"Bem aventurados os que
choram,
porque eles serão consolados."
Jesus.
Os tristes dizem que a
vida
É feita de
dissabores
E a alma verga
abatida
Ao peso das grandes
dores.
Não acredito que
seja
Assim como dizem,
não...
Ai daquele que
deseja
Viver sem uma
ilusão!
Se há noites frias,
escuras,
Também há noites
formosas;
Há risos nas
amarguras;
Entre espinhos nascem
rosas.
E rosas também
cobriram
O lenho santo da
Cruz,
Quando os espinhos
cingiram
A cabeça de
Jesus.
Rosas do sangue
adorado
- Fonte de graça e de fé
-
Brotando do rosto
amado
Do Filho de
Nazaré.
Ó alma triste,
chorosa
Como uma dália no
inverno,
Despe da mágoa
trevosa
O negro cilício
eterno!
Enquanto vires
estrelas
Do Céu no imenso
sacrário,
Na terra flores
singelas
E uma Cruz sobre o
Calvário;
Enquanto, mansa,
pousar
A prece nos lábios
teus,
E souberes
murmurar
Com as mãos unidas: meu
Deus!
Não digas que à luz
vieste
Para chorar e
sofrer,
E como a plantinha
agreste
Sonhar um dia e...
morrer...
Não digas, pobre
querida!
Mesmo se a dor te
magoa;
É sempre feliz na
vida
A alma que é pura e
boa.
|
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segunda-feira, 2 de junho de 2014
Bem aventurados os que choram, porque eles serão consolados. - AUTA DE SOUZA
A MARCA DO AMOR
A MARCA DO AMOR
Um
menino tinha uma cicatriz no rosto,
as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado,
na realidade quando seus colegas de colégio o
as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado,
na realidade quando seus colegas de colégio o
viam,
franziam a testa porque a cicatriz era muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que
aquele
menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio.
O
professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio,
e que conversaria com o menino e ele seria o último a entrar em sala de aula
e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino,
a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria,
sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino a decisão,
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio,
e que conversaria com o menino e ele seria o último a entrar em sala de aula
e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino,
a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria,
sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino a decisão,
ele
prontamente aceitou a imposição do colégio,
com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula,
para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou,
e no dia marcado o menino entrou, dirigiu-se à frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma, eu entendo vocês,
na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri: minha mãe
com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula,
para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou,
e no dia marcado o menino entrou, dirigiu-se à frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma, eu entendo vocês,
na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri: minha mãe
era
muito pobre e para ajudar na alimentação de casa ela passava roupa para
fora,
eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silêncio atenta a tudo.
O menino continuou:
- Além de mim, havia mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos
eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silêncio atenta a tudo.
O menino continuou:
- Além de mim, havia mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos
e
uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como,
a nossa casa que era muito simples, feita de madeira, começou a pegar fogo.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como,
a nossa casa que era muito simples, feita de madeira, começou a pegar fogo.
Minha
mãe correu até o quarto em que estávamos, pegou meu irmãozinho
de
2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para
fora.
Havia
muita fumaça, as paredes que eram de madeira pegavam fogo e estava muito
quente...
Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar,
pois tinha que pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas.
Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali
não deixaram. Eu via minha mãe gritar:
- Minha filhinha está lá dentro!
Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava,
mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
Foi aí que decidi.
Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do
Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar,
pois tinha que pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas.
Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali
não deixaram. Eu via minha mãe gritar:
- Minha filhinha está lá dentro!
Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava,
mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
Foi aí que decidi.
Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do
meu
irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar.
Saí por entre as pessoas sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.
Havia muita fumaça, estava muito quente,
mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.
Eu sabia o quarto em que ela estava.
Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...
Neste momento vi cair alguma coisa,
então me joguei em cima dela para protegê-la,
e aquela coisa quente encostou em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada. O menino continuou:
- Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que
Saí por entre as pessoas sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.
Havia muita fumaça, estava muito quente,
mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.
Eu sabia o quarto em que ela estava.
Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...
Neste momento vi cair alguma coisa,
então me joguei em cima dela para protegê-la,
e aquela coisa quente encostou em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada. O menino continuou:
- Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que
acha
linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha
irmãzinha,
me beija porque sabe que é marca de AMOR.
Vários alunos choravam,
sem saber o que dizer ou fazer,
mas o menino foi para o fundo da classe e quietamente sentou-se.
Para você que LEU esta história,
pense o seguinte: o mundo está cheio de CICATRIZES.
Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem.
Estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas,
seja com palavras ou nossas ações.
Autor Desconhecido
Vários alunos choravam,
sem saber o que dizer ou fazer,
mas o menino foi para o fundo da classe e quietamente sentou-se.
Para você que LEU esta história,
pense o seguinte: o mundo está cheio de CICATRIZES.
Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem.
Estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas,
seja com palavras ou nossas ações.
Autor Desconhecido
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Tarsila do Amaral e Chico Xavier, uma amizade além da morte - Uma novidade, Poucos Sabem ..
Tarsila do Amaral e Chico Xavier,
uma amizade além da morte
Tarsila do Amaral, uma das
principais artistas modernistas brasileiras, foi uma grande amiga de Chico
Xavier. "Quero ser a pintora da minha terra." Foi assim que Tarsila definiu uma
vez sua ambição nas artes do Brasil. E é assim que, hoje, o seu trabalho é
reconhecido como um dos mais notáveis. Suas telas estão presentes em museus
nacionais e internacionais.
As pessoas chegam ao Espiritismo
por dois caminhos: ou pelo amor ou pela dor. Em 1966, uma tragédia em sua vida a
aproximou de Chico. Tarsila perdeu sua única filha, Dulce, vítima de diabetes. A
amizade do médium a levou a doar parte do dinheiro da venda de quadros para a
instituição administrada por Chico Xavier.
Beatriz, a única neta de Tarsila
já tinha falecido no final dos anos 40, afogada. Chico Xavier trouxe a ela muita
paz espiritual. Eles trocavam muitas cartas e sempre que estava em São Paulo,
Chico visitava Tarsila
Tarsila viveu presa ao leito em
seus últimos anos na Terra, devido a uma grave queda. Chico carinhosamente
levava a ela seu estímulo para que continuasse seu trabalho. Ministrava-lhe
passes e o perfume exalado nesses momentos era sentido por todos os
presentes.
Nem mesmo depois do desencarne
de Tarsila, Chico deixou de ter contato com a amiga, como conta o
jornalistaMarcel Souto Maior, no livro “As Vidas de Chico Xavier” escrito, da
Editora Planeta.
“
Em setembro de 1976, Chico Xavier recebeu a visita
do médium Luiz Antônio Gasparetto, então com 26 anos e recém-formado em
Psicologia. O jovem deixava espectadores boquiabertos ao pintar, em minutos, com
as mãos e os pés, sempre de olhos fechados, telas assinadas por mestres mortos
como Toulouse-Lautrec, Renoir, Manet, Goya, Van Gogh, Matisse e Rembrandt. Na
época, ele começava a ser considerado uma espécie de Chico Xavier da pintura. O
encontro dos dois rendeu um espetáculo insólito.
A música de Gounod, Donizetti, Beethoven tomou
conta do ambiente e, em instantes, Gasparetto abriu a boca e se identificou, com
sotaque francês. Boa tarde.
- Sou Toulouse-Lautrec.
Em segundos, seus dedos e as palmas das mãos já
estavam lambuzadas de tinta. Em menos de cinqüenta segundos, um borrão no centro
da tela se transformou num contorno de mulher. Chico, compenetrado, assumiu o
papel de narrador dos bastidores invisíveis da sessão. Gasparetto usava as duas
mãos para pintar uma tela intitulada Dois Esboços e Chico anunciava a presença
de dois espíritos, um em cada braço do rapaz, empenhados em movimentos livres e
não sincronizados. De repente, antes de aparecer na tela a assinatura da
pintora, Chico anunciou a presença da pintora brasileira Tarsila do Amaral, já
falecida.
- Sinto um impacto ao ver o espírito dessa amiga de
pé, manipulando o braço do médium. Tive o privilégio de assistir à evolução
espiritual e artística de Tarsila quando, paralítica, presa a um leito,
retratava seus personagens invariavelmente com a cabeça
pequena.
Na tela, em instantes, apareceu a figura de uma
mulher deitada. Era um auto-retrato póstumo”.
Tarsila do Amaral desencarnou no
dia 17 de janeiro de 1973, aos 86 anos de idade, em São Paulo, no Hospital da
Beneficência Portuguesa. Foi pintora e desenhista, assim como uma das figuras
centrais da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de outros
grandes artistas, que repercutiu fortemente no cenário artístico e na sociedade
brasileira na primeira metade do século XX.
domingo, 1 de junho de 2014
A CLONAGEM HUMANA - ALLAN KARDEC A GÊNESE
A CLONAGEM HUMANA
Há muito tempo,
os cientistas sonham com a possibilidade de produzir um corpo humano a partir de
uma célula doadora diplóide.
O espermatozóide e o óvulo possuem 23 cromossomos (células haplóides) e quando se unem, restauram o total de 46 cromossomos das células diplóides, isto é, que carregam a informação genética completa do individuo.
Muitos filmes de ficção foram produzidos sobre a clonagem humana, como vimos em “Meninos do Brasil”; que foi o mais contundente por trazer à humanidade a idéia de que uma vez utilizada a carga genética (genótipo) e submetendo o individuo clonado a um ambiente igual ao do doador (influência do ambiente= fenótipo) resultaria em uma pessoa idêntica ao doador (ou imaginava-se ser o próprio doador retornando à vida).
Evidentemente que, enquanto tecnologicamente a ciência caminha a passos largos, espiritualmente, apenas engatinha. Consideramos uma inocência do ser humano achar que a reencarnação, neste caso, utilizando-se de caminhos alternativos, usando corpos clonados, utilizaria espíritos também clonados. A idéia leiga é que, reproduzido o corpo, nele voltaria seu antigo “dono”.
A reprodução humana certamente passará por mudanças consideráveis ao longo dos próximos séculos, por isso não devemos nos surpreender com a clonagem do corpo humano e mesmo com as gestações em ambientes extra-uterinos.
Nenhum desses avanços substituirá os planos reencarnatórios das criaturas. Portanto, não importa a forma como voltamos a este plano e sim a jornada que teremos que percorrer, pois o corpo é um conjunto de células formadas basicamente de carbono, hidrogênio e oxigênio (matéria), mas que só existem se tiverem vida. Quem dá vida à célula é o espírito, que ensina a cada molécula da célula qual é o seu papel (através dos cromossomos).
O corpo vem do corpo, mas o espírito vem de Deus. Toda oportunidade de reencarnação é aproveitada pelos organizadores do plano maior. Seja um breve contato com a matéria, como nos abortamentos precoces, seja nos embriões congelados que aguardarão seu destino nos tanques de nitrogênio líquido por muito tempo.
Portanto, se um corpo humano for clonado a partir de uma célula de alguém já desencarnado, certamente será designado um espírito para dar vida àquele corpo, mas pouco provável seja o do doador da célula. Mesmo que fosse deste, seria uma nova vida e uma nova missão. A vida não se repete. Atentem para a vida de gêmeos univitelinos, clones perfeitos que a natureza mesma se encarregou de produzir corpos iguais habitados por espíritos, no mais das vezes completamente diferentes.
Só os Espíritos puros recebem a palavra de Deus com a missão de transmiti-la; mas, sabe-se hoje que nem todos os Espíritos são perfeitos e que existem muitos que se apresentem sob falsas aparências que levou S. João a dizer: «Não acrediteis em todos os Espíritos; vede antes se os espíritos são de Deus.» (Epíst. 1ª, cap. IV, v. 4.).
Pode, pois, haver revelações sérias e verdadeiras como as há apócrifas e mentirosas. O caráter essencial à revelação divina é o da eterna verdade. Toda revelação eivada de erros ou sujeita à codificação não pode emanar de Deus. É assim que a lei do Decálogo tem todos os caracteres de sua origem enquanto que as outras leis mosaicas, fundamentalmente transitórias, muitas vezes em contradição com a lei do Sinai, são obra pessoal e política do legislador hebreu. Com o abrandarem-se os costumes do povo, essas leis por si mesmas caíram em desuso, ao passo que o Decálogo ficou sempre de pé como farol da Humanidade. O Cristo fez dele a base do seu edifício, abolindo as outras leis.Se estas fossem obra de Deus, seriam conservadas intactas. O Cristo e Moisés eram os dois grandes reveladores que mudaram a face do mundo e nisso está a prova da sua missão divina. Uma obra puramente humana careceria de tal poder.
Allan Kardec, no livro “A GÊNESE”, Caráter da Revelação Espírita, item 10.
O espermatozóide e o óvulo possuem 23 cromossomos (células haplóides) e quando se unem, restauram o total de 46 cromossomos das células diplóides, isto é, que carregam a informação genética completa do individuo.
Muitos filmes de ficção foram produzidos sobre a clonagem humana, como vimos em “Meninos do Brasil”; que foi o mais contundente por trazer à humanidade a idéia de que uma vez utilizada a carga genética (genótipo) e submetendo o individuo clonado a um ambiente igual ao do doador (influência do ambiente= fenótipo) resultaria em uma pessoa idêntica ao doador (ou imaginava-se ser o próprio doador retornando à vida).
Evidentemente que, enquanto tecnologicamente a ciência caminha a passos largos, espiritualmente, apenas engatinha. Consideramos uma inocência do ser humano achar que a reencarnação, neste caso, utilizando-se de caminhos alternativos, usando corpos clonados, utilizaria espíritos também clonados. A idéia leiga é que, reproduzido o corpo, nele voltaria seu antigo “dono”.
A reprodução humana certamente passará por mudanças consideráveis ao longo dos próximos séculos, por isso não devemos nos surpreender com a clonagem do corpo humano e mesmo com as gestações em ambientes extra-uterinos.
Nenhum desses avanços substituirá os planos reencarnatórios das criaturas. Portanto, não importa a forma como voltamos a este plano e sim a jornada que teremos que percorrer, pois o corpo é um conjunto de células formadas basicamente de carbono, hidrogênio e oxigênio (matéria), mas que só existem se tiverem vida. Quem dá vida à célula é o espírito, que ensina a cada molécula da célula qual é o seu papel (através dos cromossomos).
O corpo vem do corpo, mas o espírito vem de Deus. Toda oportunidade de reencarnação é aproveitada pelos organizadores do plano maior. Seja um breve contato com a matéria, como nos abortamentos precoces, seja nos embriões congelados que aguardarão seu destino nos tanques de nitrogênio líquido por muito tempo.
Portanto, se um corpo humano for clonado a partir de uma célula de alguém já desencarnado, certamente será designado um espírito para dar vida àquele corpo, mas pouco provável seja o do doador da célula. Mesmo que fosse deste, seria uma nova vida e uma nova missão. A vida não se repete. Atentem para a vida de gêmeos univitelinos, clones perfeitos que a natureza mesma se encarregou de produzir corpos iguais habitados por espíritos, no mais das vezes completamente diferentes.
Só os Espíritos puros recebem a palavra de Deus com a missão de transmiti-la; mas, sabe-se hoje que nem todos os Espíritos são perfeitos e que existem muitos que se apresentem sob falsas aparências que levou S. João a dizer: «Não acrediteis em todos os Espíritos; vede antes se os espíritos são de Deus.» (Epíst. 1ª, cap. IV, v. 4.).
Pode, pois, haver revelações sérias e verdadeiras como as há apócrifas e mentirosas. O caráter essencial à revelação divina é o da eterna verdade. Toda revelação eivada de erros ou sujeita à codificação não pode emanar de Deus. É assim que a lei do Decálogo tem todos os caracteres de sua origem enquanto que as outras leis mosaicas, fundamentalmente transitórias, muitas vezes em contradição com a lei do Sinai, são obra pessoal e política do legislador hebreu. Com o abrandarem-se os costumes do povo, essas leis por si mesmas caíram em desuso, ao passo que o Decálogo ficou sempre de pé como farol da Humanidade. O Cristo fez dele a base do seu edifício, abolindo as outras leis.Se estas fossem obra de Deus, seriam conservadas intactas. O Cristo e Moisés eram os dois grandes reveladores que mudaram a face do mundo e nisso está a prova da sua missão divina. Uma obra puramente humana careceria de tal poder.
Allan Kardec, no livro “A GÊNESE”, Caráter da Revelação Espírita, item 10.
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