Apesar de ainda não ter atingido a sua órbita definitiva em torno de
Marte, a sonda européia Mars Express já produziu a sua primeira grande
descoberta: a detecção de água no Pólo Sul
marciano.
A
ministra alemã da ciência e educação, Edelgard Bulmahn, disse “A Europa pode
sentir-se orgulhosa desta missão: A Mars Express é um enorme sucesso para o
programa espacial europeu.”
GELO EM
MARTE
Uma
crosta gelada foi identificada no interior de uma cratera com cerca de 35
quilômetros de largura e aproximadamente dois quilômetros de profundidade. A
informação foi anunciada pela Agência Espacial
Uma
crosta gelada foi identificada no interior de uma cratera com cerca de 35
quilômetros de largura e aproximadamente dois quilômetros de profundidade. A
informação foi anunciada pela Agência Espacial
Européia.
Esta
foto foi feita por uma câmara estéreo de alta resolução a bordo da Mars Express,
em cores e 3D, em 15 de janeiro de 2004, a 273 km de altitude. Na imagem é visto
o canal Reull Vallis, que um dia conduzia água no estado líquido e que agora
está completamente congelado.
Foto: Agência Espacial Européia
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2004/jan/10/66.htm
SOLO DA CRATERA DE MARTE
As
"árvores" registradas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter são, na verdade,
trilhas desalojadas de areia que formam um sombreado sobre o solo
avermelhado
Em 25 de
Julho de 1939:
Enquanto as empresas de turismo organizam na Terra os grandes cruzeiros
intercontinentais, realizando um dos mais belos esforços de socialização do
século XX, no mundo dos Espíritos organizam-se caravanas de fraternidade, nos
planos do intermúndio.
Enquanto os astrônomos europeus e americanos examinam, cuidadosamente, os
seus telescópios, para a contemplação da paisagem de Marte, à distância, de
quase trinta e sete milhões de milhas, preparando as lentes poderosas de seus
instrumentos de óptica, fomos felicitados com uma passagem gratuita ao nosso
admirável vizinho do Sistema_Solar, cujo percurso, nas adjacências do orbe, vem
empolgando igualmente os núcleos de seres invisíveis, localizados nas regiões
mais próximas da Terra.
Depois de alguns segundos, chegávamos ao termo de nossa viagem
vertiginosa.
Dentro da atmosfera marciana, experimentamos uma extraordinária sensação
de leveza... Ao longe, divisei cidades fantásticas pela sua beleza inaudita,
cujos edifícios, de algum modo, me recordavam a Torre Eiffel ou os mais ousados
arranhacéus de Nova York. Máquinas possantes, como se fossem sustidas por novos
elementos semelhantes ao “Hélium”, balouçavam-se, ao pé das nuvens, apresentando
um vasto sentido de estabilidade e de harmonia, entre as forças
aéreas.
Aos
meus olhos, desenhavam-se panoramas que o meu Espírito imaginara apenas para os
mundos ideais da mitologia grega, com os seus paraísos
cariciosos.
Aturdido, interpelei o chefe da nossa caravana, que se conservava
silencioso: “Se a Terra julga a influência de Marte como profundamente belicosa,
como poderemos conciliar a definição dos astrólogos com os espetáculos que
estamos presenciando?“
— “E
porventura — respondeu-me o excelente mentor espiritual — chegaste a conhecer no
planeta terrestre um homem ou uma idéia, que retirasse a humanidade de sua
rotina, sem sofrimento e sem guerra? Para o nosso mundo, Marte é um irmão mais
velho e mais experimentado na vida. Sua atuação no campo magnético de nossas
energias cósmicas visam a auxiliar os homens terrenos para que possam despir os
seus envoltórios de separatividade e de
egoísmo.”
Mas,
nesse instante, havíamos chegado a um belo cômoro atapetado de verdura
florida.
Ante
os meus olhos atônitos, rasgavam-se avenidas extensas e amplas, onde as
construções eram fundamente análogas às da
Terra.
Tive
então ensejo de contemplar os habitantes do nosso vizinho, cuja organização
física difere um tanto do arcabouço típico com que realizamos as nossas
experiências terrestres.
Notei, igualmente, que os homens de Marte não apresentam as expressões
psicológicas de inquietação em que se mergulham os nossos irmãos das grandes
metrópoles terrenas.
Uma
aura de profunda tranquilidade os envolve.
É
que, esclareceu o mentor que nos acompanhava, os marcianos já solucionaram os
problemas do meio e já passaram pelas experimentações da vida animal, em suas
fases mais grosseiras. Não conhecem os fenômenos da guerra e qualquer flagelo
social seria, entre eles, um acontecimento inacreditável. Evolveram sem as
expiações coletivas, amarguradas e terríveis, com que são atormentados os povos
insubmissos da Terra. As pátrias, ali, não recebem o tributo do sangue ou da
morte de seus filhos, mas são departamentos econômicos e órgãos educativos,
administrados por instituições justas e
sábias.
Era
tempo, contudo, de observarmos a cidade com as suas disposições
interessantes.
O
leitor não poderá dispensar o nome dessa cidade prodigiosa, e à falta de termos
comparativos, chamemos-lhe Marciópolis.
Orientados pelo amigo que nos dirigia a singular excursão, atingimos
extensa praça, onde se erguia um templo maravilhoso pela sua imponência, tocada
de majestosa simplicidade, e onde, ao que fomos informados, se haviam reunido
todos os credos religiosos.
De
uma de suas eminências, vimos o nosso Sol, bastante diferenciado, entornando na
paisagem as tintas do crepúsculo.
A
vegetação de Marte, educada em parques gigantescos, sofria grandes modificações,
em comparação com a da Terra. É de um colorido mais interessante e mais belo,
apresentando uma expressão de tonalidade avermelhada em suas características
gerais.
Na
atmosfera, ao longe, vagavam nuvens imensas, levemente azuladas, que nos
reclamaram a atenção, explicando-nos o mentor da caravana fraterna que se
tratava de espessas aglomerações de vapor d'agua, criadas por máquinas poderosas
da ciência marciana, a fim de que sejam supridas as deficiências do líquido nas
regiões mais pobres e mais afastadas do largo sistema de canais, que ali coloca
os grandes oceanos polares em contínua comunicação, uns com os
outros.
Tais
providências, explica o Espírito superior e benevolente, destinam-se a proteger
a vida dos reinos mais fracos da natureza planetária; porque, em Marte, o
problema da alimentação essencial, através das forças atmosféricas, já foi
resolvido, sendo dispensável aos seus habitantes felizes a ingestão das vísceras
cadavéricas dos seus irmãos inferiores, como acontece na Terra, superlotada de
frigoríficos e de matadouros.
Todavia, ao apagar das luzes diurnas, o grande templo de Marciópolis
enchia-se de povo. Observei que a nossa presença espiritual não era percebida,
dai podermos examinar a multidão, à vontade, em seus mínimos
movimentos.
Todos os grandes centros deste planeta, esclareceu o nosso amigo e mentor
espiritual, sentem-se incomodados pelas influências nocivas da Terra, o único
orbe de aura infeliz, nas suas vizinhanças mais próximas, e, desde muitos anos,
enviam mensagens ao globo terráqueo, através das ondas luminosas, as quais se
confundem com os raios_cósmicos, cuja presença, no mundo, é registrada pela
generalidade dos aparelhos radiofônicos.
Ainda há pouco tempo, o Instituto de Tecnologia da Califórnia inaugurou
um vasto período de experimentações, para averiguar a procedência dessas
mensagens, misteriosas para o homem da Terra, anotadas com mais violência pelos
balões estratosféricos, conforme as demonstrações obtidas pelo Dr. Robert
Millikan, nas suas experiências científicas. (Ver: misteriosa
explosão)
A
palestra esclarecedora seguia o seu curso interessante, mas os movimentos na
praça acentuavam-se, sobremaneira.
No
horizonte, surgia uma grande estrela de luz avermelhada, enquanto os dois
satélites marciáticos resplandeciam.
Todos os olhares fitavam o céu,
ansiosamente.
Aquela estrela era a Terra.
Uma
comissão de cientistas iniciou, da tribuna maior do santuário, uma vasta série
de estudos sobre o nosso mundo distante. Aparelhos luminosos foram afixados, na
praça pública, ao passo que presenciávamos a exibição de mapas quase
irrepreensíveis dos nossos continentes e dos nossos mares. Teorias notáveis com
respeito à situação espiritual do planeta terrestre foram expendidas,
entendendo-se perfeitamente as idéias dos estudiosos que as expunham, através da
linguagem universal do pensamento.
A
Terra enviava-nos a sua claridade, em reflexos trêmulos e tristes. Observamos,
então, que os marcianos haviam colocado em seu templo poderosos
telescópios.
Enquanto os melhores aparelhos da América possuem um diâmetro de duzentas
polegadas, com a possibilidade de aumentar a imagem de Marte doze mil vezes, a
astronomia marciana pode contemplar e estudar a Terra, aumentando-lhe a imagem
mais de cem mil vezes, chegando ao extremo de examinar as vibrações de ordem
psíquica, na sua atmosfera.
A
nossa grande surpresa não parou ai, entre os mais avançados aspectos de evolução
e de cultura.
Enquanto a luz avermelhada da Terra tocava a nossa visão espiritual,
víamos que todas as multidões do templo se haviam aquietado, de leve... A
Ciência unida à Fé apresentava um dos espetáculos mais belos para o nosso
espírito.
Vimos, então, que ao influxo poderoso daquelas mentes irmanadas no mesmo
nível evolutivo, pela sabedoria e pelo sentimento, formara-se sobre o santuário
uma estrada luminosa, em cujos reflexos descera do Alto um mensageiro
celeste.
Recebido com as intensas vibrações de júbilo divino e silencioso, a
figura, quase angélica, começou a falar, depois de uma prece
comovedora:
—
“Irmãos, ainda é inútil toda tentativa de comunicação com a Terra rebelde e
incompreensível! Debalde os astrônomos terrenos vos procuram ansiosos, nos
abismos do Infinito!
Seus telescópios estão frios, suas máquinas, geladas. Faltam-lhes
os ardores divinos da intuição sublime e pura, com as vibrações da fé que os
levariam da ciência_transitória à sabedoria imortal. Fatigados na impenitência
que lhes caracteriza as atividades inquietas e angustiosas, os homens terrestres
precisam de iluminação pelo amor, a fim de que se afastem do círculo vicioso da destruição, na
tecnocracia da guerra.
Irmãos, contemplemos a Terra e
peçamos ao Senhor do Universo que
as_modificações,_precisas_ao_seu_aperfeiçoamento, sejam menos dolorosas ao
coração de suas coletividades! Oremos pelos nossos companheiros, iludidos nas
expressões animais de uma vida inferior, de modo que a luz se faça em seus
corações e em suas consciências, possibilitando as vibrações recíprocas de
simpatia e comunicação, entre os dois mundos!...”
A multidão ouvia-lhe a palavra,
atenta e comovida, e nós lhe escutávamos a exortação profunda, como se fôramos
convocados, de longe, pela harmonia mágica da lira de Orfeu, quando o nosso
mentor espiritual nos acorda, do êxtase, a nos bater levemente nos ombros,
chamando-nos ao regresso.
Em todos os lugares, há os que
mandam, e vivem os que obedecem. Na categoria dos últimos, voltamos às
esferas_espirituais da Terra, como o homem ignorante que fizesse um vôo, sem
escalas, através do mundo, confundido e deslumbrado, embora não lhe seja
possível definir o mais leve traço de seu espantoso caminho.
O QUE DIZEM CIENTISTAS DA
NASA
Cientistas da NASA anunciaram
possíveis evidências de vida em Marte, ao examinarem fragmentos de um meteorito,
o ALH84001, oriundo daquele planeta, e que foi encontrado na Antártida. O
meteorito foi fraturado e achou-se resíduos de hidrocarbonetos aromáticos
policíclicos, que são substâncias orgânicas, assim como glóbulos de carbonato.
Esses glóbulos são muito semelhantes, em textura, tamanho e composição, aos
precipitados inorgânicos provocados por bactérias na Terra. A equipe de
cientistas, liderados pelor David S. McKay e Everett K. Gibson, do Centro
Espacial da NASA "Lyndon B. Johnson", em Houston, Texas, inclui investigadores
altamente respeitados da Universidade da Georgia, da Universidade Stanford, e da
Universidade McGill, do Canadá. A conclusão deles (cautelosa, de início), é de
que a melhor explicação para esses glóbulos é a formação biogênica, ou seja, a
partir da atividade de organismos vivos. Como o meteorito ALH84001 é muito
antigo (dois bilhões de anos), a hipótese é de que a vida teria florescido em
Marte em condições mais favoráveis do que a atual, com água e atmosfera, o que
concorda com a evidência geológica.
http://www.sabbatini.com/renato/correio/ciencia/corr9699.htm
PS. Espero, sinceramente, que espíritas e Casas espíritas deixem
de chamar RAMATIS de fantasioso, e passem a respeitá-lo com o devido direito que ele tem, a não ser que vc. deseje
contestar o querido Humberto de Campos...
VAMOS ACABAR COM O PRECONCEITO?
SUELY DOS ANJOS