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QUE OS AMIGOS BENFEITORES POSSAM
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AO MEU FILHO QUANDO
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18/04/2012

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sexta-feira, 23 de maio de 2014

DISCURSO EVANGÉLICO AS BEM AVENTURANÇAS TEXTO E VÍDEO




DISCURSO EVANGÉLICO AS BEM AVENTURANÇAS 


 — Mateus 5:1-12 Vendo ele as multidões, subiu à montanha. Ao sentar-se, aproximaram-se dele os seus discípulos. E pôs- se a falar e os ensinava, dizendo: "Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. "Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós 
por causa de mim. 




Alegrai-vos e regozijai-vos, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois foi assim que perseguiram os profetas, que vieram antes de vós.

"(...) Conforme já dissemos, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” 



Trecho da resposta para a questão 208 do Livro dos Espíritos.

Grupo Espírita Allan kardec

Desmascarar a Hipocrisia e a Mentira Pode constituir um Dever - Pt 01 (Mensagem)

 


http://youtu.be/3UWGJzuFbVM












QUAL DOR É MAIS PROFUNDA ?




QUAL DOR É MAIS PROFUNDA ?


Que a dor, a dificuldade, as vicissitudes são ocorrências comuns na vida das pessoas, eis um fato que ninguém ignora, embora poucos encontrem na crença que professam uma explicação adequada, racional, lógica, que satisfaça o indivíduo mais exigente.

Certa vez um jornalista perguntou à conhecida confreira Guiomar de Oliveira Albanesi, fundadora do Centro Espírita Perseverança, de São Paulo (SP), qual seria, na opinião dela, a dor maior, a dor mais profunda, a dor mais sentida pelas criaturas humanas. O jornalista justificou-se, ao lhe fazer essa pergunta, lembrando que D. Guiomar era conhecida por sua longa dedicação à causa espírita e ao atendimento das mais diferentes pessoas que batiam às portas da casa espírita por ela fundada.

A resposta dada por nossa irmã foi surpreendente, porque, segundo ela explicou, não existe uma dor maior, uma dor mais profunda, uma dor mais sentida. Para quem está sofrendo, toda dor é relevante e é profunda. O que mais incomoda à criatura humana não seria, então, a dor em si, mas suas causas. Por que sofremos? Por que a vicissitude se abateu sobre o nosso lar? Por que enfrentamos tantas dificuldades? – eis o que importa saber e é o que as pessoas procuram compreender quando passam por situações assim.

A doutrina espírita é muito clara quando trata do tema.

“De duas espécies são as vicissitudes da vida”, esclarece Allan Kardec. “Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida.”

No desdobramento do assunto – que o leitor pode ler na íntegra no capítulo V d´O Evangelho segundo o Espiritismo – Kardec enumera várias situações em que não é difícil a ninguém perceber que nossa vida é regida por leis a que não podemos fugir e cuja característica é serem absolutamente justas e sábias.

Um amigo nosso fumava demais, a ponto de pouco utilizar o fósforo ou o isqueiro; a ponta em brasa de um cigarro já acendia o cigarro seguinte.

Quem o conhecia advertia: “Amigo, fumando assim você está reduzindo paulatinamente os dias de sua existência. Fume menos, ou largue de vez o cigarro, se deseja que sua existência não se interrompa mais cedo”.

É claro que a advertência nenhum significado tinha para ele. Era como palavras soltas ao vento...

Os anos passaram e em dado momento o amigo baixou a um hospital. O diagnóstico: enfisema pulmonar, uma doença crônica na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados, isto é, muito distendidos. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas simples ou exercitar-se.

A falta de ar no início só é notada para os grandes e médios esforços. Mantendo-se o hábito do fumo, pode ocorrer uma fase mais avançada da doença, em que a falta de ar ocorre com tarefas singelas como, por exemplo, tomar banho, vestir-se ou pentear-se. A essa altura, muitos tornam-se incapacitados para o trabalho e passam a maior parte do tempo na cama ou sentados para não sentirem falta de ar.

A quem atribuir a enfermidade do nosso amigo?

Pois aí está um exemplo de vicissitude cuja causa está toda na existência atual, tanto quanto suas consequências, por culpa exclusiva da pessoa que as sofre. E, de igual modo, há inúmeras situações em que uma simples reflexão pode indicar por que essa ou aquela dificuldade surgiram em nossa vida.



           Editorial-O Consolador

PALESTRA FAMILIAR DE ALÉM-TÚMULO - REVISTA ESPÍRITA - EXCELENTE ARTIGO



PALESTRA FAMILIAR DE ALÉM-TÚMULO - REVISTA ESPÍRITA - EXCELENTE ARTIGO

(ENVIADO PELO SR. PICHON, MÉDIUM DE SENS)
1. (Evocação).
─ Aqui estou, meus bons amigos.
2. ─ Vossos pais nos pediram vos perguntássemos se sois mais feliz do que na existência terrena. Teríeis a bondade de no-lo dizer?
─ Oh! Sim. Sou mais feliz do que eles.
3. ─ Assistis frequentemente a vossa mãe?
─ Eu quase não a deixo, mas ela não pode compreender todo o encorajamento que lhe dou. Não fosse assim, ela não estaria tão mal. Ela chora por mim e eu sou feliz! Deus me chamou a si. É um favor. Se todas as mães estivessem compenetradas das luzes do Espiritismo, que consolação para elas! Dizei à minha pobre mãe que se resigne, pois sem isto afastar-se-á de sua filha querida. Quem não for dócil às provas que lhe envia o seu Criador falha ao objetivo de suas provas. Que ela compreenda isto bem, senão não me verá tão cedo. Ela me perdeu materialmente, mas encontrar-me-á espiritualmente. Que trate de se restabelecer para assistir às vossas sessões. Então poderei consolá-la melhor, e eu mesma serei mais feliz.
4. ─ Poderíeis manifestar-vos a ela de modo mais particular? Poderia ela servir-vos de médium? Assim receberia mais consolação do que por nosso intermédio.
─ Que ela tome um lápis, como o fazeis, e eu tentarei dizer-lhe alguma coisa. Isto nos é muito difícil quando não encontramos as disposições para tanto necessárias.
5. ─ Poderíeis dizer-nos por que Deus vos retirou tão jovem do seio da família, onde éreis a alegria e o conforto?
─ Relede[1].
6. ─ Poderíeis dizer o que sentistes no instante da morte?
─ Uma perturbação. Eu não acreditava estar morta. Isso me deu tanta pena de deixar minha boa mãe! Eu não me reconhecia. Mas quando compreendi, não foi a mesma coisa.
7. ─ Agora estais completamente desmaterializada?
─ Sim.
8. ─ Poderíeis dizer quanto tempo ficastes perturbada?
─ Fiquei seis de vossas semanas.
9. ─ Em que lugar estáveis quando vos reconhecestes?
─ Junto ao meu corpo. Vi o cemitério e compreendi.
─ Mãe! Estou sempre ao teu lado. Eu te vejo e te compreendo muito melhor do que quando tinha o meu corpo. Cessa, então, de te entristeceres, pois só perdeste o pobre corpo que me tinhas dado. Tua filha está sempre aí. Não chores mais. Ao contrário, alegra-te, pois essa é a única atitude que te fará bem, e a mim também.. Nós nos compreenderemos melhor; eu te direi muitas coisas agradáveis; Deus mo permitirá; nós oraremos juntas. Estarás entre estes homens que trabalham para o bem da Humanidade; tomarás parte em seus trabalhos, e eu te ajudarei. Isto servirá para o adiantamento de nós ambas.
Tua filha que te ama,
PAULINE.
P. S. Dareis isto a minha mãe. Ser-vos-ei grata.
10. ─ Pensais que a convalescença de vossa mãe será ainda longa?
─ Isto dependerá da consolação que receber e de sua resignação.
11. ─ Lembrai-vos de todas as vossas reencarnações?
─ Não; não de todas.
12. ─ A penúltima ocorreu na Terra?
─ Sim. Eu estava numa grande casa de comércio.
13. ─ Em que época foi?
─ No reinado de Luís XIV; no começo.
14. ─ Lembrai-vos de algumas personagens desse tempo?
─ Conheci o Sr. Duque de Orléans, que comprava mantimentos em nossa casa. Também conheci Mazarino e parte de sua família.
15. ─ Vossa última existência serviu muito ao vosso adiantamento como Espírito?
─ Não me pôde servir muito porque não sofri nenhuma prova. Foi para meus pais, antes que para mim, um motivo de prova.
16. ─ E vossa penúltima existência foi mais proveitosa?
─ Sim, porque nela fui muito provada. Reveses de fortuna; a morte de todos que me eram caros; fiquei só. Mas, confiante em meu Criador, suportei tudo com resignação. Dizei a minha mãe que faça como fiz. Que aquele que lhes levar minha consolação, por mim aperte a mão de todos os meus bons parentes. Adeus.

 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

VIDA E DA MORTE - MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA - CONTINUAÇÃO ATÉ ÍTEM 9 2a. REUNIÃO



 VIDA E DA MORTE

VIDA E DA MORTE - CONTINUAÇÃO ATÉ ÍTEM 9

2a. REUNIÃO

(Fonte: capítulos 5 a 9.)

                1. O papel do perispírito no processo da fecundação - Dotado de expressiva capacidade plasmadora, o perispírito registra todas as ações do Espírito através dos mecanismos sutis da mente que sobre ele age, estabelecendo os futuros parâmetros de comportamento, que serão fixados por automatismos vibratórios nas reencarnações porvindouras. Intermediário entre a alma e o corpo físico, por ele se processam as imposições da mente sobre a matéria e os efeitos dela em retorno à causa geratriz. Captando o impulso do pensamento e computando a resposta da ação, a ele se incorporam os fenômenos da conduta atual do homem, assim programando os sucessos porvindouros, mediante os quais serão aprimoradas as conquistas, corrigidos os erros e reparados os danos destes últimos derivados. Constituído por campos de força muito especiais, o perispírito irradia vibrações específicas portadoras de carga própria, que facultam a perfeita sintonia com energias semelhantes, estabelecendo áreas de afinidade e repulsão de acordo com as ondas emitidas. Desse modo, quando o Espírito é encaminhado, por ocasião da reencarnação, aos futuros genitores, no momento da fecundação o gameta masculino vitorioso esteve impulsionado pela energia do perispírito do reencarnante, que naquele espermatozóide encontrou os fatores genéticos de que necessitava para a programática a que se deve submeter. A partir desse momento, os códigos genéticos da hereditariedade, em consonância com o conteúdo vibratório dos registos perispirituais, vão organizando o corpo que o Espírito habitará. Como é certo que, em casos especiais, há toda uma elaboração de programa para o reencarnante, na generalidade, os automatismos vibratórios das Leis de Causalidade respondem pela ocorrência, que jamais tem lugar ao acaso. Todo elemento irradia vibrações que lhe tipificam a espécie e respondem pela sua constituição. Espermatozóides e óvulos, em conseqüência, possuem campo de força específico, que propele os primeiros para o encontro com os últimos, facultando o surgimento da célula ovo. Por sua vez, cada gameta exterioriza ondas que correspondem à sua fatalidade biológica, na programação genética de que se faz portadora. (Pensamento e perispírito, pp. 35 e 36.)

                2. Cada Espírito é herdeiro ou legatário de si mesmo - É assim que o perispírito do reencarnante sincroniza com a vibração do espermatozóide que possui a mesma carga vibratória, sobre ele incidindo e passando a plasmar no óvulo fecundado o corpo compatível com as necessidades evolutivas, como decorrência das catalogadas ações pretéritas. Equilíbrio da forma ou anomalia, habilidades e destreza, ou incapacidade, inteligência, memória e lucidez, ou imbecilidade, atraso mental, oligofrenia serão estabelecidos desde já pela incidência das conquistas espirituais sobre o embrião em desenvolvimento. Sem ignorarmos a hereditariedade nos processos da reencarnação, o seu totalitarismo, conforme entendem diversos estudiosos da Embriogenia, não tem razão de ser. Cada Espírito é legatário de si mesmo. Seus atos e sua vida anterior são os plasmadores da sua nova existência corporal, impondo os processos de reabilitação, quando em dívida, ou de felicidade, se em crédito, sob os critérios da Divina Justiça. Claro que caracteres físicos, fisionômicos e até alguns comportamentais resultam das heranças genéticas e da convivência em família, jamais os de natureza psicológica que afetam o destino, ou de ordem fisiológica no mapa da evolução. Saúde e enfermidade, beleza e feiúra, altura e pequenez, agilidade e retardamento, como outras expressões da vida física, procedem do Espírito que vem recompor e aumentar os valores bem ou mal utilizados nas existências pretéritas. Além desses, os comportamentos e as manifestações mentais, sexuais, emocionais decorrem dos atos perpetrados antes e que a reencarnação traz de volta para a indispensável canalização em favor do progresso de cada ser. As alienações, os conflitos e os traumas, as doenças congênitas, as deformidades físicas e degenerativas, assim como as condições morais, sociais e econômicas, são capítulos dos mecanismos espirituais, nunca heranças familiares, qual se a vida estivesse sob injunções do absurdo e da inconseqüência. (Pensamento e perispírito, pp. 36 e 37.)

                3. É absurdo pensar que o filho tenha de pagar pelos pais - A aparente hereditariedade compulsória, assim como a injunção moral atuante em determinado indivíduo, fazendo recordar algum ancestral, explica-se em razão de ser aquele mesmo Espírito, ora renascido no clã, para dar prosseguimento a realizações que ficaram incompletas ou refazer as que foram perniciosas. Motivo este que libera o filho de pagar pelos pais ou pelos avós, o que constituiria, se verdadeiro, uma terrível e arbitrária imposição da Justiça, que, mesmo na Terra, tem código penalógico mais equilibrado. Os pensamentos largamente cultivados levam o indivíduo a ações inesperadas, como decorrência da adaptação mental que se permitiu. Desencadeada a ação, os efeitos serão incorporados ao modus vivendi posterior da criatura. E mesmo quando não se convertem em atitudes e realizações, por falta de oportunidade, aquelas aspirações mentais, vividas em clima interior, apresentam-se como formas e fantasmas que terão de ser diluídos por meio de reagentes de diferente ordem, para que se restabeleça o equilíbrio do conjunto espiritual. Conforme a constância mental da idéia,  aparece uma  correspondente necessidade da emoção. Todos esses condicionamentos estabelecem o organograma físico, mental e moral da futura empresa reencarnacionista a que o Espírito se deve submeter, ante o fatalismo da evolução. O conjunto -- Espírito ou mente, perispírito ou psicossoma e corpo ou soma -- é tão entranhadamente conjugado no processo da reencarnação que, em qualquer período da existência, são articulados ou desfeitos sucessivos equipamentos que procedem da ação de um sobre o outro. O Espírito aspira e o perispírito age sobre os implementos materiais, dando surgimento a respostas orgânicas ou a fatos que retornam à fonte original, como efeito da ação física que o mesmo corpo transfere para o ser eterno, concedendo-lhe crédito ou débito, que se incorpora à economia da vida planetária. (Pensamento e perispírito, pp. 37 a 39.)

                4. O  mundo mental modela o mundo físico - O mundo mental, das aspirações e ideais é o grande agente modelador do mundo físico, orgânico. Conforme as propostas daquele, têm lugar as manifestações neste. Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução. À medida que o ser evolve, melhores condições estatui para o próprio crescimento, dentro do mesmo critério da lei do progresso, que realiza com mais segurança os mecanismos de desenvolvimento, de acordo com as conquistas logradas. Quanto mais adiantado um povo, mais fáceis e variados são-lhe os recursos para o seu avanço. O pensamento é, assim, um agente de grave significado no processo natural da vida, representando o grau de elevação ou inferioridade do Espírito, que, mediante o seu psicossoma ou órgão intermediário, plasma o que lhe é melhor e mais necessário para marchar no rumo da libertação. (Pensamento e perispírito, pág. 39 .)

                5. Não existe hereditariedade psicológica - As leis de Mendel, estudadas largamente, vieram contribuir de modo eficaz para o equacionamento de muitos enigmas nos diversos capítulos da hereditariedade. (N.R.: Johann Mendel, botânico austríaco, nascido em 1822 e falecido em 1884, vivendo num mosteiro, realizou de 1856 a 1866 experiências sobre hereditariedade nos vegetais que fizeram dele o fundador da genética.) No entanto, se complementam os conceitos do Transformismo e do Evolucionismo, não interpretam inúmeros quesitos da realidade da vida biológica. É inegável que os caracteres são transmissíveis e que os filhos, os descendentes em geral, herdam de pais e ancestrais as parecenças físicas, a morfologia, as posturas e outros sinais de identificação. Mas o mesmo não ocorre nas áreas psíquica, psicológica e emocional. Pais geniais e antepassados doutos não geram, necessariamente, filhos sábios, tanto quanto artistas e guerreiros não procriam símiles. Certo, a convivência e a educação, os hábitos e a disciplina modelam as personalidades dos descendentes, neles plasmando, às vezes pela violência emocional, características que parecem herdadas, sem que o ser traga nas paisagens íntimas essas habilidades ou determinações. Da mesma forma, homens incultos e viciosos não reproduzem vidas caóticas semelhantes, exceto quando degenerescências físicas impõem limitações e distúrbios de variada ordem. Mesmo nos casos que se podem arrolar como decorrência da hereditariedade psicológica e moral, devemos levar em conta os fatores anteriores ao renascimento físico do ser. O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana. Claro que os processos de reencarnação se fazem mediante as leis de afinidade espiritual, por impositivos anteriores, o que resulta em identificações e choques nos clãs, onde se reencontram seres simpáticos ou adversários que o berço volta a reunir. Em face dessa conjuntura, muitas das heranças se fazem naturais, porque o clima vibratório impõe os condicionamentos e os programas indispensáveis na formação do corpo. (Tendências, aptidões e reminiscências, pp. 41 e 42.)

                6. As aptidões geralmente procedem das experiências passadas - As aptidões e as tendências só raramente correspondem às leis da hereditariedade, especialmente hoje, quando as opções para a conduta e a ação se fazem um leque imenso de possibilidades, ensejando a identificação do homem com as suas próprias realidades. No passado, a falta de comunicação de massa, a ausência de contatos sociais imprimiam como tendências o que eram hábitos dos grupamentos familiares, que impunham nos nascituros e crianças um roteiro de realizações que se lhes incorporava impositivo, difícil de ser evitado. Não obstante, as exceções demonstram, nos gênios como nos idiotas, a independência do reencarnante em relação às matrizes genéticas. Eis por que as tendências, as aptidões humanas, sem descartar-se a contribuição dos genes e cromossomos, procedem das experiências do passado, em que o Espírito armazenou valores que lhe pesam na economia evolutiva como poderosos plasmadores da personalidade, da inclinação para uma como para outra área do conhecimento, para a vivência da virtude ou do vício. Dramas e tragédias, crimes e ações nefandos que passaram ignorados ou não justiçados pelos códigos humanos, convertem-se em processos psicopatológicos que se manifestam em forma de desequilíbrio no endividado, sem que haja fatores ancestrais que justifiquem o desconcerto. Ao ser processado o mecanismo do renascimento, o candidato modela, imprime nas células em formação aquilo de que necessita para recuperar-se, ascender e resgatar... O mesmo se dá no campo da cultura, da beleza, da arte, em que o Espírito, ao ser submetido aos implementos celulares, neles trabalha esses equipamentos sutis para responderem com fidelidade ao ministério para o qual retorna ao corpo, em realizações nobilitantes. (Tendências, aptidões e reminiscências, pp. 42 e 43.)

                7. As más tendências devem ser corrigidas - As tendências e aptidões atuais são, pois, reminiscências do passado de cada indivíduo. Tudo a que se aspira e se realiza sem a aprendizagem atual procede de experiências passadas, que se encontram ínsitas no ser e desabrocham como inclinação, impulso, compulsão, mais poderosos do que o meio onde a criatura se encontra localizada.  As aptidões superiores devem ser cultivadas, tanto quanto não podem ser deixadas sem conveniente tratamento as más tendências,  que devem ser disciplinadas,  corrigidas a qualquer esforço,  para que sejam superadas,  oferecendo campo para os primeiros cometimentos no setor do bem,  na condição  de exercício  dignificante  em formulação para realizações elevadas e libertadoras no futuro. Todo empreendimento exige esforço, diretriz e segurança. As tendências doentias, heranças pessoais dos gravames anteriores, devem ser canalizadas para as realizações positivas, como experiência inicial que se automatizará, dando margem às paixões elevadas, aquelas que promovem o indivíduo à sua condição de conquistador da razão a caminho da intuição, ao tempo em que se liberta do atavismo primário das imantações do reino animal... Fadado à Grande Conquista, recorda para elevar-se, superando o mal que nele remanesce, sob o apelo do amor que o alimenta e é de procedência divina. (Tendências, aptidões e reminiscências, pp. 43 e 44.)

                8. Fatalismo biológico absoluto não existe - O fatalismo biológico, estabelecido mediante as conquistas pessoais de cada indivíduo, não é definitivo em relação à data da sua morte. A longevidade como a brevidade da existência corporal, embora façam parte do programa adrede estabelecido para cada homem, alteram-se para menos ou para mais, de acordo com o seu comportamento e do contributo que oferece à aparelhagem orgânica para a sua preservação ou desgaste. Necessitando de um período de tempo em cada existência física para realizar a aprendizagem evolutiva em cujo curso está inscrito, o Espírito tem meios para abreviar-lhe ou ampliar-lhe o ciclo, mediante os recursos de que dispõe e são facultados a todos. É óbvio que o estróina desperdiça maior quota de energias, impondo sobrecargas desnecessárias aos equipamentos fisiológicos, do que o indivíduo prudente. As ocorrências que lhe sucedam têm as suas causas no comportamento que se permitem. Igualmente, a forma de desencarnar, sem fugir ao impositivo do destino que é de construção pessoal, resulta das experiências que são vividas. O homem imprevidente e precipitado, desrespeitador dos códigos de lei estabelecidos, torna-se fácil presa de infaustos acontecimentos,  que ele mesmo se propicia como efeito da conduta arbitrária a que se entrega. Acidentes, homicídios, intoxicações, desastres de vários tipos que arrebatam vidas, resultam da imprevidência, da irresponsabilidade, do orgulho dos que lhes são vítimas, na maioria das vezes e no maior número de acontecimentos. Devendo aplicar a inteligência e a bondade como norma de conduta habitual, grande parte das criaturas prefere a arrogância, a discussão acesa, o desrespeito ao dever, a negligência, tornando-se, afinal, vítimas de si mesmas, suicidas indiretas. Nos autocídios de ação prolongada ou imediata, a responsabilidade é total daqueles que tomam a decisão infeliz e a levam a cabo, inspirados ou não por Entidades perversas com as quais sintonizam. Derrapando em comportamentos pessimistas a que se aferram, a atitudes agressivas nas quais se comprazem, na fixação de idéias tormentosas em que se demoram, em ambições desenfreadas e rebeldia sistemática, a etapa final, infelizmente, não pode ser outra. Com o gesto que supõem ser de libertação, tombam, por largos anos de dor, em mais cruel processo de recuperação e desespero, para que aprendam disciplina e submissão contra as quais antes se rebelaram.  (Comportamento e vida, pp. 45 e 46.)


                9. As causas que influem na vida são de duas classes - Depreende-se, portanto, que o comportamento do homem a todo instante contribui de maneira rigorosa para a programação da sua vida. São de duas classes as causas que influem na sua existência, dentro do determinismo da evolução humana: as próximas, desta reencarnação, na qual se movimenta, e as remotas, que procedem das ações pretéritas. Estas últimas estabeleceram já os impositivos de reparação a que o indivíduo não pode fugir, amenizando-os ou vencendo-os através de atuais ações do amor, que promovem quem as vitaliza e aquele a quem são dedicadas. As primeiras, no entanto, as da presente existência, vão gerando novos compromissos que, se negativos, podem ser atenuados de imediato por meio de atitudes opostas, e, se positivos, ampliados na sua aplicação. O tabagismo, o alcoolismo, a toxicomania, a sexolatria, a glutoneria, entre outros fatores dissolventes e destrutivos, são de livre opção atual, não incursos no processo educativo de ninguém. Aquele que se vincula a qualquer deles, padecer-lhe-á, inexoravelmente, o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência. O tabagismo responde por canceres de várias procedências, na língua, na boca, na laringe, e por inúmeras afecções e enfermidades respiratórias, destacando-se o terrível enfisema pulmonar. Todo aquele que se lhe submete à dependência viciosa, está incurso, espontaneamente, nessa fatalidade destruidora, que não estava no seu programa e foi colocada por imprevidência ou presunção. O alcoolismo é gerador de distúrbios orgânicos e psíquicos de inomináveis conseqüências, gerando desgraças que de forma nenhuma deveriam suceder. É ele o desencadeador da loucura, da depressão ou da agressividade, na área psíquica, sendo o responsável por distúrbios gástricos, renais e, principalmente, pela irreversível cirrose hepática. Através da aguardente ou do whisky, a alcoolofilia dizima multidões que se lhe entregam espontaneamente. (Comportamento e vida, pp. 46 e 47.)

VIDA E DA MORTE - MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA - CONTINUAÇÃO DO ÍTEM 9 - VEJA ATÉ ITEM 16



MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA

TEMAS DE VIDA E DA MORTE - CONTINUAÇÃO DO ÍTEM 9 - VEJA ATÉ ITEM 16

(Fonte: Prefácio e capítulos 1 a  4.)


9.Os conflitos da criança por culpa dos pais imaturos - Desde que não esteja ainda concluída a reencarnação, o Espírito ouvirá e entenderá as sugestões positivas que lhe são apresentadas, o amor que lhe é oferecido e toda a gama de afeição que lhe é destinada. Muitas vezes um conflito sexual se origina, na criança, em face da decepção da mãe que esperava um varão e recebeu uma menina, ou vice-versa, e, vítima de imaturidade, declara seu desagrado, explodindo em pranto injustificado, assim chocando o recém-chegado, que lhe recebe o rechaço, vindo a exteriorizá-lo, mais tarde, em forma de conflito. Sempre é tempo, no entanto, de reconsiderar-se a atitude, reconciliando-se com o ser menosprezado, graças ao grau de amor e à força do bem que se coloque no relacionamento afetivo lúcido, quando o mesmo estiver dormindo, portanto, em situação receptiva. O inconsciente receberá as novas informações, que serão arquivadas e ressumarão, posteriormente, de forma agradável e cordial, estruturando a personalidade infanto-juvenil e proporcionando-lhe mais amplas aquisições que logrará com o tempo, conduzido por aqueles a cujo lado recomeça a caminhada redentora. Mesmo na adolescência, quando não se soube agir antes, deve-se tentar recuperar o filho, reconquistá-lo, conversando com ele, em estado de sono, perseverando-se em um relacionamento tranqüilo e gentil, também durante a fase em que esteja desperto, agindo com amor ao invés de reagir com ira ou zombaria, quando ele apresente seus conflitos, suas dificuldades. O importante no caso não será o ato de falar, pura e simplesmente, mas a empatia, o contributo da emoção afetuosa com os quais a palavra se carregue, para alcançar a finalidade a que se destina. Por fim, é preciso que a carga de certeza do êxito se faça presente, conforme enunciou Jesus: “Tudo é possível àquele que crê”, para que os resultados felizes coroem a empresa do amor. (Reminiscências e conflitos psicológicos, pp. 22 e 23.)

                10. O sono é uma espécie de treino para a morte - Já se disse, com muita propriedade, que o sono é uma forma de morte. Nesse sentido, diariamente, o homem, ao deitar-se, realiza, ainda que inconscientemente, um treino para esse fenômeno biológico terminal. De modo semelhante ao que ocorre na morte, em que o Espírito só se liberta com facilidade do corpo mediante conquistas anteriores de desapego e renúncia, reflexões e desinteresse pelas paixões mais vigorosas, no sono há uma ocorrência equivalente, pois que o ser espiritual possui maior ou menor movimentação conforme as suas fixações e conquistas. O Espírito sempre está em ação, até onde podemos concebê-la. A inatividade não se encontra presente nas Leis da Vida. Mesmo nos momentos de repouso, o Espírito se movimenta atraído por aquilo que mais lhe diz respeito. O sono é, portanto, uma necessidade para o refazimento orgânico, o restabelecimento de energias do corpo, o reequilíbrio das funções que o acionam. Logo que o corpo adormece, e, às vezes, mesmo antes do sono total, afrouxam-se os liames que atam o Espírito à matéria, e ele se desprende, parcialmente, rumando para os lugares e pessoas aos quais se vincula. Graças a essa movimentação, quando retorna ao domicílio carnal, traz as impressões e lembranças que imprime no cérebro, constituindo-lhe o complexo capítulo dos sonhos. Detendo-nos apenas nos fenômenos oníricos de ordem espiritual, estes preservam uma correlação entre o estado de evolução do ser e os acontecimentos de que participa. Num recinto de pessoas vadias, os que ali se encontram comprazem-se nos mesmos gostos. O mesmo se dá num local reservado à cultura ou às artes, à fé ou ao trabalho. Há leis de afinidades que respondem pelas aglutinações sócio-morais-intelectuais, reunindo os seres conforme os padrões e valores nos quais se demoram. Parcialmente liberto pelo sono, o Espírito segue a direção dos ambientes que lhe são agradáveis durante a lucidez física, ou onde gostaria de estar, caso lhe permitissem as possibilidades normais. Em tal circunstância, pode viajar com os seres amados, que reencontra além da cortina carnal, participando dos seus estudos e realizações, aprendendo lições que lhe ficarão em gérmen, penetrando, inclusive, nos registros do passado e do futuro. (Vida, Sono e Sonho, pp. 25 e 26.)

                11. Os contatos durante o sono nem sempre são agradáveis - É desse fato que decorre a aquisição de informes que o Espírito desconhecia, sejam do passado, sejam relacionados com o futuro, dando margem às retrocognições e precognições, do agrado dos modernos pesquisadores das ciências paranormais. Ele defronta também, ao mesmo tempo, pessoas conhecidas nos redutos aonde vá, estabelecendo admiráveis fenômenos de comunicação entre vivos na esfera física. Nem sempre, porém, as viagens em corpo espiritual, durante o sono, levam aos ambientes de felicidade e progresso, onde se cultiva o bem, o bom e o belo. Mais facilmente, em razão do hábito dos pensamentos ultrajantes, fesceninos e brutais, os Espíritos que se comprazem nisso arrebatam o encarnado e levam-no aos redutos do crime e da perversão, onde se lhes ampliam as percepções negativas. (N.R.: Fescenino: obsceno, licencioso.)  O indivíduo inspira-se, ali, naquelas regiões de vandalismo e promiscuidade psíquica, e depois traz para o comportamento diário as aberrações que busca. Crimes vergonhosos e programas vis são concertados nesses ambientes espirituais, que pululam nas cercanias da Terra, onde se urdem obsessões e vinditas em clima de perversidade sob o comando de mentes implacáveis, que ditam as normas de ação, para que se cumpram os planos nefastos. Quando o Espírito mantém resistências, que o resguardam da vulgaridade e da aberração, retorna desses antros de réprobos e padece pesadelos horripilantes. Contudo, se já chafurda nos mesmos ignóbeis comércios de insensatez e loucura, volve ao corpo aturdido, embora fixado no que lhe cumpre executar, como autômato que foi, vítima de hipnose profunda. Acentue-se, porém, que esta não lhe é imposta, pois que foi buscada espontaneamente. (Vida, Sono e Sonho, pp. 26 e 27.)

                12. Preparar-se para dormir é muito importante - O inverso disso também ocorre amiúde, quando o homem aspira aos ideais de enobrecimento da Humanidade, tornando-se instrumento dos promotores da evolução no mundo. As suas horas de sono são aproveitadas para engrandecimento dos ideais, amadurecimento das aspirações, enriquecimento dos planos do bem. E pelo fato de ter mais aguçadas as faculdades da alma, encontra ímpares satisfações nesses colóquios e visitas, graças aos quais se encoraja e felicita, podendo levar os labores adiante com alta dose de valor, que aos demais surpreende. Tal como ocorre no fenômeno da morte, no qual a consciência passa por um torpor, perturbação que é variável, de acordo com as conquistas de cada um, a lucidez durante o sono, nas experiências oníricas, está a depender da densidade vibratória das emoções com que se pauta a vida, no cotidiano. Assim, um programa bem organizado para antes de dormir constituirá emulação para o Espírito, no ato do desprendimento, transferir-se a regiões felizes e contactar Entidades nobres, conquistando os tesouros da paz, da aprendizagem, da ação relevante, enquanto o corpo repousa. É de bom alvitre, pois, que o homem se disponha a cooperar com os Benfeitores da Humanidade nas suas obras fomentadoras do progresso, participando dos seus empenhos com tal ardor que, em retornando ao corpo, permaneça telementalizado por eles, dando curso ao empreendimento na esfera carnal. Diante de realizações enobrecedoras na Terra, pode o Espírito prosseguir, ao desprender-se pelo sono, sob a tutela dos seus Guias Espirituais, corrigindo enganos e adquirindo mais amplos recursos e entendimento para promover esse trabalho, que não deve ser interrompido. (Vida, Sono e Sonho, pp. 27 e 28.)

                13. O sonho é o retrato emocional de nossa vida - Santa Tereza de Ávila, em desdobramento pelo sono, peregrinou por uma cidade espiritual de sofrimentos, trazendo dali as impressões fortes que foram tomadas como sendo de uma parte do Inferno da teologia católica. Jacob sonhou com o pai, Dante Alighieri, que lhe mostrou o lugar onde guardara os treze cantos do “Céu”, que se encontravam desaparecidos. Voltaire concebeu, enquanto dormia e sonhava,  todo um canto da “La Henriade”. Tartini compôs, dormindo e sonhando, a sua “Sinfonia ao Diabo”. Os sonhos narrados na Bíblia se enquadram perfeitamente nessas viagens ao plano espiritual, quando o ser se desprende e registra os fatos que narra posteriormente. O capítulo do sono natural na vida do homem é de muita importância, e está a exigir mais acurado estudo e meditação, a fim de ser aproveitado integralmente em favor do êxito na vilegiatura carnal. Como um terço da vida física é dedicado ao sono, imenso patrimônio logrará quem converta esse tempo ou parte no investimento do progresso, em favor da libertação que lhe credenciará, para uma existência plena, um futuro ditoso. Se alguém diz como e o que sonha, é fácil explicar-lhe como vive nas suas horas diárias. Dorme-se, portanto, como se vive, sendo-lhe os sonhos o retrato emocional da sua vida moral e espiritual. (Vida, Sono e Sonho, pp. 28 e 29.)

                14. Emoções e disciplina - As emoções constituem importante capítulo da vida humana, merecendo portanto acuradas reflexões, de modo a serem canalizadas com a segurança e a eficiência indispensáveis aos resultados salutares para os quais se encontram na organização fisiopsíquica de cada criatura. Refletindo o seu estado espiritual, os homens, invariavelmente, manifestam-se em desgoverno, levando a paroxismos e desajustes de demorada regularização. Dirigindo o comportamento, fazem que se transite de uma para outra com sofreguidão, em ânsia contínua, que termina por exaurir aquele que se lhes submete sem o controle necessário. Estimulando o egoísmo, impõem a satisfação pessoal à custa da inquietação e da insegurança íntima, em face dos novos desejos de gozos insaciáveis, que terminam por constituir característica predominante da conduta individual. Essa busca irrefreável do prazer, que se torna dependência viciosa, fomenta gozos que depois, invariavelmente, se convertem em dores. Entre as mais desgastantes, assume preponderância a ansiedade, que parece imprescindível à vida, qual ocorre com o sal para o paladar de inúmeros alimentos. Pessoas há que não passam sem os condicionamentos das emoções, vivificando a ansiedade que as consome em flamas de angústia. Mal terminam de lograr a meta perseguida, e já se encontram, sôfregas, em batalhas por novas conquistas, transferindo-se de uma realização para novo desejo, com verdadeira volúpia incontrolada. As emoções alimentam-se naqueles que as agasalham e se lhes adaptam aos impositivos caprichosos. Comparemo-las a uma vela cuja finalidade é iluminar. Para isso, ela gasta combustível, como é natural. Preservada para os fins, oferece luz por período largo; no entanto, deixada na direção do ar canalizado, apressa o próprio consumo, e, acesa nas duas extremidades, mais rapidamente se acaba. Assim também as emoções, que têm finalidade superior, no campo da vida. Quando não se submetem à disciplina, exigem carga dupla de energia na qual se sustentam, culminando por destruir a sua fonte geradora. (Pensamento e emoções, pp. 31 e 32.)

                15. Cabe ao pensamento educar as emoções - O pensamento é o agente que as pode conduzir com a proficiência desejada, orientando-as com equilíbrio, para que o rendimento seja positivo, capitalizando valores que merecem armazenados no processo iluminativo para a execução das tarefas nobres. Esse esforço propicia autoconfiança, harmonia íntima, gerando bem-estar pessoal, que extrapola a área da individualidade e se irradia beneficiando em derredor. Ninguém pode bloquear as emoções ou viver sem elas. Pretender ignorá-las ou esmagá-las é empreendimento inócuo, senão negativo. Toda emoção ou desejo recalcado reaparece com maior vigor, em momentos imprevistos. Substituir os interesses negativos e viciosos, por outros de caráter mais gratificante quão duradouro, é o primeiro passo, nessa luta de renovação moral e educação emocional. Tendo em vista que o pensamento atua no fluido que a tudo envolve, pelo seu teor vibratório produz natural sintonia com as diversas faixas nas quais se movimentam os Espíritos, na esfera física ou na Erraticidade, estabelecendo vínculos que se estreitam em razão da intensidade mantida. Essa energia fluídica, recebendo a vibração mental, assimila o seu conteúdo emocional e transforma-se, de acordo com as moléculas absorvidas, criando uma psicosfera sadia ou enfermiça em volta daquele que a emite e passa a aspirá-la, experimentando o seu efeito conforme a qualidade de que se constitui. Quando o episódio é de largo trato e o seu teor é pernicioso, culmina por afetar a organização física ou psíquica do agente desencadeador, dando acesso a processos viróticos, psicopatológicos, degenerativos em geral, obsessivos. A tudo envolvendo, essa força é neutra em si mesma; mas, maleável e receptiva, altera a sua constituição de acordo com os elementos mentais que a interpenetram. Ao pensamento disciplinado, pois, cabe a árdua tarefa de educar as emoções, gerando fatores de saúde, que contribuem para a harmonia interior, dando margem ao surgimento de fenômenos de paz e confiança. (Pensamento e emoções, pp. 32 e 33.)

                16. O valor da meditação e da fé - A ansiedade, responsável pela instabilidade comportamental e pelo humor, cede lugar, quando a fé comanda a onda mental que se dirige a Deus e se afina com as vibrações-resposta do Pensamento Divino. Outro valioso auxiliar para a empresa é a meditação, que aprofunda os interesses e as aspirações nas realidades metafísicas, eliminando, a pouco e pouco, as impressões mais fortes das sensações primitivas, que normalmente se sobrepõem às emoções, desarticulando-as. Pensando, o Espírito estabelece o clima no qual se desenvolve e de cuja energia se nutre. Conforme fixe o pensamento, edifica ou destrói, passando de autor a vítima das próprias maquinações. Pelas afinidades de ondas mentais e interesses emocionais, reúnem-se os seres, que elaboram o habitat no qual se demoram. A direção correta e constante do pensamento esclarecido, que conhece as causas e finalidades da vida, realiza o controle das emoções, tornando os indivíduos nobres e equilibrados, que não se transtornam diante de provocações, nem se apaixonam ante as sensações, ou se descompensam enfrentando o sofrimento. A amargura e a ansiedade não os sitiam, mesmo que deixem, de passagem, ligeiros sinais que a potente luz do amor real e da certeza da fatalidade feliz do bem faz que desapareçam. (Pensamento e emoções, pp. 33 e 34.)



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