OS PRINCÍPIOS
ESPÍRITAS
O Espiritismo ensina, sustenta e comprova que
Deus existe e “é a inteligência suprema, causa primária de todas as
coisas”.
Deus, espírito e matéria são os elementos gerais do Universo.
A natureza íntima do Criador é, ainda, para nós, nos atuais estágios evolutivos, inacessível à nossa compreensão. Sabemos, apenas, que sobrepaira sobre tudo que existe em toda parte e que Suas leis são soberanas, muitas delas desconhecidas da Humanidade terrena.
Deus, espírito e matéria são os elementos gerais do Universo.
A natureza íntima do Criador é, ainda, para nós, nos atuais estágios evolutivos, inacessível à nossa compreensão. Sabemos, apenas, que sobrepaira sobre tudo que existe em toda parte e que Suas leis são soberanas, muitas delas desconhecidas da Humanidade terrena.
Outro
componente da trintade universal é o espírito, do qual também pouco sabemos.
Comanda os pensamentos e ações do ser humano quando individualizado, por meio de
sua vontade e livre-arbítrio, dirigindo os fluidos provindos do fluido universal
de onde promanam todas as coisas.
O terceiro elemento universal é a matéria, mais ou menos densa, da qual faz parte nosso corpo físico, morada provisória da alma imortal.
O terceiro elemento universal é a matéria, mais ou menos densa, da qual faz parte nosso corpo físico, morada provisória da alma imortal.
A
Ciência, nos rumos da evolução, desbrava o desconhecido e muitas noções são
alcançadas para auxiliar a alma na caminhada para sua destinação: a
perfeição.
O Espírito, a fim de que possa atuar sobre a matéria mais grosseira, se serve de outra menos densa, a fluídica, a qual, no que se refere ao ser humano, recebeu na Codificação Kardequiana a denominação de “perispírito”, ligado ao corpo físico molécula a molécula por ocasião da concepçãono ventre materno, no majestoso processo divino da formação da vida, exclusivamente originária da Suprema Sabedoria.
Procede da Doutrina Espírita a lição de que o Espírito, também denominado alma, é criado “simples e ignorante”, mas as suas origens se perdem nas noites do passado distante. “É o ser inteligente da criação”… “Uma chama, um clarão, uma centelha”.
O Espírito, a fim de que possa atuar sobre a matéria mais grosseira, se serve de outra menos densa, a fluídica, a qual, no que se refere ao ser humano, recebeu na Codificação Kardequiana a denominação de “perispírito”, ligado ao corpo físico molécula a molécula por ocasião da concepçãono ventre materno, no majestoso processo divino da formação da vida, exclusivamente originária da Suprema Sabedoria.
Procede da Doutrina Espírita a lição de que o Espírito, também denominado alma, é criado “simples e ignorante”, mas as suas origens se perdem nas noites do passado distante. “É o ser inteligente da criação”… “Uma chama, um clarão, uma centelha”.
O
princípio inteligente existente no Universo é inegável. O Espírito é a
“individualização” desse princípio conforme esclarece a Doutrina, mas a sua
criação pertence aos domínios de Deus e está fora dos limites da nossa atual
compreensão, podendo-se, apenas, formular teorias para explicá-la. A que parece
estar mais concorde com a razão é a que expõe que o princípio inteligente inicia
sua jornada nos reinos inferiores da Natureza, progredindo até atingir o reino
humano, quando se individualiza e adquire o
livre-arbítrio.
A
própria Doutrina Espírita enfatiza que há certos mistérios ainda inacessíveis à
nossa precária compreensão. A natureza íntima do Criador, as origens da matéria
e do Espírito, o infinito do Universo, são exemplos típicos. As vaidades, muitas
vezes, se insurgem contra tal realidade e buscam criar sistemas individuais,
sem, contudo, contarem com a aprovação dos Espíritos encarregados da Terceira
Revelação. Impõe-se, pois, a separação das opiniões pessoais das verdades já
reveladas a fim de se manter resguardada a responsabilidade doutrinária, a
pureza e autenticidade do que por ora nos é concedido
entender.
O
Espiritismo não consagra ou sanciona milagres, nem mesmo certos mistérios.Osprimeiros
ele os explicita à luz de leis naturais, e os segundos, os mistérios, situa-os
fora do alcance da nossa atual compreensão. Incumbe, pois a nós, ainda não
capacitados a poder entendê-los, admitir que pertencem aos domínios divinos.
Somente a compreensão aprimorada irá explicá-los. Há necessidade de aceitar isso
com humildade, o que também é de difícil conquista, dada a arrogância
humana.
Observando-se
os reinos inferiores da Natureza, percebem-se certas aproximações de caracteres
entre eles e o humano. Até mesmo o mineral não foge a certa similitude. No
vegetal ela se acentua. Há plantas benfazejas, inúteis, úteis e até nocivas e
venenosas, como as criaturas humanas. Há as que sugam as energias das outras
exatamente como constatamos em processos obsessivos. Há espécies dotadas de
sensibilidade evidentes e zoófitos que despertam atenção.Árvores que produzem
bons frutos e outra frutos ruins. As que nada oferecem a não ser seu lenho e sua
função. Vegetais que alimentam a vida e ervas daninhas que atrapalham e
incomodam, inúteis, portanto, tais como as pessoas desviadas dos caminhos do bem
e dedicadas à à destruição e à perversidade.
Os
animais inferiores, do mesmo modo, mantêm a acentuada evidência de que há um
princípio conducente a Deus em tudo que existe. Alguns de instintos mais
aperfeiçoados do que outros e até denotando certo grau de inteligência. São eles
os prestimosos auxiliares do homem. Na Natureza tudo se
encadeia.
O Espiritismo tem por fundamento a existência de Deus, dos Espíritos e das Leis Naturais que regulam a vida e tudo que existe no Universo. É, portanto, doutrina natural.
O Espiritismo tem por fundamento a existência de Deus, dos Espíritos e das Leis Naturais que regulam a vida e tudo que existe no Universo. É, portanto, doutrina natural.
À
medida que outras leis ainda desconhecidas são desvendadas, ampliam-se,
conseqüentemente, as fontes benfeitoras sobre nossas vidas. Em verdade não
existe ninguém rigorosamente materialista porque no imo de cada ser humano há
uma centelha provinda do Criador que jamais se apaga, a alma. Entretanto, é
inegável que facções da Humanidade se fixam na convicção enganosa que nada há
além da matéria; todavia, mesmo esta se conserva às vezes fora do alcance de
suas concepções, pois existe em outros estados que escapam aos limitados
sentidos humanos, já devidamente confirmados pela Ciência
tradicional.
Todos
estamos subordinados ao axioma da existência. A Doutrina Espírita parte dessa
realidade. Estacionar aí não satisfaz à natureza humana dotada de racionalidade,
de inteligência, de vontade, de livre arbítrio. Esses e outros atributos
fazem-na progredir, aperfeiçoar-se. Esta e a lei natural que rege a todos, ateus
ou não, e a tudo que existe, queiramos ou não. Tais princípios são
incontestáveis.
A
grandiosidade dessa Doutrina é incomensurável. Encaminha as pessoas
esclarecendo-as. Respeita o livre arbítrio de cada uma mostrando-lhe, com
antecedência, as conseqüências de seus procedimentos em face das leis que
governam o Universo. Jamais se fixa em discussões vazias e estéreis. Clareia a
via comum a todos e aguarda os retardatários, sejam eles niilistas, espíritas,
católicos, protestantes ou de que seita ou religião forem. É a Religião que visa
a reunir todas as criaturas em torno do Criador e da
Verdade.
Há
quem se apraz em atar-se a vaidades, em fazer com que prevaleçam seus
entendimentos, em perder tempo com sofismas e sortilégios, em desarmonizar com
discussões descabidas e inócuas, em lutas inglórias, opondo-se a seus próprios
interesses de evolução. Tudo isso faz parte da vida. Tudo, enfim, está sob
controle da soberana, augusta e insofreável vontade de Deus e da Sua
Misericordiosa Justiça.
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