É o 
caso da existência ou não da alma. Portanto, não é de se estranhar que existam 
pesquisadores que se dedicam a encontrar uma resposta para essa 
questão.

Inclusive existe um estudo no qual o peso da alma 
humana é revelado— aparentemente estabelecido em 21 gramas —, mas imagine a 
dificuldade em se medir algo tão etéreo como a alma! É claro que o estudo acabou 
sendo desacreditado pela ciência por falta de provas concretas. No entanto, o 
cientista russo Konstantin Korotkov garante ter registrado a imagem de uma alma 
abandonando um corpo com o uso de um equipamento especial.

Korotkov é diretor de um instituto de pesquisa em 
São Petersburgo, na Rússia, e especialista em fotografia Kirlian que, entre 
vários usos, supostamente permite capturar imagens da aura através de câmeras 
bioeletrográficas. Além disso, o russo teria desenvolvido um método para 
registrar a liberação de gases através dessa técnica fotográfica, empregando 
esse conhecimento para provar com imagens a existência da alma 
humana.
O cientista teria conseguido registrar o exato 
momento em que o espírito de um homem deixa seu corpo, além de acompanhar como 
esse processo ocorre. Segundo descreve Korotkov, as almas abandonam os corpos de 
forma gradual, e a cabeça e o umbigo seriam as primeiras áreas a perder sua 
força vital. A virilha e o coração, por outro lado, seriam os últimos pontos de 
ligação antes de o processo ser finalizado.

Isso, claro, no caso de mortes naturais, pois, 
segundo o cientista, em caso de mortes violentas ou repentinas, os espíritos 
ficariam confusos durante vários dias, retornando com frequência para junto de 
seus corpos, especialmente à noite. Korotkov explica que a visualização em ambos 
os casos é possível a partir de energia acumulada na alma.
Ceticismo
A técnica de fotografia empregada por Korotkov foi, 
na verdade, popularizada na década de 60 por Semyon e Valentina Kirlian — daí o 
nome “Kirlian” —, que realizaram experimentos nos quais fotografavam objetos 
depois de aplicar altas voltagens sobre eles. O casal descobriu que o forte 
campo elétrico criava uma espécie de aura nas extremidades dos objetos, que 
inclusive podia ser vista a olho nu.

Contudo, o curioso e belo efeito acabou atraindo a 
atenção da turminha ligada ao misticismo, e o próprio casal Kirlian chegou a 
declarar que o fenômeno representava uma forma de visualizar auras. Korotkov, 
evidentemente, também acredita nisso. Segundo o russo, a fotografia Kirlian 
permite, através do estudo das imagens, avaliar o estado físico e fisiológico de 
pacientes, além de auxiliar em diagnósticos e no monitoramento do progresso de 
tratamentos médicos.

Testes realizados por uma equipe da Academia Médica 
Militar russa demonstraram que o equipamento utilizado por Korotkov é eficaz em 
matar bactérias presentes nas mãos, mas no que diz respeito aos diagnósticos, 
não foi possível comprovar nada cientificamente. Desta forma, como você já deve 
ter deduzido, as alegações do cientista russo foram prontamente desacreditadas 
pelos céticos, e continuamos sem ter comprovação sobre a existência ou não da 
alma humana.
***
Atualmente, o russo se dedica a viajar pelo mundo 
para participar de congressos e conferências, além de continuar conduzindo 
experimentos em uma instituição universitária de São Petersburgo. E você, 
leitor, o que acha das alegações de Korotkov? Acredita que algum dia será 
possível provar cientificamente que os humanos têm alma?
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