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QUERIDO FILHO ÉLISON, QUE
DESENCARNOU HÁ DEZ MESES.
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A VOCÊ , MEU ANJO, O ETERNO AMOR DE SUA
MÃE.
***************
QUE OS AMIGOS BENFEITORES POSSAM
AJUDÁ-LO
RECONHECER A PÁTRIA DE ONDE PARTISTES,
E PARA A QUAL AGORA RETORNAS.
MUITA PAZ, MUITA LUZ, MUITO AMOR, MUITA ALEGRIA,
E PRINCIPALMENTE, MEU FILHO AMADO...
MUITA GRATIDÃO À DEUS, NOSSO PAI !!!!
MUITA PAZ !!!
TU, MEU FILHO
POEMA - ACRÓSTICO QUE ESCREVI
AO MEU FILHO QUANDO
CONTAVA COM
OITO MESES
18/04/2012

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A CRIANÇA E O LUTO

A CRIANÇA E O LUTO
 
 
Nadja do Couto Valle
Ainda há um quase estranhamento ocidental diante do desapego característico do pensamento oriental, porque nossa cultura é de posse, de apego, e enquanto os budistas, por exemplo, exercitam-se no desapego, como, aliás, também fazemos nós, os espíritas, o mundo ocidental não incorpora a morte como parte da vida, pensando-se nela mais como um castigo.
Conclui-se então que devemos educar também para a morte, para a perda, o que implica mudança de percepção, de hábitos, de escala de valores.

A Doutrina Espírita1 nos ensina que diariamente fazemos esse tipo de exercício, quando damos repouso ao corpo físico, numa espécie de “treinamento” para o momento de nossa desencarnação. Já a experiência de quem parte é tratada/exemplifi cada por Kardec em O céu e o inferno ou a justiça divina segundo o Espiritismo, enquanto que a de quem fica é abordada em O Evangelho segundo o Espiritismo, particularmente em se tratando da perda de pessoas amadas e de mortes prematuras2. Essa é uma grande dificuldade para a maioria das criaturas, mesmo em se tratando de adultos.

A Mentora Espiritual Joanna de Ângelis nos adverte para o fato de que sentimos falta do corpo, da voz etc. de quem desencarnou e, observamos nós, também do partilhamento ou mesmo da dependência de várias ações e providências próprias de quem partiu.
Ora, se essa experiência já é tão marcante para adultos, ela por certo é particularmente tocante para a sensibilidade infantil, tão ligada ainda aos referenciais de concretude, como, aliás, nos informa a psicogenética de Jean Piaget. Ele nos fala dos diversos estágios por que passa o desenvolvimento do  indivíduo, que apresenta estruturas variáveis como formas de organização da atividade mental, sob um duplo aspecto: motor ou intelectual, e afetivo, que, por sua vez, apresentam-se nas duas dimensões, individual e social (interindividual)3.
A experiência da perda de um ente querido, para a criança, repercute fundamente em seu psiquismo, pois, como o próprio Piaget pontua, desde o período pré-verbal, há “um paralelo constante entre a vida afetiva e a intelectual”4 e destacamos que a perda é muito particularmente sentida nos períodos dos dois aos sete anos (1ª. infância) e na infância dos sete aos doze anos.

Toda perda gera luto, que sempre provoca sensação de tristeza, desinteresse pelo mundo externo, perda da capacidade de amar e lidar com aspectos práticos da vida. As pesquisas classificam vários tipos de luto5, mas destacamos o luto da criança6, assunto delicado e desafiador, mesmo para educadores, do qual abordamos alguns aspectos principais, em uma linha de educação para a perda.

Por exemplo, variando as coisas e/ou o modo de fazê-las, preparando a criança para viver a mudança; dando a ela a oportunidade de ver os pais, avô, avó, tios, primos, dando atenção a outras pessoas, com isso afastando-se física e psicologicamente dela, assim ensinando a adaptação ao afastamento; estimulando-a a ser independente e a exercitar a criatividade para encontrar soluções como novas maneiras de fazer as coisas.

Como a informação a respeito do fenômeno da morte, nos encontros de ação evangelizadora e no culto do Evangelho no lar, não elimina a dor da perda, há cuidados, providências e comportamentos dos adultos que se recomendam: não subestimar as perdas infantis (como a queda do sorvete ou o brinquedo quebrado); comunicar a perda real ocorrida na família, pois esse é um direito da criança, mas como dizer?

Em primeiro lugar, não usar eufemismos, como “o titio foi para o céu” etc., do contrário a criança vai fi car esperando que ele volte, mas pode acabar ficando com raiva, pois ele não se despediu dela, não telefona, não passa e-mail etc.; quanto ao comparecimento ao
 funeral, é aconselhável deixar a sensibilidade da criança escolher, e se ela se arrepender, não repreendê-la, mas cuidar para que ela se afaste do cenário sem qualquer comentário negativo; explicar a causa da morte – salvo em caso de situações chocantes, como suicídio, assassinato, carbonização etc. – para que ela não fique eventualmente com sentimento 
de culpa por ter dito, em algum momento, que “desejava” a morte do tio (no caso de nosso exemplo), pois às vezes as crianças – e até os adultos – dizem coisas desse tipo, sem intenção, obviamente. Nos dias subsequentes, adultos devem deixar transparecer, com equilíbrio, a sua dor diante das crianças, e cuidar para que a criança não fique com a impressão de que a família ficou sem controle: ela precisa sentir-se segura; por isso, não se deve tomar qualquer decisão que reforce o sentimento de perda da criança, como mudá-la de casa e/ou transferi-la da escola (sempre que possível, naturalmente), mas deve-se manter a rotina o mais inalterada possível; evitar a postura de que ela é “coitadinha”; e não censurá-la se apresenta agitação motora ou baixo rendimento escolar, distração, hiperatividade ou desorganização, falta de apetite e/ou de vontade de brincar etc. Se esses sintomas se prolongarem, recomenda-se consulta a especialistas.

Enfim, reafirmar sempre a esperança, e deixar claro para a criança que todos vamos desencarnar um dia, que toda desencarnação tem uma causa, que a vida real é diferente de filmes, novelas e desenhos animados, nos quais os protagonistas voltam fisicamente da morte. Mas assegurar que todos continuamos a viver em outro plano, e que o reencontro com nossos afetos está garantido pelo amor de Deus e de Jesus.

Referências
1KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.Tradução de Guillon Ribeiro. 71.ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1991. Q.400 a 455. Kardec trata da emancipação da alma em suas diversas manifestações e mecanismos

A LIÇÃO DAS FOLHAS

A LIÇÃO DAS FOLHAS
Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu
coração, prova-me e conhece os meus
pensamentos; vê se há em mim algum
caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.
Salmo 139:23 e 24.
Num dia luminoso e agradável eu caminhava
pelo bosque. Comecei a juntar folhas
coloridas que tinham caído das árvores
ao meuredor. Vez após vez eu me abaixava,
pegava uma folha que me houvesse
chamado a atenção e, se fosse suficientemente
perfeita, acrescentava-a e defeitos óbvios,
como acontecia com mais freqüência, eu
a jogava fora. Muitas folhas eram marrons
e mortas e tinham sido pisoteadas.
Eu nem mesmo olhava para elas.
Então senti o Senhor falando ao meu coração.
"Por que você rejeita as imperfeitas?
Não são criação Minha também?
Elas servem a um propósito diferente
do que só encher seus olhos de beleza.
Eu criei todas."
Eu sabia, lógico, que o Senhor não estava
falando das folhas. Entendi que
muitas vezes lido com as pessoas da mesma
maneira como estava lidando com
folhas de outono menos bonitas.
Meu coração ficou apertado. Quantas vezes
rejeitei uma potencial amiga por causa de
alguma falha interior, real ou
imaginária? Quantas vezes julguei
alguém por não entender seu
comportamento ou circunstâncias?
Quantas pessoas? Machucadas,
pisadas a pés, mastigadas e cuspidas
pela vida, como eu ? têm me procurado
em busca de compreensão
e amor, mas devido ao meu medo de chegar
perto demais, deixo-as ali com a sua
dor? Quantas pessoas tenho magoado
através da minha rejeição? E quanto
tenho sofrido eu mesma por não permitir
que essas pessoas me enriqueçam a
existência? Olhei para cima, para as
árvores, depois para as folhas com as
quais o chão do bosque se vestia. Lá
no alto, as folhas formavam um dossel de cores ?
Não havia duas exatamente da mesma
tonalidade? Pintando uma tapeçaria de
intrincada beleza. Embaixo, as folhas
formavam um carpete que ia perdendo
os tons vivos, transformando-se numa
capa protetora que nutriria as próprias
árvores que as haviam lançado para o
chão. Notei uma folha cheia de manchas,
da qual um inseto se havia
alimentado. Curvei-me, peguei a
folha e cuidadosamente a coloquei na minha
coleção. Pai, por favor, perdoa-me por ter
praticado a rejeição. Ajuda-me a ser mais
sensível às necessidades
dos meus irmãos e irmãs.
Quer façam parte da linda abóbada lá
em cima, quer sejam parte do nutritivo
carpete aqui embaixo.

Lynda Mae Richardson
Fonte- Gotas de Amor
 

FILHOS DA LUZ - JOANNA DE ÂNGELIS

FILHOS DA LUZ - JOANNA DE ÂNGELIS 
Estais encarnados na Terra em momento crucial
da evolução humana.
Nunca, qual ocorre hoje, o choque entre as conquistas e as realizações científicas promoveu
a cultura e a civilização, mas a vertical do amor
não arrancou o ser do báratro no qual
se debate em agonia.
Volvestes ao proscênio das lutas humanas incendiados pela fé, que momentaneamente bruxuleia em razão da densa treva que tudo
envolve e quase tudo invade.
Tendes a honra de conhecer pela experiência e pela razão, a mensagem libertadora do amor conforme a viveram Jesus e os seus apóstolos. Não obstante, permaneceis irresolutos ante as atitudes a tomar, os caminhos a percorrer, as definições a assumir.
Não postergueis em demasia o momento da vossa plenitude, ensejando aos irmãos da retaguarda o pão de luz do Evangelho restaurado.
Vivei de tal forma, lúcidos e equilibrados,
que a vossa existência se transforme em modelo
para os que ainda não encontraram parâmetros
a seguir, já que estamos distantes do Cristo,
o Modelo de todos nós.
Não relacioneis queixas, nem reclamações,
anotando pequenez e guardando ressaibos
tão naturais na luta do cotidiano.
Quem se detém a recolher calhaus, permanece
de mãos feridas, e quem vive a buscar espículos encontra-os antes de defrontar as rosas...
Filhos da Luz: convido-vos a mudardes as paisagens tristes do planeta de tantas belezas,
para que a verdadeira moral do Cristo
predomine nos corações.
Conheceis Jesus, sabeis da Sua instrução,
anotastes as suas recomendações. Agora, falta a decisão para seguirdes acompanhados e inspirados por nós, vossos amigos desde há muito.
Sigamos juntos, na certeza de que alcançaremos
a montanha da sublimação, longe da dor e das aflições, livres dos tormentos e das amarguras típicas da indecisão...
A Luz Eterna brilha.
Sois filhos da Luz!
Segui adiante, sem tergiversações, sem dubiedades, como fez o incomparável Mestre.

Joanna de Ângelis 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O PRIMEIRO ALIMENTO DA ALMA

O PRIMEIRO ALIMENTO DA ALMA

Andei uns dias com uma tristeza e um desânimo sem razão que eu pudesse detectar, mas que me sobrevoavam como ave agourenta. Eu a mandava embora, ela depressa voltava.
Fiz uma análise meus relacionamentos: tudo bem. Saúde boa, muito trabalho, ainda dando para pagar as contas. Mas eu me sentia doente.
Fiz exames, consultas, tudo ótimo, mas me sentia doente e nunca fui hipocondríaco, o medico mandou repousar um pouco, pegar leve, eu obedeci.
Em lugar de saltar da cama antes das 7, preparar o café, tomá-lo na sala enquanto assistia ao noticiário, fiz o que brincando, chamei de vida de celebridade: ficava até mais tarde na cama. Procurei controlar minha natural ansiedade, nada de me preocupar com tudo e com todos, mais contemplativo e aos poucos melhorei.
Um dia acordei, e tinha os sintomas e a tristeza. Levei algum tempo para entender o que se passava, nos meus dias de preguiça deixei de ler os jornais e assistir aos noticiários logo de manhã.
Então retomei meu ritmo antigo bem de mansinho. Abro jornais e vejo tv perto do meio dia, pois o que vemos, lemos, ouvimos é mais de 90% deprimente, se não assustador.
Políticos altamente corruptos, o rio de lama se transforma num mar, roubo, safadeza, teias e tramas de corrupção se revelam em dimensões inimagináveis. Educação e saúde continuam em desgraça, preparam-se assim gerações de ignorantes, incompetentes e talvez descrentes.
Do outro lado, filho matando mãe e pai, jovens queimam mendigo, pessoas até comendo carne humana, meus DEUS a sociedade está realmente DOENTE. Mas é doente da ALMA.
As coisas ruins, más, deprimentes assistimos todos os dias e mais frequentemente logo cedo. Não podemos ficar alienados com a situação atual, tenho certeza que ficaria curado totalmente se quisesse me alienar de tudo, mas isso não posso: sou um habitante deste planeta e deste pais, e quero que tudo de bom ainda possa florescer por estas bandas.
Mas, fazendo higienização nas minhas manhas eu me sinto muito melhor. Pois o que se lê ou vê não deveria ser o primeiro alimento da alma.
Deveríamos sempre trocar isso, pelo um bom dia, rezar o pai nosso, abrir uma página da bíblia, comer desfrutando o café da manha! Pensar em coisas positivas, fazer planos, sair pra trabalhar com alegria e com muita satisfação.
Pois é!
Precisamos saber que nosso corpo precisa de alimentos pra se fortalecer, mais nossa alma necessita de ser alimentado com coisas boas, nos fortalecer pra encarar as coisas ruins.
Se não fizermos dessa forma, talvez ficaremos um DOENTE TERMINAL DA ALMA igual a uma grande maioria das pessoas.
ESCRITOR - JOÃO BOSCO DE ALCÂNTARA

CASTIGO DE UM AVARENTO - Revista Espírita 1862 » Agosto »

CASTIGO DE UM AVARENTO
 
Revista Espírita 1862 » Agosto »
François Riquier, homem muito simples, era um velho solteirão avarento, falecido em C… há quatro ou cinco anos, deixando aos colaterais uma fortuna considerável. Tinha sido senhorio de uma de nossas amigas, a Sra. F… Essa senhora o havia esquecido completamente. Ultimamente, sua filha, que é sujeita a crises de catalepsia seguidas de sono magnético espontâneo, nesse sono viu o Sr. Riquier, o qual, diz ela, queria aproximar-se de sua mãe.
Dias depois, a moça, aliás boa médium escrevente, tomou do lápis e escreveu a comunicação seguinte, na qual Riquier pôs seu nome e endereço exato. Não sabendo tal endereço, a Sra. F… foi verificá-lo e ficou muito surpreendida, pois a indicação estava correta.
Eis a comunicação, que é um novo exemplo das penas reservadas aos Espíritos culpados. Como ele se manifestou espontaneamente e expressou o desejo de falar à Sra. F…, foi-lhe feita esta pergunta:
─ Que quereis de nós?
─ O meu dinheiro, que aqueles miseráveis tomaram todo, para repartirem entre si. Dilapidaram meu patrimônio, como se não fosse meu. Venderam minhas fazendas, minhas casas, para dividir tudo. Fazei-me justiça, porque eles não me escutam e não quero assistir a tais infâmias. Dizem que eu era usurário e guardam o meu dinheiro! Por que não mo querem entregar, se acham que foi mal adquirido?
─ Mas vós estais morto, pobre homem. Já não precisais de dinheiro. Pedi a Deus uma nova existência pobre, a fim de expiardes a avareza desta.
─ Não. Eu não poderia viver na pobreza. Necessito do meu dinheiro para viver. Aliás não preciso de outra vida, pois estou vivo agora.
A pergunta que se segue foi feita com o fito de trazê-lo à realidade.
─ Sofreis?
─ Oh! Sim. Sofro piores torturas que a moléstia mais cruel, porque é minh’alma que suporta essas torturas. Tenho sempre presente em meu pensamento a iniquidade de minha vida, que para muitos foi motivo de escândalo. Bem sei que sou um miserável, indigno de piedade, mas sofro tanto que necessito me ajudem a sair deste estado miserável.
─ Oraremos por vós.
─ Obrigado. Rogai para que eu esqueça minhas riquezas terrenas, sem o que jamais poderia arrepender-me. Adeus e obrigado.
François Riquier – Rue de la Charité, nº 14.
OBSERVAÇÃO: Esse exemplo e muitos outros análogos provam que o Espírito pode conservar, durante muitos anos, a ideia de ainda pertencer ao mundo corpóreo. Tal ilusão não é exclusiva dos casos de morte violenta. Parece ser consequência da materialidade da vida terrena, e a persistência do sentimento de tal materialidade, que não pode ser vencida, é um suplício para o Espírito. Além disso, aí encontramos a prova de que o Espírito é um ser semelhante ao ser corpóreo, embora fluídico, porque, para que ainda se julgue neste mundo, que continue ou acredite continuar, digamos assim, entregue aos seus negócios, é preciso que se veja com uma forma, com um corpo, como em vida. Se dele só restasse um sopro, um vapor, uma centelha, não se enganaria quanto à situação. É assim que o estudo dos Espíritos, mesmo vulgares, nos esclarece quanto ao estado real do mundo invisível e confirma as mais importantes verdades.

CASO DE ALÉM TÚMULO - O SUICIDA E O MÉDIUM REVISTA ESPÍRITA

CASO DE ALÉM TÚMULO - O SUICIDA E O MÉDIUM
REVISTA ESPÍRITA 

Era o caixa de uma casa bancária do Canadá e suicidou-se a 28 de fevereiro de 1865. Um dos nossos correspondentes, médico e farmacêutico residente na mesma cidade, deu-nos dele as informações que se seguem:
“Conhecia-o, havia perto de 20 anos, como homem pacato e chefe de numerosa família. De tempos a certa parte imaginou ter comprado um tóxico na minha farmácia, servindo-se dele para envenenar alguém. Muitas vezes vinha suplicar-me para lhe dizer a época de tal compra, tomado então de alucinações terríveis. Perdia o sono, lamentava-se, batia nos peitos. A família vivia em constante ansiedade das 4 da tarde às 9 da manhã, hora esta em que se dirigia para a casa bancária, onde, aliás, escriturava os seus livros com muita regularidade, sem que jamais cometesse um só erro. Habitualmente dizia sentir dentro de si um ente que o fazia desempenhar com acerto e ordem a sua contabilidade. Quando se afigurava convencido da extravagância das suas ideias, exclamava: — “Não; não; quereis iludir-me… lembro-me… é a verdade…”
A pedido desse amigo, foi ele evocado em Paris, a 17 de abril de 1865.
1. Evocação. — R. Que pretendeis de mim? Sujeitar-me a um interrogatório? É inútil, tudo confessarei.
2. Bem longe de nós o pensamento de vos afligir com perguntas indiscretas; desejamos saber apenas qual a vossa posição nesse mundo, bem como se poderemos ser-vos úteis… — R. Ah! Se for possível, ser-vos-ei extremamente grato. Tenho horror ao meu crime e sou muito infeliz!
3.Temos a esperança de que as nossas preces atenuarão as vossas penas. Afigura-se-nos que vos achais em boas condições, visto como o arrependimento já vos assedia o coração — o que constitui um começo de reabilitação. Deus, infinitamente misericordioso, sempre tem piedade do pecador arrependido. Orai conosco. (Faz-se a prece pelos suicidas, a qual se encontra em O Evangelho segundo o Espiritismo.)
Agora, tende a bondade de nos dizer de quais crimes vos reconheceis culpado. Tal confissão, humildemente feita, ser-vos-á favorável.
— R. Deixai primeiro que vos agradeça por esta esperança que fizestes raiar no meu coração. Oh! há já bastante tempo que vivia numa cidade banhada pelo Mediterrâneo. Amava, então, uma bela moça que me correspondia; mas, pelo fato de ser pobre, fui repelido pela família. A minha eleita participou-me que desposaria o filho de um negociante cujas transações se estendiam para além de dois mares, e assim fui eu desprezado. Louco de dor, resolvi acabar com a vida, não sem deixar de assassinar o detestado rival, saciando o meu desejo de vingança. Repugnando–me os meios violentos, horrorizava-me a perpetração do crime, porém o meu ciúme a tudo sobrepujou. Na véspera do casamento, morria o meu rival envenenado, pelo meio que me pareceu mais fácil. Eis como se explicam as reminiscências do passado… Sim, eu já reencarnei, e preciso é que reencarne ainda… Oh! meu Deus, tende piedade das minhas lágrimas e da minha fraqueza!
4. Deploramos essa infelicidade que retardou vosso progresso e sinceramente vos lamentamos; dado, porém, que vos arrependais, Deus se compadecerá de vós. Dizei-nos se chegastes a executar o vosso projeto de suicídio…
— R. Não; e confesso, para vergonha minha, que a esperança se me desabrochou novamente no coração, com o desejo de me aproveitar do crime já cometido. Traíram-me, porém, os remorsos e acabei por expiar, no último suplício, aquele meu desvario: –– enforquei-me.
5. Na vossa última encarnação tínheis a consciência do mal praticado na penúltima?
— R. Nos últimos anos somente, e eis como: — eu era bom por natureza, e, depois de submetido, como todos os homicidas, ao tormento da visão perseverante da vítima, que me perseguia qual vivo remorso, dela me descartei depois de muitos anos, pelo meu arrependimento e pelas minhas preces. Recomecei outra existência — a última — que atravessei calmo e tímido. Tinha em mim como que vaga intuição da minha inata fraqueza, bem como da culpa anterior, cuja lembrança em estado latente conservara.
Mas um Espírito obsessor e vingativo, que não era outro senão o pai da minha vítima, facilmente se apoderou de mim e fez reviver no meu coração, como em mágico espelho, as lembranças do passado.
Alternadamente influenciado por ele e por meu guia, que me protegia, eu era o envenenador e ao mesmo tempo o pai de família angariando pelo trabalho o sustento dos filhos. Fascinado por esse demônio obsessor, deixei-me arrastar para o suicídio. Sou muito culpado realmente, porém menos do que se deliberasse por mim mesmo. Os suicidas da minha categoria, incapazes por sua fraqueza de resistir aos obsessores, são menos culpados e menos punidos do que os que abandonam a vida por efeito exclusivo da própria vontade.
Orai comigo para que o Espírito que tão fatalmente me obsidiou renuncie à sua vingança, e orai por mim para que adquira a energia, a força necessária para não ceder à prova do suicídio voluntário, prova a que serei submetido, dizem-me, na próxima encarnação.
Ao guia do médium: — Um Espírito obsessor pode, realmente, levar o obsidiado ao suicídio?
— R. Certamente, pois a obsessão que, de si mesma, é já um gênero de provação, pode revestir todas as formas. Mas isso não quer dizer isenção de culpabilidade. O homem dispõe sempre do seu livre-arbítrio e, conseguintemente, está em si o ceder ou resistir às sugestões a que o submetem.
Assim é que, sucumbindo, o faz sempre por assentimento da sua vontade. Quanto ao mais, o Espírito tem razão dizendo que a ação instigada por outrem é menos culposa e repreensível, do que quando voluntariamente cometida. Contudo, nem por isso se inocenta de culpa, visto como, afastando-se do caminho reto, mostra que o bem ainda não está vinculado ao seu coração.
6. Como, apesar da prece e do arrependimento terem libertado esse Espírito da visão tormentosa da sua vítima, pôde ele ser atingido pela vingança de um obsessor na última encarnação?
— R. O arrependimento, bem o sabeis, é apenas a preliminar indispensável à reabilitação, mas não é o bastante para libertar o culpado de todas as penas. Deus não se contenta com promessas, sendo preciso a prova, por atos, do retorno ao bom caminho. Eis por que o Espírito é submetido a novas provações que o fortalecem, resultando-lhe um merecimento ainda maior quando delas sai triunfante.
O Espírito só arrosta com a perseguição dos maus, dos obsessores, enquanto estes o não encontram assaz forte para resistir-lhes. Encontrando resistência, eles o abandonam, certos da inutilidade dos seus esforços.
Fonte: O Céu e o Inferno, cap. V, suicidas, Antoine Bell.

BEIJO GAY - OPINIÃO ESPÍRITA DO BEIJO GAY, BASEADO NA NOVELA AMOR Á VIDA

BEIJO GAY

novela Amor à vida protagonizou em horário nobre um beijo gay. Embora não a assista impossível ficar alheio ao assunto que dominou a população.
Muitos contra, outros a favor do beijo gay.


A emoção, não raro, faz com que tomemos algumas posições radicais do tipo oito ou oitenta. Uns são contra os gays, outros a favor. Complicado colocar as pessoas em um balaio que separa homossexuais de heterossexuais. Somos, sim, seres humanos que sentimos e pensamos, ou, mais precisamente espíritos imortais em viagem pela terra da carne.


Todos sentem, amam, pensam, refletem, por isso é fundamental respeitarmos o outro esteja ele na condição em que estiver e, importante: respeitar mesmo que sua opinião seja contrária as nossas crenças.


Um dos indicadores que medem se estamos bem resolvidos com nós mesmos é o fato de não nos importarmos com as atitudes alheias que não interferem diretamente em nossa vida. Quando as atitudes dos outros que não nos dizem respeito começam a nos incomodar é preciso ligar o sinal de alerta e fazermos um mergulho interior para sabermos o porquê disso.


Vale ressaltar que independentemente de beijo entre pessoas do mesmo sexo há algo muito mais importante a ser celebrado: o amor. E amor não conhece sexo, cor, classe social.


O amor é simplesmente o amor.  Tentam encontrar explicação para o amor, entretanto, na realidade imortal de cada um de nós sabe-se que o amor é uma construção que está baseada na afinidade das almas. Portanto, se essa situação do amor romântico brota de homem para homem, de mulher para mulher ou de homem para mulher pouco importa.


Ademais, esquecemos de que somos Espíritos em transito pela Terra e que estar homossexual ou heterossexual é uma condição passageira do Espírito que está reencarnado, nada além disto.


Sou sempre a favor da felicidade. Não sou a favor nem contra homossexuais ou heterossexuais. A única bandeira que levanto é a do amor e da felicidade.


Você está feliz? Está bem? Não passou por cima de nada nem de qualquer pessoa? Ótimo, siga sua vida com dignidade e cabeça erguida, isso é o que importa e não quem você beija.
 Com ou sem beijo que prevaleça o respeito, inclusive àqueles que discordam do beijo... Enfim, estamos todos aprendendo...


Afinal, Deus não nos julga. Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas o Pai quer nos ver felizes e, definitivamente quem perde seu tempo julgando as escolhas alheias não encontra tempo para ser feliz vivendo a própria vida.
Coisas para se pensar...


Wellington Balbo - Escritor - Palestrante Espírita Bauru - SP.
(Comentário) Olá, Wellington!!!!
Parabéns pelo artigo!!!! 
Gostaria de acrescentar um comentário, para reflexão, sobre a reportagem do programa Fantástico à respeito do delegado de polícia que "mudou" de sexo: Veja o que diz o delegado geral-adjunto: "Isso pra nós é só motivo de orgulho e respeito pelo ato de coragem"  Isso, para nós, não é o menor problema, o problema para nós é policial corrupto, policial omisso, policial descompromissado com o público, com a instituição.



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