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A VOCÊ , MEU ANJO, O ETERNO AMOR DE SUA
MÃE.
***************
QUE OS AMIGOS BENFEITORES POSSAM
AJUDÁ-LO
RECONHECER A PÁTRIA DE ONDE PARTISTES,
E PARA A QUAL AGORA RETORNAS.
MUITA PAZ, MUITA LUZ, MUITO AMOR, MUITA ALEGRIA,
E PRINCIPALMENTE, MEU FILHO AMADO...
MUITA GRATIDÃO À DEUS, NOSSO PAI !!!!
MUITA PAZ !!!
TU, MEU FILHO
POEMA - ACRÓSTICO QUE ESCREVI
AO MEU FILHO QUANDO
CONTAVA COM
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18/04/2012

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sábado, 27 de setembro de 2014

A OMISSÃO DOS BONS


A OMISSÃO DOS BONS 




Várias questões de O Livro dos Espíritos figuram entre as minhas preferidas. A 932 é uma delas.

“932. Por que, no mundo, tão amiúde a influência dos maus sobrepuja a dos bons?”
“Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.”

Conheço gente que pensa serem o bem e o mal duas forças antagônicas e de igual poder que vivem em eterna luta. É a visão maniqueísta, sobre a qual já falei no livro Inquietações de um espírita.

É equivocado achar que o bem e o mal têm igual potência. O mal é somente a ausência do bem. Só isso. Quando o bem chega, o mal bate em retirada. É como a escuridão: ao acendermos uma luz, um fósforo que seja, a escuridão perde a força. Se a rua está às escuras e acendemos a luz do quarto, não é a escuridão que entra pela janela, é a luz que sai por ela.

Para quem acha que estou sendo um tanto piegas, vamos a exemplos com mais sustança, como dizem os antigos.

O livro Libertação, do espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier, mostra um vasto local de baixíssima vibração espiritual comandado por uma entidade astuta, mas profundamente infeliz, porque se mostra enredada em planos de ódio e vingança. Para pô-los em prática, comanda diversos espíritos igualmente infelizes, que cumprem suas ordens, atuando sobre o psiquismo de várias criaturas encarnadas. A equipe da qual André Luiz faz parte inicia, então, com amor, coragem e paciência, uma plano que aos poucos vai conduzindo aquelas almas à redenção de si mesmas pelo trabalho de reerguimento moral. Ao final do livro, a mãe do, digamos, chefe do bando aparece, esplendorosa, nimbada de luz para buscar o filho, que não a encontrava havia muito tempo, visto que, tão logo desencarnou, se deixou levar por sentimentos inferiores. Ele, então, emocionado ante a presença da mãe, deixa cair toda a máscara de crueldade, revela-se frágil, carente, a mãe o leva embora e a luz do bem se faz presente, inundando o lugar de paz. O bem não foi tímido, foi audacioso, trabalhou de forma diligente e o mal se dissipou.

Outro ótimo exemplo está no livro Sexo e Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo P. Franco. No livro, o Marquês de Sade (sim, ele mesmo!), espírito altamente vinculado ao sexo vicioso – tanto que a palavra sadismo deriva de seu nome – embora séculos depois de sua morte, é também surpreendido, no plano espiritual, pela presença da mãe. E com o concurso dos amigos espirituais (sim, eles mesmos!), é iniciado um processo de redenção daquela alma, pois o bem sempre vence.

Assim também deve ser conosco. Somos de fato muito tímidos quando nos defrontamos com o mal. E não estou falando do mal enorme, simbolizando por um vampiro, uma assombração ou coisa que o valha. Tampouco estou falando do bem em grandes proporções. Aliás, precisamos parar de achar que bem e mal são coisas de grandes escalas. Também são, mas podem estar presentes igualmente nas pequenas ações do dia a dia.

É curioso esse dado do ser humano. Achar que para fazer o bem é necessária grande soma em dinheiro, feitos grandiosos etc. Conheço gente que diz ter o sonho de construir um hospital se ganhasse na loteria. De fato é um sonho louvável, mas enquanto isso, os bancos de sangue vivem vazios, suplicando por doadores, e quase ninguém aparece para doar sangue. Por essa razão, o mal, representado por doentes necessitados e por baixos estoques de sangue, prospera. E prospera por quê? Por fraqueza dos bons, traduzida em preguiça, falta de interesse, medo da agulha... E eu falo isso de cadeira, pois sou doador de sangue.

Fiz meu primeiro curso universitário à noite no Rio de Janeiro, morando em Petrópolis. À época (1988 a 1992), os ônibus Rio-Petrópolis-Rio não possuíam ar condicionado. Nos dias quentes, era necessário abrir a janela para refrescar o ambiente. Só que havia janelas que não eram janelas, eram vidros fixos. Quem viaja muito em ônibus interurbanos sabe que, dependendo da poltrona comprada, senta-se ao vidro, e não à abertura da janela. Eu, como viajava sempre, já sabia quais assentos eram janelas e quais eram vidros.

Certa vez, num dia quente de verão, cheguei cedo à Rodoviária Novo Rio e comprei janela. Fui então lanchar. Quando embarquei no ônibus, havia um homem sentado no assento de janela que eu havia comprado. Em suma, ele comprou um assento que era no vidro, e não na abertura da janela, e sentou-se no meu lugar. Ele, então, de forma autoritária, despachando-me, disse para que eu sentasse no lugar dele, que era janela também. Eu sabia que não era, mas por covardia moral sentei-me e vim emburrado para casa, julgando-me o homem mais tolo do mundo. Não havia sido corajoso para lutar pelo direito de sentar no assento que eu havia escolhido. Deixei o mal, representado por um sujeito folgado e arrogante, me vencer.

O tempo passou, fui pegando idade, estudando a Doutrina Espírita e aprendendo a não ser omisso ante o mal nosso de cada dia. Por várias vezes, vi-me em situações parecidas com a que relatei e fiz, com educação e força moral, valerem os meus direitos.

Um belo exemplo aconteceu quando eu esperava para atravessar a rua na faixa de pedestres e um carro só faltou passar por cima de mim para estacionar... na faixa de pedestres! Como logo atravessei a rua, acabei não me manifestando, mas passei a ficar atento ao fato. Tempos depois, estava eu esperando para atravessar no mesmo local quando chegou um carro, encostou mais à frente e começou a dar marcha a ré para estacionar na faixa, onde eu aguardava para, no meu direito, atravessar a rua. Não arredei pé de onde estava. Fiz o motorista desistir de estacionar na faixa e sair em busca de outra vaga. Senti-me vitorioso; o mal da falta de respeito aos direitos do próximo na via pública havia sido derrotado por mim. Fiz valer o meu direito e o de muitos pedestres.

Em 2005, estava em Brasília, quando tive a oportunidade de assistir ao seminário Diretrizes para uma vida feliz, ministrado pelo médium e tribuno baiano Divaldo Pereira Franco. Foi um seminário de dois dias (sábado e domingo à tarde). No domingo de manhã, foi promovido um bate-papo de Divaldo com dirigentes dos centros espíritas da região, do qual também participei.

Uma das perguntas feitas a Divaldo versou justamente sobre se devemos ou não chamar atenção de algum companheiro de centro espírita que está fazendo algo errado. Divaldo disse que sim. Se a pessoa está errada, deve-se chamar-lhe atenção, claro que com respeito e carinho, mas precisa realmente ser advertida, a fim de não continuar cometendo o mesmo erro. – E se ela ficar chateada? – perguntou alguém. Resposta de Divaldo: – Se ela ficar chateada é problema dela. O que não podemos é deixar o mal triunfar por receio nosso.

Ele, então, aproveita a deixa e conta que, certa vez, depois de uma série de palestras, estava na fila do check in do aeroporto, a fim de voltar para Salvador, onde mora. Veio, então, um sujeito e furou a fila, postando-se à frente de Divaldo que então disse: – O senhor furou a fila. O homem retrucou: – Ah, mas eu estou com pressa. Divaldo rebateu: – As outras pessoas também. Foi por isso que elas chegaram antes do senhor. Qual é o seu destino? O homem respondeu: – Salvador. Divaldo finalizou: – O meu também. Por favor, para o fim da fila.

O homem então não teve alternativa a não ser procurar o fim da fila e lá esperar a sua vez.

Finalizando, Divaldo disse uma frase que nunca mais esquecerei e que levo comigo até hoje, a fim de fazer valer meus direitos e não ser omisso diante do mal: – Não confundam falta de energia com bondade.

Espero de coração que você, que lê estas linhas, tenha essa frase sempre em mente e não deixe prosperar o mal presente nas pequenas coisas do dia a dia.





por Marcelo TeixeiraFonte: Casa Editora O Clarim
MINHAS OBSERVAÇÕES ..

Realmente, muitas vezes para não nos comprometermos de forma negativa com o outro, deixamos que
ele abuse de nossa paciência  e aceitamos que a injustiça prevaleça, e o Mal ganha espaço e sai vitoriosa.
Essa mensagem me fez lembrar palavras maravilhosas ditas pelo grande MARTIN LUTHER KING


ABENÇOADA CRISE INICIÁTICA

Abençoada crise iniciática universe natural

ABENÇOADA CRISE INICIÁTICA
(…) Há mais de dezessete anos, vivi silenciosamente, por cerca de dois meses, um intenso inverno emocional, a dor indescritível da depressão. A tentativa desesperadora de superar esse intenso inverno emocional me estimulou a me interiorizar.
O humor deprimido, a ansiedade, a perda de energia biopsíquica, a insônia, a perda do sentido existencial, os pensamentos de conteúdo negativo, os pensamentos antecipatórios, associados a outros sintomas tornaram-se o cenário da minha depressão. Não vou entrar em detalhes sobre este período existencial nem sobre as causas da minha depressão, pois não é esse o objetivo. Porém, quero dizer que minha crise depressiva se tornou uma das mais belas e importantes ferramentas para me interiorizar e me estimular a procurar as origens dos meus pensamentos de conteúdo negativo e as origens da transformação da minha energia emocional depressiva.
Em síntese, a dor da depressão, que considero o último estágio da dor humana, me conduziu a ser um pensador da Psicologia e da Filosofia. Ela me levou não apenas a repensar minha trajetória existencial e expandir a minha maneira de ver a vida e reagir ao mundo, mas também me estimulou a iniciar uma pesquisa sobre o funcionamento da mente, a natureza dos pensamentos e os processos de construção da inteligência. O processo de interiorização foi uma tentativa desesperadora de tentar me explicar e de superar minha miséria emocional.
Para muitos, a dor é um fator de destruição; para outros, ela destila sabedoria, é um fator de crescimento. Ninguém que deseja conquistar maturidade em sua inteligência, adquirir sabedoria intelectual e tornar-se um pensador e um poeta da existência pode se furtar de usar suas dores, perdas e frustrações que, às vezes, são imprevisíveis e inevitáveis, como alicerces de crescimento humano.
Procurei, apesar de todas as minhas limitações, investigar, analisar e criticar empiricamente os fundamentos dos postulados biológicos da depressão, a psicodinâmica da construção dos pensamentos de conteúdo negativo, os processos da transformação da energia emocional depressiva etc. Esse caminho, no começo, foi um salto no escuro da minha mente, um mergulho no caos intelectual, que desmoronou os conceitos e paradigmas de vida. Esse mergulho interior me ajudou a reorganizar o caos emocional, a dor da minha alma. Contudo, no início, me envolvi mais num caldeirão de dúvidas do que de soluções. Porém, foi um bom começo.
O caos emocional da depressão, se bem trabalhado, não é um fim em si mesmo, mas um precioso estágio em que se expandem os horizontes da vida. Eu nunca havia percebido que, embora produzisse muitas ideias, conhecia muito pouco o mundo das ideias, a construção dos pensamentos e o processo de transformação da energia emocional.
Muitos psiquiatras não têm ideia da dramaticidade da dor da depressão e das dificuldades de gerenciamento dos pensamentos negativos que a promovem. Entretanto, o eu pode administrá-los e, consequentemente, resolvê-la. Costumo dizer que se o eu der as costas para a depressão e para os mecanismos subjacentes que a envolvem, ela se torna um monstro insuperável, mas se a enfrentarmos com crítica e inteligência, ela se torna uma doença fácil de ser superada.
Meu inverno emocional gerou uma bela primavera de vida, pois estimulou-me a sair da superfície intelectual, da condição de ser um passante existencial, de alguém que passa pela vida e não cria raízes dentro de si mesmo, para alguém que conseguiu se encantar com o espetáculo da construção de pensamentos.
Não há gigantes no território da emoção. Todos passamos por períodos dolorosos. Ninguém consegue controlar todas as variáveis dentro e fora de si. Por isso, a vida humana é sinuosa, turbulenta e bela. A sabedoria de um homem não está em não errar, chorar, se angustiar e se fragilizar, mas em usar seu sofrimento como alicerce de sua maturidade.
Augusto Cury – Inteligência Multifocal

O CORPO NÃO MENTE


O CORPO NÃO MENTE
Mais eficiente que a memória do computador, seu corpo registra tudo que aconteceu com você desde a infância até agora. O psicólogo e teólogo francês Jean-Yves Leloup relaciona símbolos arcaicos com várias partes do corpo e esclarece as causas físicas, emocionais e espirituais das boas sensações e de algumas doenças.
Uma página em branco. É assim o corpo novinho em folha do recém-nascido. Desde o instante do nascimento e a cada fase da vida, a pele, os músculos, os ossos e os gestos registram dados muito precisos que contam nossa história. “O homem é seu próprio livro de estudo, basta ir virando as páginas para encontrar o autor”, diz Jean-Yves Leloup, teólogo, filósofo e terapeuta francês.
É possível escutar o corpo e conhecer sua linguagem, que muitas vezes se expressa por sensações prazerosas, por bloqueios ou pela dor, que nada mais é do que um grito para pedir atenção. “O corpo não mente. As doenças ou o prazer que animam algumas de suas partes têm significados profundos”, revela Leloup.
Ele nos convida a responder algumas questões sobre pés, tornozelos, ventre, genitais, coração, pulmões e muitas outras partes. Elas podem ser nosso guia em uma viagem de autoconhecimento que toca em aspectos físicos, emocionais e espirituais: “Primeiro, podemos notar qual é nosso ponto fraco, o lugar de nosso corpo em que vêm se alojar, regularmente, a doença e o sofrimento. Há a escuta psicológica pela qual podemos prestar atenção no medo ou na atração que vivemos em relação a algumas partes do corpo. E há ainda a escuta espiritual. O espírito está presente em nosso corpo, e certas doenças e algumas crises são manifestações do espírito, que quer trilhar um caminho, que quer crescer, que quer desenvolver-se em membros que lhe resistem”, diz ele. E continua: “Algumas depressões estão ligadas a fatores emocionais, a um rompimento, uma perda, uma falência. Mas há também depressões iniciáticas, em que a vida nos ensina, por meio de uma queda, um acidente, que devemos mudar nosso modo de viver”.
Descubra a seguir quais são os símbolos associados por Jean-Yves Leloup a cada parte do corpo e responda às questões, que facilitam a reflexão e o reconhecimento do que está impresso em você. Boa viagem!
Pés, as nossas raízes
 “Será que experimentamos prazer em estar sobre a terra? Podemos imaginar o corpo como um árvore. Se a seiva está viva em nós, ela desce às raízes e sobe até os mais altos galhos. É de nosso enraizamento na matéria que depende nossa subida à luz. É da saúde de nossos pés que vem o enraizamento”, explica Leloup.
Ele lembra que em diferentes práticas de ioga há a purificação dos pés, que são mergulhados na água salgada. “Pelos pés podem escorrer nossas fadigas e tensões.”
 “A palavra pé, podos, em grego, relaciona-se à palavra paidos, que quer dizer criança. Cuidar dos pés de alguém é cuidar da criança que o habita. Perguntei a um sábio: ‘O que posso fazer para ajudar alguém?’ Ele respondeu: ‘Lembre-se de que essa pessoa foi uma criança, que ainda é uma criança. E que tem dor nos pés.’”
Preste atenção: verifique se seus pés são seu ponto fraco. Como você se apoia sobre eles? Em seguida, toque-os, sentindo ossos, músculos e partes mais ou menos sensíveis. Quais são suas raízes familiares? Quais as expectativas de seus pais em relação a você? Qual seu sentimento em relação a filhos?
Tornozelos, a possibilidade de ir em frente
Termômetro da rigidez ou da flexibilidade com que levamos a vida, os tornozelos têm relação direta com o momento do nascimento. “Por que esse é também um momento de articulação entre a vida dentro e fora do útero. Alguns de nós conheceram dificuldades e viveram até traumas nesse elo que une a vida fetal com o mundo exterior. O corpo guardou essa memória e a expressa na fragilidade dos tornozelos”, diz o filósofo.
Segundo Leloup, os tornozelos simbolizam também o refinamento da vida, as relações íntimas e a articulação do material com o espiritual. As pessoas em que o tornozelo é o ponto fraco têm dificuldade de avançar nos vários aspectos da vida. Dar um passo a mais é ir além de nossos limites e também saber aceitar o que se é, seja isso agradável ou não. “Essa é a condição para ir mais longe”, finaliza ele.
Preste atenção: você costuma ter dor nos tornozelos? Essa região é rígida ou flexível? Sofreu entorses? Em que momentos de sua vida eles ocorreram? É difícil avançar em direção ao que você quer? Qual é o passo que você precisa dar e o passo ao qual resiste?
Joelhos, o apoio para dar e receber colo
A flexibilidade é uma das qualidades importantes para que os joelhos sejam saudáveis. “Quando eles são rígidos, é provável que surjam problemas na coluna vertebral e nos rins”, lembra Leloup, que nos revela o significado mais profundo dessa parte do corpo. “Em algumas línguas, estranhamente há uma ligação entre a palavra filho e a palavra joelho. Em francês, por exemplo, genou, joelho, tem a mesma raiz da palavra générer, gerar. Em hebraico, joelho é berekh, e também bar e bèn, que significa filho. Assim, ser filho, ser filha é estar no colo, envolvido por esse gesto, que é o elo entre os joelhos e o peito. Temos necessidade de dar e receber essa confirmação afetiva. E manter alguém no colo, sobre os joelhos serve para manter o coração aberto”, finaliza.
Preste atenção: observe como são seus joelhos. Eles são flexíveis, rígidos, doloridos? É bom tocá-los ou não? Quem o pegou no colo quando você era criança? Esse gesto de intimidade é familiar para você? Qual a sensação? E você, para quem dá colo (seja fisicamente, seja como símbolo de acolhimento)?
Genitais, a energia de vida
O teólogo Jean-Yves Leloup fala dos tipos de amor e prazer, dos traumas e das sensações vividos na infância que marcam para sempre nossa sexualidade. Ele ressalta que o encontro de dois corpos pode ser mais que físico. “A representação mais primitiva de Deus foi encontrada na Índia e são o lingan e a ioni, o símbolo fálico masculino e o genital feminino. Assim a representação do sexo foi a primeira feita pelo homem para evocar Deus – porque o sexo é onde se transmite a vida. Dessa maneira, passa a ser o local da aliança, algo de muito sagrado”, considera Jean-Yves Leloup. “Portanto, a sexualidade não é somente libido. Essa libido pode tornar-se paixão, passar através do coração e transformar-se em compaixão. É sempre a mesma energia vital, que muda e se transforma de acordo com o nível de consciência no qual nos encontramos.”
Preste atenção: quais são suas dores ou doenças relacionadas aos órgãos genitais? Você sofre desses males? Qual a sensação diante dos seus genitais (vergonha, repulsa, prazer)? Qual sua postura em relação à sexualidade (à sua própria e ao sexo no contexto cultural)?
Ventre, o centro processador de emoções
Estômago, intestinos, fígado, vesícula biliar, baço, pâncreas, rins são os órgãos vitais abrigados em nosso ventre. Eles são responsáveis pela transformação do alimento em energia, pela absorção de nutrientes e pela eliminação de toxinas.
Emoções como raiva, medo, prazer e alegria acertam em cheio essa região e também precisam ser digeridas. Leloup aponta que “perdão tem uma virtude curativa porque podemos tomar toda espécie de medicamento, sermos acompanhados psicologicamente, mas há, por vezes, rancores que atulham nosso ventre, nosso estômago, nosso fígado”. Ele destaca que todas as partes do corpo lembram a importância de respeitar o tempo de digestão e assimilação de tudo que nos acontece de ruim e também de bom.
Preste atenção: como é sua digestão? Quando você tem uma forte emoção, sente frio na barriga ou alguma reação na região? Quais foram os fatos difíceis de ser digeridos em sua vida? O que há por perdoar?
Coração e pulmões, o pulso vital
Esses dois órgãos estão intimamente ligados a nossa respiração. “coração é um dos símbolos do centro vital, ele é o centro da relação. E é importante observar como nossa vida afetiva influencia nossa respiração.  Às vezes, nos sentimos sufocar porque não correspondemos à imagem que os outros têm de nós, e isso também impede que o coração bata tranquilamente. Para alguns, querer ser normal a qualquer preço, querer agir como todo mundo, pode ser fonte de doenças”, assinala o psicólogo Jean-Yves Leloup.
Agir de acordo com suas vontades mais genuínas e aceitar o que se é, mesmo que isso não combine com o grupo, pode ser uma das formas de se libertar e sair do sufoco.
Preste atenção: você já teve períodos prolongados de angústia ou tristeza? O que liberta sua respiração e o que o sufoca? Você se preocupa muito com a imagem que as pessoas têm de você? Já parou para ouvir as batidas de seu coração e o das pessoas a quem você ama? O que deixou seu coração partido? O que o fez bater feliz?

ENTENDA COMO PARASITAS ENERGÉTICOS PODEM SUGAR NOSSA ENERGIA VITAL



Entenda como parasitas energéticos podem sugar nossa energia vital

 
Entenda como os espíritos obsessores sugam a energia vital de encarnados, desencadeando o aparecimento de algumas enfermidades.
A simbiose prejudicial é conhecida como parasitose mental. Esse processo é tão antigo como o próprio homem. Após a morte, os espíritos continuam a disputar afeição e riquezas com os que permanecem na carne ou arruam empreitadas de vingança e violência contra eles.
Na parasitose mental temos o vampirismo. Por esse processo, os desencarnados sugam a vitalidade dos encarnados, podendo determinar nos hospedeiros doenças das mais variadas e até mesmo a morte prematura. Para o mundo espiritual, “vampiro é toda entidade ociosa que se vale indebitamente das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”.
O médico desencarnado Dias da Cruz lembra que “toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte que se rende às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva”. E explica a técnica utilizada pelos espíritos vampirizadores, situando-a nos processos de hipnose. Por ação do hipnotizador, o fluido magnético derrama-se no campo mental do paciente voluntário, que lhe obedece o comando. Uma vez neutralizada a vontade do sujeito, as células nervosas estarão subjugadas à invasão dessa força. Os desencarnados de condição inferior, consciente ou inconscientemente, utilizam esse processo na cultura do vampirismo.
Sugando as energias
Justapõem-se à aura das criaturas que lhes oferecem passividade, sugando-lhes as energias, tomam conta de suas zonas motoras e sensoriais, inclusive os centros cerebrais (linguagem e sensibilidade, memória e percepção), dominando-as à maneira do artista que controla as teclas de um piano. Criam, assim, doenças fantasmas de todos os tipos, mas causam também degeneração dos tecidos orgânicos, estabelecendo a instalação de doenças reais que persistem até a morte. Entre essas doenças, Dias da Cruz afirma que “podemos encontrar desde a neurastenia até a loucura complexa e do distúrbio gástrico à raríssima afemia estudada por Broca”.
Relaciona ainda outras moléstias: “pelo ímã do pensamento doentio e descontrolado, o homem provoca sobre si a contaminação fluídica de entidades em desequilíbrio, capazes de conduzi-lo à escabiose e à ulceração, à dipsomania e à loucura, à cirrose e aos tumores benignos ou malignos de variada procedência, tanto quanto aos vícios que corroem a vida moral. Através do próprio pensamento desgovernado, pode fabricar para si mesmo as mais graves eclosões de alienação mental, como são as psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura e delinquência, desânimo e egocentrismo, impondo ao veículo orgânico processos patogênicos indefiníveis, que lhe favorecem a derrocada ou a morte”.
Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz se refere a um caso interessante de um homem desencarnado e uma mulher encarnada que vivem em regime de escravidão mútua, nutrindo-se da emanação um do outro. Ela busca ajuda na sessão do trabalho desobsessivo realizado por um centro espírita e, com o concurso de entidades abnegadas, consegue o afastamento momentâneo do espírito obsessor. Bastou, porém, que o espírito fosse retirado para que ela o fosse procurar, reclamando sua presença. Há muitos casos em que o encarnado julga querer o reajustamento, porém, no íntimo, alimenta-se dos fluidos doentios do companheiro desencarnado e se apega a ele instintivamente.
Em Obreiros da Vida Eterna, André Luiz descreve cenas de vampirismo em uma enfermaria de hospital. “Entidades inferiores, retidas pelos próprios enfermos, em grande viciação da mente, postavam-se em leitos diversos, inflingindo-lhes padecimentos atrozes, sugando-lhes vampirescamente preciosas forças, bem como atormentando-os e perseguindo-os”, afirma. E confessa que os quadros lhe traziam grande mal-estar.
Vampirismo com repercussões orgânicas
Na possessão, temos um grau mais avançado de atuação do espírito obsessor, constrangendo de forma quase absoluta a ação do obsediado. Kardec a compreendeu como “uma substituição, posto que parcial, de um espírito errante a um encarnado”. Como se trata de um grau mais avançado de vampirismo, as patologias orgânicas estão sempre presentes.
Dentro desse item de vampirismo com repercussões orgânicas, destacamos os casos de epilepsia e obsessão, como por exemplo no livro Nos Domínios da Mediunidade, caso Pedro. Analisando essa casuística, constatamos que a possessão tem características e mecanismos diversos. No caso Pedro-Camilo, instalou-se ao longo de 20 anos sob a atuação de um único obsessor. Durante esse período, o quimismo espiritual ou a fisiologia do perispírito se desequilibrou e, consequentemente, desencadeou distúrbios orgânicos, entre os quais a ameaça de amolecimento cerebral.
No caso Margarida, estabeleceu-se mais efetivamente em dez dias, com organização técnica competente e atuação de uma falange composta de, aproximadamente, 60 obsessores, entre os quais dois hipnotizadores e dezenas de parasitas ovoides, decretando a falência orgânica quase total em virtude do controle do sistema endócrino, da pressão sanguínea e de funções importantes da economia orgânica.
Infecções fluídicas
Da mesma maneira como existem infecções orgânicas, acontecem também as fluídicas, resultantes do desequilíbrio mental.
O instrutor Aniceto, em conversa com André Luiz, argumenta que “se temos a nuvem de bactérias produzidas pelo corpo doente, temos a nuvem de larvas mentais produzidas pela mente enferma, em identidade de circunstâncias. Desse modo, na esfera das criaturas desprevenidas de recursos espirituais, tanto adoecem corpos como almas”.
Os homens não têm preparo quase nenhum para a vida espiritual. Em geral, não têm á mínima ideia de que “a cólera, a intemperança, os desvarios do sexo e as viciações de vários matizes formam criações inferiores que afetam profundamente a vida íntima”.
E cada uma dessas viciações da personalidade produz as larvas mentais que lhe são consequentes, contaminando o meio ambiente onde quer que o responsável pela sua produção circule ou estagie. Elas não têm forma esférica, nem são do tipo bastonete, como as bactérias biológicas, mas formam colônias densas e terríveis. E tal qual acontece no plano físico, o contágio também pode se verificar na esfera psíquica.
Na condição de parasitismo mental, as larvas servem de alimento habitual, porque são portadoras de vigoroso magnetismo animal.
Para nutrir-se desse alimento, bastará ao desencarnado agarrar-se aos companheiros de ignorância ainda encarnados como erva daninha aos galhos das árvores e sugar-lhes a substância vital.
Substâncias para dominar o pensamento
Dentro do estudo a que nos propomos, temos de considerar também a produção dos espíritos inferiores desencarnados. As “substâncias” destrutivas produzidas dentro do quimismo que lhes é próprio atingem os pontos vulneráveis de suas vítimas. Esses produtos, conhecidos como simpatinas e aglutininas mentais, têm a propriedade de modificar a essência do pensamento dos encarnados, que vertem contínuos dos fulcros energéticos dó tálamo, no diencéfalo. Esse ajuste entre desencarnados e encarnados é feito automaticamente, em absoluto primitivismo nas linhas da natureza. Os obsessores tomam conta dos neurônios do hipotálamo, “acentuando a dominação sobre o feixe amielínico que o liga ao córtex frontal, controlando as estações sensíveis do centro coronário que aí se fixam para o governo das excitações e produzindo nas suas vítimas, quando contrariados em seus desígnios, inibições de funções viscerais diversas, mediante influência mecânica sobre o simpático e o parassimpático”.
Temos aí um intrincado processo de vampirismo, que leva as vítimas ao medo, à guerra nervosa, alterando-lhes a mente e o corpo. É possível compreender, assim, os casos de possessos relatados nos Evangelhos, que se curaram de doenças físicas quando os espíritos inferiores que os subjugavam foram retirados pela ação curadora de nosso mestre Jesus ou dos apóstolos.
Por enquanto, os médicos estão às voltas com a extensa variedade de microorganismos patogênicos que devem combater diuturnamente. Mas, no futuro, “a medicina da alma absorverá a medicina do corpo. Poderemos, na atualidade da Terra, fornecer tratamento  ao organismo de carne. Semelhante tarefa dignifica a missão do consolo, da instrução e do alivio, mas no que concerne à cura real, somos forçados a reconhecer que esta pertence exclusivamente ao homem-espírito”.
Drª Marlene Rossi Severino Nobre

Associação Médico-Espírita do Brasil

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

REVELAÇÕES APONTAM QUE O FUTURO DA TERRA ESTÁ NAS MÃOS DO HOMEM


Revelações apontam que o futuro da Terra está nas mãos do homem

 

 

Artigo publicado na Folha Espírita N° 439, escrito por Marlene Nobre. Trata-se de um texto extenso, porém merecedor de toda a atenção por conter afirmações muito importantes de Chico Xavier.

Revelações apontam que o futuro da Terra está nas mãos do homem

Revelações apontam que o futuro da Terra está nas mãos do homem

Em razão da gravidade do assunto, trazemos aos leitores 
da Folha Espírita a revelação feita pelo mais importante 
médium da história humana, Francisco Cândido Xavier, a 
Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, 
de Pedro Leopoldo (MG), e da Vinha de Luz Editora, de 
Belo Horizonte (MG), em 1986, sobre o futuro que está 
reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes 
nos próximos anos. 

“Há muito tempo carrego este fardo comigo e sempre 
me preocupei no sentido de que Chico Xavier não me 
falaria tudo o que relato nesta edição da Folha Espírita à 
toa, senão com uma fi nalidade específi ca. Na ocasião da 
conversa que descrevo nas páginas seguintes, senti que minha 
mente estava recebendo um tratamento mnemônico 
diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras 
proféticas, e que, em momento oportuno do futuro, eu 
seria chamado a testemunhá-las. 
Estou aqui na condição de um carteiro, ou melhor dizendo, 
de um mensageiro de um cartório de notas a quem 
fosse confi ada a tarefa de entregar determinada notifi cação 
por ordem de uma autoridade superior. Consciente da importância 
do que me foi confi ado às mãos, entrego-o hoje 
em sua completude aos nossos irmãos em humanidade, na 
certeza de que estou cumprindo um dever e nada mais. O 
seu conteúdo não foi lavrado por mim e sim pelo maior 
médium que a humanidade conheceu desde os tempos 
do Cristo, que é Chico Xavier. Guardo a certeza de que 
o médium, por sua vez, o receberá por parte da Grande 
Comunidade dos Praticantes do Evangelho de Jesus no 
Mais Além.”
Não Será 2012: Ano-limite do mundo velho

O tema da transformação da Terra de mundo 
de expiação e provas para mundo de regeneração, 
levantado pelo próprio codifi cador da Doutrina 
Espírita, Allan Kardec, sempre interessou e intrigou 
Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico 
Xavier, de Pedro Leopoldo (MG). 
Com 19 anos de idade, já tendo lido e estudado 
toda a obra de Kardec, conheceu o médium Chico 
Xavier, amigo da família desde os tempos de sua 
meninice em Pedro Leopoldo. “Naquela época, 
como já havia ouvido inúmeros casos relativos a 
sua mediunidade e caridade para com o próximo, 
tinha muita vontade de conhecê-lo e ouvi-lo pessoalmente, 
o que de fato ocorreu em outubro de 
1981, em São Paulo”, lembra Lemos Neto. A partir 
daquele primeiro encontro, uma grande afi nidade 
os ligou, conforme conta, o que fez com que o também 
fundador da Editora Vinha de Luz o visitasse 
regularmente em Uberaba (MG), acompanhado 
de familiares. 
Em 1984 Lemos Neto casou-se com Eliana, 
irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que morava 
com Chico Xavier desde 1968 e diagramava todos 
os seus livros. A partir de então, passou a desfrutar 
de uma intimidade maior com Chico em Uberaba, 
visitando-o com mais frequência e hospedando-se 
em sua residência. “Posso dizer que essa época foi 
para meu coração um verdadeiro tesouro dos céus. 
Recordo-me até hoje daqueles anos de convivência 
amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium 
e amigo com profunda gratidão a Deus, que 
me permitiu semelhante concessão por acréscimo 
de Sua Misericórdia Infi nita. Assim, tive a felicidade 
de conviver na intimidade com Chico Xavier, 
dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a 
dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses 
comuns, notadamente sobre esclarecimentos 
palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do 
Evangelho de Jesus”, recorda. 
Um desses temas, como lembra Lemos Neto, foi 
em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. 
“Sempre me assombrei com o tema, relatando a 
Chico Xavier minha difi culdade de entender o livro 
sagrado escrito pela mediunidade de João Evangelista. 
Desde então, em nossos colóquios, Chico Xavier 
tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora 
sobre o assunto, pontuando esse ou aquele versículo 
e fazendo-me compreender, aos poucos, o momento 
de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário, 
a caminho da regeneração”, afi rma. Foi em uma 
dessas conversas habituais, lembrando o livro de 
sua psicografi a, Brasil, Coração do Mundo, Pátria 
do Evangelho, escrito pelo espírito Humberto de 
Campos, que Lemos Neto externou ao médium 
sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que 
ainda naquela ocasião, em meados da década de 
80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinfl ação, a 
miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o 
descontrole político e econômico, sem falar nos 
escândalos de corrupção e no atraso cultural. 
“Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa 
do Chico me respondendo: ‘Ora, Geraldinho, você 
está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, 
quando o fundador do Evangelho, que é Nosso 
Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de 
doentes e necessitados de toda ordem, experimentou 
toda a sorte de vicissitudes e perseguições para 
ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos 
mais próximos e morrer crucificado entre dois 
ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador 
do Evangelho atravessou toda sorte de provações, 
padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou 
a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve 
servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um 
dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso 
próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro 
a imortalidade gloriosa!’”, esclareceu. 
Sobre essas e outras revelações feitas a ele por 
Chico Xavier sobre fatos relacionados ao ano em 
que se dará a grande transformação do nosso planeta, 
Lemos Neto fala mais abaixo: 
Folha Espírita – No livro A Caminho da Luz, 
nosso benfeitor Emmanuel já havia previsto que 
no século XX haveria mais uma reunião dos Espíritos 
Puros e Eleitos do Senhor, a fi m de decidirem 
NÃO SERÁ 2012 
Ano-limite do mundo velho 
M A R L E N E N O B R E 
quanto aos destinos da Terra. A reunião aconteceu 
e a ela compareceram Chico e Emmanuel – os 
missionários que trabalham abnegadamente, por 
séculos a fi o, em favor da renovação humana. 
Quais os resultados dessa reunião? 
Geraldo Lemos Neto – Na sequência da nossa 
conversa, perguntei ao Chico o que ele queria 
exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. 
Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do 
mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse 
vislumbrando cenas distantes e, depois de algum 
tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, 
Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da 
Luz? Nas páginas fi nais da narrativa de nosso benfeitor, 
no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo 
e as Grandes Transições? Nele, Emmanuel afi rmara 
que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam 
de uma nova reunião da comunidade das potências 
angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos 
membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria 
pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde 
que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a 
nossa humanidade, para, enfi m, decidir novamente 
sobre os destinos do nosso mundo. 
Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 
1938 e estou informado que essa reunião de fato já 
ocorreu. Ela se deu quando o homem fi nalmente 
ingressou na comunidade planetária, deixando o 
solo do mundo terrestre para pisar pela primeira 
vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, 
conquistou o direito e a possibilidade de viajar até 
a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 
1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da 
Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o 
apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema 
Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar 
sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe 
dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos 
e debates entre eles foram dadas diversas sugestões 
e, ao fi nal do celeste conclave, a bondade de Jesus 
decidiu conceder uma última chance à comunidade 
terráquea, uma última moratória para a atual civilização 
no planeta Terra. Todas as injunções cármicas 
previstas para acontecerem ao fi nal do século XX 
foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, 
para que o nosso mundo tivesse uma última chance 
de progresso moral. 
O curioso é que nós vamos reconhecer nos 
Evangelhos e no Apocalipse exatamente este 
período atual, em que estamos vivendo, como a 
undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a 
chamada última hora.” 
FE – Como você reagiu diante da descrição do 
que acontecera nessa reunião nas Altas Esferas? 
Geraldinho – Extremamente curioso com o 
desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe 
sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele 
me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder 
uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a 
iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a 
fi ndar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, 
que seus emissários celestes se empenhassem mais 
diretamente na manutenção da paz entre os povos 
e as nações terrestres, com a fi nalidade de colaborar 
para que nós ingressássemos mais rapidamente na 
comunidade planetária do Sistema Solar, como um 
mundo mais regenerado, ao fi nal desse período. 
Algumas potências angélicas de outros orbes de 
nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo 
extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu 
estabelecer uma condição para os homens 
e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a 
imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas 
e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem 
umas às outras, respeitando as diferenças 
entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra 
de extermínio nuclear. A face da Terra deveria 
evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. 
Segundo a deliberação do Cristo, se e somente 
se as nações terrenas, durante este período de 50 
anos, aprendessem a arte do bom convívio e da 
fraternidade, evitando uma guerra de destruição 
nuclear, o mundo terrestre estaria enfi m admitido 
na comunidade planetária do Sistema Solar como 
um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode 
prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir 
dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos 
defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas 
e cultas!” 
FE – Quais são os acontecimentos que podemos 
prever com essas revelações para a Terra? 
Geraldinho – Perguntei, então, ao Chico a que 
avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós 
alcançaremos a solução para todos os problemas 
de ordem social, como a solução para a pobreza e 
a fome que estarão extintas; teremos a descoberta 
da cura de todas as doenças do corpo físico pela 
manipulação genética nos avanços da Medicina; o 
homem terrestre terá amplo e total acesso à informação 
e à cultura, que se fará mais generalizada; 
também os nossos irmãos de outros planetas mais 
evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para 
se nos apresentarem abertamente, colaborando 
conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até 
então inimagináveis ao nosso atual estágio de 
desenvolvimento científi co; haveremos de fabricar 
aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas 
desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa 
conversa com os entes queridos que já partiram 
para o além-túmulo; enfi m estaríamos diante de 
um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa 
fase de espiritualização e beleza para os destinos de 
nosso planeta.” 
Foi então que, fazendo as vezes de advogado do 
diabo, perguntei a ele: Chico, até agora você tem 
me falado apenas da melhor hipótese, que é esta 
em que a humanidade terrestre permaneceria em 
paz até o fi m daquele período de 50 anos. Mas, e se 
acontecer o caso das nações terrestres se lançarem 
a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a 
humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho 
da III Guerra mundial, uma guerra nuclear 
de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí 
então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida 
Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos 
homens de ciência. O homem começaria a III 
Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças 
telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos 
desmandos humanos, e seríamos defrontados então 
com terremotos gigantescos; maremotos e ondas 
(tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de 
vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos 
arrasadores que avassalariam os polos do globo com 
trágicos resultados para as zonas costeiras, devido 
à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas 
associadas às irradiações nucleares nefastas 
acabariam por tornar totalmente inabitável todo o 
Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”

O que aconteceria especificamente com o Brasil?
fundador 
da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo 
(MG), fez essa mesma pergunta a Chico Xavier. 
Segundo o médium, “em todas as duas situações, o 
Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de 
espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, 
nossa nação crescerá em importância sociocultural, 
política e econômica perante a comunidade 
das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e 
de matérias-primas para o mundo, como também 
a grande fonte energética com o descobrimento de 
enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras 
uma das maiores empresas do mundo.” 
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos 
largos e ocupará importante papel no cenário 
global, isso terá como consequência a elevação 
da cultura brasileira ao cenário internacional e, a 
reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui 
tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão 
o interesse das outras nações também. Agora, 
caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte 
do planeta tornando-se inabitável, grandes fl uxos 
migratórios se formariam então para o Hemisfério 
Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado 
mais diretamente a desempenhar o seu papel 
de Pátria do Evangelho, exemplifi cando o amor 
e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual 
perante os povos migrantes. 
A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais 
tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas 
científi cas e morais, porque seria necessário 
mais um longo período de reconstrução de nossas 
nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem 
em seus fundamentos mais básicos.” 
FE – Segundo Chico Xavier, esses fl uxos 
migratórios seriam pacífi cos? 
Geraldinho Infelizmente não. Segundo Chico 
me revelou, o que restasse da ONU acabaria por 
decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, 
incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da 
América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fi m 
de que nossas nações fossem ocupadas militarmente 
e divididas entre os sobreviventes do holocausto 
no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, 
iríamos ser chamados a exemplifi car a verdadeira 
fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos 
do Norte, embora invasores a “mano militare”, não 
deixariam de estar sobrecarregados e afl itos com as 
consequências nefastas da guerra e das hecatombes 
telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados 
nossos irmãos do caminho, necessitados 
de apoio e arrimo, compreensão e amor. 
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa 
na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o 
conhecemos hoje será então desfi gurado e dividido 
em quatro nações distintas. Somente uma quarta 
parte de nosso território permanecerá conosco e aos 
brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste 
somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norteamericanos, 
canadenses e mexicanos ocuparão os 
Estados da Região Norte do País, em sintonia com 
a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar 
os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os 
ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, 
notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão 
ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o 
Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fi m, os Estados 
do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos 
e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de 
que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência 
espiritual e somos forçados a reconhecer que 
temos muito que aprender com os povos invasores. 
Vejamos, por exemplo: os norte-americanos 
podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao 
direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma 
forma geral, poderão nos trazer o amor à fi losofi a, à 
música erudita, à educação, à história e à cultura. 
Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas 
mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, 
à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, 
então, por fi m, nós brasileiros, ofertaremos a eles, 
nossos irmãos na carne, os mais altos valores de 
espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos 
no coração fraterno e amigo de nossa gente simples 
e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande 
nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios 
de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a 
fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade 
da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre 
da mediunidade com Jesus.” 
FE – O Brasil, embora sofrendo o impacto 
moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune 
aos movimentos telúricos da Terra? 
Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo 
Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá 
também os efeitos de terremotos e tsunamis, 
notadamente nas zonas costeiras. Acontece que, 
de acordo com o médium, o impacto por aqui será 
bem menor se comparado com o que sobrevirá no 
Hemisfério Norte do planeta. 
FE – Por tudo que se depreende da fala de 
Chico Xavier, você também crê que a ida do homem 
à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado 
de certa forma a preocupação com as conquistas 
científi cas dos humanos, que poderiam colocar 
em risco o equilíbrio do Sistema Solar? 
Geraldinho – Sim, creio que a revelação de 
Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa 
preocupação celeste quanto às possíveis interferências 
dos humanos terráqueos nos destinos do 
equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo 
que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos 
de outros orbes planetários não estariam dispostos 
a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá 
daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas 
nefastas e perniciosas influências. Essa última hora 
bem que poderia ser por nós considerada como a 
última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em 
nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico

Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em 
favor de nossa causa, ainda uma vez mais. 
FE – A reunião da comunidade celeste teria 
decidido algo mais, segundo a exposição de Chico 
Xavier? 
Geraldinho – Sim. Outra decisão dos benfeitores 
espirituais da Vida Maior foi a que determinou 
que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, 
os espíritos empedernidos no mal e na ignorância 
não mais receberiam a permissão para reencarnar na 
face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data, 
equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado 
apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que 
souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, 
conquistas espirituais relevantes como 
a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia 
fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro 
dessa programação de ordem superior a própria 
reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, 
o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, 
segundo Chico informou a variados amigos mais 
próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel,

reencarnado aqui no coração do Brasil, 
haverá de desempenhar signifi cativo papel na 
evolução espiritual de nosso orbe. 
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, 
seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente 
à reencarnação em mundos mais atrasados, 
de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em 
mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do 
homem das cavernas, para poderem purgar os seus 
desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. 
Chico Xavier tinha conhecimento desses 
mundos para onde os espíritos renitentes estariam 
sendo degredados. Segundo ele, o maior desses 
planetas se chamaria Kírom ou Quírom. 
FE – Praticamente só nos restam oito anos pela 
frente. Emmanuel fala na entrevista da década de 
1950, já publicada nestas páginas, que é urgente 
a transformação moral da humanidade. Qual 
deve ser a nossa conduta frente a revelações tão 
assustadoras e ao conselho do mentor? 
Geraldinho – Então, caríssima Marlene, a última 
hora está de fato aí demonstrada. Basta termos “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, segundo a assertiva 
de Jesus. É a nossa última chance, é a última 
hora… Não há mais tempo para o materialismo. Não 
há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. 
Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, 
ou nos afundaremos nas sombras de nossa 
própria ignorância. Que será de nós? A resposta 
está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. 
É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso 
destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o 
da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração 
chegará para nós de forma brilhante a partir 
de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o 
caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, 
teremos um longo período de reconstrução que poderá 
durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. 
Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que 
deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em 
que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do 
planeta conseguiram se suportar umas às outras sem 
se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. 
Essa era a pré-condição imposta por Jesus. Até aqui 
seguimos bem, embora entre trancos e barrancos. 
Faltam-nos hoje apenas o percurso da última milha, 
os últimos oito anos deste período de exceção e 
misericórdia do Altíssimo. Oxalá prossigamos na 
melhor companhia! 
Como poderemos facilmente concluir, tudo 
dependerá, em última análise, de nossas próprias 
escolhas, enquanto entidades individuais ou coletivas, 
para nosso progresso e ascensão espiritual. É 
o “A cada um será dado segundo as suas próprias 
obras!” que o Cristo nos ensinou. 
Não estamos entregues à fatalidade nem 
predeterminados ao sofrimento. Estamos diante 
de uma encruzilhada do destino coletivo que 
nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. 
Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O 
caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais 
rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do 
ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo 
dispêndio de séculos na reconstrução material e 
espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de 
acordo com nossas escolhas de agora, individuais 
e coletivas. Oremos muito para que os Benfeitores 
da Vida Maior continuem a nos ajudar e 
incentivar a seguir pelo Caminho da Verdade e 
da Vida. O próprio espírito Emmanuel, através 
de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista 
já publicada em livro nos diz que as profecias são 
reveladas aos homens para não serem cumpridas. 
São na realidade um grande aviso espiritual para 
que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese 
do pior caminho. 
Compartilho com os leitores da Folha Espírita 
mensagem de nosso benfeitor espiritual Theophorus, 
psicografada por nosso intermédio, na noite de 14 de 
agosto de 2006 em reunião pública no Centro Espírita 
Luz, Amor e Caridade, de Belo Horizonte (MG). 
Com o título A Terra da Promissão, seu conteúdo 
versa exatamente sobre o tema desta entrevista.

A Terra da Promissão
Irmãos, 
Na abertura do Capítulo IX de O Evangelho 
Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, com muita 
propriedade, escolheu a frase inesquecível de Nosso 
Senhor Jesus Cristo: 
“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão 
a terra!” 1 
Por muitos séculos, a frase augusta do divino 
Mestre restou não compreendida pela 
coletividade cristã na face terrestre. Afinal, que 
terra prometida é essa a que se refere o Cristo, 
reservando-a aos brandos de coração e aos humildes 
do espírito? 
Não obstante o aspecto profundo, muitas vezes 
atribuindo às palavras iluminadas de Jesus de Nazaré 
o sentido fi gurado, em que muitos estudiosos da 
letra cristã consideraram essa terra sob o signifi cado 
espiritual da terra simbólica da paz reinante nos 
corações dos justos, forçoso é reconhecermos que 
o real alcance da promessa do Cristo a esse respeito 
vai mais longe. Os mundos, estâncias de trabalho 
e aperfeiçoamento que enxameiam a colmeia 
universal da Criação divina, também progridem 
espiritualmente, galgando novos postos de serviço 
como educandários valiosos dos espíritos de suas 
humanidades correlatas, em contínuo processo de 
ascensão. À medida que avançam as noções superiores 
do espírito encarnado, levantando o próprio 
olhar para as realidades da vida imperecível, soa 
o clarim de uma nova era para as coletividades 
humanas sedentas de paz e de progresso. 
É chegado o momento de novo degrau evolutivo 
para a casa planetária a que chamamos Terra. 
O prazo de 20 séculos da mensagem espiritual do 
Mestre inesquecível, desde sua passagem renovadora 
às margens do mar da Galileia, chegará no 
próximo ano de 2030. Desde o advento do novo 
século XXI, por determinação superior, apenas 
têm acesso à porta da reencarnação os espíritos 
que atingiram em suas conquistas espirituais a 
mansidão, a brandura e a humildade. Aqueles 
que não souberam adquirir esses patrimônios morais 
na contabilidade de seus créditos pessoais, 
no transcurso de suas sucessivas reencarnações 
em 20 séculos de vida cristã na face da Terra, 
serão, como já estão sendo, conduzidos a mundos 
de expiação e provas que se lhes afinem com as 
tendências inferiores e infelizes. 
Os bons alunos, que se têm esforçado por domar 
as suas más tendências, reajustando-se-lhes os corações 
em sintonia com o amor universal e a sabedoria 
de todos os tempos, são estes que o divino Mestre 
apelida de brandos e humildes, mansos e pacífi cos, 
que hão de herdar a nova Terra. Muitos deles já 
estão entre vós, apresentando-se com a infância 
natural de seus primeiros anos de crianças terrestres. 
À medida que forem chegando à juventude e à

 madureza, contudo, assumirão cada vez mais 
o relevante papel para o qual foram chamados 
na sociedade terrestre, o que imprimirá vigorosa 
transformação no ambiente conturbado que ainda 
vos envolve o cotidiano. 
Aproxima-se a fase fi nal desta transição que 
haverá de elevar a Terra à condição de “mundo 
regenerado” para a qual se destina. Este período 
fi nal será justamente aquele entre o centésimo 
aniversário do nascimento do apóstolo consolador 
Chico Xavier, a comemorar-se no próximo ano de 
2010, em 2 de abril, e o aniversário do bicentenário 
do advento do Consolador prometido pelo Cristo, 
a comemorar-se no futuro ano de 2057, mais precisamente 
no dia 18 de abril. 
Até lá ainda experimentareis os estertores da 
vida sombria dos sentimentos inferiores que ainda 
vos circundam a existência, fadada, invariavelmente, 
a ser varrida da nova Terra pela presença 
da Luz. Estejamos, pois, confi antes que Jesus, nosso 
divino Mestre, está no leme de nossa embarcação 
planetária, conduzindo-a ao porto seguro da paz e da 
esperança, da alegria e do amor, que haverá de nos irmanar,

 uns aos outros, como genuínos herdeiros 
dessa nova humanidade. 
Irmãos, amigos queridos e companheiros de 
jornada, façamos, pois, nossa parte para merecê-la! 
Theophorus 
1 – Mateus, 5: 5. 
(Mensagem psicografada em reunião pública no 
Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, na noite de 
14 de agosto de 2006, por Geraldo Lemos Neto

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