VIDA PLENA
Quem morre? É assim que o poeta chileno Pablo
Neruda intitula seu poema, onde escreve: Morre lentamente quem não viaja, quem
não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem se transforma
em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos. Quem não muda
de marca. Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não
conhece.
Morre lentamente quem
passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um
projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não
responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Pablo Neruda tem razão. Estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Estar vivo significa lutar todos os
dias e acordar cada dia com a disposição de um grande navegador, que deseja
enfrentar novos mares e descobrir novos continentes.
É entrar na livraria para constatar
das novas publicações. É se deter para ler a sinopse de algumas, mesmo que não
possa adquiri-las no momento.
Estar vivo significa se permitir o
tempo para ouvir uma música. É tentar entender o significado dos versos da
canção que o rádio toca, de forma insistente, porque é a música do momento.
Estar vivo é andar por ruas nunca
andadas, pelo simples prazer da exploração. É deliciar-se com as descobertas.
Uma praça verdejante, um recanto romântico, um abrigo natural.
É sorrir para quem lhe sorri, sem
antes ficar se perguntando: Por que será que ele está me cumprimentando? Não o
conheço.
Pode ser simplesmente
um solitário, tentando obter a fortuna de um sorriso para sua jornad a. Ou
alguém que deseje viver um novo momento, com inusitada alegria.
Estar vivo é tomar a decisão de,
antes de se queixar de tudo de mal que acontece, apanhar um papel e enumerar
todas as coisas ruins da sua vida em uma coluna. Em outra, enumerar todas as
coisas positivas e verificar como se é rico de oportunidades.
Mas não esquecer nada. A
possibilidade de andar, a ventura de abraçar, a riqueza de ouvir, ver, sentir. O
olfato que permite ficar inebriado de prazer com o perfume das flores, o tato
que permite perceber a maciez da pele do ser amado, o paladar que dá o prazer de
se deliciar com um feijãozinho com arroz, uma pizza ou um cachorro quente. O
café quentinho. O sorvete gelado.
Estar vivo é desejar saber sempre
mais. Interessar-se. É jamais admitir que se está demasiado velho para aprender.
É não deixar enferrujar o cérebro, por falta de estímulo de muitos quefazeres e
novos entenderes.
Estar vivo é
viver no meio das pessoas, com a s pessoas, inter-relacionando-se com elas. É
conversar, responder perguntas, mesmo que pareçam tolas.
Quem tem os ouvidos cerrados a todo
som, daria tudo para ouvir, mesmo que fossem aquelas coisas que recebem os
adjetivos de tolices incômodas.
* * *
Abra-se para a vida! Alegre-se com o
som da voz da sua esposa, do seu filho. Encante-se com a bagunça da criançada.
Sorria dos pequenos contratempos que lhe aconteçam. Em uma palavra: viva!
A vida é uma maravilhosa descoberta
diária, para todos os que não desistiram dela. Para todos aqueles que a veem
como uma namorada, que espera ter todas as suas virtudes, belezas e encantos
descobertos a pouco e pouco pelo companheiro que a deseja conquistar.
Lembre que somente a perseverança
fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Redação do Momento Espírita,
com
citação de versos do poema Quem
morre?, de
Pablo Neruda.
Em 8.5.2014.
VIDA PLENA
Quem morre? É assim que o poeta chileno Pablo
Neruda intitula seu poema, onde escreve: Morre lentamente quem não viaja, quem
não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos. Quem não muda de marca. Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Pablo Neruda tem razão. Estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Estar vivo significa lutar todos os dias e acordar cada dia com a disposição de um grande navegador, que deseja enfrentar novos mares e descobrir novos continentes.
É entrar na livraria para constatar das novas publicações. É se deter para ler a sinopse de algumas, mesmo que não possa adquiri-las no momento.
Estar vivo significa se permitir o tempo para ouvir uma música. É tentar entender o significado dos versos da canção que o rádio toca, de forma insistente, porque é a música do momento.
Estar vivo é andar por ruas nunca andadas, pelo simples prazer da exploração. É deliciar-se com as descobertas. Uma praça verdejante, um recanto romântico, um abrigo natural.
É sorrir para quem lhe sorri, sem antes ficar se perguntando: Por que será que ele está me cumprimentando? Não o conheço.
Pode ser simplesmente um solitário, tentando obter a fortuna de um sorriso para sua jornad a. Ou alguém que deseje viver um novo momento, com inusitada alegria.
Estar vivo é tomar a decisão de, antes de se queixar de tudo de mal que acontece, apanhar um papel e enumerar todas as coisas ruins da sua vida em uma coluna. Em outra, enumerar todas as coisas positivas e verificar como se é rico de oportunidades.
Mas não esquecer nada. A possibilidade de andar, a ventura de abraçar, a riqueza de ouvir, ver, sentir. O olfato que permite ficar inebriado de prazer com o perfume das flores, o tato que permite perceber a maciez da pele do ser amado, o paladar que dá o prazer de se deliciar com um feijãozinho com arroz, uma pizza ou um cachorro quente. O café quentinho. O sorvete gelado.
Estar vivo é desejar saber sempre mais. Interessar-se. É jamais admitir que se está demasiado velho para aprender. É não deixar enferrujar o cérebro, por falta de estímulo de muitos quefazeres e novos entenderes.
Estar vivo é viver no meio das pessoas, com a s pessoas, inter-relacionando-se com elas. É conversar, responder perguntas, mesmo que pareçam tolas.
Quem tem os ouvidos cerrados a todo som, daria tudo para ouvir, mesmo que fossem aquelas coisas que recebem os adjetivos de tolices incômodas.
* * *
Abra-se para a vida! Alegre-se com o som da voz da sua esposa, do seu filho. Encante-se com a bagunça da criançada. Sorria dos pequenos contratempos que lhe aconteçam. Em uma palavra: viva!
A vida é uma maravilhosa descoberta diária, para todos os que não desistiram dela. Para todos aqueles que a veem como uma namorada, que espera ter todas as suas virtudes, belezas e encantos descobertos a pouco e pouco pelo companheiro que a deseja conquistar.
Lembre que somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Redação do Momento Espírita, com
citação de versos do poema Quem morre?, de
Pablo Neruda.
Em 8.5.2014.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos. Quem não muda de marca. Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Pablo Neruda tem razão. Estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Estar vivo significa lutar todos os dias e acordar cada dia com a disposição de um grande navegador, que deseja enfrentar novos mares e descobrir novos continentes.
É entrar na livraria para constatar das novas publicações. É se deter para ler a sinopse de algumas, mesmo que não possa adquiri-las no momento.
Estar vivo significa se permitir o tempo para ouvir uma música. É tentar entender o significado dos versos da canção que o rádio toca, de forma insistente, porque é a música do momento.
Estar vivo é andar por ruas nunca andadas, pelo simples prazer da exploração. É deliciar-se com as descobertas. Uma praça verdejante, um recanto romântico, um abrigo natural.
É sorrir para quem lhe sorri, sem antes ficar se perguntando: Por que será que ele está me cumprimentando? Não o conheço.
Pode ser simplesmente um solitário, tentando obter a fortuna de um sorriso para sua jornad a. Ou alguém que deseje viver um novo momento, com inusitada alegria.
Estar vivo é tomar a decisão de, antes de se queixar de tudo de mal que acontece, apanhar um papel e enumerar todas as coisas ruins da sua vida em uma coluna. Em outra, enumerar todas as coisas positivas e verificar como se é rico de oportunidades.
Mas não esquecer nada. A possibilidade de andar, a ventura de abraçar, a riqueza de ouvir, ver, sentir. O olfato que permite ficar inebriado de prazer com o perfume das flores, o tato que permite perceber a maciez da pele do ser amado, o paladar que dá o prazer de se deliciar com um feijãozinho com arroz, uma pizza ou um cachorro quente. O café quentinho. O sorvete gelado.
Estar vivo é desejar saber sempre mais. Interessar-se. É jamais admitir que se está demasiado velho para aprender. É não deixar enferrujar o cérebro, por falta de estímulo de muitos quefazeres e novos entenderes.
Estar vivo é viver no meio das pessoas, com a s pessoas, inter-relacionando-se com elas. É conversar, responder perguntas, mesmo que pareçam tolas.
Quem tem os ouvidos cerrados a todo som, daria tudo para ouvir, mesmo que fossem aquelas coisas que recebem os adjetivos de tolices incômodas.
* * *
Abra-se para a vida! Alegre-se com o som da voz da sua esposa, do seu filho. Encante-se com a bagunça da criançada. Sorria dos pequenos contratempos que lhe aconteçam. Em uma palavra: viva!
A vida é uma maravilhosa descoberta diária, para todos os que não desistiram dela. Para todos aqueles que a veem como uma namorada, que espera ter todas as suas virtudes, belezas e encantos descobertos a pouco e pouco pelo companheiro que a deseja conquistar.
Lembre que somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Redação do Momento Espírita, com
citação de versos do poema Quem morre?, de
Pablo Neruda.
Em 8.5.2014.