhe grande revolta e sofrimento por haver abraçado o Cristianismo. 

Tinham dois filhos, Flávia Lentúlia e Marcus. Sua filha fora atacada pelo mal da lepra. Hoje conhecido como hanseníase. Como Flávia estava muito doente, Públio Lentulus recebeu do Imperador Tibério a designação para alto cargo público na Palestina, onde havia um clima muito mais ameno para que a menina pudesse de alguma forma se restabelecer.

Foi desta forma que ele teve a grande oportunidade de encontrar Jesus. Sua esposa Lívia,que já houvera ouvido falar do Nazareno, implorou-lhe que pudesse procurar o profeta na esperança de uma cura definitiva para a pequenina, visto o grande número de comentários do povo naquela época sobre as curas operadas por Jesus. O senador aquiesceu ao pedido da esposa amada,dizendo-lhe, porém, que iria à procura do Messias, mas que não chegaria ao cúmulo de abordá-lo pessoalmente.

Na cidade de Cafarnaum, na Galiléia, quando as horas mais movimentadas do dia se escoram e o crepúsculo começou a se fazer visível, o senador então se colocou a caminho indo em direção a um lago da cidade. Depois de mais de uma hora de expectativa deu-se então o encontro de Públio Lentulus com Jesus. Diante de seus olhos ansiosos estava uma personalidade inconfundível e única.

EMMANUEL TEVE UM MOMENTO ÚNICO PARA ACEITAR JESUS,
QUE LHE ESTENDIA AS MÃOS, DIZENDO-LHE:
- PÚBLIO, SE NÃO FOR AGORA, SERÁ DAQUI A MILÊNIOS!

Lágrimas ardentes rolaram-lhe dos olhos que raras vezes haviam chorado, e força misteriosa e invencível fê-lo ajoelhar-se na relva lavada em luar. Desejou falar, mas tinha o peito sufocado e opresso. Foi quando então num gesto doce e de soberana bondade, o meigo Nazareno caminhou para ele. Era como se aquela visão fosse a visão concretizada de um dos deuses de suas antigas crenças e pousando carinhosamente a destra em sua fronte, exclamou em linguagem encantadora que Públio entendeu perfeitamente, dando-lhe inesquecível impressão de que a palavra era de espírito para espírito, de coração para coração. 

O senador quis falar, mas a voz estava embargada pela emoção e por profundos sentimentos. Desejou retirar-se, porém, nesse momento notou que o Profeta de Nazaré se transfigurava de olhos fixos no céu.. Aquele Lago de Genesaré deveria ser um santuário de Suas meditações e de Suas preces no coração perfumado da natureza. Lágrimas copiosas Lhe lavaram o rosto, banhado então por uma claridade branda evidenciando a Sua beleza serena e indefinível melancolia…

Quais conseqüências desse encontro com o Divino Mestre? A cura de sua filha Flávia. Lívia, esposa do senador, que era uma dama patrícia, torna-se cristã. E ele, que fora convidado pelo mestre a segui-lo entre as opções que lhe foram apresentadas de servir Deus ou a Mamon, escolheu servir a Mamon ao mundo.


JESUS CURA FLÁVIA, À DISTÂNCIA, E ELE O FA
POR LÍVIA, ESPOSA DE PÚBLIO. ELA AMAVA
O MESTRE
Retornou às lides políticas e recusou-se a admitir ser Jesus o autor do restabelecimento da menina. No dia em que Jesus foi julgado e condenado à morte o patrício romano esteve ao lado de Pôncio Pilatos, mas nada disse ou fez em benefício do nazareno. Somente mais tarde, Públio Lentulus viera a compreender e aceitar o Evangelho de Jesus nos derradeiros tempos de sua romagem terrestre, quando regressou de Jerusalém para sua residência em Pompéia. Após anos de cegueira, ele desencarnou na polvorosa erupção do Vesúvio, em agosto do ano 79 da nossa era entre chuvas de cinza e pedra e explosões ensurdecedoras relâmpagos, ondas de lama, num espetáculo de horror..

No prefácio do livro “Há dois mil anos” ele escreve: ”Para mim essas recordações têm sido muito suaves, mas também muito amargas. Suaves pela rememoração das lembranças amigas, mas profundamente dolorosas, considerando meu coração empedernido, que não soube aproveitar o minuto radioso que soara no relógio da minha vida de Espírito, há dois mil anos”.

Em 20 de dezembro de 1971,no canal 4da extinta TV Tupi, no programa Pinga Fogo, Francisco Cândido Xavier confirmou que Emmanuel fora o Padre Manoel da Nóbrega, o admirável padre que antes de reencarnar, visitou em espírito o Brasil recém descoberto, contemplou as florestas apiedou-se dos indígenas e amou a Terra de Santa Cruz.

Prepara-se para a grande missão que Deus lhe reservara. Emmanuel, este é o nome de uma das mais luminosas entidades espirituais a figurais nos arraiais espiritistas. Quando citamos o nome do Mentor nos lembramos sempre do espírito humilde, generoso de personalidade, cujas características demonstram uma evolução intelecto-moral equilibrada. Todavia, a participação do nobre espírito junto ao Espiritismo antecede o transplante do Consolador para as plagas brasileiras, pois existe uma página de sua autoria espiritual em “o Evangelho segundo o Espiritismo”, no capítulo XI”, Amar o próximo como a si mesmo”, no item 11intitulada “O egoísmo”. Ele escreveu essa mensagem em Parisem 1861.


Dentre as várias obras que Emmanuel psicografou por Chico, seria impossível deixar de citar os cinco romances produzidos nas décadas de 40 e 50: “Há dois mil anos, Cinqüenta anos depois, AveCristo! Paulo e Estevão e Renúncia, relatando alguns delas, umas de suas experiências reencarnatórias. 



EMMANUEL REENCARNA COMO PADRE
MANUEL DA NÓBREGA

É considerado no meio espírita como quinto evangelista pela superior interpretação do pensamento de Jesus, analisando os sublimes textos do Evangelho nos seus livros, principalmente em: Caminho Verdade e Vida, Pão Nosso, Vinha de Luz, Fonte Viva e Palavras de vida Eterna.
Durante toda a elaboração da extensa obra mediúnica de Chico Xavier, Emmanuel deu incontestáveis e intermináveis atendimentos nas memoráveis reuniões psicográficas de consolo, atendendo a familiares deste e do outro mundo durante os trabalhos assistenciais de todos os matizes nas sessões de desobsessão e assistência aos espíritos sofredores, nas apresentações públicas do médium e, sobretudo, nos episódios em que foram desferidos os mais sarcásticos ataques ao tutelado e à causa espírita.



Jamais o amoroso Mentor de Chico deixou de representar a presença marcante da proteção e da Assistência Divina, atestando sua obra imbatível que frutifica e ainda muito frutificará, pois tem por alicerce a mensagem rediviva do próprio Cristo de Deus

Texto do livro
Emmanuel Responde
Psicografia de Chico Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Ed.União Espírita Mineira



EMMANUEL REENCARNOU NO ANO DE 2000
EM UMA CIDADE DO INTERIOR
DE SÃO PAULO, CUJO NOME CHICO
NÃO PODE REVELAR. HOJE EMMANUEL
CONTA COM 13 ANOS E PREPARA-SE
PARA DEDICAR-SE A EDUCAÇÃO

REVELAÇÃO DE CHICO XAVIER, QUE O VIU
REENCARNANDO, COM A PERMISSÃO
DE EMMANUEL.




Alma Gêmea (Soul mate)

Poema do Livro "Há dois mil anos"
Musicado e cantado por Elizabete Lacerda - -
Arranjos de Piano: Ricardo Pimentel

EMMANUEL E RAMATIS


EMMANUEL E RAMATIS
Embora Ramatis discorde de Roustaing na questão do corpo fluídico, possua teoria própria em relação à queda angélica, defenda Jesus como um espírito e o Cristo como outro, afirme, ao contrário de Emmanuel, que Jesus tenha estado e aprendido com os essênios, e defenda uma mescla com as religiões orientais, ao contrário da tese cristocêntrica apoiada pela FEB, anjo Ismael, Roustaing e Emmanuel, este último, seguindo um posicionamento deveras contraditório, comenta sobre o posicionamento de Ramatis em relação aos fim dos tempos catastrófico e quejandos.
Leiamos o relato ramatisista:
“Logo que apareceram as primeiras publicações da “Conexão de Profecias” (hoje com o título Mensagens do Astral), de Ramatis, fomos a Pedro Leopoldo, a fim de ouvir a palavra autorizada de Emmanuel, através daquele aparelho maravilhoso que é Francisco Cândido Xavier. Isto, porque o que era dito pelo espirito de Ramatis, parecia-nos perfeitamente lógico. Mas, como constituía novidade, não queríamos aceitar de pronto algo que não passasse pelo crivo de várias manifestações mediúnicas, através de diversos aparelhos.Desta forma, munidos do aparelho de gravação em fita, fomos atendidos gentilmente pelo médium, que respondeu às perguntas que fazíamos, repetindo as palavras da resposta, que eram ditadas por Emmanuel. A gravação foi feita no dia 5 de janeiro de 1954. Conservamos até hoje o rolo gravado em nosso poder. Passamos a estampar as perguntas e respectivas respostas:
Pergunta: – “Que pode o irmão dizer-nos a respeito do astro que se avizinha, segundo a predição de Ramatis?”
Chico Xavier: – “Afirma nosso Orientador espiritual que não podemos esquecer que a Terra, em sua constituição física, propriamente considerada, possui os seus grandes períodos de atividade e de repouso. Cada período de atividade e cada período de repouso da matéria planetária, que hoje representa o alicerce de nossa morada temporária, pode ser calculado, cada um, em duzentos e sessenta mil (260.000) anos. Atravessando o período de repouso da matéria terrestre, a vida se reorganiza, enxameando de novo, nos vários departamentos do Planeta, representando, assim, novos caminhos para a evolução das almas.Assim sendo, os grandes instrutores da Humanidade, nos planos superiores, consideram que, desses 260.000 anos de atividade, 60 a 64 mil anos são empregados na reorganização dos pródomos da vida organizada. Logo em seguida, surge o desenvolvimento das grandes raças que, como grandes quadros, enfeixam assuntos e serviços, que dizem respeito à evolução do espírito domiciliado na Terra. Assim, depois desses 60 a 64 mil anos de reorganização de nossa Casa Planetária, temos sempre grandes transformações, de 28 em 28 mil anos. Depois do período dos 64 mil anos, tivemos duas raças na Terra, cujos traços se perderam, por causa de seu primitivismo. Logo em seguida, podemos considerar a grande raça Lemuriana, como portadora de urna inteligência algo mais avançada, detentora de valores mais altos, nos domínios do espírito. Após a raça Lemuriana – em seguida aos 28.000 anos de trabalho lemuriano propriamente considerado – chegamos ao grande período da raça Atlântida, era outros 28.000 anos de grandes trabalhos, no qual a inteligência do mundo se elevou de maneira considerável.
Achamo-nos, agora, nos últimos períodos da grande raça Ariana. Podemos considerar essas raças, como grandes ciclos de serviços, em que somos chamados de mil modos diferentes, em cada ano de nossa permanência na crosta do planeta, ou fora dela, ao aperfeiçoamento espiritual, que é o objetivo de nossas lutas, de nossos problemas, de nossas grandes questões, na esfera de relações, uns para com os outros. Assim considerando, será mais significativo e mais acertado, para nós, venhamos a estudar a transformação atual da Terra sob um ponto de vida moral, para que o serviço espiritual, confiado às nossas mãos e aos nossos esforços, não se perca em considerações, que podem sofrer grandes alterações, grandes desvios; porque o serviço interpretativo da filosofia e da ciência está invariavelmente subordinado ao Pensamento Divino, cuja grandeza não podemos perscrutar.(Neste ponto, ele sutilmente discorda de Ramatis.)
Cabe-nos, então, sentir, e, mais ainda, reconhecer, que os fenômenos da vida moderna e as modificações que nosso “habitat” terreal vem apresentando nos indicam a vizinhança de atividades renovadoras, de considerável extensão. Daí esse afluxo de revelações da vida extra-terrestre, incluindo sobre as cogitações dos homens; esses apelos reiterados, do mundo dos espíritos; essa manifestação ostensiva, daqueles que, supostamente mortos na Terra, são vivos na eternidade, companheiros dos homens em outras faixas vibratórias do campo em que a humanidade evolui. Toda essa eclosão de notícias, de mensagens, de avisos da vida espiritual, devem significar para o homem, domiciliado na Terra do presente século, a urgência do aproveitamento das lições de JESUS. Elas devera ser apreciadas em si mesmas, e examinadas igualmente no exemplo e no ensinamento de todos aqueles que, em variados setores culturais, políticos e filosóficos do globo – lhe traduzem a vontade divina, que na essência é sempre a nossa jornada para o Supremo Bem.

Elogios rasgados e críticas veladas…
“Os termos da comunicação obtida em Curitiba (a “Conexão de Profecias”, de Ramatis) são de admirável conteúdo para a nossa inteligência, de vez que, realmente, todos os fatos alusivos à evolução da Terra, e referentes a todos os eventos, que se relacionam com a nossa peregrinação para a vida mais alta, estão naturalmente planificados, por aqueles ministros de Nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, de acordo com Ele, estabelecem programas de ação para a coletividade planetária, de modo a facilitar-lhe os vôos para a divina ascensão. Embora, porém, esta mensagem, por isso mesmo, seja digna de nosso melhor apreço, contudo, na experiência de companheiro mais velho, recomenda-nos nosso Orientador Espiritual (Emmanuel) um interesse mais efetivo, para a fixação de valores morais em nossa personalidade terrena, de conformidade com os padrões estabelecidos no Evangelho de nosso Divino Mestre. Porque, para nossa inteligência, os fenômenos renovadores da existência que nos cercam têm qualquer coisa de sensacional, de surpreendente, nosso coração de inclinar-se, humilde, diante da Majestade do Senhor, que nos concede tantas oportunidades de trabalho, em nós mesmos, a revelação dos grandes acontecimentos porvindouros; novo soerguimento íntimo, novo modo de ser, a fim de que estejamos realmente habilitados a enfrentar valorosamente as lutas que se avizinham de nós, e preparados para desfrutar a Nova Era que, qual bonança depois da tempestade, facilitará nossos círculos evolutivos. Será, todavia, muito importante encarecer, que não devemos reclamar, do terceiro milênio, uma transformação absolutamente radical, nos processos que caracterizam, por enquanto, a nossa vida terrestre. O prazo de 47 anos é diminuto, para sanar os desequilíbrios morais, de tantos séculos, em que o nosso campo coletivo e individual adquiriu tantos débitos, diante da sabedoria e diante do amor, que incessantemente apelam para nossa alma, no sentido de nos levantarmos, para uma clima mais aprimorado da existência.”
Vimos, logo acima, uma flagrante discordância.
Chico Xavier/Emmanuel prosseguem:
“Não podemos esquecer, que grandes imensidades territoriais, na América, na África e na Ásia, nos desafiam a capacidade de trabalho. Não podemos olvidar, também, que a Europa, superalfabetizada, se encontra num Karma de débitos clamorosos, à frente da Lei, em doloroso expectação, para o reajuste moral, que Ihe é necessário.Aqui mesmo, no Brasil, numa nação com capacidade de asilar novecentos (900) milhões de habitantes, em quatrocentos e alguns anos de evolução, mal estamos -os espíritos, encarnados na Terra em que temos a bênção de aprender ou recapitular a lição do Evangelho – mal estamos passando das faixas litorâneas. Serviços imensos esperam por nossas almas no futuro próximo. E, se é verdade que devemos aguardar, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, condições mais favoráveis para a estabilização da saúde humana, para o acesso mais fácil às fontes da ciência; se nos compete a obrigação de esperar o melhor para o dia de amanhã cabe-nos, igualmente, o dever de não olvidar que, junto desses direitos, responsabilidades constringentes contam conosco, para que o Mundo possa, efetivamente, atender ao programa Divino, através, não somente da superestrutura do pensamento científico – que é hoje um teto brilhante para os serviços de inteligência do mundo – mas também, através de nossos corações, chamados a plasmar uma vida, que seja realmente digna de ser vivida por aqueles que nos sucederão nos tempos duros; entre os quais, naturalmente, milhões de nós os reencarnados de agora, formaremos, de novo, como trabalhadores que voltam para o prosseguimento da tarefa de auto acrisolamento, para a ascensão sublime, que o Senhor nos reserva.
Mais discordâncias, porém com elogios…
Pergunta: – “Foi, de fato, há 37.000 anos que submergiu a Atlântida?”(Ramatis afirma isso)
Chico Xavier: – “Diz nosso Amigo (Emmanuel) que o cálculo é, aproximadamente, certo, considerando-se que as últimas ilhas, que guardavam os remanescentes da civilização atlântida, submergiram, mais ou menos, 9 a 10 mil anos, antes da Grécia de Sócrates.”
Pergunta: – Poderíamos ter alguns informes a respeito de Antúlio? (Para Ramatis, Antúlio foi uma das encarnações de Jesus)
Chico Xavier: – “Vejo, aqui, nosso diretor espiritual, Emmanuel, que nos diz que um estudo acerca da personalidade de Antúlio exigiria minudências relacionadas com a história, no espaço e no tempo, que, de imediato, não podemos realizar. De modo que, tão somente, pode afiançar-nos que se trata de uma entidade de elevada hierarquia, no plano espiritual; vamos dizer, um assessor, ou um daqueles assessores, que servem nos trabalhos de execução do plano divino, confiado ao Nosso Senhor Jesus Cristo, para a realização do progresso da Terra, em geral. Esclarece nosso amigo que Jesus Cristo, como governador de nosso mundo, no sistema solar, conta, naturalmente, com grandes instrutores, para a evolução física e para a evolução espiritual, na organização planetária. E, subordinados a esses ministros, para o progresso da matéria e do espirito, no plano que nós habitamos presentemente, conta Ele com uma assembléia de múltiplos instrutores, de variadas condições, que lhe obedecem as ordens e instruções, numa esfera, cuja elevação, de momento, escapa à nossa possibilidade de apreciação. Antúlio forma no quadro destes elevados servidores.” (Visão cristocêntrica de Emmanuel x visão descentralizada de Ramatis)
Quem consegue entender?
Pergunta: – “Acha nosso irmão que a Mensagem de Ramatis deva ser divulgada com amplitude?”
Chico Xavier: – “Diz nosso Orientador que a Mensagem é de elevado teor… E todo trabalho organizado com o respeito, com o carinho e com a dignidade, dentro dos quais essa Mensagem se apresenta, merece a nossa mais ampla consideração, de vez que todos nós, em todos os setores, somos estudiosos, que devemos permutar as nossas experiências e as nossas conclusões para a assimilação do progresso, com mais facilidade em favor de nós mesmos.”
Dentro dessa salada doutrinária de Emmanuel, temos elogios e considerações favoráveis a todos. Teses e idéias das mais antagônicas são apoiadas por Emmanuel, desde o orientalismo catastrofista de Ramatis até o religiosismo católico impregnado em Roustaing.
E a pergunta é: De que lado está/esteve Emmanuel?
ADENDOS
Conforme prometido, vamos analisar o que o Kardec-espírito da FEB teria ditado em sua mensagem através do médium rustenista Frederico Júnior e espertamente publicada no livreto “A Prece”, como para referendar a “missão” do anjo Ismael, a da FEB como “casa-máter”, a do Brasil como “coração do mundo, pátria do Evangelho” e do roustainguismo.
“Sendo assim, a esse pedaço de terra, a que chamais Brasil, foi dada também a Revelação da Revelação…”, pág. 13
Nosso comentário: Revelação da Revelação é sub-título de “os Quatro Evangelhos”.
“Ismael, o vosso guia, tomando a responsabilidade de vos conduzir ao grande templo do amor e da fraternidade humana, levantou a sua bandeira, tendo inscrito nela – Deus, Cristo e Caridade. Forte pela dedicação, animado pela misericórdia de Deus. que nunca falta aos trabalhadores, sua voz santa e evangélica ecoou em todos os corações, procurando atraí-los para um único agrupamento onde, unidos…, onde enlaçados num único sentimento – o do amor – pudessem adorar o Pai em Espírito e Verdade…”
Nosso comentário: A expressão “em espírito e verdade” é exaustivamente repetida nos livros de Roustaing, e na mensagem a puseram na boca de Kardec…
Mais referências do Kardec-espírito da FEB enaltecendo o anjo Ismael:
“…todos os espíritas tinham o dever sagrado de vir aqui se agruparem – ouvir a palavra sagrada do bom Guia Ismael – único que dirige a propaganda da Doutrina nesta parte do planeta e único que tem a responsabilidade de sua marcha e desenvolvimento.” (págs. 14/15)
O pseudo-Kardec da FEB renuncia á sua condição de Codificador do Espiritismo ao declarar que a Doutrina Espírita está contida nos “Os Quatro Evangelhos” de Roustaing – A Revelação da Revelação:
“…tudo converge para a Doutrina Espírita – Revelação da Revelação”. (pág. 16)
O “templo” de Ismael é exaltado:
“Disciplinai-vos pelos bons costumes no Templo de Ismael…” (pág. 19)
Como se vê, num centro doutrinariamente roustainguista, a mensagem atribuída a Kardec não poderia ser de outra forma. Os espíritos, adeptos do Docetismo (que pregava o corpo aparente de Jesus), ressuscitado por Roustaing, a cuja falange pertence Ismael, forjaram um Kardec para atestar a suposta missão do “anjo” Ismael e a importância da “Revelação da Revelação”. Um Kardec irreconhecível, que sai em defesa desesperada de Ismael e diz:
“Assim, quando os inimigos da Luz – quando o espírito da trevas julgava esfacelada a bandeira de Ismael, símbolo da Trindade Divina…” (pág. 14)
Vemos dois erros graves: a expressão “espírito das trevas”, que Kardec jamais usou, por ser errada e inadequada (ver pergunta 361-A de O LE), e a defesa da trindade divina, inaceitável para o Espiritismo.
O Kardec da FEB é místico
Vejam só:
“Se fora possível, a todos os que estremecem diante desses quadros horrorosos, praticar o jejum de que falava Jesus aos seus apóstolos; se fora possível a cada um compreender o papel do verdadeiro sacerdote, de que se acha incumbido, quando procura repartir a hóstia sagrada, no altar de Jesus, com seus irmãos na Terra.” (p.250)
O pseudo-Kardec da FEB enaltece a caridade sem discernimento:
“A caridade que exclui a razão, a prudência e o bom-senso – a verdadeira caridade – é instintiva!” (p.29)
E se contradiz mais adiante:
“Assim pois, o bem deve ser feito indistintamente, seja qual for o terreno em que houvermos de praticar. Mas, nem o próprio bem pode excluir a nossa razão, quando, tratando-se da justiça de Deus, pretendemos contrariá-la.” (p.36)
Mais alguns detalhes
Emmanuel: “O Consolador”, perg. 243, 277, 283 e 287, afirma, em defesa da evolução de Jesus em linha reta, isto é, sem reencarnar, exatamente como encontramos em Roustaing:
“Todas as entidades espirituais encarnadas no orbe terrestre são Espíritos que resgatam ou aprendem nas experiências humanas, após as quedas do passado, com exceção de Jesus-Cristo, fundamento de toda a verdade neste mundo, cuja evolução se verificou em linha reta para Deus, e em cujas mãos angélicas repousa o governo espiritual do planeta, desde os seus primórdios.”
“O Eleito, porém, é aquele que se elevou para Deus em linha reta, sem as quedas que nos são comuns, sendo justo afirmar que o orbe terrestre só viu um eleito, que é Jesus-Cristo.”
“Antes de tudo, precisamos compreender que Jesus não foi um filósofo e nem poderá ser classificado entre os valores propriamente humanos, tendo-se em conta os valores divinos de sua hierarquia espiritual, na direção das coletividades terrícolas.”
“A dor material é um fenômeno como o dos fogos de artifício, em facedos legítimos valores espirituais.”
“Homens do mundo, que morreram por uma idéia, muitas vezes não chegaram a experimentar a dor física, sentindo apenas a amargura da incompreensão do seu ideal.”
“Imaginai, pois, o Cristo, que se sacrificou pela Humanidade inteira, e chegareis a contemplá-Lo na imensidão da sua dor espiritual, augusta e indelével para a nossa apreciação restrita e singela.”
“De modo algum poderíamos fazer um estudo psicológico de Jesus,estabelecendo dados comparativos entre o Senhor e o homem.”
“Examinados esses fatores, a dor material teria significação especial para que a obra cristã ficasse consagrada? A dor espiritual, grande demais para ser compreendida, não constitui o ponto essencial da sua perfeita renúncia pelos homens?”
Chico Xavier fala de Roustaing
“Aguardo, com justificado interesse, o teu trabalho sobre Kardec-Roustaing. Deve ter sido um esforço exaustivo, mas muito lindo, o de procurar notícias das relações de ambos, nas publicações do “Espiritismo jovem”. Creio que esse trabalho, do qual te ocupas agora, é de profunda significação para o nosso movimento. Esperarei o “Reformador”, de outubro próximo, ansiosamente.” (Carta de Chico Xavier ao então presidente da FEB, Wantuil de Freitas, a 15 de setembro de 1946, a propósito de um estudo de autoria de Wantuil, publicado na edição de outubro do mesmo ano em “O Reformador”)
“Sinto inveja da leitura que vens fazendo com o Ismael da “Revue Spirite”. Deve ser um encanto entrar em contato com essas coleções antigas. Creio que estás fazendo esse trabalho com a inspiração de nossos Maiores. Creio, não – tenho a certeza disso. Que possamos recolher muitos frutos dessa tarefa abençoada é o meu desejo muito sincero. Aguardo tuas notícias novas sobre a revisão do “Roustaing”. Não te excedas nesse serviço. Das 7 às 23 horas é demais. Resguarda teus órgãos visuais. Lembra-te de que a tua família espiritual hoje é enorme. ” (Idem, com data de 25 de setembro de 1946, ainda sobre o mesmo assunto)
Chico comenta, ainda uma vez, em correspondência com data de 29 do mesmo mês, a nova edição da obra de Roustaing:”
(…) Aguardo com muito interesse a nova edição do “Roustaing”. Constituirá um grande serviço à Causa da Verdade e do Bem, nos moldes de que me tens dado notícias.
Sobre o trecho de Roustaing em “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”:
“Não te incomodes com a declaração havida de que o trecho alusivo a Roustaing, em “Brasil”, foi colocado pela Federação. Quando descobrirem que a Casa de Ismael seria incapaz disso, dirão que fui eu. De qualquer modo, eles falarão. O adversário tem sempre um bom trabalho – o de estimular e melhorar tudo, quando estamos voltados para o bem. “(Carta de Chico para Wantuil, de 25 de março de 1947)
O presidente da FEB dá-lhe algumas informações sobre o caso, também por correspondência. Chico agradece, em nova missiva, esta última de 15 de abril do mesmo ano:
“Agradeço as notícias que me deste, relativamente ao caso da acusação havida quanto ao livro “Brasil”. Deus te proteja em teu ministério de supervisão espiritual.”
Meses mais tarde, ambos retornam ao assunto, dessa vez falando sobre uma nova edição desta obra. Wantuil enviara a Chico um exemplar com pequenos ajustes de redação, mas estava especialmente preocupado com a polêmica surgida sobre o trecho referente a Roustaing, e avaliava a possibilidade de adiar-se um pouco a nova tiragem, ou mesmo de submeter o trecho à revisão do autor espiritual. Chico discorda, e apresenta sua ponderação, em correspondência de 24 de agosto de 1947:
“Nosso gesto poderia traduzir, para muitos, temor ou excessiva consideração para com o bloco que nos acusa de interpolar os textos mediúnicos, porque não tendo havido uma providência desta, em qualquer edição dos livros recebidos em Pedro Leopoldo, desde a publicação do “Parnaso”, há quinze anos, a mudança seria extremamente chocante.”…
Mas deixa a decisão final para o então presidente da “Casa de Ismael”, assinalando:
“De uma coisa poderemos estar certos – é de que nunca estaremos livres da perseguição e da leviandade dos nossos adversários gratuitos. Mais vale recebê-los com paternal vigilância que dispensar-lhes excessiva consideração.(…)”
Santa ingenuidade…
Sobre a revisão geral do texto, de natureza linguística, Chico agradece a dedicação de Wantuil em nova carta, enviada apenas seis dias depois:
“Restituí-te o livro ontem com todas as corrigendas que fizeste e podes crer que esses reajustamentos e todos os outros que puderes fazer, no “Brasil, Coração do Mundo”e em todos os outros livros, representam motivo de imenso prazer e de indefinível conforto para mim. Deus te recompense.”
Em outubro de 1947, Wantuil publica em “O Reformador” um artigo sobre a questão do corpo fluídico de Jesus, um dos pontos mais importantes da obra “Os Quatro Evangelhos”. Chico elogia o trabalho feito em missiva de 13 de novembro…
“Considero muito valiosa a página “Corpo Fluídico?”, do Reformador de outubro próximo passado. É de autoria de quem? Trata-se de um trabalho condensado de grande expressão educativa.”… e ainda reforça o elogio em outra, de 22 do mesmo mês:
“Minhas felicitações pela encantadora e substanciosa página “Corpo Fluídico?”. Creio que deves continuar a produzir trabalhos semelhantes para a nossa edificação geral.”
1951, 15 de março. Os filhos de Wantuil seguem para a Europa. Vão a Bordéus (cidade de Roustaing) e Paris, em missão de pesquisa. Chico alegra-se com a notícia:
“Estou muito contente com a partida dos teus rapazes para a Europa. Será um grande serviço à nossa Causa a visita a Bordéus e Paris. Observador quanto é, Zêus pode trazer muito material informativo edificante para nós no Brasil, mormente no que se refere à obra de Roustaing. Também lastimo que o tempo dos dois estimados viajantes seja tão curto lá.”
1952, 23 de outubro: “Minhas felicitações pelo teu belo trabalho com a obra de Roustaing. Está realizando um serviço de grande importância para o nosso ideal.”
Em março de 53, Chico demonstra curiosidade sobre as vendas das obras de Kardec, Roustaing e dos grandes pioneiros de nossa doutrina – Léon Denis, Flammarion e Dellane – ressaltando seu valor doutrinário:
“Tendo em alta conta e profunda estima a obra de Kardec e de Roustaing e dos grandes pioneiros que foram Léon Denis, Flammarion e Delanne, ficaria muito contente e agradecido se me desses a conhecera estatística sobre a penetração dos livros que nos legaram, em nossa Pátria, caso tenhas essa estatística com facilidade. Considero essa penetração muito importante para o traalho de nossa Consoladora Doutrina, no Brasil.”Wantui envia-lhe os dados requeridos. Chico agradece, a 27 de junho do mesmo ano:”Grato pelas notícias dos grandes pioneiros Roustaing, Denis, Flammarion e Dellane. Se a “Revue Spirite” algo publicar, esperarei tuas notícias.”
Mensagem de Ismael sobre a Concepção da “Virgem” e a Natureza do Corpo de Jesus
Abaixo uma mensagem de Ismael sobre o corpo de Jesus, recebida por Frederico Pereira da Silva Junior:
“Meus filhos, bem pouco me cabe dizer sobre o vosso estudo de hoje. Soubestes guardar convosco a paz que os vossos guias vos trouxeram e, recebendo facilmente as suas inspirações, pudestes, com o vosso próprio espírito, tocar a verdade. É assim que firmastes opinião definitiva sobre a concepção da sempre Virgem e sobre o corpo aparentemente carnal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Se a opinião isolada do vosso bom Mestre Allan Kardec pôde, de alguma sorte, influir no entendimento de alguns, fazendo-lhes crer que o Redentor do mundo viera revestir-se da matéria grosseira dos corpos comuns, para dar o exemplo das maiores virtudes, encaminhando a humanidade inteira para a terra da promissão, hoje, que todos os Espíritos bem iluminados afirmam que o nascimento de Jesus foi todo aparente, que o seu corpo apenas se constituíra de fluidos concentrados no seio da sempre Virgem Maria, não há razão de ser para duas opiniões a tal respeito. Maria foi sempre mãe de Jesus, como todas as mães são mães dos homens. Se o que se gera no ventre da mulher não é o Espírito, mas sim a massa que vai vestir o mesmo Espírito, incontestavelmente Maria foi mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo.
E, assim, bem o vêdes, realizaram-se todas as profecias; e, assim, veio ao mundo Aquele a quem devemos a Seara da abundância, os frutos da verdade. Insistamos: a opinião do homem, falível quase sempre, pôde como que inocular, no espírito de seus irmãos, a idéia de que Jesus, se não revestisse um corpo carnal, igual ao de todas as criaturas humanas, seus sofrimentos seriam nulos. Entretanto, como bem disseram entre vós, qual o maior sofrimento, o físico ou o sofrimento moral? Mas, mesmo com esse corpo de natureza celeste, com essa reunião de moléculas fluídicas, que ainda desconheceis, não seria possível o próprio sofrimento físico do Redentor? Quem sofre, é o Espírito ou a carne? Não é a lesão, o golpe sobre a matéria que, por intermédio do perispírito, faz chegar ao Espírito as sensações e a dor? Vêdes, portanto, que não pode prevalecer de modo algum a opinião isolada do vosso bom Mestre Allan Kardec. Meus filhos, continuemos a estudar os Evangelhos do Senhor em todos os seus mais pequeninos detalhes. Procurai conhecer o espírito de toda a letra, com humildade, porque a verdade há de fazer-se aos vossos olhos, como um testemunho do agrado do Senhor, que vos vê esquecidos das paixões do mundo, concentrados, estudando a vida do seu amado Filho. O único requisito que se vos pede é a humildade.” Ismael

Livro "Curso Dinâmico de Espiritismo", de Herculano Pires

Universalismo Crístico ou Misticismo Antiespirítico? Excelente Estudo !


Universalismo Crístico ou Misticismo Antiespirítico? 


Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. (1 João 4)
O Espiritismo, consubstanciado na Doutrina Espírita, teve e tem como principal missão reestabelecer a Verdade e revelar ainda outras tantas, só capazes de serem hoje compreendidas em conformidade com o progresso intelecto-moral alcançado pela humanidade após séculos de lutas contra as trevas da ignorância.
A História nos conta que a Igreja Católica lutou por muito tempo para que seus dogmas de fé não fossem atingidos pelas descobertas e avanços da Ciência, o que poderia comprometer o domínio sobre os fiéis e desmantelar sua influência e privilegiada posição econômica e política.
Com o Renascimento, período marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna, houve ruptura com as estruturas medievais, marcando grandes avanços nas artes, na filosofia e nas ciências.
pensamento iluminista, a seu turno, durante o século XVIII, marcou o fim doobscurantismo, inaugurando uma nova era, iluminada pela razão e respeito à humanidade. As novas descobertas da ciência, a teoria da gravitação universal de Isaac Newton e o espírito de relativismo cultural fomentado pela exploração do mundo ainda não conhecido foram também importantes para a eclosão do Iluminismo.
Entre os precursores, destacaram-se os grandes racionalistas, como René Descartes e Spinoza, e os filósofos políticos Thomas Hobbes e John Locke. Na época, é igualmente marcante a fé no poder da razão humana. Chegou-se a declarar que, mediante o uso judicioso da razão, seria possível um progresso sem limites. Porém, mais que um conjunto de idéias estabelecidas, o Iluminismo representava uma atitude, uma maneira de pensar. De acordo com Immanuel Kant, o lema deveria ser “atrever-se a conhecer”. Surge o desejo de reexaminar e pôr em questão as ideias e os valores recebidos, com enfoques bem diferentes, daí as incoerências e contradições entre os textos de seus pensadores. A doutrina da Igreja foi duramente atacada, embora a maioria dos pensadores não renunciassem totalmente à ela.
A França teve destacado desenvolvimento em tais ideias e, entre seus pensadores mais importantes, figuram Voltaire, Montesquieu, Diderot e Rousseau. Kant, na Alemanha, David Hume, na Escócia, Cesare Beccaria, na Itália, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson, nas colônias britânicas, figuram entre os maiores expoentes.
Tempos depois, já com a Igreja Romana em pleno declínio na Europa e com a Inquisição dando seus últimos suspiros, surge Allan Kardec, descortinando o mundo espiritual, sem fantasias, sem mistérios, sem hermetismo, desvelando ao mundo a realidade de além-túmulo, e apresentando uma Doutrina eminentemente racional e lógica, filtrando todo e qualquer arroubo místico advindo da fé cega, seja de origem dogmática ou advinda de puras concepções humanas de cunho fantasista.
Não obstante os esforços da Espiritualidade Superior para que fossem atingidos tais elevados objetivos, muitos indivíduos, talvez confundindo a nova situação de liberdade do pensamento, partiram para a revivescência de mitos e crendices, em sua maioria advindos das priscas eras do paganismo, na tentativa de conduzir à ausência de dogmatismos ou estruturas religiosas padronizadas.
Alguns partidários dessas teorias, a qual podemos chamar de “neopagãos”, nos tempos modernos, acreditam ter encontrado, surpreendentemente, no Espiritismo, a confirmação de suas crenças. Utilizando-se de alguns postulados espíritas, como a comunicabilidade dos espíritos e a reencarnação, passam tais indivíduos a transmitirem informações e a escreverem obras que acabam por cair no gosto de alguns “espíritas”, obviamente ainda pouco versados na Doutrina, ou seja, que pouco ou nada estudaram (e entenderam) da Codificação.
O espírito Ramatis pode ser apontado como espírito mais citado pelos propagadores do neopaganismo no meio espírita. Defensor daquilo que chama de “universalismo crístico”, o espírito Ramatis tem se utilizado de médiuns ideologicamente adeptos de concepções neopagãs que, bem intencionados ou não, se servem do Espiritismo e do movimento espírita para divulgarem suas ideias. Entre eles, podemos citar o médium Roger Bottini, que escreve obras romanceadas que versam sobre temáticas no mínimo exóticas, tais como: era de Peixes, civilização atlante, fim dos tempos, etc. Ao mesmo tempo, o médium diz receber revelações sobre personagens famosas da antiguidade, como faraós egípcios, legisladores hebreus do porte de Moisés, assim como outros em que não encontramos registros, já que teriam vivido na Atlântida, Lemúria ou alguma civilização lendária qualquer. Tudo isso entremeado por relatos de existência de dragões, magos negros, energias desconhecidas, seres interplanetários, e tudo que possa atiçar a imaginação do leitor. Como de costume, a fim de angariar confiança, o citado autor chega a declarar que foi filho de Allan Kardec em uma encarnação passada, como se tal informação, pura e simples, sem qualquer indício e confirmação, pudesse lhe conferir alguma autoridade extra. Confira o que afirma o citado “médium” em seu sítio na internet:
“Além de ter vivido na personalidade de Akhenaton, Allan Kardec foi, também, Atônis, o sacerdote do sol na Atlântida, e Andrey era seu filho. Logo, por mais incrível que isso possa parecer, Allan Kardec foi meu pai na extinta Atlântida e um inesquecível amigo no antigo Egito, durante seu reinado como o faraó filho do Sol.”
E para dar peso à sua ousada afirmação, trata de creditar tais informações ao auxílio de um espírito, já que, para muitos desavisados, basta ser espírito para possuir toda a sabedoria e conhecimento universais:
“Logo, sei o que estou dizendo. Essas informações são obtidas através de um processo de regressão de memória conduzido por Hermes, que é o mentor espiritual de todos os nossos livros.”
Em outro trecho do mesmo sítio, o sr. Bottini ainda “revela”:
” (…)Como eu era o próprio Natanael, e vivi próximo a Moisés desde os tempos da Atlântida, quando ele viveu como Atlas, posso ter “defendido” de forma exagerada as suas atitudes nos eventos da libertação do povo judeu da escravidão no Egito.”
O mais estarrecedor e surpreendente de tudo isso é que tais teorias são apresentadas como oriundas da evolução do pensamento espírita, embora colidam frontalmente com os métodos e objetivos da Doutrina e não tenham recebebido, nem de perto, a confirmação proveniente do controle universal.
Frente a tudo isso, a advertência de Erasto, constante em “O Livro dos Médiuns”, cresce em importância, já que, em matéria de Espiritismo, o benfeitor espiritual afirma que “é preferível rejeitar dez verdades a aceitar uma única mentira”. Tal assertiva denota prudência e critério para a avaliação de qualquer conteúdo, mais notadamente os de origem mediúnica.
Como já tratamos em outras oportunidades, a fascinação de origem mediúnica é um problema recorrente, e decorre das próprias dificuldades do médium, tornando-o presa fácil de pseudossábios e mistificadores da erraticidade. Listemos algumas delas:
1) vaidade (desejo imoderado de atrair admiração dos homens);
2) orgulho (conceito elevado ou exagerado de si próprio);
3) narcisismo (amor excessivo a si mesmo);
4) egoísmo (exclusivismo que faz o indivíduo referir tudo a si próprio);
5) presunção (ato ou efeito de presumir; de vangloriar-se; de formar de si grande opinião);
6) arrogância (tomar como seu; atribuir a si);
7) ambição (desejo veemente de fortuna, de glória, de honrarias, de poder; cobiça.)
No que tange especificamente ao item 7, pudemos recentemente verificar que há médiuns (ou pseudomédiuns) inclusive organizando excursões pagas ao Egito e outros locais tidos como “especiais” e “místicos” com o fito de alcançarem vantagens pecuniárias, o que é certamente algo lamentável, sob todos os pontos-de-vista. O Espiritismo nada tem a ver com eles, que se valem da condição de médiuns para adquirirem fama, dinheiro e poder.
O papel do verdadeiro espírita é o de esclarecer, orientar e, inclusive, desmascarar toda e qualquer iniciativa que vise a iludir, a enganar ou mistificar, uma vez que tais atitudes são reprováveis e atrasam a marcha evolutiva, tanto de suas vítimas como de seus executores, assim como colaboram para o descrédito e ridicularização da própria Doutrina Espírita, utilizada por indivíduos inescrupulosos como pano de fundo para encobrir uma série de interesses espúrios.
Não só leiamos, mas acima de tudo estudemos a Doutrina Espírita, para que nosso discernimento se amplie e possamos nos imunizar dessas e outras tantas influências perniciosas que lutam, nas sombras, para a derrocada desse clarão de conhecimento e sabedoria que ressuma do Espiritismo.
 
VEJA O ARTIGO TODO CLOCANDO ABAIXO
 

 

AÇÃO DAS TREVAS NOS GRUPOS ESPÍRITAS




AÇÃO DAS TREVAS NOS GRUPOS ESPÍRITAS



Antes de tudo precisamos saber de quais Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritas são mais ignorantes do que propriamente maldosos.

No livro “Não há mais tempo”, organizado pelo Espírito Klaus, foi publicado uma comunicação de um verdadeiro representante das organizações do mal e percebemos que há uma grande diferença entre o que nós classificamos como Espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das trevas.

Quando o Espírito incorporou a doutrinadora disse:
“Seja bem vindo meu irmão!”.

Ele respondeu: “em primeiro lugar não sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento. Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece. Por isso duvido que eu seja bem vindo aqui”.

Ela ficou um tanto desconsertada, porém, disse: “mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital”.

Ele respondeu: “muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto?”.

Ela disse: “Sim”.

“Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente? Só porque eu penso diferente de você. Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim?

Quem é que cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu. Porque eu faço o mal? Porque sou combatente das idéias de Jesus? Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o
mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita boazinha”.

Outro doutrinador disse: “meu irmão, é preciso amar”.

O Espírito respondeu: “acabou o argumento. Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar é que vocês não têm mais argumentos”.

“Mas o amor não é ladainha meu irmão”.

“Se o amor não é ladainha por que o senhor não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás, um filho que o senhor não tem relacionamento há mais de 10 anos. Se o senhor não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo? O senhor nem me conhece".

Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da casa e com muita calma disse:
“Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades em nossas faces. Nós temos plena consciência daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito”.

O Espírito respondeu: “até que enfim alguém com coerência neste grupo, até que enfim alguém disse uma verdade.
Concordo com você, realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam se meter a fazer trabalho de gente grande porque vocês não dão conta”.

COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?

Esses Espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções das trevas.

Portanto, quando nós falamos das inteligências do mal, estamos falando de Espíritos que têm uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral. Normalmente não são esses Espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas.

Normalmente eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, anão ser que esses trabalhos estejam bem direcionados, o que é muito difícil, e represente algum perigo para eles. Nós que vivemos e trabalhamos numa Casa Espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas atividades desses grupos.

Para ilustrar vamos a um fato verídico ocorrido numa Casa Espírita.

Um Espírito obsessor incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo:

“Nós viemos informar que não vamos mais obsediar vocês. Vamos para o outro grupo”.

Houve silêncio até que alguém perguntou:
“Vocês não vão mais nos obsediar, por quê?”.

O Espírito respondeu: “existe nesta casa, tanta maledicência,tanta preguiça tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês, vocês mesmos são obsessores uns dos outros”.

POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTANDO A AÇÃO DAS TREVAS? FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?

No livro a “Arte da Guerra” está escrito: “se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas.

Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota.

Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”.

Infelizmente, a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma. Têm medo da reforma intima, têm medo do que vão encontrar dentro de si.Negam a transformação interior.

Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas. Se não conhecermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas como é que vamos saber nos defender deles.

Para isso é preciso refletirmos nesta condição de nos conhecermos, até porque toda ação das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós.

É preciso realmente realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades.

E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM DO CENTRO, COMO É QUE FICA?

Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio.

Uma Casa Espírita possui o seu campo de proteção, uma cerca elétrica construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados.

Toda vez que há brigas dentro do centro, toda vez que há grupos inimigos conflitando-se, toda vez que há maledicências, é como se houvesse um curto circuito nesta rede, é como se houvesse uma queda de energia, e as entidades do mal entram.

Os benfeitores espirituais estão presentes, a rede é religada,mas, as entidades dos mal já entraram. O grande problema é que quase sempre nósnão estamos sintonizados com o bem. A ação do bem em nossa vida é fundamental.

Por exemplo: o Umbral não é causa, o Umbral é efeito.
Só existe o Umbral, a zona espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos medíocres e inferiores.

No dia que a humanidade evoluir o Umbral desaparece, porque ele é conseqüência.

Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas interiores.
Existe, sim, a proteção espiritual nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam o nosso livre arbítrio.

COMO OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?

• Havendo muita sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor entre todos os colaboradores do grupo.
• Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência espiritual..
• Havendo muito comprometimento com a causa espírita.
• Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos.
•  Estudando!!!

Que Jesus nos abençoe e nos fortaleça no seu amor!
Fonte: Harmonia Espiritual

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