Rivalidades Entre as Sociedades
Se o Espiritismo, conforme foi anunciado, tem que determinar a transformação da
Humanidade, claro é que esse efeito ele só poderá produzir melhorando as massas,
o que se verificará gradualmente, pouco a pouco, em consequência do
aperfeiçoamento dos indivíduos.
-
Que importa crer na existência dos Espíritos, se essa crença não faz que aquele que a tem
se torne melhor, mais benigno e indulgente para com os seus semelhantes, mais humilde e
paciente na adversidade?
-
Assim, poderiam todos os homens acreditar nas
manifestações dos Espíritos e a Humanidade ficar
estacionaria.
Tais, porém, não são os desígnios de Deus. Para
o objetivo providencial, portanto, é que devem tender todas as Sociedades
espíritas sérias, grupando todos os que se achem animados dos mesmos
sentimentos. Então, haverá união entre elas, simpatia, fraternidade, em vez de
vão e pueril antagonismo, nascido do amor-próprio, mais de palavras do que de
fatos; então, elas serão fortes e poderosas, porque assentarão em inabalável
alicerce: o bem para todos; então, serão respeitadas e imporão silêncio à
zombaria tola, porque falarão em nome da moral evangélica, que todos
respeitam.
Essa a estrada pela qual temos procurado com esforço
fazer que o Espiritismoenverede. A
bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em
torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes do globo,
congregados tantos homens, por compreenderem que ai é que está a âncora de
salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a
Humanidade.
Convidamos, pois, todas as Sociedades espíritas a
colaborar nessa grande obra. Que de um extremo ao outro do mundo elas se
estendam fraternalmente as mãos e eis que terão colhido o mal em inextricáveis
malhas.
Os agrupamentos espiritistas necessitam entender que o seu aparelhamento
não pode ser análogo ao das associações propriamente
humanas.
Um grêmio
espírita-cristão deve ter, mais que tudo, a característica familiar, onde o amor
e a simplicidade figurem na manifestação de todos os
sentimentos.
Em uma
entidade doutrinária, quando surgem as dissensões e lutas internas,
revelandopartidarismos e hostilidades, é sinal
de ausência do Evangelho nos corações, demonstrando-se pelo excesso de material
humano e pressagiando o naufrágio das intenções mais
generosas.
Nesses
núcleos de estudo, nenhuma realização se fará sem fraternidade e humildade
legítimas, sendo imprescindível que todos os companheiros, entre si, vigiem na
boa-vontade e na sinceridade, a fim de não transformarem a excelência do seu
patrimônio espiritual numa reprodução dos conventículos católicos, inutilizados
pela intriga e pelo fingimento.
Referências:
www.guia.heu.nom.br;
Obra: "O Livro dos
Médiuns", de Allan Kardec, pág. 442, item
350;
Obra: "O
Consolador", pág. 204, de Emmanuel, pelo Médium Chico
Xav
Se o Espiritismo, conforme foi anunciado, tem que determinar a transformação da
Humanidade, claro é que esse efeito ele só poderá produzir melhorando as massas,
o que se verificará gradualmente, pouco a pouco, em consequência do
aperfeiçoamento dos indivíduos.
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Que importa crer na existência dos Espíritos, se essa crença não faz que aquele que a tem se torne melhor, mais benigno e indulgente para com os seus semelhantes, mais humilde e paciente na adversidade?
Assim, poderiam todos os homens acreditar nas
manifestações dos Espíritos e a Humanidade ficar
estacionaria.
Tais, porém, não são os desígnios de Deus. Para
o objetivo providencial, portanto, é que devem tender todas as Sociedades
espíritas sérias, grupando todos os que se achem animados dos mesmos
sentimentos. Então, haverá união entre elas, simpatia, fraternidade, em vez de
vão e pueril antagonismo, nascido do amor-próprio, mais de palavras do que de
fatos; então, elas serão fortes e poderosas, porque assentarão em inabalável
alicerce: o bem para todos; então, serão respeitadas e imporão silêncio à
zombaria tola, porque falarão em nome da moral evangélica, que todos
respeitam.
Essa a estrada pela qual temos procurado com esforço
fazer que o Espiritismoenverede. A
bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em
torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes do globo,
congregados tantos homens, por compreenderem que ai é que está a âncora de
salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a
Humanidade.
Convidamos, pois, todas as Sociedades espíritas a
colaborar nessa grande obra. Que de um extremo ao outro do mundo elas se
estendam fraternalmente as mãos e eis que terão colhido o mal em inextricáveis
malhas.
Os agrupamentos espiritistas necessitam entender que o seu aparelhamento não pode ser análogo ao das associações propriamente humanas.
Um grêmio
espírita-cristão deve ter, mais que tudo, a característica familiar, onde o amor
e a simplicidade figurem na manifestação de todos os
sentimentos.
Em uma
entidade doutrinária, quando surgem as dissensões e lutas internas,
revelandopartidarismos e hostilidades, é sinal
de ausência do Evangelho nos corações, demonstrando-se pelo excesso de material
humano e pressagiando o naufrágio das intenções mais
generosas.
Nesses
núcleos de estudo, nenhuma realização se fará sem fraternidade e humildade
legítimas, sendo imprescindível que todos os companheiros, entre si, vigiem na
boa-vontade e na sinceridade, a fim de não transformarem a excelência do seu
patrimônio espiritual numa reprodução dos conventículos católicos, inutilizados
pela intriga e pelo fingimento.
Referências:
www.guia.heu.nom.br;
Obra: "O Livro dos
Médiuns", de Allan Kardec, pág. 442, item
350;
Obra: "O
Consolador", pág. 204, de Emmanuel, pelo Médium Chico
Xav
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