Vídeo-poema com a poesia "Ao filho que morreu", de André Augusto Passari, do livro
"Fragmentos do Tempo" (editora artepaubrasil), a música "Noturno nº 2" de Chopin,
e imagens de grande sensibilidade,parabéns ao autor:
Ao filho que morreu
Ó, filho querido,
Descansa em paz e não tenhas medo
Pois, a partir de agora
Estarás imune ao sofrimento
Quanto a mim,
Saibas que vou amá-lo para sempre
O mesmo amor que eu já lhe tinha
Desde que vivias em meu ventre.
Jamais vou te esquecer
E a tua lembrança será para mim
Como se ainda continuasses a viver
Todos os dias, meu filho,
Vou arrumar o teu quarto
Vou dobrar o teu pijama
E, de vez em quando,
Só para fingir que ainda estás dormindo
Vou levar o café em tua cama
Todos os dias, meu filho,
Vou ler os teus livros
Vou ouvir os teus discos
E, de vez em quando,
Só para fingir que estás apenas demorando
Vou ligar para os teus amigos
E sobretudo, meu filho,
Todos os dias vou dizer-lhe bom dia
Vou beijá-lo no rosto
Vou abraçá-lo bem apertado
E vou rezar, e chorar feito louca
Diante do teu retrato
(André Augusto Passari, em "Fragmentos do Tempo", editora artepaubrasil )
Ao filho que morreu
Ó, filho querido,
Descansa em paz e não tenhas medo
Pois, a partir de agora
Estarás imune ao sofrimento
Quanto a mim,
Saibas que vou amá-lo para sempre
O mesmo amor que eu já lhe tinha
Desde que vivias em meu ventre.
Jamais vou te esquecer
E a tua lembrança será para mim
Como se ainda continuasses a viver
Todos os dias, meu filho,
Vou arrumar o teu quarto
Vou dobrar o teu pijama
E, de vez em quando,
Só para fingir que ainda estás dormindo
Vou levar o café em tua cama
Todos os dias, meu filho,
Vou ler os teus livros
Vou ouvir os teus discos
E, de vez em quando,
Só para fingir que estás apenas demorando
Vou ligar para os teus amigos
E sobretudo, meu filho,
Todos os dias vou dizer-lhe bom dia
Vou beijá-lo no rosto
Vou abraçá-lo bem apertado
E vou rezar, e chorar feito louca
Diante do teu retrato
(André Augusto Passari, em "Fragmentos do Tempo", editora artepaubrasil )