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DESENCARNOU HÁ DEZ MESES.
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A VOCÊ , MEU ANJO, O ETERNO AMOR DE SUA
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***************
QUE OS AMIGOS BENFEITORES POSSAM
AJUDÁ-LO
RECONHECER A PÁTRIA DE ONDE PARTISTES,
E PARA A QUAL AGORA RETORNAS.
MUITA PAZ, MUITA LUZ, MUITO AMOR, MUITA ALEGRIA,
E PRINCIPALMENTE, MEU FILHO AMADO...
MUITA GRATIDÃO À DEUS, NOSSO PAI !!!!
MUITA PAZ !!!
TU, MEU FILHO
POEMA - ACRÓSTICO QUE ESCREVI
AO MEU FILHO QUANDO
CONTAVA COM
OITO MESES
18/04/2012

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quarta-feira, 3 de julho de 2013

AS VIDAS PASSADAS PODEM AJUDAR A CURAR

AS VIDAS PASSADAS
PODEM AJUDAR A CURAR
POR ELSIE DUBUGRAS
 Um problema de sua vida atual pode ser a manifestação
de um episódio grave ocorrido em existências passadas.
Baseados nessa idéia, alguns psicólogos e psiquiatras
conduziram experiências com pacientes em transe,
à procura de fatos que explicassem seu estado no presente.
Os resultados, altamente estimulantes,
estão atraindo a atenção de um número cada vez maior de estudiosos.
Em suas crônicas, Gustavo Barroso, da Academia Brasileira de Letras, conta um fato curioso que ocorreu com um eminente estadista do Segundo império. Recebera como presente de aniversário uma indiazinha recém-nascida e, com a anuência de sua famílias registrou-a como filha. Nunca falaram à menina sobre suas origens e a criaram junto com os outros filhos.
Quando as crianças cresceram, foram levadas à França para terminar sua educação lá, como era costume entre as pessoas abastadas daquela época. Durante muito tempo a indiazinha mostrou-se feliz naquele ambiente, mas um dia tudo mudou. Ela amanheceu acabrunhada e recusava-se a sair do quarto. Como não explicava o que sentia, chamaram o médico, que nada de grave descobriu. Começaram, então, a pensar que seria um caso de amor frustrado; sua mãe, no entanto, conhecendo seu gênio alegre, inquietou-se e começou a interrogá-la. Por fim a mocinha confessou. Estava atormentada por um desejo irrefreável de comer um pedaço de carne humana!
Ela, que não sabia que era índia, pertencera a uma tribo antropófaga, e como indubitavelmente reencarnara diversas vezes naquele mesmo ambiente, acostumara-se àquela dieta e sentia falta dela.
 
Trazendo à tona outras existências
Agora que a reencarnação e o carma estão mais difundidos e melhor compreendidos, tanto na Europa como na América do Norte, alguns psicólogos e psiquiatras ocidentais começaram a cogitar da possibilidade dos problemas que enfrentamos nesta vida serem a conseqüência natural de atos praticados e/ou sofridos em vidas passadas e que ficaram arquivados no inconsciente. Sendo este o caso, pensaram eles, seria necessário rememorá-los, isto é, trazê-los ao consciente para depois serem analisados.
Como o transe hipnótico leva as pessoas a se recordarem de fatos esquecidos, os psicólogos lançaram mão deste método para trazer de volta, em seus pacientes, fatos ocorridos na infância, durante o período intra-uterino e até em vidas anteriores, muitas em passados longínquos. Os resultados foram surpreendentes, pois quando estes pacientes reconheciam que o problema atual tinha suas raízes no passado, o desligamento se processava e eles se reequilibravam. Os casos que citaremos a seguir mostrarão como isso ocorre.
Um detalhe interessante é que, para se obterem bons resultados, não é preciso que os pacientes acreditem na reencarnação. Outro é que os traumas e fobias que ocorrem nesta vida não têm raízes em existências felizes, pois a tranqüilidade e a paz não causam turbulência no inconsciente.
 
Uma psicóloga canadense que emprega essa terapia, diz que obteve excelentes resultados com os obesos que a procuraram. Ela observou que os regimes de emagrecimento deixavam os pacientes profundamente frustrados; uma vez suspenso o tratamento, eles sentiam-se impelidos a comer cada vez mais, tornando a engordar. Sentiu, então, que se conseguisse fazê-los regredir ao ponto de compreenderem o motivo de sua constante fome, eles conseguiriam controlar o apetite e, por conseguinte, seu peso. Foi o que fez.
Um paciente, que ela chama de Guilherme, sofria de obesidade aliada à alergia e à asma. A alergia relacionava-se a penas de galinha e a pêlos de animais domésticos. Nem as penas, nem os pêlos de criaturas selvagens o incomodavam.
Logo na primeira regressão, Guilherme falou de sua vida no mar. Era marujo numa caravela. Houve uma prolongada calmaria e, com a escassez de alimentos frescos, os marinheiros começaram a sofrer de fome e escorbuto. Durante a regressão, Guilherme lembrou-se de seu próprio nome, sobrenome e idade, do nome do navio e de seu pais de origem. Recordou depois que, impelido pela fome, entrou na copa dos oficiais e roubou uma galinha. Para poder cozinhá-la, foi preciso depená-la e tirar suas tripas, o que ele fez com muita repugnância. Depois cozinhou-a em cima da chama de uma lanterna. Enquanto cuidava do preparo de sua refeição, o gato do navio miava desesperadamente, e seu roubo foi descoberto. Guilherme foi açoitado com um chicote de nove tiras, que em inglês é conhecido como o cat o'nine tails (o gato de nove rabos). Após terminado o chicoteamento, jogaram água do mar em suas feridas, e os jatos frios o faziam perder a respiração.
Quando Guilherme reviveu a experiência na sua totalidade, ele compreendeu o motivo de sua constante fome, uma experiência indelevelmente marcada no inconsciente. A galinha roubada responde pela alergia às penas, e o gato é o “cat o'nine tails” com que foi açoitado, à sua alergia aos pêlos de animais caseiros.
 
Os erros nunca corrigidos
Joaquim sofria de insônia e os tranqüilizantes que tomava prejudicavam sua saúde, pois logo perdiam seu efeito e ele era forçado, aumentar as doses. Resolveu então submeter-se à terapia das vida passadas para verificar se existia outras formas de combater a sue falta de sono.
Com o tratamento, ele descobriu que fora um mineiro e esta à procura de ouro nas montanha quando ele e seus companheiros viram um bando de índios, na maioria composto de mulhes. Joaquim apontou sua arma e matou uma índia. Seus companheiros também abriram fogo e acertaram outros. Foram em seguida atacados, e as hostilidades só cessaram à noite. Então resolveram que se separariam para que os índios tivessem dificuldade em encontrá-los. Não dormiam, pois tinham de serem medo de serem descobertos e mortos; andavam o tempo todo, por vezes ouvindo os gritos dos companheiros que os índios tinham apanhado. O medo de dormir tornou-se uma fobia.
Daquela vida, Joaquim passou para outras. Foram todas igualmente acidentadas, sendo que todas as experiências ele tinha que exercer extrema cautela para não ser apanhado, especialmente quanto dormia, pois o sono significaria morte certa.
 
Depois que compreendeu a razão por que não dormira naquelas existências, entendeu que a experiência o marcara a ponto de não conseguir conciliar o sono nesta vida. Também com Joaquim a compreensão do problema trouxe a cura.
Um caso bastante curioso ocor-reu com um professor universi-tário que padecia de indecisão e fortes enxaquecas. Não conseguia chegar a soluções satisfatórias,
mesmo quando os problemas eram relativamente simples.
Quando procurou a psicóloga, esta o colocou em transe hipnó-tico e ele imediatamente regrediu à Idade Média. Fora um cavaleiro, e por indecisão quanto à
arma que deveria usar foi morto pelo seu opositor. Na segunda re-gressão, ainda com armadura, ele tornou a tomar uma decisão er-rada, que novamente lhe custou a
vida. Em todas as regressões subsequentes via-se um homem indeciso e com pouco discernimento. Escolhia mal seus companheiros, era traído e assassinado. Mas a experiência mais contundente ocorreu quando ele aceitou - isso ainda em outra existência - a tarefa de guiar alguns alpinistas que queriam escalar uma montanha coberta de neve. A certa altura, ele teve que optar se o grupo deveria retornar ou tentar outra subida depois de atravessar uma ponte de gelo que, na sua opinião, não oferecia segurança. Levado pelo entusiasmo de alguns alpinistas inexperientes, ele cedeu e liderou o grupo na travessia da ponte. Esta, de fato, não suportou o peso e ele foi lançado ao abismo, morrendo. O horror que sentiu pelo fato de ter vacilado naquele instante ficou profundamente gravado e reaparecia constantemente em outras situações. Numa, por exemplo, ele se deixou torturar para não trair os companheiros. Mas, apesar deste gesto nobre, outro o traiu e ele morreu decapitado.
Depois de reviver estas experiências, o professor conseguiu relacioná-las ao que ocorria nesta existência. Aos poucos conseguiu abandonar suas atitudes indecisas e a enxaqueca desapareceu. Segundo sua família, a transformação que se operou nele foi das mais benéficas.
 
Uma carga indesejável
Os psicólogos dizem que os acontecimentos que ocorrerão na vida do indivíduo são predeterminados pelo que ocorreu em vidas pretéritas, mas que a disposição ordenada é implantada durante a vida intra-uterina. Os doutores Netherton e Shifirin, que compilaram uma expressiva obra sobre a terapia das vidas passadas (Past Lives Therapy), acham que uma parte importante do tratamento consiste em fazer o paciente regredir para aquele período pré-natal, quando, ainda em estado fetal, a criança sente os problemas da mãe, a rejeição, o inconformismo com a gravidez, as brigas com o companheiro, as dificuldades familiares, etc. Durante aquele período não existe uma mente consciente. Essa só surge no momento do nascimento, cerrando as portas que dão acesso ao inconsciente.
Os acidentes ocorridos durante o parto também são significativos para o nascimento e para sua mãe. As regressões têm mostrado que a criança grava no seu inconsciente o uso de fórceps, a sensação de solidão que sentiu quando nasceu, o impacto da luz nos olhos, até mesmo as expressões usadas pelos médicos e demais pessoas presentes ao parto.
 
Assim como o nascimento pode ser uma experiência traumática, se não tivermos resolvido as dificuldades que apareceram nesta existência, a morte também poderá ser traumática, pois carregamos no inconsciente a carga das experiências dolorosas causada por estes problemas não solucionados. Um exemplo típico é o caso de uma paciente que, sofrendo de câncer generalizado, procurou a psicóloga.
 
Durante a regressão, evidenciou-se que a moça sofria, obsessivamente, por ser estéril e devido ao câncer que havia se iniciado no seu útero. Daí, partiram para outras vidas e, em uma delas, a paciente disse que havia contraído uma grave doença venérea, brutalmente tratada sem anestesia por meio de cauterização do útero com um ferro em brasa. Aquela terrível dor jamais cessou, levando-a, por fim, à morte. Mas a dolorosa experiência infelizmente não cessou aí. Trasladou-se para outras vidas, e em todas elas a paciente sofria de dores no útero e doenças do aparelho genital. Assistindo à constante repetição do problema, a psicóloga compreendeu o que acontecera com sua paciente. Levou-a, então, a entendê-lo, e assim libertou-a.
Assim, quando compreendermos que esta não é a primeira nem será a nossa última existência na Terra e aceitarmos o fato de que o que passamos agora é o resultado direto do que fizemos ou sofremos em outras vidas, gozaremos mais saúde, nos relacionaremos melhor com os que nos cercam. Enfim, seremos mais felizes.
 
Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick

quinta-feira, 20 de junho de 2013

MEDIUNISMO

MEDIUNISMO.-A cor reflete tão somente o movimento vibratório da luz .È natural que , quando as entidades espirituais evoluem , passem a vibrar num nível superior , ampliando seu raio de ação e seu espectro eletromagnético. Tal espectro é percebido em forma de cor, com suas diversas tonalidades. Quando um espírito alcança alguma projeção na escala evolutiva , torna-se capaz de modificar, conforme a sua vontade , as tonalidades de cor de sua aura , principalmente quando visita regiões inferiores àquela que habita.

Podemos dizer que as glândulas pineal e pituitária– epífise e hipófise, respectivamente- tem a capacidade de receber e graduar as chamadas correntes de pensamento , bem como a própria onda mental que advém tanto da intimidade do espírito como de outras mentes, encarnadas ou desencarnadas.

O fluxo de idéias que parte dos desencarnados em direção aos encarnados pode também ser canalizado diretamente através dos chacras, ligando-se o comunicante por filamentos fluídicos aos centros de força e, destes, passando aos plexos nervosos, que são feixes e entroncamentos de nervos. Dessa maneira, os chacras desempenham um papel em relação aos plexos nervosos, semelhante à função da glândula pineal em relação ao cérebro no processo anterior.
 
ROBSON PINHEIRO

Humanidade Cósmica - Herculano Pires

HERCULANO PIRES
Mundo de Regeneração

Humanidade Cósmica

Aquilo que há cem anos parecia uma simples utopia, ou a alucinação de um visionário, hoje já se tornou admitido até mesmo pelos mais fortes redutos da tradição terrena.
A evolução acelerou-se de ta
l forma, no transcorrer deste século, a partir da publicação de O Livro dos Espíritos, que o sonho de uma humanidade cósmica parece prestes a mostrar-nos a sua face real, através das conquistas da ciência.
Nossos primeiros vôos nas vastidões espaciais alargaram as perspectivas da vida humana, ao mesmo tempo em que as investigações do cosmos modificaram a posição dos cientistas e dos próprios setores religiosos mais tradicionais.
Admite-se a existência de mundos habitados, em nosso sistema e fora dele, e a possibilidade do estabelecimento de um próximo intercâmbio entre as esferas celestes.
O Livro dos Espíritos já afirmava, desde meados do século dezenove, que o cosmos está povoado de humanidades. 
E Kardec inaugurou as relações interplanetárias conscientes, através das comunicações mediúnicas, obtendo informações da vida em outros globos do nosso próprio sistema solar. 
Na secção “Palestras Familiares de Além-Túmulo”, da Revue Spirite, Kardec publicou numerosas conversações com habitantes de outros planetas, alguns deles, como Mozart e Pallissy, emigrados da Terra para mundos melhores.
Todo o capítulo terceiro da primeira parte de O Livro dos Espíritos refere-se ao problema da criação e da formação dos mundos, contendo, do item 55 ao 58, os períodos anunciadores da “Pluralidade dos Mundos”.
Os Espíritos afirmaram a Kardec que todos os mundos são habitados.
A audácia da tese parece temerária, e está ainda muito longe de ser admitida.
Mas é evidente que em parte já está sendo aceita por todo o mundo civilizado. 
Por outro lado, a condição fundamental para a sua aceitação já foi também admitida: a de que as formas de vida variam ao infinito, de mundo para mundo, uma vez que a constituição dos próprios globos é também a mais variada possível. Hoje, nos países cientificamente mais adiantados, como os Estados Unidos e a Rússia, fazem-se experiências de laboratório para o estudo da astrobiologia. 
As sondas espaciais, por sua vez, demonstraram a existência de vida microscópica nas mais distantes regiões do espaço, e o exame de aerólitos vem demonstrando que as pedras estelares trazem para a terra restos de fósseis desconhecidos.
Concomitantemente com esses progressos, na própria Terra as investigações científicas se ampliaram, revelando através da Física, da Biologia e da Psicologia, novas dimensões da vida. 
A Física Nuclear, a Biônica, a Cibernética e a Parapsicologia modificam a nossa posição diante dos problemas do mundo e da vida.
Os parapsicólogos demonstram a existência de um substrato extrafísico na mente humana, e portanto na constituição do homem, ao mesmo tempo em que os físicos nucleares revelam a natureza energética da matéria.
Nossas concepções vão sendo impulsionadas irresistivelmente além do domínio físico, em todos os sentidos. 
A humanidade múltipla, de natureza cósmica, habi-tando dimensões desconhecidas, já não parece mais uma utopia ou uma simples alucinação.
No item 55 de O Livro dos Espíritos encontramos esta afirmação, em resposta à pergunta de Kardec sobre a habitabilidade de todos os mundos: “Sim, e o homem terreno está bem longe de ser, como acredita, o primeiro em inteligência, bondade e perfeição. 
Há, entretanto, homens que se julgam espíritos fortes e imaginam que este pequeno globo tem o privilégio de ser habitado por seres racionais.
Orgulho e vaidade! Crêem que Deus criou o Universo somente para eles.” No item 56 vemos esta antecipação: a constituição dos diferentes mundos não se assemelha.
E no item 57, a explicação de que os mundos mais distantes do sol têm outras fontes de luz e calor, que ainda não conhecemos.
A tese da pluralidade dos mundos habitados leva-nos imediatamente ao conceito de solidariedade cósmica.
No item 176 encontramos a afirmação de que: “todos os mundos são solidários”. Esta solidariedade se traduz pelo intercâmbio reencarnatório. 
Os espíritos mudam de globos, de acordo com as necessidades ou conveniências de seu processo evolutivo.
Essas migrações, entretanto, não são feitas ao acaso, mas segundo as leis universais da evolução. 
Cada mundo se encontra num determinado grau de aperfeiçoamento. Suas portas serão franqueadas aos espíritos, na proporção em que estes vão, por sua vez, atingindo graus superiores em sua evolução pessoal.
Como os homens, nas relações internacionais, espíritos superiores podem reencarnar-se em mundos inferiores, cumprindo missões civilizadoras. 
Da mesma maneira, espíritos de mundos inferiores podem estagiar em mundos superiores se estiverem em condições para isso, e voltar aos seus globos, para ajudá-los a melhorar.
A humanidade cósmica é solidária, e a civilização cósmica é infinitamente superior ao nosso pobre estágio terreno, de que tanto nos vangloriamos. 
Há mundos de densidade física fora do alcance dos nossos sentidos, habitados por humanidades que nos pareceriam fluídicas, e que não obstante são, no plano em que se encontram, concretas e definidas.
Humanidades felizes, que se utilizam de corpos leves e habitam regiões paradisíacas, numa estrutura social em que prevalecem o bem, o amor e a paz, o perfeito entendimento entre as criaturas. 
Humanidades livres da escravidão dos instintos animais e dos corrosivos morais do egoísmo e do orgulho, que infelicitam os mundos inferiores.
“A vida dos Espíritos, no seu conjunto, segue as mesmas fases da vida corpórea”, ensina Kardec, no comentário que faz ao item 191 de O Livro dos Espíritos.
Os espíritos passam gradativamente “do estado de embrião ao de infância, para chegarem, por uma sucessão de períodos, ao estado de adulto, que é o da perfeição, com a diferença de que nesta não existe o declínio nem a decrepitude da vida corpórea”. 
Assim, as concepções geocêntricas de céu e inferno, como prêmio ou castigo eternos de uma curta existência num pequeno mundo inferior, são substituídas pela compreensão copérnica da vida universal e do progresso infinito para todas as criaturas. 
Bastaria esta rápida visão da humanidade cósmica para nos mostrar como ainda estamos, infelizmente, distantes de uma assimilação perfeita da Doutrina Espírita. Quando conseguirmos compreender integralmente esta cosmo-sociologia e suas imensas conseqüências, estaremos à altura do Espiritismo.
VEJA ESSE LIVRO DE HERCULANO 


Herculano Pires do livro O Espírito e o Tempo

PRETOS VELHOS - POR RICHARD SIMONETTI

PRETOS VELHOS - POR RICHARD SIMONETTI
1 – O que dizer da manifestação de pretos velhos no Centro Espírita, com seu linguajar peculiar? Não devem ser estimulados a mudar a postura, instruindo-se?
Parece-me que a evolução não tem nada a ver com a expressão física ou linguística. Espíritos que se manifestam como pretos velhos podem ser muito evoluídos, tanto quanto branquelos podem ser atrasados.
2 – O problema é quando Espíritos apresentam-se como orientadores. Fica complicado aceitar que um mentor não tenha aprendido a falar.
Kardec orienta que devemos considerar o conteúdo, não a forma. Respeitando a opção do Espírito, tudo o que nos compete avaliar é se sua mensagem guarda compatibilidade com os princípios espíritas.
3 – Não devemos, portanto, opor resistência à manifestação de pretos velhos, índios, caboclos?…
Não vejo motivo para cultivar preconceitos, mesmo porque, não raro, Espíritos dessa condição, menos esclarecidos e ainda vinculados às tradições da raça, manifestam-se para serem ajudados, não para receberem lições de português.
4 - E se estivermos diante de um condicionamento mediúnico, médiuns falando como pretos velhos por imitação?
É um problema que compete ao dirigente resolver, avaliando se está diante de manifestação autêntica ou de mero condicionamento a partir da influência de outros médiuns. Não costuma acontecer com médiuns que se preparam adequadamente em cursos específicos sobre mediunidade.
5 – Diante de uma manifestação autêntica, se o preto velho é um Espírito evoluído, não será razoável que se manifeste com linguagem escorreita, sem maneirismos?
Penso que não devemos impor condições ao manifestante. Os Espíritos desencarnados, quando evoluídos, podem adotar a forma e o linguajar que lhes aprouver. É uma opção e um direito.
6 – Por que o fazem?
Pretos velhos revivem, nas manifestações, o tempo em que estiveram em regime de escravidão, que lhes foi muito útil, ajudando-os a superar o orgulho que marca o comportamento humano. É uma homenagem que prestam à raça negra e um exercício de humildade.
7 – Quanto à morfologia perispiritual, tudo bem. Quanto à palavra, não seria interessante usar uma linguagem atual, não africanizada?
Pode acontecer, mas aí vai depender do próprio grupo e de uma adequação dos médiuns. O Centro Espírita Amor e Caridade, em Bauru, foi orientado desde sua fundação, em 1919, por uma corrente africana. Seus representantes, em dado momento, observando a evolução do grupo, na década de 40, disseram: Pretalhada vai vestir casaca. Anunciavam por esta metáfora que a partir daquele momento eliminariam as expressões africanizadas, o que de fato ocorreu.
8 – Devemos, então, admitir que esses Espíritos façam uma adequação do linguajar, de conformidade com as tendências ou necessidades do grupo?
Exatamente. Um confrade, médium vidente, visitou certa feita um grande terreiro de Umbanda, em Vitória, Espírito Santo. Viu algo que o perturbou: o Espírito Frederico Figner, que foi dedicado diretor da Federação Espírita Brasileira, manifestar-se como um preto velho. Julgou estar tendo uma alucinação e logo esqueceu. Algum tempo depois, em visita a Uberaba, ouviu alguém perguntar a Chico Xavier por onde andaria Frederico Figner. E o médium: Anda dando assistência a um terreiro de umbanda em Vitória, no Espírito Santo.
Richard Simonetti é escritor, palestrante espírita e vice-presidente do CEAC (Bauru-SP). Também é diretor de divulgação da Doutrina Espírita, da mesma entidade. 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

FORUM ESPÍRITA MANIFESTA-SE SOBRE REENCARNAÇÃO NO MUNDO ESPIRITUAL DO DR, INÁCIO FERREIRA






Título da obra: Reencarnação no Mundo Espiritual  
Autor: Inácio Ferreira
Médium: Carlos A. Baccelli
Editora: LEEPP
 
     

A pedido de alguns amigos nos propusemos a tarefa de analisar o livro "Reencarnação no Mundo Espiritual" escrito pelo Espírito do Dr. Inácio Ferreira por meio da psicografia do médium Carlos A. Baccelli. 

O título do livro causa a princípio certa estranheza, pois reencarnar é retornar a um corpo de carne. Será que existe corpo carnal na espiritualidade? 

Procuramos de alguma forma, antes de ler o livro, aceitar o título como uma metáfora, porque talvez no decorrer das narrativas nosso amigo Inácio Ferreira explicasse como se processa o renascimento no mundo espiritual. Imaginamos que ele fosse explicar esse renascimento de maneira lógica e racional, mas isso não ocorreu, pois, havendo lido o livro todo com muita atenção e carinho, verificamos que o Dr. Inácio Ferreira fez apenas quatro citações a respeito da reencarnação no mundo espiritual, e uma sobre a gravidez, mas fez apenas citações, pois não explicou, não detalhou como acontecem a reencarnação e a gravidez na espiritualidade.

O Dr. Inácio Ferreira apresenta em seu livro algumas palavras de Chico Xavier (Espírito), quando estavam na noite de Natal visitando algumas entidades infelizes, distribuindo alimento e a pomada Vovô Pedro a essas entidades, acreditamos que na intenção de apresentar um álibi à teoria da reencarnação no mundo espiritual. 

Nessa visita, chegaram à casa de um anão chamado Sinfrônio e foram atendidos por esse Espírito que os recebeu desconfiado. Chico se apresentou acalmando-o e pedindo-lhe que chamasse a esposa Lucélia, também anã, e trouxesse o filhinho, pois estariam recebendo assistência. Depois da assistência necessária, Chico explica ao Dr. Inácio Ferreira que Sinfrônio houvera encontrado essa companheira na espiritualidade e depois arrumaram o Fininho, que é o nome do anãozinho, um garotinho que estava com um ano de idade. 

Vejamos o que diz Chico a Dr. Inácio:

“Os três são Espíritos muito ligados, Doutor... Fininho deve ter vindo para ajudar – comentou Chico. Um filho é sempre uma bênção, não é? – disse fixando-me nos olhos, como a me conter a curiosidade”. (Capítulo 28, página 284.)

Os geneticistas ainda não alcançaram êxito na clonagem
 do ser humano

Mas ainda aqui não se explicou nada, pois tudo ficou à conta da suposição, pois, sejamos sinceros: esses Espíritos eram entidades infelizes, não tinham qualquer acesso ao conhecimento da genética, não teriam como aplicar a técnica da reprodução assistida – gestação pós-menopausa, fecundação in vitro, fivete-fertilização in-vitro e transferência de embriões, geneterapia fetal, nascimento de bebê de mãe morta há mais de um ano, escolha do sexo pelos pais, para os futuros filhos, clonagem de seres humanos. Mas, ainda que tivessem acesso a isso, exceto a clonagem, todas as demais técnicas da reprodução necessitam dos órgãos genitais masculinos e femininos para a formação do embrião, que será, a seguir, o bebê. E os geneticistas ainda não alcançaram êxito na clonagem do ser humano!

Jerry Hall e Robert Stillman, professores da Universidade George Washington nos Estados Unidos, anunciaram uma experiência realizada com sucesso na área da biologia, onde pela primeira vez na história mãos humanas elaboraram uma cópia perfeita (clone) de um embrião humano, mas tiveram que interromper essa experiência no sexto dia, destruindo os dois embriões, por haverem se utilizado de células anormais incapazes de se desenvolver em um bebê. Não acreditamos, portanto, que aquelas entidades hajam dominado a técnica da clonagem; então, somente nos resta aceitar a reprodução no mundo espiritual por meio da cópula.

A relação sexual de conjugação dos corpos, como a vivemos enquanto encarnados, a vivem entidades desencarnadas ainda infelizes. Nas trevas existem orgias mesmo, realizadas por elas, e quem nos narra esse acontecimento é o Espírito André Luiz, em várias de suas obras, mas ele explicita melhor esta questão em seu livro "No Mundo Maior". Nesse livro, André Luiz nos diz que teve que demorar-se no umbral por não estar ainda preparado para apreciar o quadro doloroso em que se demoravam esses Espíritos, enquanto seu orientador, o Espírito Calderaro, com sua equipe de assistência, demandava as trevas, em visitação a entidades pervertidas do sexo. O que podemos deduzir é que, se o renascimento no mundo espiritual acontecesse através da cópula, nessas orgias em que se envolvem muitas dessas entidades, o que aconteceria de renascimentos não dá para imaginar.

Não encontramos lógica em reencarnação e gravidez
na espiritualidade

Sabemos também que todas as descobertas que acontecem na Terra são antecedidas na espiritualidade, mas uma descoberta, um invento, tem sua lógica de ser, propicia a evolução da humanidade e, por isso, justifica-se. Mas em que se justifica a reencarnação do Espírito no mundo espiritual? Haveríamos aprendido o relacionamento sexual na espiritualidade antes, para manifestá-lo na vida material? Acreditamos que não, pois o sexo está presente como um meio reprodutor em todos os elementos da natureza.

Repetindo Emmanuel: Sexo é harmonia e vida no conjunto do universo, ou seja, sexo não é aprendizado, é uma Lei da Natureza, é um elemento propulsor da evolução. A conjugação dos corpos gera outros corpos, mas a união dos Espíritos não gera Espíritos.

Cabe, pois, ao Dr. Inácio explicar-nos essa necessidade, pois infelizmente não a vemos. Não nos é proibido fazer revelações na doutrina espírita, pois André Luiz por meio das mãos de nosso saudoso Chico Xavier nos apresentou várias revelações, a principiar pelo livro "Nosso Lar" em que nos fala da existência dessa colônia e de outras tantas, colônias essas que servem para socorrer os Espíritos infelizes que se demoram perambulando na Terra ou no umbral. Mas o Espírito André Luiz explica como essa colônia foi formada, nos informa que existem hospitais, a fonte das águas, o campo da música, não apresenta uma revelação insustentável, pois toda revelação não explicada, detalhada mesmo, está desprovida da lógica e da razão, e não deve ser aceita. (1)

Como conhecemos o Dr. Inácio Ferreira, tanto quanto o Baccelli, e os sabemos idôneos e responsáveis, acreditamos que estarão nos explicando de maneira detalhada o que o Dr. Inácio nos quis dizer com reencarnação e gravidez na espiritualidade, em que particularmente não encontramos lógica, embora não acreditemos que nossos amigos estejam agindo com irresponsabilidade para com a doutrina espírita.

Inácio Ferreira se diz preocupado com possíveis críticas que 
se fariam à sua obra

Alguns espíritas que apreciam o médium Baccelli poderão ficar contrariados conosco, achando que faltamos com o respeito ao Espírito de nosso querido amigo Dr. Inácio Ferreira, e que estamos colocando em xeque a mediunidade do nosso querido Baccelli, mas não é verdade, pois estamos apenas atendendo aos requisitos de Kardec quando nos pede que passemos pelo crivo da lógica, da razão e do bom senso tudo o que ouvirmos dos homens ou dos Espíritos; e nós apenas pedimos explicações, mesmo porque o próprio Dr. Inácio Ferreira também concorda com esse ensinamento de Allan Kardec, pois nessa mesma obra, em várias oportunidades, ele nos fala da importância disso, como no seguinte trecho:“Eis o problema, meu caro, o grave problema das religiões em geral: pregam o que não explicam, não pesquisam, não investigam..." (Capítulo 17 pág. 118.)

Nesse capítulo (capítulo 17), ele se retrata e com muita propriedade, pois havia sido infeliz apresentando anteriormente uma censura velada aos patrulheiros ideológicos da doutrina, como no trecho seguinte: "Que culpa tenho? Por outro lado, também não estou um pingo preocupado com a maneira com que os patrulheiros ideológicos da doutrina venham a me julgar. Aprendi, com os nossos Mentores, que, na seara espírita, quem trabalha não tem tempo para a crítica mordaz". (Capítulo 7 pág. 74.)
                                                           
 
(continua)


José Sola é escritor e colaborador da revista Espiritismo & Ciências

 
 VIVA JESUS!


       Bom-dia! queridos irmãos.


               Aqui o Dr. Inácio Ferreira se demora preocupado com possíveis críticas que se fariam à sua obra, preocupação essa que não deveria existir, pois, quando escrevemos um texto ou um livro, buscamos apresentar nele informações coerentes e precisas que atendam à lógica e à razão, e resta aos opositores contrariar essa lógica, com outra lógica mais precisa. Se o fizerem, então temos que nos render aceitando-a, pois o interesse da doutrina deve estar acima de qualquer coisa; se não o fizerem, estarão apenas parlengando, não lhe prestemos atenção.

O Espírito André Luiz escrevia pela psicografia de Chico Xavier, trazia as informações e as explicava, e não se preocupava com as críticas, pois existem sempre aqueles que não explicam nada, não respondem aos quesitos apresentados e lhes resta apenas a parlenda desordenada, sem explicar as dúvidas apresentadas e falando de tudo, menos do que interessa ao esclarecimento da questão. 

Polemizar questões referentes à doutrina espírita é procurar a verdade

A conclusão a que chegamos a respeito dessa informação apresentada pelo Espírito do Dr. Inácio Ferreira é de que ele apenas lançou a ideia, e provavelmente vai tentar esclarecê-la, escrevendo outro livro, explicando-a, pois infelizmente ainda não nos convenceu. 

Esta é nossa opinião a respeito deste assunto. Se algum amigo viu alguma lógica e razão que não percebemos, sinta-se à vontade, pois estamos de mente aberta a qualquer tipo de apreciação. Mas que apresentem respostas que elucidem, que expliquem, dentro do assunto. Não adianta dizer coisas do tipo “sou amigo do Baccelli”, “eu o conheço há tempo”, “sei que ele é uma pessoa idônea e responsável”, nem tampouco “sou inimigo do Baccelli”, “não o tenho como uma pessoa responsável”.

Estamos aqui tão-somente discordando de uma obra elaborada por suas mãos, e é por sermos amigos do Baccelli e do Dr. Inácio Ferreira, irmãos de ideal espírita, que tomamos a liberdade de questioná-los.

A informação que nos apresenta o Espírito do Dr. Inácio Ferreira deve ser por ele bem detalhada, pois ela altera toda a estrutura da doutrina espírita, no que concerne às obras básicas, tanto quanto ao que nos ensinam vultos diversos com presença marcante na literatura espírita, como Léon Denis, Gabriel Delanne, Emmanuel, André Luiz e outros. 

Devemos lembrar que as obras básicas estão sustentadas por uma lógica e uma razão tão grandiosas e inabaláveis, a ponto de não assimilarem revelações que não se ajustem na construção desse monumental edifício. As obras básicas são o alicerce, a estrutura da doutrina, e sua complementação deve ajustar-se a essa magnífica estrutura; caso contrário, estaremos destruindo e não somando.

Temos de entender, por fim, que polemizar questões referentes à doutrina espírita não é discutir um ponto de vista pessoal, é procurar a verdade, embora relativa, pois a verdade integral pertence a Deus. 

Temos responsabilidades perante a doutrina espírita e a consciência de que a clareza doutrinária há de estar acima de tudo; se não agirmos assim, dentro de poucos anos faremos do Espiritismo uma doutrina dogmática, em completo desacordo com o pensamento de Kardec, que nos propôs a fé racional e disse que fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

 

José Sola é escritor e colaborador da revista Espiritismo & Ciência.

 VIVA jESUS!


       Bom-dia! queridos irmãos.


               Aqui o Dr. Inácio Ferreira se demora preocupado com possíveis críticas que se fariam à sua obra, preocupação essa que não deveria existir, pois, quando escrevemos um texto ou um livro, buscamos apresentar nele informações coerentes e precisas que atendam à lógica e à razão, e resta aos opositores contrariar essa lógica, com outra lógica mais precisa. Se o fizerem, então temos que nos render aceitando-a, pois o interesse da doutrina deve estar acima de qualquer coisa; se não o fizerem, estarão apenas parlengando, não lhe prestemos atenção.

O Espírito André Luiz escrevia pela psicografia de Chico Xavier, trazia as informações e as explicava, e não se preocupava com as críticas, pois existem sempre aqueles que não explicam nada, não respondem aos quesitos apresentados e lhes resta apenas a parlenda desordenada, sem explicar as dúvidas apresentadas e falando de tudo, menos do que interessa ao esclarecimento da questão. 

Polemizar questões referentes à doutrina espírita é procurar a verdade

A conclusão a que chegamos a respeito dessa informação apresentada pelo Espírito do Dr. Inácio Ferreira é de que ele apenas lançou a ideia, e provavelmente vai tentar esclarecê-la, escrevendo outro livro, explicando-a, pois infelizmente ainda não nos convenceu. 

Esta é nossa opinião a respeito deste assunto. Se algum amigo viu alguma lógica e razão que não percebemos, sinta-se à vontade, pois estamos de mente aberta a qualquer tipo de apreciação. Mas que apresentem respostas que elucidem, que expliquem, dentro do assunto. Não adianta dizer coisas do tipo “sou amigo do Baccelli”, “eu o conheço há tempo”, “sei que ele é uma pessoa idônea e responsável”, nem tampouco “sou inimigo do Baccelli”, “não o tenho como uma pessoa responsável”.

Estamos aqui tão-somente discordando de uma obra elaborada por suas mãos, e é por sermos amigos do Baccelli e do Dr. Inácio Ferreira, irmãos de ideal espírita, que tomamos a liberdade de questioná-los.

A informação que nos apresenta o Espírito do Dr. Inácio Ferreira deve ser por ele bem detalhada, pois ela altera toda a estrutura da doutrina espírita, no que concerne às obras básicas, tanto quanto ao que nos ensinam vultos diversos com presença marcante na literatura espírita, como Léon Denis, Gabriel Delanne, Emmanuel, André Luiz e outros. 

Devemos lembrar que as obras básicas estão sustentadas por uma lógica e uma razão tão grandiosas e inabaláveis, a ponto de não assimilarem revelações que não se ajustem na construção desse monumental edifício. As obras básicas são o alicerce, a estrutura da doutrina, e sua complementação deve ajustar-se a essa magnífica estrutura; caso contrário, estaremos destruindo e não somando.

Temos de entender, por fim, que polemizar questões referentes à doutrina espírita não é discutir um ponto de vista pessoal, é procurar a verdade, embora relativa, pois a verdade integral pertence a Deus. 

Temos responsabilidades perante a doutrina espírita e a consciência de que a clareza doutrinária há de estar acima de tudo; se não agirmos assim, dentro de poucos anos faremos do Espiritismo uma doutrina dogmática, em completo desacordo com o pensamento de Kardec, que nos propôs a fé racional e disse que fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

 

José Sola é escritor e colaborador da revista Espiritismo & Ciência.


                                        PAZ, MUITA PAZ!

                                       PAZ, MUITA PAZ!

 

 

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