MEU FILHO COMPLETA 47 ANOS NA PÁTRIA ESPIRITUAL
FILHO, HOJE É SEU ANIVERÁRIO, MAMÃE JAMAIS O ESQUECERIA,
ABRI ESTE PROGRAMA PARA DEIXAR OS PARABÉNS DE NOSSA
FAMÍLIA, DAQUELES QUE O AMAM E NUNCA O ESQUECERAM
EU O AMO ETERNAMENTE
PARABÉNS, MEU AMOR !!!
DEUS O PROTEJA, ILUMINANDO SEUS CAMINHOS
E QUE A LUZ SEJA O SEU HABIT.
BEIJOS DE SUA MÃE
SEI, MAS NÃO SEI COMO NÃO SOFRER
A morte é um ponto-e-vírgula, não um ponto
final. Mesmo um belo e realista conceito como este, de Gilberto Campista
Guarinos, no seu livro "Centelhas de Sabedoria", não elimina a dor da
separação.
A partida definitiva do ente querido machuca tanto que fez até
Jesus chorar como aconteceu quando ele, chegando a Betânia, Marta, irmã de Maria
e de Lázaro, seus amigos, lhe comunicou, em pranto de desespero, que o irmão
falecera.
A morte só não dói nos anestesiados.
Os conceitos sobre ela se alinham mas não resolvem, pelo menos na
primeira hora:
A morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de
ressurgir;
A morte é uma longa viagem;
É transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas
sempre útil ao fim que Ele se propõe;
Apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona,
como o faz a borboleta com a crisálida, conservando porém seu corpo fluídico ou
perispírito;
Começo de outra vida mais feliz, o prelúdio de um novo
progresso:
É uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e
elevação da alma.
Ainda assim, como dói nas almas sensíveis!
Tudo isso tentamos transmitir, sem sucesso aparente, à mulher que
nos procurou extravasando seu infortúnio:
- Há seis anos, perdi meu único filho. Fiquei tão desesperada, que
também perdi meu marido. Sou católica, graças a Deus, por isso não fiz o pior
comigo mesma. Na verdade, não preciso me matar, porque eu também morri para o
mundo, quando meu filho morreu...
As mães são assim mesmo, no seu amor pelos filhos. É preciso
compreendê-las, mesmo parecendo inútil nossa colaboração. Oferecemos-lhe o
livro "Coragem" de Francisco Cândido Xavier. Nele está escrito, por
exemplo:
"Sejam quais forem as aflições e problemas que te agitem a estrada,
confia em Deus, amando e construindo, perdoando e amparando sempre porque Deus,
acima de todas as calamidades e de todas as lágrimas, te fará sobreviver,
abençoando-te a vida e sustentando-te o coração."
Foi há um ano e não mais nos vimos. Na semana passada, contudo,
encontramos na portaria do prédio onde trabalhamos uma carta sua, onde ela nos
pede:
"Aliviou-me muito uma mensagem que ganhei de um senhor de cabelos
brancos, cujo nome não sei, que a distribuía, domingo, no Cemitério Jardim das
Palmeiras, onde me encontrava, como de costume, chorando no túmulo do meu filho.
Suas frases foram bálsamo para minha dor, por isso gostaria de reparti-la com
outras pessoas na mesma situação que eu. Faça a caridade de publicá-la, para o
bem de tantos sofredores atrás de remédio para suas saudades." É assim a
solicitada mensagem de lógica e do consolo:
"Esta carta não quer converter você a nenhuma religião. É que, ao
visitar um cemitério, sei o que você procura.
É verdade, existe um vazio dentro do seu coração, deixado pela
pessoa querida que foi embora. A lembrança do rosto imóvel, do caixão, do
velório, do enterro, eu sei, são recordações doloridas. As lágrimas que caem
pelo seu rosto são as testemunhas dessa dor que parece impossível
curar.
Pode ter certeza: a pessoa que você pensa que está morta na verdade
está viva. Viva e sabendo o que acontece. Ela, inclusive, deve estar agora
desejando que você esteja preparado, sabendo como é a vida depois da morte, para
que, quando chegar a sua hora, você também seja feliz.
Sim, porque é preciso viver bem, para morrer bem. Não importa que
religião você tenha.
A vida não termina com a morte, mas é transformada por ela. Eles,
os nossos mortos, estão vivos. Morrer é só sair do corpo, é mudar de plano, como
alguém que se transferisse de uma cidade para outra, sem que isso altere a
pessoa em si.
Depois que se morre, vive-se com um novo corpo: o corpo espiritual,
feito de uma espécie de energia que obedece ao comando do pensamento. Por isso,
no mundo dos espíritos, somos o que pensamos. Quem é equilibrado aqui, será
equilibrado lá.
E daqui, do mundo físico, através do pensamento, nos comunicamos
com as pessoas queridas que partiram antes de nós. Todo pensamento de angústia,
de tristeza, pode atingi-las, causando mais tristeza, mais aflição. Mas, também,
tudo o que pensarmos e fizermos de bom, em nome delas, as tornará
felizes.
Portanto, nessa visita ao cemitério, pense positivo. Envie
pensamento de paz, de amor, de alegria, para o seu ente querido. Ajude aos
outros em nome dele. Reze, de acordo com a sua religião, pedindo a Deus em favor
dessa pessoa pois, pelo pensamento, ela estará recebendo as nossas energias
espirituais positivas.
Por fim, viva mantendo a consciência tranqüila. Nunca prejudique a
ninguém e faça aos outros o bem que puder, mesmo que lhe custe sacrifício.
Porque vivendo assim você também será feliz, quando deixar o seu corpo de carne,
para se encontrar com as pessoas queridas que partiram antes de
você."
DIA 28 DE NOVEMBRO VOCÊ ESTARÁ VIVENDO
I ANO E 6 MESES EM SUA NOVA PÁTRIA
QUE VOCÊ, MEU AMOR SEJA SEMPRE ILUMINADO.
LEMBRA-SE SEMPRE DO QUE MAMÃE LHE DISSE...
" VÁ AO ENCONTRO DA LUZ "
QUE ASSIM SEJA