UMBRAL - ENTRE A LUZ E
AS TREVAS
Segundo o Novo Aurélio –O Dicionário da Língua
Portuguesa–, a palavra umbral foi tomada do espanhol e significa soleira,
limiar, entrada, ou seja, a faixa mínima de piso que se acha entre as laterais
de uma porta, portão ou passagem, e serve de limite entre um cômodo e outro numa
construção.
No entanto, do ponto de vista espiritual, umbral é uma região do astral inferior, um zona obscura onde habitam espíritos desencarnados endividados, perturbados, desequilibrados e revoltados de toda espécie. A palavra difundiu-se muito e equivale ao inferno e purgatório dos católicos.
O umbral é uma faixa de freqüência vibratória a que se ligam os espíritos desequilibrados, cujos interesses, desejos, pensamentos e sentimentos têm afinidade.
De acordo com a Lei da Afinidade – uma das leis universais –, os espíritos se atraem por afinidade daquilo que pensam e sentem. Isso ocorre tanto no mundo espiritual quanto no mundo terreno.
Por conta disso, no umbral há regiões onde os espíritos se agrupam por afinidade, formando regiões vibratórias específicas, como o Vale dos suicidas, dos drogados, dos que sofrem de distúrbios psíquicos, de desequilíbrios sexuais, etc.
Há regiões também no umbral onde abortados e aborteiros vivem lado a lado na faixa vibratória de seus atos.
No entanto, apesar de toda perturbação e desequilíbrio dos habitantes das trevas, há disciplina, organização e hierarquia no umbral cujas lideranças são constituídas de seres inteligentes que arquitetam muito bem seus métodos visando atingir seus propósitos – prejudicar seus semelhantes encarnados e/ou desencarnados.
Não obstante isso, o umbral é necessário para o bem do próprio espírito desencarnado, para que o mesmo possa se libertar de energias tóxicas e, quando for resgatado das trevas e encaminhado ao Astral Superior, ao plano espiritual de Luz, não venha a desequilibrar o seu ambiente saudável.
É importante esclarecer também que o umbral não é um local de punição ou banimento, mas uma região para tratamento, onde os espíritos profundamente desequilibrados encontram um meio para suas aprendizagens e curas.
Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, é comum o paciente com o auxílio de seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) resgatar do umbral o seu obsessor espiritual (desafeto de seu passado) que o estava prejudicando, causando inúmeros problemas psíquicos, psicossomáticos, orgânicos (de causa desconhecida pela medicina oficial) e de relacionamento interpessoal, como também, parentes desencarnados.
Veja a seguir, o caso de uma paciente que sofria de obesidade e necessidade de aprovação alheia (dificuldade de dizer não), que a tornavam excessivamente servil e submissa por ter sido rejeitada ainda no útero materno, além de sofrer uma interferência espiritual obsessora.
Caso Clínico:
Compulsão alimentar e dificuldade de dizer não.
Mulher de 44 anos, casada.
A paciente veio ao meu consultório querendo entender por que desde criança sofria de obesidade por conta de sua compulsão alimentar. Nunca conseguia manter seu peso de maneira natural, tendo que estar sempre em dieta, vigilante para não engordar em excesso.
Cultivava desde criança sentimentos de rejeição, tinha dificuldade de ser assertiva, de dizer não, pois tinha uma necessidade grande de aprovação alheia, receio de desagradar as pessoas, a ponto de ser submissa, servil. Cultivava também muita culpa por ter praticado um aborto sob influência do marido, embora não quisesse.
- Após atravessar o portão (nesta terapia, peço sempre ao paciente visualizar um portão, que é um recurso técnico para facilitar o acesso ao seu passado –desta ou de outras vidas-, bem como do plano espiritual, causador de seus problemas. Em verdade, esse portão é um Portal da Espiritualidade, que separa o passado do presente, o mundo terreno do mundo espiritual), a minha mentora espiritual, um ser espiritual que irradia muita luz, me estende as mãos. Meu pai também está nesse lugar, que é uma região cinza escura (a paciente está no umbral).
Está me dando aflição... Meu pai não me vê. Ele está rodeado por um monte de espíritos tenebrosos e escuros. Está inconsciente, não se dá conta desse lugar.
Minha mentora pede para me aproximar dele. Ele tem a mesma fisionomia de quando passei com ele a última noite no hospital (paciente me relatou que seu pai faleceu há 10 anos de câncer na bexiga). Tenho a impressão que o meu pai não se deu conta ainda que faleceu.
A minha mentora pede para conversar com ele (pausa).
Estou falando para ele sair desse lugar e ir para um lugar mais iluminado.
Peço para vir comigo... Ele me deu a mão agora, mas age como um zumbi.
Vejo um outro ser de luz... Ele está levando o meu pai e os seres das trevas estão nos xingando, irritados, mas a minha mentora espiritual me protege.
Agora entendo porque não conseguia rezar, pedir luz para o meu pai.
A minha mentora diz que o meu pai vai ser cuidado no hospital do astral, e que irá despertar aos poucos sua consciência e entender o que aconteceu com ele.
Ressalta que ele não tem a menor consciência do que está acontecendo com ele. Realmente, eu o vi meio abobalhado, como se fosse um zumbi. Quando em vida era alcoólatra e ateu. Ao ser levado por aquele ser de luz foi feito um cordão de proteção com outros seres de luz para tirá-lo daqui.
Agora a gente vai sair do umbral (pausa). Está clareando, estou de mãos dadas com a minha mentora espiritual. Tem ainda alguém no meio do caminho... É o meu tio materno. Ele tem um olhar duro, não quer ajuda. Ele tem muita raiva de sua esposa, minha tia. Está obcecado porque ela se separou dele; meu tio era uma pessoa difícil, e ela acabou se cansando dele.
‘Tio, fala comigo!’, paciente se dirige a ele. (pausa). Ele responde dizendo que tem que cuidar dela, mas de forma maldosa, nem olha para mim; não quer que eu chegue perto dele, nem que diga nada.
Realmente, ele está obsidiando a minha tia. A minha mentora pede para dar um abraço nele. Ele me empurra e diz para sair de perto dele. Falo que precisa se libertar, mas não quer me ouvir. Esse lugar me dá muita dor de cabeça (pausa). Não adianta, ele não quer sair das trevas, está totalmente obcecado pela minha tia.
Agora, eu e a minha mentora estamos indo para um lugar iluminado... Veio a imagem do rosto de minha avó paterna (nesta terapia, o ser desencarnado costuma se manifestar mostrando só o rosto). A gente continua andando, não paramos.
Sinto que alguém me empurra pelas costas, mas não consigo ver quem é.
- Pede a esse ser espiritual se identificar - peço à paciente.
“Não quer falar, só fica me empurrando; é um vulto escuro, como uma sombra”.
- Pergunte o que você fez para ele no passado? – Peço novamente à paciente.
“Fala que o prejudiquei. (pausa).
Está vindo a imagem de um sítio. Vejo uma carroça, têm duas crianças brincando... Agora estou vendo esse ser espiritual, é uma mulher. Ela está nesse sítio. Eu também me vejo nesse local.
Estou pegando um tridente de pegar feno. É uma época antiga, uma vida passada. Eu a agredi com essa ferramenta e tirei sua vida... A impressão que me vem é que estava me defendendo... Essa mulher está me corrigindo dizendo que na verdade eu que tomei a iniciativa de agredi-la e acabei tirando a sua vida.
Ela é muito escura, uma sombra, mas sei que é uma mulher (paciente intui).
O rosto e a mão dela são todos deformados, atrofiados. Ela não era assim quando em vida, era uma pessoa normal nessa vida pretérita. Reconheço agora que não estava me defendendo, eu que a ataquei e os meus filhos presenciaram tudo.
Eu quero pedir perdão para que ela possa seguir o seu caminho. Essa obsessora espiritual me diz que está cansada e revive a cena sendo atacada por mim.
Ela revela que foi minha irmã nessa vida passada, e que havia inveja entre nós. Fala que quer ajuda. (pausa). Os seres de luz vão fazê-la dormir para que seja levada à luz... Ela foi levada.
A minha mentora me diz que ela tinha um caso com o meu marido dessa vida passada, e eu fiquei sabendo. Mas ressalta que isso não me dava o direito de tirar a vida dela. Eu e os meus filhos falamos que foi um acidente.
Minha mentora me mostra novamente o sítio onde nós morávamos. É uma casa simples. (pausa). Ela pede para entrar... Vejo um fogão à lenha.
Na sala, está o meu marido dessa vida passada. Ele chora porque gostava dela. Eu me sentia um estorvo porque os dois se gostavam. Ele está em espírito, muito triste. Tenho vontade de esganá-lo, mas minha mentora diz que tenho que conversar com ele (pausa). Falo que o perdôo por não ter me amado, e lhe peço perdão por ter matado a minha irmã. Vejo no olhar dele muita dor. (pausa). Ele agora está chorando no meu ombro. Deixo-o chorar para se libertar do passado. Falo que agora ele pode cuidar dela. (pausa).
Vejo um espírito de luz que o leva para se encontrar com a minha irmã.
A minha mentora agora me leva para outro lugar... É um jardim, mas não tão bonito. É um lugar intermediário entre o plano terreno e o astral superior. Minha mãe desencarnada está aqui. Ela me diz que sofreu muito durante minha gravidez, pois meu pai jogava, bebia muito e, além do mais, ela teve um filho atrás do outro. Por isso minha mãe não me queria ter, me rejeitou. Isso gerou em mim um sentimento de rejeição que ainda tenho bem forte.
Fala que não preciso me sentir rejeitada... Estou sentindo agora um medo, insegurança, tristeza por ter sido rejeitada por ela na gravidez (paciente chora).
Mas sou capaz de entendê-la. Digo para minha mãe, que apesar de ter me rejeitada, não me abortou...
Ela me pede perdão, diz que não conseguia me pegar no colo assim que nasci porque na ocasião também estava precisando de colo. Estamos agora nós duas no colo de minha mentora espiritual (pausa).
Vejo agora o espírito da criança que abortei na vida atual (paciente chora).
É um menino. Não vejo o rosto dele. Diz que veio se despedir de mim, e que está pronto para ir à luz. Ao orar (durante o tratamento, pedi à paciente fazer a oração do perdão ao espírito da criança que foi abortada), ele revela que participou junto. Com as orações, ajudamos levando luz também a outros seres das trevas, que quando estavam encarnados praticaram muitos abortos como médicos.
Meu filho fala que a gente ainda vai se encontrar no astral, após o meu desencarne na vida atual. Diz que agora pode me dizer que me ama realmente. Falo que senti a mesma coisa que ele sentiu quando revivenciei nessa sessão a dor da rejeição no útero de minha mãe. (pausa). Estamos eu, minha mãe e o meu filho abraçados, emocionados por esse momento.
Estou agora me despedindo dos dois, a minha mentora está me levando para o jardim celestial do astral superior, um lugar maravilhoso, para me carregar de energia”.
- Pergunte à sua mentora espiritual se devemos ou não continuar com a terapia? (nesta terapia é sempre o mentor espiritual de cada paciente que determina se devemos ou não prosseguir com o tratamento).
“Ela diz que nesse momento não há mais necessidade de continuar com a terapia porque já obtive as minhas respostas. Ela se despede... Está indo embora”.
Ao final do tratamento, a paciente me informou que ficou bastante surpresa com o resultado dessa terapia, pois agora estava comendo apenas o necessário, não tinha mais aquela compulsão alimentar.
Estava também conseguindo dizer não às pessoas, sem culpa, mas naturalmente, sem receio de
No entanto, do ponto de vista espiritual, umbral é uma região do astral inferior, um zona obscura onde habitam espíritos desencarnados endividados, perturbados, desequilibrados e revoltados de toda espécie. A palavra difundiu-se muito e equivale ao inferno e purgatório dos católicos.
O umbral é uma faixa de freqüência vibratória a que se ligam os espíritos desequilibrados, cujos interesses, desejos, pensamentos e sentimentos têm afinidade.
De acordo com a Lei da Afinidade – uma das leis universais –, os espíritos se atraem por afinidade daquilo que pensam e sentem. Isso ocorre tanto no mundo espiritual quanto no mundo terreno.
Por conta disso, no umbral há regiões onde os espíritos se agrupam por afinidade, formando regiões vibratórias específicas, como o Vale dos suicidas, dos drogados, dos que sofrem de distúrbios psíquicos, de desequilíbrios sexuais, etc.
Há regiões também no umbral onde abortados e aborteiros vivem lado a lado na faixa vibratória de seus atos.
No entanto, apesar de toda perturbação e desequilíbrio dos habitantes das trevas, há disciplina, organização e hierarquia no umbral cujas lideranças são constituídas de seres inteligentes que arquitetam muito bem seus métodos visando atingir seus propósitos – prejudicar seus semelhantes encarnados e/ou desencarnados.
Não obstante isso, o umbral é necessário para o bem do próprio espírito desencarnado, para que o mesmo possa se libertar de energias tóxicas e, quando for resgatado das trevas e encaminhado ao Astral Superior, ao plano espiritual de Luz, não venha a desequilibrar o seu ambiente saudável.
É importante esclarecer também que o umbral não é um local de punição ou banimento, mas uma região para tratamento, onde os espíritos profundamente desequilibrados encontram um meio para suas aprendizagens e curas.
Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, é comum o paciente com o auxílio de seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) resgatar do umbral o seu obsessor espiritual (desafeto de seu passado) que o estava prejudicando, causando inúmeros problemas psíquicos, psicossomáticos, orgânicos (de causa desconhecida pela medicina oficial) e de relacionamento interpessoal, como também, parentes desencarnados.
Veja a seguir, o caso de uma paciente que sofria de obesidade e necessidade de aprovação alheia (dificuldade de dizer não), que a tornavam excessivamente servil e submissa por ter sido rejeitada ainda no útero materno, além de sofrer uma interferência espiritual obsessora.
Caso Clínico:
Compulsão alimentar e dificuldade de dizer não.
Mulher de 44 anos, casada.
A paciente veio ao meu consultório querendo entender por que desde criança sofria de obesidade por conta de sua compulsão alimentar. Nunca conseguia manter seu peso de maneira natural, tendo que estar sempre em dieta, vigilante para não engordar em excesso.
Cultivava desde criança sentimentos de rejeição, tinha dificuldade de ser assertiva, de dizer não, pois tinha uma necessidade grande de aprovação alheia, receio de desagradar as pessoas, a ponto de ser submissa, servil. Cultivava também muita culpa por ter praticado um aborto sob influência do marido, embora não quisesse.
- Após atravessar o portão (nesta terapia, peço sempre ao paciente visualizar um portão, que é um recurso técnico para facilitar o acesso ao seu passado –desta ou de outras vidas-, bem como do plano espiritual, causador de seus problemas. Em verdade, esse portão é um Portal da Espiritualidade, que separa o passado do presente, o mundo terreno do mundo espiritual), a minha mentora espiritual, um ser espiritual que irradia muita luz, me estende as mãos. Meu pai também está nesse lugar, que é uma região cinza escura (a paciente está no umbral).
Está me dando aflição... Meu pai não me vê. Ele está rodeado por um monte de espíritos tenebrosos e escuros. Está inconsciente, não se dá conta desse lugar.
Minha mentora pede para me aproximar dele. Ele tem a mesma fisionomia de quando passei com ele a última noite no hospital (paciente me relatou que seu pai faleceu há 10 anos de câncer na bexiga). Tenho a impressão que o meu pai não se deu conta ainda que faleceu.
A minha mentora pede para conversar com ele (pausa).
Estou falando para ele sair desse lugar e ir para um lugar mais iluminado.
Peço para vir comigo... Ele me deu a mão agora, mas age como um zumbi.
Vejo um outro ser de luz... Ele está levando o meu pai e os seres das trevas estão nos xingando, irritados, mas a minha mentora espiritual me protege.
Agora entendo porque não conseguia rezar, pedir luz para o meu pai.
A minha mentora diz que o meu pai vai ser cuidado no hospital do astral, e que irá despertar aos poucos sua consciência e entender o que aconteceu com ele.
Ressalta que ele não tem a menor consciência do que está acontecendo com ele. Realmente, eu o vi meio abobalhado, como se fosse um zumbi. Quando em vida era alcoólatra e ateu. Ao ser levado por aquele ser de luz foi feito um cordão de proteção com outros seres de luz para tirá-lo daqui.
Agora a gente vai sair do umbral (pausa). Está clareando, estou de mãos dadas com a minha mentora espiritual. Tem ainda alguém no meio do caminho... É o meu tio materno. Ele tem um olhar duro, não quer ajuda. Ele tem muita raiva de sua esposa, minha tia. Está obcecado porque ela se separou dele; meu tio era uma pessoa difícil, e ela acabou se cansando dele.
‘Tio, fala comigo!’, paciente se dirige a ele. (pausa). Ele responde dizendo que tem que cuidar dela, mas de forma maldosa, nem olha para mim; não quer que eu chegue perto dele, nem que diga nada.
Realmente, ele está obsidiando a minha tia. A minha mentora pede para dar um abraço nele. Ele me empurra e diz para sair de perto dele. Falo que precisa se libertar, mas não quer me ouvir. Esse lugar me dá muita dor de cabeça (pausa). Não adianta, ele não quer sair das trevas, está totalmente obcecado pela minha tia.
Agora, eu e a minha mentora estamos indo para um lugar iluminado... Veio a imagem do rosto de minha avó paterna (nesta terapia, o ser desencarnado costuma se manifestar mostrando só o rosto). A gente continua andando, não paramos.
Sinto que alguém me empurra pelas costas, mas não consigo ver quem é.
- Pede a esse ser espiritual se identificar - peço à paciente.
“Não quer falar, só fica me empurrando; é um vulto escuro, como uma sombra”.
- Pergunte o que você fez para ele no passado? – Peço novamente à paciente.
“Fala que o prejudiquei. (pausa).
Está vindo a imagem de um sítio. Vejo uma carroça, têm duas crianças brincando... Agora estou vendo esse ser espiritual, é uma mulher. Ela está nesse sítio. Eu também me vejo nesse local.
Estou pegando um tridente de pegar feno. É uma época antiga, uma vida passada. Eu a agredi com essa ferramenta e tirei sua vida... A impressão que me vem é que estava me defendendo... Essa mulher está me corrigindo dizendo que na verdade eu que tomei a iniciativa de agredi-la e acabei tirando a sua vida.
Ela é muito escura, uma sombra, mas sei que é uma mulher (paciente intui).
O rosto e a mão dela são todos deformados, atrofiados. Ela não era assim quando em vida, era uma pessoa normal nessa vida pretérita. Reconheço agora que não estava me defendendo, eu que a ataquei e os meus filhos presenciaram tudo.
Eu quero pedir perdão para que ela possa seguir o seu caminho. Essa obsessora espiritual me diz que está cansada e revive a cena sendo atacada por mim.
Ela revela que foi minha irmã nessa vida passada, e que havia inveja entre nós. Fala que quer ajuda. (pausa). Os seres de luz vão fazê-la dormir para que seja levada à luz... Ela foi levada.
A minha mentora me diz que ela tinha um caso com o meu marido dessa vida passada, e eu fiquei sabendo. Mas ressalta que isso não me dava o direito de tirar a vida dela. Eu e os meus filhos falamos que foi um acidente.
Minha mentora me mostra novamente o sítio onde nós morávamos. É uma casa simples. (pausa). Ela pede para entrar... Vejo um fogão à lenha.
Na sala, está o meu marido dessa vida passada. Ele chora porque gostava dela. Eu me sentia um estorvo porque os dois se gostavam. Ele está em espírito, muito triste. Tenho vontade de esganá-lo, mas minha mentora diz que tenho que conversar com ele (pausa). Falo que o perdôo por não ter me amado, e lhe peço perdão por ter matado a minha irmã. Vejo no olhar dele muita dor. (pausa). Ele agora está chorando no meu ombro. Deixo-o chorar para se libertar do passado. Falo que agora ele pode cuidar dela. (pausa).
Vejo um espírito de luz que o leva para se encontrar com a minha irmã.
A minha mentora agora me leva para outro lugar... É um jardim, mas não tão bonito. É um lugar intermediário entre o plano terreno e o astral superior. Minha mãe desencarnada está aqui. Ela me diz que sofreu muito durante minha gravidez, pois meu pai jogava, bebia muito e, além do mais, ela teve um filho atrás do outro. Por isso minha mãe não me queria ter, me rejeitou. Isso gerou em mim um sentimento de rejeição que ainda tenho bem forte.
Fala que não preciso me sentir rejeitada... Estou sentindo agora um medo, insegurança, tristeza por ter sido rejeitada por ela na gravidez (paciente chora).
Mas sou capaz de entendê-la. Digo para minha mãe, que apesar de ter me rejeitada, não me abortou...
Ela me pede perdão, diz que não conseguia me pegar no colo assim que nasci porque na ocasião também estava precisando de colo. Estamos agora nós duas no colo de minha mentora espiritual (pausa).
Vejo agora o espírito da criança que abortei na vida atual (paciente chora).
É um menino. Não vejo o rosto dele. Diz que veio se despedir de mim, e que está pronto para ir à luz. Ao orar (durante o tratamento, pedi à paciente fazer a oração do perdão ao espírito da criança que foi abortada), ele revela que participou junto. Com as orações, ajudamos levando luz também a outros seres das trevas, que quando estavam encarnados praticaram muitos abortos como médicos.
Meu filho fala que a gente ainda vai se encontrar no astral, após o meu desencarne na vida atual. Diz que agora pode me dizer que me ama realmente. Falo que senti a mesma coisa que ele sentiu quando revivenciei nessa sessão a dor da rejeição no útero de minha mãe. (pausa). Estamos eu, minha mãe e o meu filho abraçados, emocionados por esse momento.
Estou agora me despedindo dos dois, a minha mentora está me levando para o jardim celestial do astral superior, um lugar maravilhoso, para me carregar de energia”.
- Pergunte à sua mentora espiritual se devemos ou não continuar com a terapia? (nesta terapia é sempre o mentor espiritual de cada paciente que determina se devemos ou não prosseguir com o tratamento).
“Ela diz que nesse momento não há mais necessidade de continuar com a terapia porque já obtive as minhas respostas. Ela se despede... Está indo embora”.
Ao final do tratamento, a paciente me informou que ficou bastante surpresa com o resultado dessa terapia, pois agora estava comendo apenas o necessário, não tinha mais aquela compulsão alimentar.
Estava também conseguindo dizer não às pessoas, sem culpa, mas naturalmente, sem receio de
desagradá-las