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EM MEMÓRIA DO MEU FILHO











ESTE SITE FOI CRIADO EM MEMÓRIA DO
QUERIDO FILHO ÉLISON, QUE
DESENCARNOU HÁ DEZ MESES.
*************
A VOCÊ , MEU ANJO, O ETERNO AMOR DE SUA
MÃE.
***************
QUE OS AMIGOS BENFEITORES POSSAM
AJUDÁ-LO
RECONHECER A PÁTRIA DE ONDE PARTISTES,
E PARA A QUAL AGORA RETORNAS.
MUITA PAZ, MUITA LUZ, MUITO AMOR, MUITA ALEGRIA,
E PRINCIPALMENTE, MEU FILHO AMADO...
MUITA GRATIDÃO À DEUS, NOSSO PAI !!!!
MUITA PAZ !!!
TU, MEU FILHO
POEMA - ACRÓSTICO QUE ESCREVI
AO MEU FILHO QUANDO
CONTAVA COM
OITO MESES
18/04/2012

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quarta-feira, 14 de maio de 2014

MUNDOS HABITADOS






Uma pessoa interessada pergunta: "Se houver muitos planetas no universo habitado troca existe entre eles?"
Um dos princípios fundamentais do Espiritismo é a pluralidade dos mundos habitados. Na obra da criação, entre os mundos para a encarnação dos Espíritos em estado probatório ou expiatória Terra é uma das muitas salas de seres humanos.Obviamente, há muitos outros mundos que são o lar de nossos companheiros humanidades, não sendo o homem terreno o único ser dotado de inteligência, racionalidade e senso moral no vasto universo.
Criado simples e ignorante, dotado de liberdade e inclinado ao bem e ao mal, portanto, falíveis, sujeitos ao Espírito encarnado e reencarnar, experimentando múltiplas existências físicas na Terra e outros planetas, todos quantos eram necessários para a sua depuração e de progresso.
Este processo é realizado por meio da migração dos espíritos, ou seja, a alternância da existência humana nos dois planos da vida: o plano físico o extra-físico ou espiritual. Todo espírito encarnado, como o seu corpo tem vida, é fixada para o mundo em que jogou. Desencarnado, passando espírito errante status, alguém ainda precisa de novas experiências reencarnatorias para depuração e de progresso.
No estado de irregular ou Espírito, ainda ligado ao mundo onde ele tem que reencarnar, mas, não estando ligado a ele pelo corpo físico é mais livre e ficar sozinho para visitar outros mundos, a fim de instruir.
As migrações de espíritos podem ocorrir also entre mundos diferentes ou   seja, podem os Espíritos emigrar uns aos outros planetas. Alguns migram pela força do progresso, o que lhes permite entrar em um mundo mais avançado; outros, pelo contrário, são bandidos pertencem ao mundo, não para ser acompanhado pelo progresso moral da humanidade nesse mundo.
O exílio imposto a eles é uma punição real. Era um grupo de que a ordem que deu origem à raça adâmica, Espíritos constituído exilados de um planeta distante Capela ligada à estrela.

A AURA E SUAS CORES - PARTE I

A AURA E SUAS  CORES - PARTE I





A aura e suas cores

Ensinaremos uma técnica bem simples para visualizar a aura de alguém. Use apenas sua intuição.
Coloque-se na frente pessoa. Fixe seu olhar nos intercílios. Conte até 5. Feche os olhos por alguns segundos.
Depois, fixe sua atenção no alto da cabeça da pessoa
que está na sua frente. Conte até 5. Feche os olhos e pergunte mentalmente:
"Qual a cor da sua aura". A resposta virá instantaneamente.
Apresentamos algumas das qualidades principais das cores,
 as quais se referem à segunda camada da aura, que nos indica o estado de nossa alma:

Aura Verde

Autoconfiança, capacidade de resolver problemas e de perdoar.
Pessoa que ama a paz; sensibilidade. É organizador, planejador e estrategista.
Aura Amarela

Capacidade de dar e receber; ter esperanças; a saúde e a família desempenham um papel importante.
Tem o dom de trabalhar em grupo harmoniosamente.
O amarelo é uma das cores cinestésicas do espectro; isso significa que uma pessoa com aura
 desta cor tem uma reação física antes de ter uma resposta emocional ou intelectual.
Quando ele entra numa sala cheia de gente, sabe de imediato se quer permanecer ou não.
Aura Azul

Capacidade de curar através das próprias energias mentais e espirituais;
age sobre os outros de modo agradável e calmante; altos ideais de vida; sinceridade.
O Azul personifica as características do cuidado e do carinho.
É a cor da aura que mais se preocupa em ajudar os outros.
Aura Laranja

Destemidos, poderosos e descuidados com a própria segurança pessoal,
brandem os punhos fechados contra o próprio Deus. Sua busca espiritual é,
na verdade, uma busca de um sentido de vida além de si mesmo.
Aura Dourada

Adora saber como e por que uma determinada coisa funciona, e lança mão de uma paciência infinita.
A espiritualidade, para a pessoa de aura dourada,
 é o estudo da ordem superior do universo e de leis e princípios que o governam.
 Ele quer entender a organização mental, as leis ou as probabilidades
que geraram a ordem no interior do caos espiritual.
Aura Vermelha

Ênfase no modo de vida material; sucesso alcançado através
da dedicação pessoal completa; saúde física estável;
tendência à irritabilidade quando contrariada.
Aura Violeta
Espiritualidade bem desenvolvida; inspirações criativas; capacidade de transformar
 os sofrimentos pessoais em fatores positivos para o próprio destino.
O violeta é a cor do espectro mais próxima do equilíbrio psíquico,
 emocional e espiritual em vigor no planeta neste momento.
Aura Prateada

Um curandeiro, médium natural. Utiliza energia para transformar luz
em em raios que curam, seu maior desafio é aprender a se conhecer e descobrir seus dons especiais.
Aura Anil Indigo

A aguda perspicácia intelectual é um dos aspectos mais gratificantes e mais exasperantes,
 é brilhante e inquiridor, com uma inteligência que vai muito além dos conceitos mais tradicionais.

Garantir uma aura equilibrada não é um bicho-de-sete-cabeças.
Tenha muito bom humor e otimismo, assim você estará sempre iluminado (a)!

OS MAGOS DA NATUREZA

OS MAGOS DA NATUREZA



    OS MAGOS DA NATUREZA


Nos tempos em que o homem começava seu caminho para tornar-se um ser civilizado, aprendendo a viver em comunidades cada vez maiores, na Europa, um grupo diferente de pessoas desbravou as florestas e se refugiou nas encostas das montanhas. Eram temidos pelos homens de sua época, que, assustados, preferiam respeitar seus costumes estranhos a entrar num conflito inútil. Como os índios das Américas, eles viviam em total comunhão com a natureza. Respeitavam os ciclos de germinação e colheita, adaptando-se às mudanças climáticas. Protegidos dos homens de seu tempo pelas brumas que estranhamente brotavam do solo, faziam seus rituais cercados de mistério e força mística. Rodeando uma grande fogueira, comemoravam a chegada de cada nova estação, numa festa regada a elixires feitos de ervas. Dessa maneira, saudavam o renascimento da vida. Desenvolveram poderes paranormais e com maestria manipulavam raízes e folhas, obtendo resultados fantásticos, inclusive o prolongamento da vida, que naquela época, com sorte, iria até os trinta anos. Na Idade Média, os aldeões, temerosos dos desmandos dos senhores feudais e da Igreja, procuraram abrigo nas florestas e receberam auxilio desse povo, que preferia ler as mensagens trazidas pelos animais ou pelo oráculo das pedras, a aproximar-se de homens estranhos. Os druidas e druidesas desenvolveram um severo código de honra, baseado nos ensinamentos de seus ancestrais, pois sabiam que quanto maior o poder, maiores as responsabilidades. Dessa forma, assistiram a guerras e destruição de pequenas cidades circunvizinhas, alheios às oscilações de soberania dos seus contemporâneos. Somente revidavam quando algum intruso se atrevia a penetrar em seus domínios. Respeitavam o sacerdote encarnado como representante das forças sutis e enviado na Terra pelo Mentor de toda magia, conhecido como Mago Merlin ( Merlin, como toda grande alma, não encarna totalmente. Raios da sua consciência se acoplam em determinados momentos encantatórios). As entidades multifacetadas originarias de Procyon (Procyon é a Alpha da Constelação do Cão Menor) usavam das aberturas astrais feitas pelo desenvolvimento das faculdades paranormais dos druidas e druidesas para entrar em contato com a Terra. Na antiguidade já haviam se aproximado do planeta inúmeras vezes, mas a infantilidade dos habitantes não permitia sua acoplagem. Na Idade Média, para aliviar a dor dos desfavorecidos da sorte, magos e bruxas saíram dessas comunidades secretas e partiram para a Europa, infiltrando-se na sociedade. Eram curandeiros e curandeiras que serviam ao próximo com seus poderes mediúnicos. No entanto, é preciso entender que muitas das regras que coordenam a vida na Terceira Dimensão são diferentes em outras esferas astrais. O livre-arbítrio, tão conhecido e discutido, volta aqui a ter um papel predominante na história dos magos e druidas. Os seres de Procyon, filhos dos Anjos Caídos (Anjos Caídos...diz-se que a criação do Universo Manifesto aconteceu devido à interferência de incríveis potencias espirituais que se desligaram do Espírito Imanifesto para tentar sua própria criação) e conhecedores de seus imensos poderes, começaram a manipular as mentes insanas dos governantes dos feudos, tentando suavizar os castigos que estes impingiam aos aldeões. Na tentativa de aliviar a dor e o sofrimento causados pelas terríveis condições de vida, ocasionaram mal maior, interferindo na Lei de Causa e Efeito, pois as pessoas que deveriam viver determinadas situações de dor foram desviadas de seus acertos de contas. Os magos tiveram então que assumir para si o Karma de muitos seres. Embarcaram dessa maneira na roda de Samsara e, como outros viajantes espaciais, viram-se aprisionados à eterna cadeia de nascimentos e mortes. Os seres de Procyon, juntamente com Satã (Satã... diz-se também que Satã era o mais belo príncipe entre todos os outros anjos, e também o mais inteligente e poderoso), no princípio dos tempos começaram a criação da humanidade material. Aventureiros e energicamente ligados à fonte da vida, trabalharam na criação da parte densa dos seres ainda não nascidos. Devemos dizer que, sem ajuda dos satânicos, o Universo Manifestado na Terceira Dimensão jamais existiria. As diversas constelações, habitadas por incontáveis formas de vida e inteligências, precisaram se associar aos dissidentes da Ordem Cósmica para criar vida física. Sabiam que sem a mente ligada a manifestações inferiores, como orgulho, desejo, etc. as sublimes inteligências espaciais não conseguiriam criar um universo denso. Desertores ou não, em última análise, não existe nada que não seja Deus. O jogo divino usou de todos os artifícios para o homem caminhar para sua auto- realização. Procyon e seus magos druidas dessa maneira tentavam novamente fazer as coisas a seu modo, e nas mentes multifacetadas dos gigantes cósmicos não havia limites entre o certo e o errado. Ajudar aquele que sofria era o suficiente para eles. Penetraram por meio dos alunos de Merlin no campo astral e fizeram os ajustes que julgavam necessários, desviando assim o curso natural da história de cada um. No entanto, experiências difíceis muitas vezes são os melhores remédios para o crescimento saudável.
            Usamos este capitulo para abordar valores que para os encarnados são altamente discutíveis. As experiências de alegria e dor são lados opostos que margeiam o mesmo rio, onde acertar e errar fazem parte do mesmo aprendizado. Viver e morrer não são traumas para o espírito, para se descobrir isso, esses seres tão evoluídos encarnaram. Esse povo que viveu nas florestas da Europa veio para equilibrar o domínio dos andromedinos, que trouxeram aos gregos e romanos somente a luz, constituindo uma única faceta da verdade. A busca do equilíbrio, portanto, era absolutamente necessária. O amor de Deus, ensinam os Mentores, está em nos permitir viver nossas próprias escolhas. Chamamos Nuinn (curiosamente, um certo "Nuinn" também protagoniza o Livro dos Druidas), um aprendiz de feiticeiro, para contar sua história entre o povo druida.

            "Nasci em meio aos gigantescos carvalhos. Como pássaros no céu, meu povo escolheu viver em árvores para manter-se longe dos bárbaros, que vez por outra cortavam a floresta em busca de caça. Nessa região abundavam os pequenos riachos e corredeiras que nos davam água, peixes, animais e frutas silvestres. As crianças ficavam sob os cuidados dos velhos, que já não saiam mais em busca de alimentos como faziam no passado e, nesta saudável convivência com os avós, tinham as primeiras lições de respeito à sabedoria dos antigos. Meu avô, apesar da idade avançada, continuava suas excursões pela floresta me levando junto para ajudar nas pequenas tarefas. Aprendi a subir em árvores e escalar encostas em busca de alguma poderosa erva, ouvindo suas inúmeras histórias. Meu sonho era conhecer as terras do rei Arthur, onde os Cavaleiros da Távola Redonda viveram. O poder e a honra fascinaram e nortearam meu povo. O companheirismo e a magia, na eterna luta do bem contra o mal, encantavam nossas reuniões em volta da fogueira. Contavam a lenda que o amor impossível do cavaleiro Lancelot pela bela Gnever causou a maior luta de todos os tempos. Será que este povo realmente existiu? Costumava me perguntar. Meu avô dizia que, no princípio dos tempos, quando a magia e a realidade se mesclavam, feiticeiros e monstros dividiam a terra com os seres humanos.

            A lenda contada era assim: Merlin, um gigante espiritual, acoplou-se ao rei que iria governar a Terra, conferindo-lhe a espiritualidade e seu poderoso ego. Arthur, como ficou conhecido, tinha em sua estrutura o maior número de átomos do poderoso feiticeiro espiritual, enquanto Lancelot, seu fiel primeiro cavaleiro, recebia o intelecto grandioso do mago. Não era de se espantar que eles fossem tão unidos e que toda uma Hierarquia se comprometia em auxiliar a humanidade a dar um enorme salto em direção ao espírito. Tudo corria dentro do plano concebido por Merlin, até a chegada da linda Gnever sua contra parte. Seguindo a lei universal de atração dos semelhantes, no momento em que se viram pela primeira vez, Arthur e Gnever se enamoraram. Porém, o magnífico intelecto de Merlin estava em Sir Lancelot, formando desta maneira um triangulo amoroso de dor e destruição. Iniciou-se então o drama de consciência e separação entre Arthur e Lancelot. A Terra novamente fez reviver a dualidade em que o bem e o mal travavam eterna luta pela soberania. Como Sir Lancelot era parte de Arthur, nada havia de errado no mundo espiritual, apenas na Terceira Dimensão a traição existiu. Merlin, inconformado com o rumo dos fatos, tentou interferir e redirecionar os acontecimentos, e assim se materializou como o feiticeiro que era nos mundos espirituais. As forças contrárias usaram então, de seu momento de fraqueza, quando tudo desejou controlar, e se acoplou em Morgana, sua sombra. O mago foi seduzido por si mesmo e ficou acorrentado aos mundos inferiores. Longe de sua essência espiritual, em meio ao caos criado pelos filhos da Terceira Dimensão, a espada do poder e depositária de toda magia foi novamente devolvida às águas do desconhecido. Lancelot se recolheu à vida de cavaleiro nômade e o rei Arthur perdeu a chance de unificar os povos. Deuses transformaram-se em mortais, pois aos seres humanos é dado o direito de errar e refazer o que foi perdido.

            Eu, Nuinn, continuei no mundo espiritual ensinando aos meus pupilos as lições que aprendi nas florestas junto a meu avô. Observando os caminhos da vida, o homem tem a oportunidade de recuperar sua unidade, aprender com erros e aceitar suas falhas, pois fugir dos problemas não resolve as dificuldades. Quando minha civilização optou por viver nas florestas, assumiu o Karma de não dar sua contribuição na construção de uma sociedade mais justa. Para reparar nossa omissão, ainda hoje inspiramos sensitivos nos caminhos da reciclagem espiritual. Mesmo as antigas florestas destruídas e o plano sutil impregnado por energias conflitantes, não abandonamos nossos postos. Continuamos inspirando nossos filhos a seguir o caminho da Luz.

            Os magos da natureza amaram o homem e aprenderam com as suas experiências o valor da humildade e da correção. Muitas vezes desejamos a todo custo controlar uma situação, porém nossos Mentores ensinam que deixar nas mãos de Deus é a melhor solução. Faça sua parte e deixe que a consciência divina faça o resto...é a mensagem de Nuinn."

            Nem toda magia será capaz de pular uma página escrita para você viver.



(Texto extraído do livro "Os filhos de Órion - A Chegada da Hierarquia da Luz" - Madras)

UMBRAL - ENTRE A LUZ E AS TREVAS





Umbral: Entre a luz e as trevas  

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 





 UMBRAL - ENTRE A LUZ E AS TREVAS
 
Segundo o Novo Aurélio –O Dicionário da Língua Portuguesa–, a palavra umbral foi tomada do espanhol e significa soleira, limiar, entrada, ou seja, a faixa mínima de piso que se acha entre as laterais de uma porta, portão ou passagem, e serve de limite entre um cômodo e outro numa construção.
No entanto, do ponto de vista espiritual, umbral é uma região do astral inferior, um zona obscura onde habitam espíritos desencarnados endividados, perturbados, desequilibrados e revoltados de toda espécie. A palavra difundiu-se muito e equivale ao inferno e purgatório dos católicos.

O umbral é uma faixa de freqüência vibratória a que se ligam os espíritos desequilibrados, cujos interesses, desejos, pensamentos e sentimentos têm afinidade.
De acordo com a Lei da Afinidade – uma das leis universais –, os espíritos se atraem por afinidade daquilo que pensam e sentem. Isso ocorre tanto no mundo espiritual quanto no mundo terreno.
Por conta disso, no umbral há regiões onde os espíritos se agrupam por afinidade, formando regiões vibratórias específicas, como o Vale dos suicidas, dos drogados, dos que sofrem de distúrbios psíquicos, de desequilíbrios sexuais, etc.

Há regiões também no umbral onde abortados e aborteiros vivem lado a lado na faixa vibratória de seus atos.
No entanto, apesar de toda perturbação e desequilíbrio dos habitantes das trevas, há disciplina, organização e hierarquia no umbral cujas lideranças são constituídas de seres inteligentes que arquitetam muito bem seus métodos visando atingir seus propósitos – prejudicar seus semelhantes encarnados e/ou desencarnados.

Não obstante isso, o umbral é necessário para o bem do próprio espírito desencarnado, para que o mesmo possa se libertar de energias tóxicas e, quando for resgatado das trevas e encaminhado ao Astral Superior, ao plano espiritual de Luz, não venha a desequilibrar o seu ambiente saudável.
É importante esclarecer também que o umbral não é um local de punição ou banimento, mas uma região para tratamento, onde os espíritos profundamente desequilibrados encontram um meio para suas aprendizagens e curas.

Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, é comum o paciente com o auxílio de seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) resgatar do umbral o seu obsessor espiritual (desafeto de seu passado) que o estava prejudicando, causando inúmeros problemas psíquicos, psicossomáticos, orgânicos (de causa desconhecida pela medicina oficial) e de relacionamento interpessoal, como também, parentes desencarnados.

Veja a seguir, o caso de uma paciente que sofria de obesidade e necessidade de aprovação alheia (dificuldade de dizer não), que a tornavam excessivamente servil e submissa por ter sido rejeitada ainda no útero materno, além de sofrer uma interferência espiritual obsessora.
Caso Clínico:
Compulsão alimentar e dificuldade de dizer não.
Mulher de 44 anos, casada. 


A paciente veio ao meu consultório querendo entender por que desde criança sofria de obesidade por conta de sua compulsão alimentar. Nunca conseguia manter seu peso de maneira natural, tendo que estar sempre em dieta, vigilante para não engordar em excesso.
Cultivava desde criança sentimentos de rejeição, tinha dificuldade de ser assertiva, de dizer não, pois tinha uma necessidade grande de aprovação alheia, receio de desagradar as pessoas, a ponto de ser submissa, servil. Cultivava também muita culpa por ter praticado um aborto sob influência do marido, embora não quisesse.

- Após atravessar o portão (nesta terapia, peço sempre ao paciente visualizar um portão, que é um recurso técnico para facilitar o acesso ao seu passado –desta ou de outras vidas-, bem como do plano espiritual, causador de seus problemas. Em verdade, esse portão é um Portal da Espiritualidade, que separa o passado do presente, o mundo terreno do mundo espiritual), a minha mentora espiritual, um ser espiritual que irradia muita luz, me estende as mãos. Meu pai também está nesse lugar, que é uma região cinza escura (a paciente está no umbral).
Está me dando aflição... Meu pai não me vê. Ele está rodeado por um monte de espíritos tenebrosos e escuros. Está inconsciente, não se dá conta desse lugar.
Minha mentora pede para me aproximar dele. Ele tem a mesma fisionomia de quando passei com ele a última noite no hospital (paciente me relatou que seu pai faleceu há 10 anos de câncer na bexiga). Tenho a impressão que o meu pai não se deu conta ainda que faleceu.
A minha mentora pede para conversar com ele (pausa).
Estou falando para ele sair desse lugar e ir para um lugar mais iluminado.
Peço para vir comigo... Ele me deu a mão agora, mas age como um zumbi.
Vejo um outro ser de luz... Ele está levando o meu pai e os seres das trevas estão nos xingando, irritados, mas a minha mentora espiritual me protege.
Agora entendo porque não conseguia rezar, pedir luz para o meu pai.
A minha mentora diz que o meu pai vai ser cuidado no hospital do astral, e que irá despertar aos poucos sua consciência e entender o que aconteceu com ele.
Ressalta que ele não tem a menor consciência do que está acontecendo com ele. Realmente, eu o vi meio abobalhado, como se fosse um zumbi. Quando em vida era alcoólatra e ateu. Ao ser levado por aquele ser de luz foi feito um cordão de proteção com outros seres de luz para tirá-lo daqui.
Agora a gente vai sair do umbral (pausa). Está clareando, estou de mãos dadas com a minha mentora espiritual. Tem ainda alguém no meio do caminho... É o meu tio materno. Ele tem um olhar duro, não quer ajuda. Ele tem muita raiva de sua esposa, minha tia. Está obcecado porque ela se separou dele; meu tio era uma pessoa difícil, e ela acabou se cansando dele.
‘Tio, fala comigo!’, paciente se dirige a ele. (pausa). Ele responde dizendo que tem que cuidar dela, mas de forma maldosa, nem olha para mim; não quer que eu chegue perto dele, nem que diga nada.
Realmente, ele está obsidiando a minha tia. A minha mentora pede para dar um abraço nele. Ele me empurra e diz para sair de perto dele. Falo que precisa se libertar, mas não quer me ouvir. Esse lugar me dá muita dor de cabeça (pausa). Não adianta, ele não quer sair das trevas, está totalmente obcecado pela minha tia.
Agora, eu e a minha mentora estamos indo para um lugar iluminado... Veio a imagem do rosto de minha avó paterna (nesta terapia, o ser desencarnado costuma se manifestar mostrando só o rosto). A gente continua andando, não paramos.
Sinto que alguém me empurra pelas costas, mas não consigo ver quem é.

- Pede a esse ser espiritual se identificar - peço à paciente.
“Não quer falar, só fica me empurrando; é um vulto escuro, como uma sombra”.

- Pergunte o que você fez para ele no passado? – Peço novamente à paciente.
“Fala que o prejudiquei. (pausa).
Está vindo a imagem de um sítio. Vejo uma carroça, têm duas crianças brincando... Agora estou vendo esse ser espiritual, é uma mulher. Ela está nesse sítio. Eu também me vejo nesse local.
Estou pegando um tridente de pegar feno. É uma época antiga, uma vida passada. Eu a agredi com essa ferramenta e tirei sua vida... A impressão que me vem é que estava me defendendo... Essa mulher está me corrigindo dizendo que na verdade eu que tomei a iniciativa de agredi-la e acabei tirando a sua vida.
Ela é muito escura, uma sombra, mas sei que é uma mulher (paciente intui).
O rosto e a mão dela são todos deformados, atrofiados. Ela não era assim quando em vida, era uma pessoa normal nessa vida pretérita. Reconheço agora que não estava me defendendo, eu que a ataquei e os meus filhos presenciaram tudo.
Eu quero pedir perdão para que ela possa seguir o seu caminho. Essa obsessora espiritual me diz que está cansada e revive a cena sendo atacada por mim.
Ela revela que foi minha irmã nessa vida passada, e que havia inveja entre nós. Fala que quer ajuda. (pausa). Os seres de luz vão fazê-la dormir para que seja levada à luz... Ela foi levada.
A minha mentora me diz que ela tinha um caso com o meu marido dessa vida passada, e eu fiquei sabendo. Mas ressalta que isso não me dava o direito de tirar a vida dela. Eu e os meus filhos falamos que foi um acidente.
Minha mentora me mostra novamente o sítio onde nós morávamos. É uma casa simples. (pausa). Ela pede para entrar... Vejo um fogão à lenha.
Na sala, está o meu marido dessa vida passada. Ele chora porque gostava dela. Eu me sentia um estorvo porque os dois se gostavam. Ele está em espírito, muito triste. Tenho vontade de esganá-lo, mas minha mentora diz que tenho que conversar com ele (pausa). Falo que o perdôo por não ter me amado, e lhe peço perdão por ter matado a minha irmã. Vejo no olhar dele muita dor. (pausa). Ele agora está chorando no meu ombro. Deixo-o chorar para se libertar do passado. Falo que agora ele pode cuidar dela. (pausa).

Vejo um espírito de luz que o leva para se encontrar com a minha irmã.
A minha mentora agora me leva para outro lugar... É um jardim, mas não tão bonito. É um lugar intermediário entre o plano terreno e o astral superior. Minha mãe desencarnada está aqui. Ela me diz que sofreu muito durante minha gravidez, pois meu pai jogava, bebia muito e, além do mais, ela teve um filho atrás do outro. Por isso minha mãe não me queria ter, me rejeitou. Isso gerou em mim um sentimento de rejeição que ainda tenho bem forte.
Fala que não preciso me sentir rejeitada... Estou sentindo agora um medo, insegurança, tristeza por ter sido rejeitada por ela na gravidez (paciente chora).
Mas sou capaz de entendê-la. Digo para minha mãe, que apesar de ter me rejeitada, não me abortou...
Ela me pede perdão, diz que não conseguia me pegar no colo assim que nasci porque na ocasião também estava precisando de colo. Estamos agora nós duas no colo de minha mentora espiritual (pausa).

Vejo agora o espírito da criança que abortei na vida atual (paciente chora).
É um menino. Não vejo o rosto dele. Diz que veio se despedir de mim, e que está pronto para ir à luz. Ao orar (durante o tratamento, pedi à paciente fazer a oração do perdão ao espírito da criança que foi abortada), ele revela que participou junto. Com as orações, ajudamos levando luz também a outros seres das trevas, que quando estavam encarnados praticaram muitos abortos como médicos.
Meu filho fala que a gente ainda vai se encontrar no astral, após o meu desencarne na vida atual. Diz que agora pode me dizer que me ama realmente. Falo que senti a mesma coisa que ele sentiu quando revivenciei nessa sessão a dor da rejeição no útero de minha mãe. (pausa). Estamos eu, minha mãe e o meu filho abraçados, emocionados por esse momento.
Estou agora me despedindo dos dois, a minha mentora está me levando para o jardim celestial do astral superior, um lugar maravilhoso, para me carregar de energia”.

- Pergunte à sua mentora espiritual se devemos ou não continuar com a terapia? (nesta terapia é sempre o mentor espiritual de cada paciente que determina se devemos ou não prosseguir com o tratamento).
“Ela diz que nesse momento não há mais necessidade de continuar com a terapia porque já obtive as minhas respostas. Ela se despede... Está indo embora”.

Ao final do tratamento, a paciente me informou que ficou bastante surpresa com o resultado dessa terapia, pois agora estava comendo
apenas o necessário, não tinha mais aquela compulsão alimentar.
Estava também conseguindo dizer não às pessoas, sem culpa, mas naturalmente, sem receio de 
desagradá-las

DO ÁTOMO AO ARCANJO PARTE VIII: OS ANIMAIS NO MUNDO ESPIRITUAL

Do Átomo ao Arcanjo Parte VIII : Os Animais no Mundo Espiritual


 

Do Átomo ao Arcanjo Parte VIII : Os Animais no Mundo Espiritual

Do Átomo ao Arcanjo Parte VIII : Os Animais no Mundo Espiritual


Gratificante que esse tema, até pouco tempo tão deslembrado, esteja agora visitando e instigando a mente de tantas pessoas, não necessariamente espíritas, senão sim, todas, ao menos, espiritualistas, querendo saber o que acontece com animais, depois que morrem…
De minha parte e com o que conheço do Espiritismo, respondo a esse questionamento em etapas, retrocedendo no tempo, iniciando com a criação dos primeiros seres vivos que surgiram na Terra…
Criação dos seres vivos
Deus, “a inteligência suprema e a causa primária de todas as coisas”[1], cria sem cessar — uma das criações da Providência Divina é o Princípio Espiritual, ou Princípio Inteligente (PI), que verte do “Princípio Inteligente Universal”.
As primeiras manifestações desse Princípio Inteligente são as mônadas celestes, que trabalhadas no transcurso dos milênios, por operários espirituais, exprimem-se no mundo através da rede filamentosa do protoplasma, daí derivando-se em existência organizada no Globo constituído; mônada celeste, assim, seria a célula espiritual manifestando-se no PI, na primeira fase de evolução do ser vivo[2].
(…) “O Princípio Espiritual (ou PI) é o gérmen do Espírito, a protoconsciência. Uma vez nascido, jamais se desfará, jamais morrerá. Filho de Deus Altíssimo inicia então a sua lenta evolução, no espaço e no tempo, rumo ao principado celeste, à infinita grandeza crística. Durante milênios vai residir nos cristais, em longuíssimo processo de autofixação, ensaiando aos poucos os primeiros movimentos internos de organização e crescimento volumétrico, até que surja, no grande relógio da existência, o instante sublime em que será liberado para a glória orgânica da Vida, na forma de mônadas espirituais, que destacadas dos cristais pelos prepostos crísticos completaram seu estágio de individuação!”[3].
O Espírito Emmanuel, pela psicografia de F. C. Xavier, oferta-nos sublime informação, altamente científica quanto poética, sobre o início da vida, a partir do protoplasma, após a criação do planeta Terra:
Daí a algum tempo, na crosta solidificada do planeta, como no fundo dos oceanos, podia-se observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra. Estavam dados os primeiros passos no caminho da vida organizada. Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à superfície do mundo o germe sagrado dos primeiros homens[4].
O Espírito André Luiz informa no citado livro “Evolução em Dois Mundos”, 1ª Parte, Cap. VI, quanto ao tempo relativo a contar da criação do ser vivo (PI) até alcançar a condição humana (nossa condição…):
Genealogia do Espírito: (…) Com a Supervisão Celeste, o princípio inteligente gastou, desde os vírus e as bactérias das primeiras horas do protoplasma na Terra, mais ou menos quinze milhões de séculos, a fim de que pudesse, como ser pensante, embora em fase embrionária da razão, lançar as suas primeiras emissões de pensamento contínuo para os Espaços Cósmicos.
(Sim: essa é nossa idade relativa: um bilhão e meio de anos!…).
Cito reflexões de outro autor, Gabriel Delanne (1857-1926), em seu livro “A Evolução Anímica”, publicado inicialmente em 1895(!):
(…) A alma, ou Espírito, é o princípio inteligente do Universo. (…) É mediante uma evolução ininterrupta, a partir das formas de vida mais rudimentares, até à condição humana, que o princípio pensante conquista, lentamente, a sua individualidade. Para poder atuar sobre a matéria, cada Princípio Inteligente utiliza o concurso de uma força, a que se conveio em chamar “fluido vital” e todos estarão revestidos de “invólucro invisível, intangível e imponderável”. Esse invólucro denomina-se Perispírito (apesar de sua materialidade é bastante eterizado). É formado de matéria cósmica primitiva — o fluido universal [5].
A pouco e pouco todos os PI percorrerão infinitos ciclos evolutivos, num e noutro plano da vida (o espiritual e o material), durante os quais serão mantidos, monitorados e guiados por Inteligências Siderais, responsáveis pela Vida, por delegação divina.
Sobre particularidades da vida nos reinos mineral, vegetal e animal, Kardec perguntou[6] e obteve respostas claras, não passíveis de segunda interpretação. Resumindo-as:
– Minerais: só têm força mecânica (não têm vitalidade);
NOTA: Quer-me parecer que essa força é a que mantém a agregação dos átomos, uns aos outros, formando toda a matéria existente, inclusive a que acompanhará as várias vestimentas físicas do PI na sua longa trajetória evolutiva de experiências terrenas; o reino mineral, assim, seria uma espécie de estágio precursor da eclosão do PI na vida orgânica, após o que, então, este já estará equipado de agregação atômica (a força mecânica citada por Kardec) nos diversificados corpos que utilizará na sua marcha evolutiva. (Reconheço que esta é uma reflexão ousada, não passando, pois, de opinião pessoal. Minha opinião — humilde ensaio.)
– Vegetais: são dotados de vitalidade e têm vida orgânica (nascem, crescem, reproduzem e morrem), além de serem dotados de instinto rudimentar;
– Animais: têm instinto apurado e inteligência fragmentária, além de linguagem própria de cada espécie; têm um princípio independente, que sobrevive após a morte; esse princípio independente, individualizado, algo semelhante a uma alma rudimentar, inferior à humana, dá-lhes limitada liberdade de ação (apenas nos atos da vida material); assim, pois, não têm livre-arbítrio; essa “alma”, não sendo humana, não é um Espírito errante (aquele que pensa e age pelo livre-arbítrio).
Promoção do animal ao hominal
Os milênios escorrem e o PI chega ao reino animal, do qual um dia, também distante, será transferido, segundo estatuto da Providência Divina, para um degrau acima… O reino hominal, o da inteligência contínua!
Sobre essa fantástica transição do animal à humanização, eis o que encontrei na literatura espírita:
Em “Evolução em Dois Mundos”:
a. À maneira de crianças tenras, internadas em jardim de infância para aprendizados rudimentares, animais nobres desencarnados, a se destacarem dos núcleos de evolução fisiopsíquica em que se agrupam por simbiose, acolhem a intervenção de instrutores celestes, em regiões especiais, exercitando os centros nervosos.
Obs.: Vejo aqui, salvo melhor juízo, pista para entendimento sobre o chamado “elo perdido” dos biólogos e naturalistas: ele não se processa na Terra e sim no mundo espiritual…
b. A girencefalia (característica dos cérebros com circunvoluções, o que possibilita uma maior área cortical – de córtex. Ex: cérebro dos primatas) e alissencefalia (condição de cérebro sem circunvoluções, o que resulta em pequena área cortical) obedecem a tipificações traçadas pelos Orientadores Maiores, no extenso domínio dos vertebrados, preparando o cérebro humano com a estratificação de lentas e múltiplas experiências sobre a vasta classe dos seres vivos.
(Cap. IX – Evolução e Cérebro, p. 67-68);
c. (…) Nomearemos o cão e o macaco, o gato e o elefante, o muar e o cavalo, como elementos de vossa experiência usual, mais amplamente dotados de riqueza mental, como introdução ao pensamento contínuo.
(Cap. XVIII – Evolução e destino, p. 212).
Ainda sobre a promoção do irracional à racionalidade (de animal a homem) — o chamado “elo perdido” dos naturalistas — encaminho o leitor ao livro que já citei — “A Caminho da Luz” —, de Emmanuel/F. C. Xavier, Cap. II, item A grande transição, p. 31, onde, em síntese, consta:
(…) As descobertas da Paleontologia, quanto ao homem fóssil, são um atestado dos experimentos biológicos a que procederam os prepostos de Jesus, até fixarem no “primata” os característicos aproximados do homem futuro. (…)As hostes do invisível operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual pré-existente, dos homens primitivos…”. Grifei.
A mim não padece dúvida de que o “elo perdido” não está na Terra…
À medida que ocorre a sua individualização, na extensa rota de experiências, no reino animal o PI já tem uma alma, porém inferior à do homem[7]; assim sendo, é lícito deduzir que revestindo essa alma há um corpo astral — o perispírito —, sutil, mas ainda material (como já registramos) e sempre mais grosseiro do que o do homem.
Estagiando sucessivamente nos reinos mineral, vegetal e animal, os animais de algumas das espécies que irão se humanizar terão seus respectivos PI gradativamente equipados pela Providência Divina de instinto e automatismos fisiológicos[8] específicos.
Tais automatismos representarão poderosos equipamentos para possibilitar-lhes a existência e a sobrevivência nos rudes crivos que terão de superar até a humanização, quando então, ainda com tais condicionamentos automáticos (que possibilitam o metabolismo), serão equipados, pelos Gestores Celestiais, de três abençoadas e incomparáveis ferramentas morais, na sequência do alcandorado voo da Evolução: livre-arbítrio, inteligência contínua e consciência!
Outros reinos naturais
Tratando-se da promoção de seres vivos a patamares mais evoluídos, além das espécies do reino animal citadas, de minha parte não encontrei referências aos répteis, insetos, aves, peixes, ou sobre as demais incontáveis espécies zoológicas, incluindo-se as extintas no planeta.
Não obstante, Allan Kardec deixou registrada importantíssima informação no livro “A Gênese”, no Cap. VI – Uranografia Geral, item A Criação universal, nº 18:
Esse fluido (Fluido Cósmico) penetra os corpos, como um oceano imenso. É nele que reside o princípio vital que dá origem à vida dos seres e a perpetuaem cada globo, conforme a condição deste princípio que, em estado latente se conserva adormecido onde a voz de um ser não o chama. Toda criatura, mineral, vegetal, animal ou qualquer outra — porquanto há muitos outros reinos naturais, de cuja existência nem sequer suspeitais — sabe, em virtude desse princípio vital e universal, apropria as condições de sua existência e de sua duração. (Grifei)
De posse dessa informação, apenas como “hipótese de trabalho”, sabendo que a divina Lei do Progresso age inexoravelmente em favor de todos os filhos do Supremo Criador, nada me objeta supor — apenas supor — que as incontáveis espécies animais que na Terra não se humanizam talvez sejam enquadradas em outras rotas ou processos evolutivos, em outros mundos, absolutamente desconhecidos do homem.
Conclusão
Respeitáveis autores espíritas, desencarnados, aduziram informações sobre os animais no reino espiritual:
1. Allan Kardec:
– sob orientação de Inteligências Celestes, registrou às questões 598 a 600, de “O Livro dos Espíritos”, que os animais, ao morrer, mantêm sua individualidade, permanecendo em vida latente sob cuidados de Espíritos especializados, que os classificam e agrupam; nos animais a reencarnação não se demora;
2. André Luiz:
– narra no Cap. XII do livro que já citei — “Evolução em Dois Mundos” — que, após a morte, os animais têm dilatado o seu “período de vida latente” no Plano Espiritual, caindo em pesada letargia, qual hibernação, de onde serão genesicamente atraídos às famílias da sua espécie, às quais se ajustam.
Essa informação considero-a fundamental para o entendimento de como os animais vivem no Plano Espiritual, aguardando a próxima reencarnação. Kardec registrou que após a morte os animais são classificados e impedidos de se relacionarem com outras criaturas; André Luiz, agora, diz a mesma coisa, de outra forma, ao mencionar que os animais que não são destacados para alguma tarefa, entram em hibernação e logo reencarnam.
Depreendo, assim, que no mundo espiritual os animais não utilizados em alguns serviços, não têm vida consciente, mas vegetativa, e isso responde à pergunta de como vivem lá: sem qualquer relacionamento, uns com os outros; assim, não havendo ação de predadores inexistem presas; mantidos em hibernação não se alimentam, não brigam, não reproduzem, não se deslocam.
– reporta à presença de alguns animais em atividade no mundo espiritual, como, por exemplo, aves, cães, cavalos, íbis viajores, muares. Alguns são “escalados” para tarefas diversificadas (cães e cavalos, na maioria das vezes, como se vê, respectivamente, em “Nosso Lar”, Cap. 33, p. 183, 48ª Ed., 1998, e em “Os Mensageiros”, Cap. 28, p. 149, 9ª Ed., 1975 – ambas as obras psicografadas por F. C. Xavier, Ed. FEB, RJ/RJ);
– menciona, ainda em “Nosso Lar”, Cap. 33, p. 184, sobre a existência no plano espiritual de “Parques de estudo e experimentação”, referentes a animais, sendo que sobre eles há valiosas lições no Ministério do Esclarecimento. O autor espiritual não deu detalhes.
3. Marcel Benedeti, médico veterinário, desencarnado aos 47 anos em 1º. Fev. 2010, notabilizou-se como escritor espírita e dedicado defensor dos animais. Dentre suas inúmeras atividades em prol dos animais, destaco vários livros nos quais, sob inspiração de um Protetor espiritual, deixou registradas inéditas, quanto preciosas informações da vida dos animais no mundo espiritual. Nessas obras Marcel narra a existência de colônias específicas para animais no mundo espiritual, constando que tal narração é inédita. A descrição e os detalhes dessas colônias trazem em seu bojo um panorama de atividades zoófilas, a cargo de Espíritos que amam os animais. De forma comovente são narradas atividades de atendimento e carinho aos incontáveis animais que aportam no mundo espiritual, em estado de necessidade, trazendo no corpo perispiritual dolorosas marcas da insensatez e crueldade humanas…
De antemão fica explícito que as narrações de Marcel, de alguma forma, ampliam a informação do Espírito André Luiz referente a animais no mundo espiritual, particularmente sobre os “parques de estudo e experimentação”, ambas as fontes trazendo o selo da Bondade da Providência Divina para com todos os seres da criação.
Encerrando estas já não breves reflexões, como suposição, creio firmemente que dentro do quadro de animais domésticos desencarnados, que foram amados por seus donos, sabendo que por pouco tempo permanecem no plano espiritual, há a probabilidade de àquele convívio terreno re­tornarem, a breve tempo após a desencarnação. Um sinal disso seria a chegada de novo animal no lar… Embora com os automatismos biológicos específicos da espécie, tem comportamento individual diferenciado, igualzinho ao daquele que morava ali anteriormente e há algum tempo foi para a outra margem do Rio da Vida…
O bondoso Chico Xavier, consolando duas senhoras aflitas que o procuraram, lamentando a morte do cachorrinho de estimação, disse-lhes: “quando nossos animais domésticos morrem, é comum eles ficarem em nossas casas. Eles também têm alma. Os Espíritos que cuidam da natureza costumam deixá-los por algum tempo na casa do dono, até que possam nascer novamente”.
[1] Em “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, questão nº 1, Ed. FEB, RJ/RJ.
[2] Em “Evolução em Dois Mundos”, do Espírito André Luiz, psicografia de F. C. Xavier e W. Vieira, Cap. III, Primórdios da Vida, 11ª Ed., 1989, FEB, RJ/RJ.
[3] Em “Universo e Vida”, Espírito Áureo, psicografia de Hernani T. Santanna, Cap. III, p. 42 e 45, 5ª Ed., 1998, FEB, RJ/RJ.
[4] Em “A Caminho da Luz”, Cap. I (“A Gênese Planetária” – item “O Verbo na Criação terrestre”), p. 22-23, 13ª Ed., 1985, FEB, RJ/RJ.
[5] Em “A Evolução Anímica”, de Gabriel Delanne, “Introdução”, p. 15 e 16, 6ª Ed., 1989, FEB, RJ/RJ.
[6] Em “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, Cap. XI, Dos três reinos.
[7] Em “O Livro dos Espíritos”, questões n° 597 e 597ª.
[8] Em “Evolução Em Dois Mundos”, 1ª Parte, Cap. IV, p. 

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