TRIBO DA CONSTELAÇÃO DE SIRIUS
RAÍZES LONGÍNQUAS - A doutrina secreta dessa tribo informa que o nosso mundo terrestre surgiu da Constelação de Sírius B. Propriamente não de Sírius B, mas de uma estrela pequena e branca, situada próxima dela, possivelmente Sírius A.
Suas lendas e tradições transmitem essa informação de geração em geração há milhares de anos e, durante todo esse tempo, vêm realizando rituais para a estrela que os criou. Os sábios Dogon dizem que essa estrela dupla é ao mesmo tempo a menos e a mais pesada do cosmos.
Os astrônomos calculam que realmente a sua massa é 36 mil vezes mais pesada que o Sol e 50 mil vezes mais densa do que a da água. Seu diâmetro é de 39 mil quilômetros, mas ela contém a mesma quantidade de matéria de uma estrela normal com um diâmetro de cerca de 1,3 milhão de quilômetros.
Uma caixa de fósforos cheia de matéria de Sírius B pesaria no mínimo uma tonelada. Os Dogon crêem que a terra ali consiste em algo chamado por eles de Sagolu, que significa terra podre e metálica.
CIÊNCIA CONFIRMA - Ocorre que essa estrela só foi descoberta pela ciência “moderna” no século 19, e uma foto dela foi possível só em 1970. Sírius B pertence à categoria das anãs – implodidas -, descoberta em 1862, não através de observações diretas, mas por meio de cálculos matemáticos. Por estar quase acoplada à sua irmã gigante Sírius A, a estrela mais brilhante à noite visível a olho nu nos céus do nosso planeta, a imagem de Sírius B confunde-se com ela, e só recentemente foi possível distinguir que havia duas estrelas no lugar de uma. Sírius B é mil vezes menos luminosa do que a Sírius A e totalmente invisível a olho nu. Ela só pode ser vista por meio de um telescópio de 320 milímetros, já que se encontra a apenas 11 segundos-luz de Sírius A.
Localização de Sírius, principal estrela da Constelação do Cão Maior (Canis Major), próxima à Constelação de Órion (mais acima à direita), Constelação de Touro e as Plêiades. Estrelas sagradas para todas as culturas antigas da humanidade. No Egito Sírius era chamada de Sothis e havia um festival que se iniciava em 25 de JULHO e durava uma semana em sua homenagem, festa que marcava o início do ano novo egípcio (e na América Central o início do ano novo MAIA). Era a estrela de ÍSIS.
PROFUNDOS CONHECEDORES - Sem nunca terem se valido de instrumentos ópticos, os Dogon sabiam da existência de quatro luas em Júpiter. Na verdade, Júpiter possui dezenas de outras – são conhecidas dezessete até o momento -, mas as maiores e as principais são realmente quatro: Io, Calixto, Ganimedes e Europa. Além disso, sabiam também que Saturno é rodeado por um anel e que os outros planetas giram ao redor do Sol, e afirmavam que os mundos ao redor das estrelas que se movimentam em forma espiral (como a Via-Láctea) são universos habitados.
Imagem fotográfica de Sirius A e B (B é o ponto branco, esquerda e abaixo) foto do Hubble Space Telescope.
Os conhecimentos desse povo, que hoje ultrapassam pouco mais de 200 mil indivíduos, não se limitam, contudo, a astronomia. Eles sempre souberam da função do oxigênio do corpo e da circulação do sangue, coisas que a ciência ocidental só descobriu em tempos modernos. Os dogon diziam que o movimento das estrelas podia ser comparado ao fluxo do sangue no organismo, denotando que estavam cientes da circulação sanguínea, fenômeno descoberto apenas no começo do século 17 por William Harvey. Eles reconheciam ainda a função do oxigênio nesse processo, cientes de que o sangue no corpo corre pelos órgãos que se encontram no ventre.
Acima foto da Constelação do Cão Maior, onde esta situado o sistema triplo de Sírius A e B e C, estrela mais brilhante do conjunto (o terceiro componente Sírius C -Digitária- é uma estrela Anâ que não emite brilho e é o centro de massa gravitacional do conjunto). O conjunto todo de estrelas forma a figura de um Cão.
A CRIAÇÃO - Os Dogon acreditam (sabem) que de SÍRIUS A, a maior na foto, flutuando em um “ovo dourado”, veio Amma (ÍSIS), que criou a Terra. Mais tarde, Amma mandou os Nommo para o nosso mundo. Nommo (os “Mestres”) eram seres anfíbios, capazes de se movimentar tanto na terra como na água. Eles teriam chegado a bordo de um veículo cuja descrição lembra a de uma espaçonave.
A maioria das sociedades tradicionais africanas, entre elas, a dos DOGON, encara o mundo como um todo integrado em que se relacionam aspectos sociais com o tempo e o espaço. A vida social na sua totalidade insere-se numa constante busca de equilíbrio entre um sistema de forças que se expressam desde os tempos primordiais.
ENTREVISTA COM IRMÃO DE SÍRIUS