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ESTE SITE FOI CRIADO EM MEMÓRIA DO
QUERIDO FILHO ÉLISON, QUE
DESENCARNOU HÁ DEZ MESES.
*************
A VOCÊ , MEU ANJO, O ETERNO AMOR DE SUA
MÃE.
***************
QUE OS AMIGOS BENFEITORES POSSAM
AJUDÁ-LO
RECONHECER A PÁTRIA DE ONDE PARTISTES,
E PARA A QUAL AGORA RETORNAS.
MUITA PAZ, MUITA LUZ, MUITO AMOR, MUITA ALEGRIA,
E PRINCIPALMENTE, MEU FILHO AMADO...
MUITA GRATIDÃO À DEUS, NOSSO PAI !!!!
MUITA PAZ !!!
TU, MEU FILHO
POEMA - ACRÓSTICO QUE ESCREVI
AO MEU FILHO QUANDO
CONTAVA COM
OITO MESES
18/04/2012

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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

TORMENTAS - TEXTO DE SIDESHOW



Tormentas

  1. 1. Tormentas
  2. 2. Contam que um dia um camponês pediu a Deus permitir-lhe mandar sobre a Natureza para -segundo ele - conseguir melhores colheitas. E Deus lhe concedeu!
  3. 3. Então quando o camponês queria chuva ligeira, assim acontecia; quando pedia sol, este brilhava em seu esplendor; se necessitava mais água, chovia mais regularmente; etc. Mas quando chegou o tempo da colheita, sua surpresa e estupor foram grandes porque o resultado foi um total fracasso.
  4. 4. Desconcertado e meio aborrecido perguntou a Deus por que aconteceu aquilo, se ele havia escolhido os climas que achou adequados.
  5. 5. Mas Deus respondeu - "Tu pediste o que quiseste, mas não o que de verdade convinha. Nunca pediste tormentas, e estas são muito necessárias para limpar a semente, afugentar aves e animais que a consomem, e purificá-la de pragas que a destroem..."
  6. 6. Assim acontece conosco, queremos que nossa vida seja puro amor e doçura, nada de problemas. O otimista não é aquele que não vê as dificuldades, mas aquele que não se assusta com elas, não se deixa ultrapassar.
  7. 7. Por isso podemos afirmar que as dificuldades são vantagens, as dificuldades amadurecem as pessoas, as fazem crescer…
  8. 8. Por isso faz falta uma verdadeira tormenta na vida de uma pessoa, para fazê-la compreender o quanto se tem preocupado com bobagens, por chuviscos passageiros. O IMPORTANTE NÃO É FUGIR DAS TORMENTAS, MAS TER FÉ E CONFIANÇA EM QUE LOGO PASSARÃO E NOS DEIXARÃO ALGO DE BOM EM NOSSAS VIDAS.
  9. 9. Há derrotas que têm mais dignidade do que a vitória... Uma retirada a tempo é em si uma vitória...
  10. 10. O primeiro êxito não significa vitória e o primeiro fracasso não significa derrota. Pergunta-te se o que estás fazendo hoje te aproxima do lugar aonde queres estar amanhã.
  11. 11. Antes de por uma barreira em tua vida, recorda o que vais deixar dentro e o que que ficará fora. Deus guarde teu caminho.
  12. 12. Belas apresentações (slides) em PowerPoint, mensagens motivadoras, lindas imagens e textos para criar um ambiente de alegria e bem-estar. Receba duas mensagens semanais gratuitas, uma na segunda-feira e outra na sexta. Basta clicar aqui e ou enviar um e-mail para: [email_address] não precisa escrever nada no e-mail, nem no campo assunto é só enviar o e-mail e daí a pouco você recebe uma mensagem de confirmação, a qual deve novamente somente clicar em responder sem escrever nada no e-mail, clique em Enviar e já estará inscrito(a) para receber as mensagens.







terça-feira, 22 de setembro de 2015

POEMA DIVINO - PAI NOSSO LINDO - TEXTO E VÍDEO COM LEGENDA



POEMA DIVINO - PAI NOSSO LINDO  - TEXTO E VÍDEO COM LEGENDA

Pai nosso, que estás no céu, na terra, no fogo, na água e no ar. Pai nosso, que estás nas flores, no canto dos pássaros, no coração a pulsar; que estás na compaixão, na caridade, na paciência e no gesto de perdão.
Pai nosso, que estás em mim, que estás naquele que eu amo, naquele que me fere, naquele que busca a verdade. Pai nosso, que estás naquele que caminha comigo e naquele que já partiu, deixando-me a alma ferida pela saudade.
Santificado seja o Teu nome por tudo o que é belo, bom, justo e gracioso, por toda a harmonia da Criação. Sejas santificado por minha vida, pelas oportunidades tantas, por aquilo que sou, tenho e sinto e por me conduzir à perfeição.
Venha a nós o Teu reino de paz e justiça, fé e caridade, luz e amor. Reino que sou convocado a construir através da mansidão de espírito, reflexo da grandeza interior.
Seja feita a Tua vontade, ainda que minhas rogativas prezem mais o meu orgulho do que as minhas reais necessidades.
Ainda que muitas vezes eu não compreenda mais do que o silêncio em resposta às minhas preces, não Te ouvindo assim dizer: Filho aguarda, tua é toda a eternidade.
O pão nosso de cada dia me dá hoje e que eu possa dividi-lo com meu irmão. As condições materiais que ora tenho de nada servem se não me lembro de quem vive na aflição.
Pão do corpo, pão da alma, pão que é vida, verdade e luz. Pão que vem trazer alento e alegria: é o Evangelho de Jesus.
Perdoa as minhas ofensas, os meus erros, as minhas faltas. Perdoa quando se torna frio meu coração; quando permito que o mal se exteriorize na forma de agressão.
Que, mais do que falar, eu saiba ouvir. Que, ao invés de julgar, eu busque acolher. Que, não cultivando a violência, eu semeie a paz. Que, dizendo não às exigências em demasia, possa a todos agradecer.
Perdoa-me, assim como eu perdoar àqueles que me ofenderem, mesmo quando meu coração esteja ferido pelas amarguras e dissabores da ingratidão.
Possa eu, Senhor da Vida, lembrar de que nenhuma mágoa é eterna e de que o único caminho que me torna sublime é a humilde estrada da reconciliação.
Possa eu, Senhor da Vida, lembrar de que nenhuma mágoa é eterna e de que o único caminho que me torna sublime é a humilde estrada da reconciliação.
Não me deixes cair nas tentações dos erros, vícios e egoísmo, que me tornam escravo de minha malevolência.
Antes, que Tua luz esteja sobre mim, iluminando-me, para que eu te encontre dentro de minh’alma, como parte que és de minha essência.
E livra-me de todo o mal, de toda violência, de todo infortúnio, de toda enfermidade. Livra-me de toda dor, de toda mágoa e de toda desilusão.
Mas ainda assim, quando tais dificuldades se fizerem necessárias, que eu tenha força e coragem de dizer: Obrigado, Pai, por mais esta lição!
*  *   *
Tudo o que nos cerca é poesia Divina. Há um traço de Deus em cada ser da Criação.
Busquemos por Ele no desabrochar das flores, no correr das águas, no canto do vento, no cintilar das estrelas.
Mas, acima disso, busquemos por Ele em nosso interior. Basta que, por um instante, fechemos os olhos e O sintamos: lá Ele está, dando rima aos versos de nossas vidas...
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 25, ed. FEP.
Em 9.9.2013. 

Uma forma de orar o Pai nosso de forma de Poesia. Uma forma abrangente da oração que Jesus Cristo nos orienta a rezar, uma forma que intrepreta toda a fala expressa no Pai Nosso. Frazer que não imaginamos, nao enxergamos. Uma oração mais completa.
Maravilhoso, Deus sempre seja louvado em nossas mentes, corações, que possamos sempre a cada dia colocar em pratica, ser curado de dentro para fora do nosso ser.









quinta-feira, 17 de setembro de 2015

MASTURBAÇÃO - MITOS E CONSEQÜÊNCIAS SEGUNDO O ESPIRITISMO


MASTURBAÇÃO - MITOS E CONSEQÜÊNCIAS SEGUNDO O ESPIRITISMO


Muitas pessoas vivem angústias profundas em torno das diretrizes comportamentais na área sexual e isso é compreensível em nosso estágio de humanidade. Por isso, escrevemos alguns argumentos sobre o tema, a fim de que possamos com a Doutrina espírita aprender um pouco mais.

O Espiritismo explica baseado no livre-arbítrio, no percurso de vidas anteriores e na evolução moral de cada um, como estes assuntos devem ser tratados. Lembrando sempre que "cada caso é um caso e muito particular".

Uma dessas ansiedades é a masturbação, que segundo Sigmund Freud, é envolvida em muito preconceito, graças ao dogmatismo religioso que estigmatiza a sexualidade. Vai distante a época em que se decretava que a masturbação conduzia à loucura e ao inferno.

Normal no adolescente que está descobrindo a sexualidade, freqüente nos corações solitários, o problema é que ela favorece a viciação, aguçando o psiquismo do indivíduo com sensualidade avivada.

Por outro lado, obsta a sublimação das energias sexuais, quando as circunstâncias nos convocam à castidade, incitando-nos a canalizá-las para as realizações mais enobrecedoras. Vale dizer: há uma energia sexual que precisa ser controlada, não necessariamente através da prática sexual, mas direcioná-la a outras atividades, inclusive à pratica da caridade.

A consciência nos sussurra que relação sexual presume dois parceiros. O auto-erotismo não deixa de ser uma busca de "prazer" egoísta, por isso mesmo, toda prudência é imprescindível. Na área sexual, urge vigilância permanente, pois, na maioria das vezes ao se masturbar, a criatura não está tão solitária como imagina.

Espíritos das sombras, viciados no sexo, muitas vezes estimulam este vício solitário, prejudicando casais quando o parceiro opta por masturbar-se. Entretanto, mister considerar que cada caso é um caso, sem desconsiderar jamais que o equilíbrio e a disciplina mental precisam ser alcançados.

Por isso o Espírito Emmanuel, no livro "O Consolador", questão 184, psicografado por Chico Xavier, orienta-nos que, "ao invés da educação sexual pela satisfação dos instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do sexo".

O uso indevido de qualquer função sexual produz distúrbios, desajustes, carências, que somente a educação do hábito consegue harmonizar. Afinal, o homem não é apenas um feixe de sensações, mas, também, de emoções, que podem e devem ser dirigidas para objetivos que o promovam, nos quais centralize os seus interesses, motivando-o a esforços que serão compensados pelos resultados benéficos.

A vida saudável na esfera do sexo decorre da disciplina, da canalização correta das energias, da ação física: pelo trabalho, pelos desportos, pelas conversações edificantes que proporcionam resistência contra os arrastamentos da sensualidade, auxiliando o indivíduo na conduta.

Muitas pessoas consideram o prazer apenas como sendo uma expressão da lascívia, e se esquecem daquele que decorre dos ideais conquistados, da beleza que se expande em toda parte e pode ser contemplada, das encantadoras alegrias do sentimento afetuoso, sem posse, sem exigência, sem o condicionamento carnal.

Será que devemos depreender que o Espiritismo proíbe toda a atividade sexual?! De modo algum. O Espiritismo nada proíbe. Deixa ao livre-arbítrio, à decisão consciente de cada um a atitude a tomar.

Limita-se a dar orientação e a demonstrar que atitudes mal tomadas dão intranqüilidade e insatisfação e coloca-nos perante a realidade e vantagens do uso consciente da vida.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/psicologia-espiritismo/masturbacao/#ixzz3m1zNOCNj

Plano Extra Físico

 


Plano Extra Físico

  Nessa matéria vamos falar sobre o Plano Extra físico de forma clara, direta e objetiva, sem misticismos, fantasias ou ilusões, que geralmente as pessoas tem sobre o outro lado da vida.

Esse estudo foi extraído de diversos livros da Doutrina Espírita e de diversas correntes espiritualistas existentes, além de relatos de projetores conscientes veteranos que visitaram essas Cidades Astrais, e principalmente do aprendizado espiritual do próprio Autor.

  Devemos esclarecer, desde já, que quando falamos de Plano Extrafísico não estamos nos referindo apenas aos planos imediatos acima do físico.

—  Nesse texto, vamos tratar apenas de dois imediatamente superiores ao físico:

  Plano Astral,
  E o Plano Mental.

Falaremos brevemente apenas desses dois porque ambos são conhecidos pelos projetores conscientes veteranos em suas saídas fora do corpo.

  Acima desses, nunca foram. Porém, a sabedoria das idades nos fala que esse universo é centenário, ou seja, tem sete planos ou dimensões.

Convêm ressaltarmos, desde o início desta matéria, que estes sete planos ou sete dimensões, fazem parte, espiritualmente, da própria Terra; os planos chamados "plano mental", que tratamos neste artigo.

—  E outros que segundo a Teosofia seriam chamados, por exemplo, de:

  Plano búdico,
  Plano átmico, 
  Plano monádico, etc.

Mesmo que as denominações variem um pouco, mesmo dentro da própria linha teosófica, planos estes que estariam acima do conhecido "plano astral".

  Ainda segundo a teosofia cada um destes planos se dividira em sete, totalizando quarenta e nove planos, o que sabemos, hoje, por informações idôneas, que não é verdade.

Segundo conhecimentos trazidos pela Espiritualidade Superior, principalmente através do médium Chico Xavier, nos livros "Cidade no Além" e "Imagens do Além", existem apenas sete planos somente.

  O "plano mental" que tratamos nesta matéria poderia ser apenas mais um destes sete "planos astrais", embora a nomenclatura seja diferente. Resumindo, são sete planos somente.

—  Podemos chamar estes planos de diferentes formas, por exemplo:

  Esferas astrais,
  Planos espirituais,
  Esferas espirituais, etc.

Existentes em diferentes faixas vibratórias, mas que estão interligados. Sobre a passagem de um plano para outro, futuramente explicaremos.

—  O Autor desse site, há longo tempo, por questão de organização, divide esses sete planos em três:

  Astral Inferior,
  Astral Mediano,
  Astral Superior.

Convêm ressaltar que esta é apenas uma divisão feita pelo autor; que cada um faça a sua, conforme lhe convêm.

—  Estes diferentes planos são diferentes entre si:

  Seja na sua natureza vibratória,
  Ou na pureza das suas energias,
  Ou seja, existem planos mais rarefeitos...

... Mais elevados, mais puros, e planos mais densos, parecidos com o físico.

  Em cada um destes "planos astrais", "esferas astrais", enfim, existem dezenas ou centenas de milhares de "colônias espirituais", cada qual com uma população variável. Estima-se que exista uma "população invisível" cerca de nove vezes maior que a população terrestre.

Por aí se vê que nem todos estão atualmente podendo reencarnar, e principalmente verificamos e concluímos que a experiência terrestre é valiosíssima e deve ser aproveitada ao máximo, para o nosso crescimento.

  A condição de ser humano é algo grandioso, magnífico, mesmo que algumas religiões digam o contrário. Vamos aproveitar essa maravilhosa oportunidade.

É importante transmitirmos primeiramente, com fins de esclarecimento, informações e conhecimentos básicos sobre o Plano Espiritual ou Plano Astral.

  No plano espiritual, nas suas diferentes faixas vibratórias, existem muitas colônias espirituais, onde espíritos afins, no mesmo nível evolutivo, se agrupam e formam verdadeiras sociedades extra físicas organizadas.

—  No plano espiritual existem, à semelhança da Terra, muitas:

  Casas,
  Jardins,
  Animais,
  Templos,
  Vegetais,
  Bosques,
  Montanhas,
  Rios cristalinos, etc.

Logicamente não se trata da mesma matéria do plano físico. É uma matéria espiritual, mais sutil. Podemos chamar de matéria astral ou matéria extra física.

  O plano espiritual, podemos dizer, é uma cópia, muito mais perfeita, do plano físico, ou melhor, o plano físico é como um esboço do plano espiritual, sendo este último uma espécie de "Terra aperfeiçoada".


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/pluralidade-dos-mundos-habitados/a

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

VOLUÇÃO DA MEDIUNIDADE - Edgard Armond

EVOLUÇÃO DA MEDIUNIDADE - Edgard Armond

A sensibilidade evolui com o ser no terreno moral, que se completa durante a evolução, com a conquista da sabedoria.
À medida que vai adquirindo virtudes no campo do senti­mento vai também o espírito, através das vidas sucessivas, aumen­tando seu cabedal de conhecimentos sobre a vida, a criação, as fôrças e as leis que as regem.
O conhecimento atual porém é ainda restrito porque estamos, em relação ao Universo, muitos baixos na escala; o homem vai aprendendo mui lentamente, usando da razão e dos sentidos físicos, mas estaca sempre nas fronteiras do mundo hiper-físico porque, para penetrar aí, necessita de elementos de outro campo, nem sempre conciliáveis com o intelecto utilitário e objetivador.
As vidas sucessivas em diferentes planos, com permanência mais ou menos demorada nos planos etéreos, são-lhe de grande auxí­lio, mormente quando já tenha ele sua consciência espiritual desper­tada para essa compreensão.
Toda vez que “morre” encarnando, ou “ressuscita” desencar­nando, descendo nas sombras da matéria pesada, ou renascendo nas claridades da luz, o homem sempre realiza provas, adquire conheci­mentos novos e progride, porque a vida não pára, é movimento ascen­sional permanente, no campo da eternidade imóvel.
Para as experiências no terreno material bastam a inteligência e os sentidos físicos mas, para as do campo espiritual, necessita faculdades outras, mais elevadas e diferentes, colocadas acima da Razão e já pertencentes ao mundo hiper-físico.
São as do campo mediúnico.
“Para conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os se­gredos da natureza material, Deus deu ao homem a vista corpórea, os sentidos e instrumentos especiais. Assim, com o telescópio pro­jeta seus olhares nas profundezas dos espaços e com o microscópio descobriu o mundo dos infinitamente pequenos.
Para penetrar o mundo invisível deu-lhe a mediunidade. Sua missão é santa porque sua finalidade é rasgar os horizontes da vida eterna” (6).

(6) Allan Kardec — “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

A sensibilidade individual, desenvolvida além dos limites consi­derados comuns, resulta na faculdade de ver coisas que os outros não vêm, ouvir o que não é normalmente ouvido, sentir de modo anormal e produzir fenômenos considerados absurdos em face dás leis gerais de julgamento e análise. É preciso enfim que o indi­víduo seja considerado um desequilibrado, segundo o modo de en­tender dos leigos e dos pretensos sábios.
       Nos homens primitivos, que viviam ainda muito pelo instinto, a sensibilidade não ia além da epiderme e agia somente nos limites do ambiente próprio, para a mantença da vida: calor, frio, fome, terror, sexo...
       Depois passou o homem a compreender a natureza externa, naquilo em que ela influía diretamente na vida pessoal do ser.
       Em seguida avançou um pouco e descobriu as relações existentes entre as coisas e os seres vivos e consequentes reações.
       Sentiu o vento e não mais se atemorizou; viu a chuva e a abençoou; produziu o fogo e aqueceu-se nele. Aplicou-se mais e promoveu a ligação entre as greis, as comunidades e as raças, iniciando assim os primeiros passos no terreno da coletivização; sentiu os reflexos e as consequências da vida social e esboçou então os primeiros rudimentos das leis.
       Desenvolveu-se ainda e compreendeu a expressão simbólica da Natureza, como demonstração visual do divino poder, esboçando assim seus primeiros gestos nos domínios da arte e da beleza.
       De esforço em esfôrço, passo a passo, avançando por milímetros, assim vem sendo até hoje quando, já evoluído a um grau mais avançado, inquietando-se com o sofrimento alheio, organizando a vida social em padrões mais justos e legislando com maior expressão fra­ternal, vai agora francamente a caminho de um mundo renovado, em bases aproximadoras do ideal evangélico.
       E tende a prosseguir
       Num grau acima o sensitivo, já como um homem renovado, penetrará nos mundos além-matéria, surpreendendo seus aspectos, movimentos e habitantes e, mais alto ainda, devassará os mundos espirituais completamente vedados aos olhos e à compreensão hu­mana atuais, rematando enfim sua visão superior na contemplação do Cosmo, sentindo sua pulsação, sua beleza, sua grandiosidade e sua admirável unidade eterna.

* * *

       O desenvolvimento das faculdades do espírito tende pois à revelação das coisas divinas, em todos os seus aspectos e graus e à exemplificação de suas leis na vida comum.
       Hoje os Guias lançam mão de “faculdades de empréstimo” para  algumas dessas revelações e para demonstração de fenômenos ainda considerados sobrenaturais mas, futuramente a humanidade, devidamente evoluída, fará o homem instrumento pleno e consciente das realidades espirituais aplicadas à vida coletiva.
São médiuns todos os profetas, instrutores de Verdades e também o são todos aqueles que as vivem, porque é por seu inter­médio que tais verdades caminham, tomam corpo e se realizam.
A mediunidade, pois, não é um fenômeno individual, restrito ao homem, privilégio de uns e outros, mas um fato universal, comum a tôda criação divina, no sentido de que as partes dessa criação se manifestam umas às outras e reciprocamente se revelam a síntese divina que representam e a essência universal que nelas se contem.
Assim como os seres se manifestam uns aos outros, Deus se manifesta aos homens por meio de sua Criação, e disso se conclui que todas as coisas e seres são fenômenos de intermediarismo.
O espírito criado, posto á frente desse simbolismo natural, executa também, penetrando nele com a sua inteligência, ou pela revelação, um fenômeno mediúnico: o reconhecimento do Criador presente e expresso em sua criação.
A mediunidade é pois um fenômeno natural e se realiza em todos os graus da hierarquia da criação, numa escala que vai do verme aos anjos, tudo e todos reciprocamente se manifestando e dando testemunho de si mesmos. Assim, Jesus Cristo foi, inegavelmente, o médium de Deus junto aos homens, manifestando, transmitindo e realizando suas vontades divinas.
Para rematar diremos que, como tudo o mais, a mediunidade evolui. Seus aspectos podem ser aparentemente os mesmos, porque neste mundo de matéria pesada as relações com os planos espirituais seguem determinados padrões invariáveis; os processos não mudam muito, porém as faculdades se dilatam e atingem cada vez horizontes e extensões mais amplos.
A mediunidade natural, sendo um sinal de desdobramento ou apuração de sensibilidade, dá ao indivíduo mais amplo conhecimento do mundo material em que vive e ao mesmo tempo lhe proporciona conhecimentos mais ou menos dilatados dos planos de vida situados em outros mundos.
Em qualquer ponto, portanto, do Universo em que esteja o indivíduo, ela se exerce com as mesmas características e consequên­cias sendo, pois, como dissemos, um fenômeno de constatação e aplicação universais.
Quanto maior o grau, o índice dessa sensibilidade tanto maior a intuição e, consequentemente, tanto maior o campo que o indi­víduo abrange na percepção dos fenômenos e dos aspectos da vida cósmica.
       A natureza é um maravilhoso e amplo campo de manifestações fenomênicas ainda muito pouco penetrado pelo nosso rudimentar conhecimento.
       Um exemplo típico dessa mediunidade natural pode ser encon­trado na pessoa do médium Pietro Ubaldi, por cujo intermédio recebemos ‘‘A Grande Síntese’’.
       Ele assim explica como adquiriu suas faculdades, no preâmbulo de “As Três Mensagens”:
       - “Devo esta comunicação a uma mediunidade, cujo surto se produziu após longa maturação, conseguida a poder de estudos, de renúncia material e de desenvolvimento moral. Observei que o progredir para a perfeição moral representa condição necessária ao desenvolvimento deste gênero de mediunidade, exclusivamente espiritual”.
       Ele diz — mediunidade exclusivamente espiritual — para explicar que suas faculdades não são semelhantes àquelas que muitos adeptos da doutrina espírita classificam como fenômeno orgânico, coisa pertencente ao corpo físico, e essa distinção que faz corrobora nitidamente e plenamente justifica o modo por que encaramos a mediunidade em sentido geral, separando a mediunidade conquista da mediunidade-prova.
       E Ubaldi acrescenta:
       “Tornei-me médium imprevistamente há 19 anos, quando completei 45. A preparação cultural que me levou a isso foi, até aos 45 anos, uma vida de sofrimentos tremendos, suportados no isolamento e no silêncio, desprezado por todos. A dor é o maior livro da vida, aquele que nos revela a verdadeira ciência, porque através dela se chega a ouvir a voz de Deus.
       “Inexperiente nestes assuntos, prossegue ele, de princípio clas­sifiquei este meu novo estado, de mediunidade. Mas depressa repa­rei que nunca caía em transe e que não era instrumento passivo e inconsciente. Classifiquei-o então como “mediunidade ativa e cons­ciente”, depois “ultrafania” isto é: captação das correntes do pen­samento (Nouri) e, por fim, “inspiração”. O meu fenômeno não é inato mas sim maturação biológica, como o desenvolver da criança que se torna homem.
       “Assim o meu primitivo estado, chamado mediúnico, transfor­mou-se num estado de inspiração que se assemelha ao misticismo dos seres para quem tudo isso é apenas um meio de cumprirem a sua missão para o bem neste mundo”.
       E acrescenta: “Por certo que esta não é a mediunidade física que desprezo, porque o meu alvo é a ascensão moral até ao fim da vida e na mediunidade física em geral não se manifestam os santos, mas sim os espíritos inferiores. A fonte inspirativa e o método de inspiração são a origem das minhas obras”.

* * *

Há individuos que vivem aqui na Terra vendo da matéria somente os aspectos mais objetivos e grosseiros e não tem percepção alguma de sua transitoriedade. Para eles o mundo material é definitivo e estável e por isso se vinculam fortemente a ele, fazem parte integrante dele e nada compreendem ou sentem fora ou além dele.
Para tais indivíduos uma laranja é unicamente uma fruta que se come, e um vaso com lindas rosas nada mais que um simples ornamento.
O sentimento somente os interessa na parte que corresponde às suas próprias paixões ou comodidades e não se preocupam em conhecer-lhe as origens ou causas espirituais.
Mas há outros, já mais evoluidos, para os quais a sensibilidade se estende e amplia, permitindo compreender, sentir e penetrar mais fundo nas coisas que os rodeiam, descobrindo-lhes a beleza, o sentido moral, a significação espiritual.
E outros, ainda mais sensíveis, que devassam esferas além do mundo ambiente, penetram seus detalhes, surpreendem seus aspectos e sentem a presença da divindade em toda a criação.
Se para uns a sensibilidade se resume em ouvir o zumbido imperceptível de um inseto, para outro vai ao ponto de perceber, como se costuma dizer, a sinfonia das esferas.
Sempre e sempre uma questão de grau na capacidade de per­cepção íntima, que deriva de maior ou menor adiantamento espiritual.
Por isso as escolas do mundo antigo, em seus cursos iniciáticos, tentavam sempre o despertamento e o desenvolvimento de fa­culdades psíquicas para que, por meio delas, fôsse adquirido um conhecimento mais exato do universo criado e da própria alma hu­mana, nas suas ligações entre si e com a divindade.
Formavam médiuns, mesmo que tal coisa não pretendessem como nós o entendemos hoje, e sempre e somente com auxílio de faculdades mediúnicas é que conseguiam obter efeitos concretos no campo das realizações práticas.
Para isso submetiam o neófito a um aprendizado custoso e a um regime duro de sacrifícios e renúncias, para purificar o espí­rito e desprendê-lo das coisas do mundo; sabiam que para apurar a sensibilidade~ era necessário abater ou, pelo menos, disciplinar as paixões animais, governadas pelo instinto.
Mas, com o transcorrer do tempo, o sistema clássico das inicia­ções foi sendo posto de lado, porque os resultados eram sempre precários; raros aqueles que conseguiam atingir os objetivos visados e, como consequência natural, o conhecimento passou a ser em sua maior parte intelectual e teórico, sem nenhuma realização aprovei­tável no terreno prático.
       É claro que os que possuem hoje sensibilidade já evoluída colhem o que plantaram em vidas anteriores, recebem o resultado, das experiências que já realizaram, das provas que suportaram, e seu número é restrito. São esses os que sem a coação da dor ado­tam mais depressa e sem discussão ou vacilações os ensinamentos da Terceira Revelação porque já tem, para as verdades que ela prega, mais ou menos acentuada afinidade espiritual.
       Mas, como estamos vendo, a grande maioria dos homens, que não tiveram ainda sua atenção despertada para essas verdades, as únicas capazes de reformá-los moralmente, permanece a margem da extensa renovação espiritual que se está processando no planeta.
       São ainda fortemente animalizados e para eles a vida se resume na satisfação das. paixões do instinto. A meta, para eles, ainda não está visível. De quase nada lhes valem os esforços, sacrifícios e dedicação dos companheiros encarnados e desencarnados que se in­quietam com sua posição de inferioridade evolutiva, porque se fazem surdos, cegos e impermeáveis a todo esforço de esclarecimento.
       Representam um elemento de estagnação, de parada, de retarda­mento para a evolução da espécie. O Umbral e as Trevas são ainda suas moradias naturais.
       Para eles os açoites da Providência estão sempre vibrando e vibrarão até que sejam atingidos os limites da própria obstinação e, esgotados então todos os recursos da tolerância divina, restará o remédio heróico da rejeição para mundos inferiores onde a vida do Espírito exilado deve ser horrorosamente edificante.
       E esse trabalho já está sendo feito.
Autoria: Edgard Armond
Livro: Mediunidade

Fonte: http://www.espiritbook.com.br/profiles/blog/show?id=6387740%3ABlogPost%3A2227199&xgs=1&xg_source=msg_share_post

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