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A VOCÊ , MEU ANJO, O ETERNO AMOR DE SUA
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QUE OS AMIGOS BENFEITORES POSSAM
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RECONHECER A PÁTRIA DE ONDE PARTISTES,
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MUITA PAZ, MUITA LUZ, MUITO AMOR, MUITA ALEGRIA,
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MUITA PAZ !!!
TU, MEU FILHO
POEMA - ACRÓSTICO QUE ESCREVI
AO MEU FILHO QUANDO
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18/04/2012

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

EDUCANDO NO LAR A SEXUALIDADE DE NOSSOS FILHOS - CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo


EDUCANDO NO LAR A SEXUALIDADE DE NOSSOS FILHOS -
CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo

  EDUCANDO NO LAR A SEXUALIDADE DE NOSSOS FILHOS

"Sexo é espírito e vida, a serviço da felicidade e da harmonia do Universo."
Emmanuel - Livro: Vida e Sexo - FEB

               É inegável a importância das energias genésicas na construção dos ideais humanos. A sexualidade é energia e vibração presente nas criaturas, fazendo com que o ser  humano busque a afetividade como aspiração maior, propiciando a existência da família, da própria civilização, do aprimoramento da sociedade humana, das experiências  que enriquecem a todos nós, acontecendo em nome das relações afetivas os grandes progressos, bem como inúmeras guerras e tragédias cotidianas.
               Conforme a frase inicial de Emmanuel, percebemos o respeito e a compreensão que devemos a esta força divina, irradiadora de paz e harmonia, quando encaminhada na  direção correta. Não esqueçamos que esta força está presente em todos os seres, em qualquer nivel evolutivo, logicamente diferenciado em função do grau de aprimoramento  espiritual, até alcançarmos o amor puro no degrau mais alto da escada. Do instinto do animal ao sentimento divino que coordena e mantém o Universo em funcionamento  perfeito, tudo é fruto da manifestação do que já carregamos em nosso coração.
               O instinto sexual é, portanto, o amor em fase de crescimento. Não podemos circunscrever a sexualidade a contatos momentâneos de corpos físicos. A nossa sexualidade  traduz muito mais do que instantes de prazer; é a manifestação de todos os nossos sentimentos, desejos, tendências e ideais. Está presente em nossas palavras, em  nossos pensamentos, em nossos sentimentos, em nosso olhar, em nossos sonhos. A troca de energias não se resume a um momento de clímax; mas na amizade, no respeito, no toque das mãos, no carinho da convivência sadia, na alegria, nas pequenas boas coisas da vida, em todos os instantes do nosso dia.
               Meditemos com Emmanuel': "Em nenhum caso, ser-nos-á lícito subestimar a importância da energia sexual que, na essência, verte da criação divina para a constituição  e sustentação de todas as criaturas".

MOMENTO ATUAL

               Enfrentamos um momento na Humanidade em que os valores morais sofrem constantes ataques da cultura materialista, sob pesada artilharia do imediatismo, do prazer  egoístico. Em lugar de aproximar-nos do sentimento elevado, caminhamos por vezes na direção do instinto grosseiro, esquecendo-nos da condição humana para aproximar-nos  da animalidade, que se reflete em comportamentos desequilibrados, tais como: abusos diversos, desvios sexual-afetivos, aumento dos crimes de cunho sexual, obsessões,  loucura, abandonos, abortos, separações, suicídios, desespero afetivo, prostituição, promiscuidade, degradação.
               Se avaliarmos a maneira pela qual se trata o tema, veremos imensa variação, polarizando-se, porém, duas formas que mais sobressaem:
               a) a primeira ainda persiste no tabu, no preconceito e na negativa em discutir a nossa sexualidade. Muitos se defendem em um falso puritanismo, tratando a questão como pecado ou sujeira, mostrando Ignorância ou talvez, exteriorizando recalques e traumas pessoais, criando nas consciências chavões a fazerem com que milhões não saibam conhecer nem descobrir o próprio mundo íntimo, vivendo infelizes, carregando bloqueios, tabus, recriminando-se e negando a si mesmos a oportunidade de crescerem e desenvolverem as próprias aptidões e buscarem a felicidade afetiva, direito inalienável de todos os seres humanos;
               b) a segunda se prende a interesses financeiros muito fortes, explorando a sensualidade humana e levando as criamras à viciação e ao abuso. Por isso encontramos nos programas de televisão, nos livros, nas artes, nas músicas, na publicidade, referências ao sexo com desrespeito e grosseria, um festival apelativo que, em vez de ajudar as pessoas a encontrarem a própria sexualidade, fazem com que apenas toquem na casca, aflorando sensações e paixões, desacompanhadas de sentimentos mais profundos, transformando a criatura em alguém fútil, egoísta e leviano, utilizando-se do próprio corpo como mero objeto de prazer, descendo da condição humana para a de animal, onde o instinto substitui o sentimento.

EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS

               Ao par das reações acima, felizmente, hoje já há grande preocupação em discutir a sexualidade dos jovens em inúmeras instituições e escolas, discorrendo sobre o assunto, incluindo no currículo a Educação Sexual para os adolescentes, buscando explicar aspectos biológicos da sexualidade (reprodução humana, o aparelho físico, órgãos sexuais, hormônios, fecundação, etc), aspectos médicos (doenças sexualmente transmissíveis, ejaculação precoce, impotência, esterilidade, prevenção à gravidez, etc.) e aspectos psicológicos (prazer, desejo sexual, mente e sexo, etc).
               Reportagens, programas de televisão, revistas têm aberto espaço para análise e reflexão quanto a assunto tão importante, já que todos fomos, somos ou seremos jovens em meio ao turbilhão da vida moderna.
               Toda esta discussão tem servido para quebrar o tabu acerca do tema, evitando a hipocrisia como condutora das orientações à nossa juventude.
               Mas é preciso indagar: Será suficiente o papel da escola, dos instintos humanos e da mídia na preparação, desde a fase da infância, para que nossos filhos adentrem o campo do autoconhecimento afetivo-sexual em condições de desempenharem um bom papel, conseguindo vencer em meio a esta selva que mistura necessidades e fantasias, realidade e ilusão?
               E obvio "que não será suficiente, pois a nossa conduta nesta área será reflexo de todo o arcabouço moral, de nosso escrínio sentimental, de nossa personalidade desenvolvida desde os mais tenros dias da infância. Isto equivale a dizer que o papel dos pais é preponderante e indispensável na preparação de seus filhos para todos os desafios da vida, da maneira pela qual poderão enfrentar os problemas, as dificuldades e os obstáculos no campo do comportamento, da afetividade e do relacionamento com o próprio mundo íntimo.

A ORIENTAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA

               No movimento espírita sofremos o reflexo da postura tradicional dos homens; uns tratam o assunto com menosprezo, relegando-o à posição de hábitos inferiores das criaturas, adotando a visão mesquinha e falsa de quem foge de conhecer a si mesmo e prefere condenar o assunto aos que devam ser evitados a todo custo, junto a outros que muitos espíritas ignorantes e hipócritas escreveram em seu "Índex".
               Outros, em meio à doutrina tão rica e profunda, na hora de analisar a questão, prendem-se somente à visão materialista, recorrendo unicamente a opiniões acanhadas e distantes da realidade espiritual de que somos espíritos eternos, vindos de imenso número de reencarnações.
               O número de obras espíritas que tratam do tema "sexo" é expressivo, muitas como tema central, outras trazendo, em meio a tantos ensinamentos, lições sobre o assunto.
               As primeiras explicações importantes encontramos na obra de Allan Kardec, mostrando que os espíritos, desde o início da Codificação, tratam com seriedade e profundidade o tema, que se reflete em todos nós, invariavelmente, determinando nossas condutas, nossas realizações e possibilitando-nos traçar o caminho da retificação e do acerto.
               O amigo espiritual Caminheiro de Agostinho avisa: "Os espíritos apoiam e apoiarão sempre o estudo dentro do tema sexo".
               Faz-se mister que, nas casas espíritas, temas relacionados com a sexualidade sejam objeto de palestras, seminários, encontros, estudos, abrindo portas para os frequentadores e trabalhadores ampliarem sua visão sobre o assunto, fugindo dos dogmatismos e posições baseadas em achismos", entendendo que o Espiritismo não condena ou afasta, porém esclarece e educa.


O PAPEL DO LAR NA EDUCAÇÃO SEXUAL DOS FILHOS

               Recordemos a clássica máxima que Emmanuel nos descortina': "A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter".
               A orientação sobre todas as tendências do ser humano, sobre a conduta que será a melhor durante a vida, o conhecimento da personalidade de nossos filhos, a mensagem positiva que devemos passar-lhes para terem uma existência saudável e equilibrada, todas as informações que compete aos pais transmitir aos filhos deverão ser efetivadas no ambiente doméstico, templo sagrado onde o espírito encarnado reinicia sua caminhada buscando retificar males passados, ratificar virtudes conquistadas e construir novas edificações no campo da evolução espiritual.
               Indubitavelmente, no lar surgirão os primeiros esclarecimentos para uma sexualidade sadia, equilibrada e voltada aos seus verdadeiros objetivos.
               E, se o lar é o ambiente principal para este trabalho de preparação, obviamente os PAIS serão os primeiros e grandes professores dos filhos.
               Não simplesmente professores em aulas de biologia e anatomia, mas professores da moral elevada e da afetividade equilibrada, pois deverão cultivar no coração dos filhos princípios superiores que lhes despertem bons sentimentos e tendências retas, aprendendo a situar a própria sexualidade como um campo produtivo e fértil de conquistas.
               Ensinar a arte de manusear essa energia que nos será imprescindível em todas as nossas realizações na vida e nos será indispensável para sermos felizes e cumprirmos
               Nossa programática espiritual, que assumimos ao reencarnarmos.
               Novamente, com Emmanuel, encontramos confirmada a responsabilidade dos pais'': "Consideramos que os pais são os mestres da educação sexual de seus filhos".
               Assim, antes que a escola ensine conceitos quaisquer sobre educação sexual, deverão os pais transmitir-lhes orientação segura, com muito amor, paciência e discernimento, tarefa esta que é indelegável, não esperando de professores, educadores do mundo ou que aprendam, no passar dos anos, com os colegas e amiguinhos, conceitos deturpados, ideias equivocadas e vendo no ser humano apenas um brinquedo onde a satisfação seja o prazer físico.

NA EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA

               Não percamos de vista o fato de que nossos filhos não são espíritos em caminhada inicial do mundo. São almas que vêm de experiências milenares, onde já acertaram e erraram muitas vezes em matéria de afetividade e por isso chegam até nós, trazendo acertos e desacertos. Afinal não podemos esquecer, concordando com Santo Agostinho':
               "Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior".
               A pergunta quanto ao que devemos ensinar está na simples resposta de que, ao educarmos nossos filhos como seres integrais, buscando inserir neles as virdes, tais como o perdão, o respeito, a tolerância, a paciência, o carinho, o amor, o discernimento, o equilíbrio, a indulgência, a fraternidade, o bom senso e tantas outras virtudes, estaremos ensinando-os a ter uma vida afetivo-sexual com equilíbrio e respeito ao semelhante, bem como estaremos neles combatendo o orgulho, o egoísmo, a vaidade, a ambição desmedida, o desejo irrefreado, etc.
               Com o companheiro Walter Barcelos, temos magistral interpretação: "A educação sexual da criança não poderá ser entendida como um trabalho à parte dentro do programa da educação. O trabalho da educação é um só; o que difere é somente quanto à instrução. O sexo, está implicitamente ligado à personalidade, ao sentimento, ao afetivo, ao caráter da criatura humana".
               Educação sempre será algo mais que vestir, alimentar e dar bens materiais a nossos filhos; a grande tarefa é prepará-los para as dificuldades e lutas que enfrentarão no mundo, onde terão suas virtudes testadas e seus vícios provocados. Neste embate permanente, dependerá de cada um vencer ou cair provisoriamente, e, com os recursos que estiverem carregando, frutos das orientações recebidas no lar, é que conseguirão alcançar ou não os objetivos.

OS PERIGOS DA QUEDA

               Concordamos inteiramente com Irmão X: "Crianças sem disciplina e jovens sem orientação sadia constituem o gérmen dos imensos desastres humanos".
               O grande problema da juventude moderna tem sido a falta de  orientação e disciplina. Muitos lares de condição financeira confortável  têm gerado jovens problemáticos, sem noção de respeito e equilíbrio, por haver unicamente a preocupação de dar-lhes facilidades e luxo, esquecendo-se de dar-lhes amor e educação. Outros pais até incentivam o abuso da sexualidade, a título de fazerem seus filhos "homens", "machos"!
               Com isso, acontecem os velhos desastres: angústias afetivas, desgostos, abandonos, aberrações, separações, infidelidade, abortos, desespero, prostituição, ciúme, devassidão, poligamia, insatisfação, loucura, frieza, suicídio, leviandade, obsessões, crimes, amargura, guerras, etc.
               Jaci Régis* lembra que "muitos jovens se arrojam aos comportamentos desequilibrados, criam fantasmas e idealizações infundadas, porque não tiveram oportunidade de receber em casa a palavra amiga, o ouvido atento".
               Deste modo, pais e mães devem ser os melhores confidentes de seus filhos.

ATITUDES POSITIVAS

               A preocupação dos pais deve ser sempre a de orientar e esclarecer seus filhos quanto aos questionamentos e dúvidas que vão surgindo a partir da puberdade.
               Não se deve esperar que eles perguntem para então ir transmitindo as informações. O melhor é sentir o momento correto, observando-lhes o desenvolvimento. Dentro da capacidade intelectual e do entendimento deles, devem ser dadas as noções sobre sexo.
               Não abandoná-los à libertinagem (liberdade sem limites), para que não caiam em perigosos abismos.
               Não sermos fiscais ou policiais, usando a "marcação cerrada", mas sim orientadores e amigos, usando de uma vigilância necessária, moderada e discreta.
               Não tratá-los com indiferença.
               Manter o clima de amizade e confiança, favorecendo o diálogo, compreendendo-os e auxiliando-os a vencer os problemas que surgem naturalmente nos caminhos da vida.

VALORES A TRANSMITIR

               Os valores a transmitir são todos aqueles que signifiquem conduzir os filhos à condição de almas equilibradas, que se esforcem por buscar sentimentos nobres e conduta reta.
               Devem os pais passar-lhes os valores da amizade sincera, do entendimento, da simpatia, da concórdia, da gentileza, do respeito, da tolerância, do perdão, da delicadeza, do apoio mútuo, da lealdade, da bondade, etc.
               E, acima de tudo, grande desafio para os pais é o da exemplificação, tendo uma conduta elevada que dê segurança e confiança aos seus tutelados, já que os lares onde há equilíbrio, há paz e harmonia, e onde houver paz e harmonia, haverá uma favorável à felicidade e à vida saudável, refletindo-se naturalmente na educação.
               A chave da renovação da Humanidade está na educação. Lembrando Kardec', "a educação, se for bem entendida, será a chave do progresso moral". Portanto a chave da conduta sexual correta está na renovação dos valores morais através da educação de todos nós.
               Retomando artigo do companheiro Walter Barcelos'", ensiná-los a conhecerem a si mesmos para corrigirem seus problemas íntimos; a buscarem a disciplina; conhecerem suas emoções e desejos; esclarecê-los sobre o funcionamento da responsabilidade na Justiça Divina diante nossos atos, pensamentos e palavras; fortalecer-lhes a coragem moral através da fé e do amor a Deus; estimular-lhes a pureza de intenções; dizer-lhes que a atração sexual sem o amor sincero é paixão passageira; dirigir-lhes o sentimento para entenderem que o amor não prescinde de perdão, paciência, tolerância, bondade, humildade e respeito; Iluminar-lhes cérebro e coração com a luz do Evangelho de Jesus; falar-lhes que, quando prejudicamos alguém, estamos realmente ferindo nossa própria consciência; e instruí-los com amor, sem precipitação ou exigências de conduta retilínea.
               Completando'", sabiamente detecta: "A educação sexual da criança, em primeiro lugar, deverá constituir uma tarefa a ser cumprida amorosamente pelos pais, antes mesmo de receberem os esclarecimentos pelos educadores especializados nas escolas do mundo".

EVANGELHO - A MAIOR FONTE DE ORIENTAÇÃO

               A verdadeira fonte de renovação e de orientação é o EVANGELHO, única capaz de solucionar todos os problemas de ordem moral das criaturas.
               E, como representa o mais elevado código de conduta ética existente na Humanidade, logicamente constitui a melhor orientação para todos, inclusive no campo da sexualidade.
               Quando as criaturas souberem pautar seus atos em normas de equilíbrio e respeito, a felicidade será recurso próximo a todos e o sofrimento será desnecessário na convivência entre as criaturas.
               - Pais, não se descuidem da obrigação de preparar seus filhos para a jornada da vida. Pode ser missão difícil, porém, se bem cumprida, lhes dará uma das maiores satisfações da vida: ver os filhos deixarem esta encarnação em situação melhor do que quando a ela chegaram.
               Recordemos Emmanuel": "Em torno do sexo, será justo sintetizarmos todas as digressões nas seguintes normas:
               - não proibição, mas educação;
               - não abstinência imposta, mas emprego digno;
               - não indisciplina, mas controle;
               - não impulso livre, mas responsabilidade".
               Portanto auxiliaremos nossos filhos em seus problemas sexuais afetivos, sem rigores ou proibições, através do amor, da paciência e da disciplina.
               Seja a sexualidade uma força que nos dirija para a frente e para o alto, deixando-nos livres das algemas da ilusão, direcionando-nos em progressos e conquistas, carregando inexoravelmente em nossos corações as máximas do Cristo, inspirando-nos a amar ao próximo como a nós mesmos e fazer a todos aquilo que queiramos, com tanto amor e bondade, nos façam.


Referências Bibliográficas:
(1) Vida e Sexo – Emmanuel/F. C. Xavier - Lifão 5 - Editora FEB
(2) Mensagem psicografada em 07.10.83 - Caminheiro de Agostitil)ol Celso de Almeida Afonso - Centro E. Aurélio Agostinijo -1983
(3) O Consolador - Emmanuel/F.C.Xavier-Questão 110- Editora FEB
(4) O Consolador-Emmanuel/F.C.Xavier-Questão 111 -Editora FEB
(5) O Ev. Seg. o Espiritismo - Santo Agostinho - Cap. XIV-Item 09-A ingratidão dos Filljos e os Laços de Família-Editora FEB
(6) Jornal A Flama Espírita - Janeiro/84 - Artigo 'A Educação Sexual no (!}". WalterBarcelos - Uberaba
(7) Reportagens de Além-Túmulo - Irmão X/Fancisco C.Xavier- Lição 6-0 Drama de André - Editora FEB
(8) Amor, Casamento e Família -Jaci Régis - Editora Licespe
(9) O Livro dos Espíritos-Allan Kardec-Questão 917-Editora FEB
(10) Jornal A Flama Espírita - Fevereiro/84 - Artigo "A Educação Sexual no Lar (¡I) " - Walter Barcelos - Uberaba
(11) Vida e Sexo - Emmanuel/F. C.Xavier-Prefácio - Editora FEB

domingo, 27 de abril de 2014

Espiritismo, amor e luz, bússola da alma: Os fluidos na composição dos corpos

espiritismo, amor e luz, bússola da alma: Os fluidos na composição dos corpos

Os fluidos na composição dos corpos



Tanto o perispírito como o corpo, sendo formados de um mesmo fluido, são extraídos das energias ambientais próprias de cada planeta.


Tanto o corpo físico como o perispiritual são formados de um mesmo fluido que tem o seu princípio no fluido cósmico universal. Este fluido, em suas infinitas combinações, se dispersa e se une sem cessar, dando forma a tudo o que existe.

Em mundos como a Terra, tal fluido torna-se demasiado grosseiro, opondo duros obstáculos aos Espíritos que nele habitam. Para que se faça presente como um ser encarnado na Terra, o Espírito precisa abrir mão de um profundo estado de sutileza, mesmo que ainda pertença a graus inferiores da escala evolutiva, sutileza essa que se compara à grosseira dos fluidos que formam o corpo físico. O corpo perispiritual, em relação ao corpo carnal, é sutil e rarefeito, não podendo se comparar à estrutura densa dos fluidos carnais.

Tanto o perispírito como o corpo, sendo formados de um mesmo fluido, são extraídos das energias ambientais próprias de cada planeta. É por este motivo que as estruturas físicas sempre se adaptam ao orbe do qual são retirados.

Para me fazer entender: se um Espírito deve encarnar na Terra, toma dos fluidos desta os elementos que deverão formar o seu novo corpo e também o seu perispírito absorve tais fluidos como a esponja absorve a água do recipiente onde foi jogada. Se, em nova existência, o Espírito parte para outro planeta, deixa na Terra os elementos correspondentes, para tomar-se dos fluidos referentes ao novo mundo onde é chamado a habitar. Como cada mundo é distinto, único, formado de energias distintas que se combinaram de forma a adaptar-se às necessidades específicas de cada planeta, equivale dizer que nenhum mundo é igual, fluídica e fisicamente, assim como os habitantes de cada mundo também são distintos, ou seja, sociedades com corpos físicos e perispirituais que se adequam às condições de cada globo.

A forma, embora sempre seja a humana, é infinitamente variada, existindo desde as mais grosseiras, que lhes causariam espanto nos sentidos, até as mais belas e suaves, das quais vossas percepções grosseiras são incapazes de conceber.

O universo está mergulhado neste fluido, do qual a natureza extrai todas as coisas. Por mais sutil possa ser esse fluido, é, entretanto, sempre matéria. Suas combinações constantemente embaladas pela Lei de Afinidade, dão forma aos mundos e aos corpos (orgânicos e inorgânicos) e estão em perpétuo estado de dispersão, hora habitando este, hora habitando aquele corpo, ou retornando à fonte comum para que novamente sejam solicitados como eternos operários de Deus.

É assim que "tudo está em tudo" e é assim que um corpo que hoje se decompõe, amanhã se une para dar instrumentos à novos seres.

Texto enviado pelo amigo espiritual Lionel.
Psicografado por André Ariovaldo Santos Inácio.
Site: www.andreariovaldo.com.br
Extraído do Jornal SER - Sociedade Espírita Ramatis, setembro/2013
 
 
 
MINHAS CONSIDERAÇÕES
 
Importante salientarmos que cada Planeta responde ás manifestações
dos seres que nele habitam. Se os encarnados emanarem vibrações
desagradáveis como: raiva, hostilidade, inveja, orgulho, egoísmo,
a psicosfera que envolve esses orbes serão atingidos por vibriões,
sombras, que atingem o planeta, e estes consequentemente responderão
ás sugestões malsãs que acabam recaindo sobre os próprios emissores.

Comparemos os imãs... eles se atraem, porque existe emanação, uma 
força igual que os atraem... assim somos nós, se emanarmos amor, piedade, bondade, caridade,
essas vibrações benfazejas elevam-se ás já
existentes no universo, e voltam para o encarnado.


Como num oceano, onde as ondas vem e carregam para o fundo o que encontram na areia,
que estejamos sempre limpos para que as águas 
do oceano possam levar pureza para onde elas trafegarem...
Somos todos responsáveis pelo Planeta que habitamos, e só podemos 
habitar naquele que merecemos, 
Os que habitam em mundos mais evoluídos, trabalharam em si o melhor.
Contudo, existem aqueles 
que desistiram no meio do caminho, ou por revolta, ou por descaso. Esses
terão que viver em Planetas mais densos. A lei da Ação e Reação está presente em todos
os mecanismos da vida FÍSICA E ESPIRITUAL
 
Suely dos Anjos - SULA S.
 
 


Transforme suas crenças e liberte-se das amarguras e ressentimentos

Transforme suas crenças e liberte-se das amarguras e ressentimentos

 
 
O ressentimento é a raiva há muito sufocada. O principal problema do ressentimento é que ele costuma se alojar sempre em uma determinada parte do organismo. Com o passar do tempo, naquele local vai se formando um cisto, que pode se transformar em tumor, que vai comer o corpo por dentro. Portanto, não existe nada pior para a saúde do que a raiva reprimida durante muitos anos.
Muitos de nós fomos criados em famílias em que não era permitido extravasar raiva. Em algumas delas, só o chefe da casa possuía esse direito. Dessa forma, os outros membros tinham de aprender a engolir a raiva. Isso é especialmente frequente com mulheres, que em geral foram ensinadas que externar raiva era pouco feminino e sinal de falta de educação.
Muitas mulheres criam quistos e tumores no útero devido àquilo que chamo de síndrome ele me magoou. Elas são pessoas com problemas emocionais que guardam seu ressentimento na área genital. Agem como as ostras, que, ao absorverem um grão de areia, criam em torno dele camada após camada de carbonato de cálcio para escaparem da irritação, até que se forma uma pérola. Essas mulheres absorvem mágoa e ficam repisando seu ressentimento com o parceiro ou, como costumo dizer, passando sempre o velho filme, e as camadas e camadas de raiva reprimida acabam se transformando em um quisto e depois um tumor.
Como o ressentimento geralmente está muito fundo dentro de nós é comum ele exigirmuito trabalho mental para ser dissolvido. Recebi uma carta de uma senhora que estava lidando com seu terceiro tumor canceroso. Ela me contou que fazia muito trabalho mental, mas percebi por suas palavras que ainda guardava dentro de si um forte sentimento de indignação e amargura, que, no fundo, ela achava mais fácil deixar a cargo do médico extrair o tumor do que trabalhar com grande constância em dissolver seus ressentimentos. Ora, os médicos podem ser muito bons em extrair quistos ou tumores, mas só o próprio paciente pode impedi-los de voltar.
Existem pessoas que preferem morrer a mudar seus padrões. Você com certeza conhece alguém que se recusa a modificar seus hábitos alimentaresapesar de saber que corre perigo ao mantê-los. Isso pode ser bastante difícil para uma pessoa que vê um ente querido praticando exageros e percebe que é incapaz de modificá-lo.
No entanto, tenha em mente que não importam as escolhas, elas são sempre as corretas para quem as faz dentro de seu nível de compreensão e conhecimento. Não existe culpa, mesmo se a pessoa deixar este planeta devido a seus hábitos arraigados.
Ninguém deve se culpar por falhar ou fazer algo errado. Repito: uma pessoa está sempre fazendo o melhor possível dentro do grau de percepção e conhecimento que possui. Estamos todos em uma interminável viagem pela eternidade e temos vida após vida paraaprendermos. O que não formos capazes de resolver nesta vida, com toda a certeza resolveremos numa das próximas.
Louise Hay

O COMPORTAMENTO NO CENTRO ESPÍRITA

COMPORTAMENTO NO CENTRO ESPÍRITA
Você já reparou que no centro espírita nosso comportamento é diferente? Às vezes nos comportamos como verdadeiros beatos, às vezes parecemos humildes como São Francisco, mas sempre de maneira inegavelmente mais fraterna que o normal. Isso é bom, não há dúvida. Só que é difícil achar o ponto certo. Em busca de novas diretrizes para nossorelacionamento com nossos semelhantes (fora questões ligadas diretamente ao corpo, como a saúde, existe algum problema que não envolva o semelhante?), nos mostramos muito diferentes do que somos na verdade.

O ambiente nos eleva naturalmente, fazendo com que lá dentro tenhamos momentaneamente outra compreensão dos problemas que nos afligem. Somos gentis, pacientes, educados. Damas e cavalheiros perfilados em busca de um mesmo objetivo. Claro que há as exceções de praxe, gente que não consegue se controlar um minuto sem falar mal de alguém, fazer uma fofoquinha básica ou se queixar de suas incontáveis doenças e mágoas.

Mal saímos do centro espírita, fora da barreira energética protetora, voltamos a ser o que somos cotidianamente, e não é raro xingarmos alguém, mesmo que em pensamento, antes de dobrar a primeira esquina. Faz tempo que não faço isso, mas já fiz. Vai dizer que você nunca fez? Ainda bem que pelo menos lá dentro conseguimos nos controlar e sermos mais humanos e menos animais, mais espirituais e menos carnais.

Se buscamos tão ansiosamente a reforma íntima, em algum lugar ela deve começar, em algum momento temos que iniciar o treinamento, e se tiver que ser lá dentro, tudo bem. No centro espírita as pessoas estudam, ouvem e sentem coisas mais elevadas, verdades mais puras que a realidade material em que nos afundamos lá fora. Lá dentro aprendemos a desenvolver o espírito crítico sem necessariamente promover julgamentos, amar sem apego, respeitar pessoas e situações que em outras circunstâncias não toleraríamos.

 Devemos ter sempre em mente que a reforma íntima não é apenas um apelo doutrinário de conotação religiosa. Mais do que isso, e em primeiro lugar, a reforma íntima é uma proposta científica baseada na lei de ação e reação. O problema (sempre há um, é o que nos faz progredir) é que podemos nos acostumar com esse comportamento dúbio, essa modalidade de dupla personalidade. Paz e amor no centro espírita, carranca e má-vontade na rua.

Somos o que pensamos, e o que pensamos forma nossos hábitos. Quase tudo o que fazemos pertence a algum hábito que adquirimos. Se esse modo de agir no centro espírita permanece por muito tempo só lá dentro, sem que interiorizemos nada, sem que passemos a praticar no dia-a-dia algo próximo do que praticamos lá dentro, corremos o risco de que nosso subconsciente aprenda que lá dentro devemos ser diferentes; o resto que continue igual.

Sabemos que nossa mente subconsciente não questiona, apenas obedece ao que lhe é ordenado. Quem racionaliza e decide é nossa mente consciente, ela é a senhora da vontade. Se você não muda seu modo de ser no cotidiano, se você é apenas um beato de centro espírita, isso se torna um hábito. E sua mente subconsciente, que nada pergunta, apenas cumpre o que lhe dizem para cumprir, entende que esse hábito é um padrão a ser seguido; que, se é assim que vem sendo, é assim que deve funcionar, e a partir do momento em que sua mente subconsciente toma isso como verdade, fica muito difícil tentar mudar a prática, pois esta já se tornou quase que uma crença interiorizada, e você passa a acreditar que é assim mesmo, sempre foi assim, deve ser assim.

Seja cada vez melhor no centro espírita, esforce-se para aprender, para melhorar-se intimamente. Mas esforce-se, mais ainda, para levar para fora dos portões do centro espírita algo do que aprendeu. Para levar consigo, dentro de si, pelo menos um pouco do que sente quando está lá dentro. Tenha coragem de compartilhar o que vive lá dentro, esse você que você é lá dentro. Não enchendo os ouvidos dos outros de sermão, não perdigotando água fluida na cara do próximo, mas mostrando pelo exemplo, pelas atitudes. Tente, tudo que você tenta com afinco você consegue. Batei e abrir-se-vos-á, lembra? –
Morel Felipe Wilkon
 

GRAÇAS A DEUS - ESPÍRITO HILÁRIO DA SILVA - CHICO XAVIER

GRAÇAS A DEUS
Sozinho. No velho “Sítio da Quitéria”, que herdara dos avós,Anselmo Pires, apesar da movimentação dos empregados, sentia-se sozinho.

Desde que a morte lhe arrebatara Antônia, a companheira de muitos anos, estava espiritualmente só na casa grande.

A princípio adoecera. Acamado, pedia que lhe dessem veneno. Queria desertar da existência, abandonar o mundo...

Amigos, porem, chegaram generosos e providenciais. E o velho Pires foi conduzido a um templo espírita, à procura de socorro moral. Embora desarvorado, começou a ouvir as interpretações do Evangelho, em novo sentido, e começou a melhorar. As palavras de fé e amor que escutava, atento, penetravam-no como bálsamo santo. Os livros espíritas, desempenhando o papel de conselheiros silenciosos, imprimiram-lhe novo rumo às meditações. A prece, no ambiente dos companheiros, parecia-lhe agora alimento insubstituível.

E, certa noite, ao pé dos irmãos de fé, sobreviera a grande surpresa. Desabrochou-lhe de súbita a clarividência. Viu Antônia, rediviva, ao seu lado... Chorando, ouvia-a pronunciar as antigas frases de carinho e confiança, a pedir-lhe mais ampla renovação. Desde essa hora, a existência de Pires mudara completamente.

Estava sozinhos mas desfrutando alegria misteriosa.

Não acreditava apenas. Sabia, tinha certeza. Reencontraria a esposa abnegada e inesquecível num mundo melhor. E, por isso, já não era somente o arrendatário das terras que possuía. Fizera-se, de todos os meeiros e assalariados, o amigo e o benfeitor. Reformara os próprios hábitos. Dispunha de horário para visitar os doentes e tinha tempo para conversar com osmeninos esfarrapados da vizinhança, fosse para solucionar-lhes as necessidades ou para guiá-los no aproveitamento da escola.

Com a vida transformada, surgira, no entanto, um problema.

Anselmo fora caçador inveterado e possuía vasta coleção de espingardas e lâminas, revólveres e chuços, tudo em madeira primorosamente trabalhada. Verdadeira sala de armas. Amigos, de passagem, visitavam-lhe a coleção, como quem surpreendia valioso setor de museu.

O acervo de preciosidades era avaliado em seiscentos mil cruzeiros, incluindo duas telas notáveis pela, precisão dos traços e das cores, em que se viam grandes cães estraçalhando coelhos inermes.

Anselmo envergonhava-se, agora, de reter semelhante material.

Ele que ensinava, atualmente, princípios de compaixão e caridade, não sentia satisfação em contemplar aquilo. Com o desapontamento de quem pedia perdão à Natureza, recordava o tempo em que se punha a perseguir codornizes e pacas e a experimentar o gatilho em pombos e nhambus assustados.

Nesse dia, parara por muito tempo no paiol velho, a que mandara recolher, descontente consigo próprio, dois grandes alambiques em que fazia a destilação de aguardente.

Ora, ora! Ele, espírita, como incentivar o alcoolismo? Alambiques, no engenho, agora, não tinham razão de ser. Desparafusou as máquinas e colocou-as no galpão de bugigangas.

Em seguida, num ato de bravura moral para consigo mesmo, transferiu para o antigo paiol todas as armas de que se ufanara tanto tempo! Espingardas de suas costumeiras excursões à região do Araguaia, armas que haviam pertencido ao Conde dEu, armas que haviam sido usadas pelo bisavô, em terras do Paraguai, armas que o sogro lhe deixara em recordação de afanosas caçadas ao javali em Mato Grosso... Juntou-as aos dois grandes painéis que lembravam pobres coelhos expondo vísceras sangrentas e comunicou à governanta que a sala de armas teria outro destino...

A seguir, Anselmo pensou, pensou...

Como desvencilhar-se de semelhantes apetrechos? Não mais fabricaria aguardente, não mais caçaria animais indefesos...

Entretanto, o material representava significativa fortuna.

Vendido, resultaria em patrimônio importante para qualquer instituição de beneficência ou conseguiria ajudar a independência econômica de qualquer dos abnegados companheiros de serviço que o cercavam. Mas seria justo – refletiu – entregar aos outros o que se fizera prejudicial a ele mesmo?

Dois dias passaram, sem que a solução lhe viesse à pergunta íntima.

Orou, pedindo a inspiração do Alto; contudo, mesmo assim, a idéia-chave não lhe surgiu à cabeça.

Em razão disso, intrigado, resolveu ir à cidade próxima, onde consultaria um benfeitor espiritual, através de um médium amigo. Expor-lhe-ia o caso. No entanto, o instrumento a que recorreria estava ausente. Pires visitou esse e aquele amigo. Trouxe a questão à baila. Mas nenhum deles, após ouvi-la, emitiu opinião em caráter definitivo. Tudo incerto.

É muito dinheiro, quase um milhão...

A resposta vinha reticencioso, de quase todos.

Pires, desalentado, tomou a charrete para a volta e outro assunto não lhe vinha ao pensamento que não fosse o montão de coisas indesejáveis a esperar-lhe a decisão.

Quase ao chegar a casa, porém, não somente avistou o bambual novo a dançar ao vento, como grande parada de bailarinos, mas também o Zé Guindo, antigo servidor da fazenda, montando o alazão de serviço, em plena disparada ao encontro dele mesmo.

– Que teria acontecido?

Mas o inquieto sitiante não teve muito tempo na indagação, porque o Zé, acercando-se do veículo, disse logo:

– “Seu” Anselmo, venha depressa! Depressa!

– Que há, homem de Deus?

– Incêndio no paiol! As crianças começaram a brincar perto e o fogo está lavrando...

– Que paiol?

– O paiol onde o senhor guardou os alambiques...

Foi então que Anselmo, como se alijasse pesada carga, iluminou o semblante de alegria que, a entremostrar-se num sorriso, estourou numa risada franca.

– Que há, patrão? – gritou o moço, aflito.

Anselmo, porém, respondeu alegremente:

– Graças a Deus, Graças a Deus!

Pires encontrara a solução ao problema que tanto o acabrunhava, mas o empregado guardava a convicção de que o velho patrão estava caduco...



 Espírito Hilário Silva - Do livro: Almas em Desfile,
 Médium: Francisco Cândido Xavier.

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