" ALCOOLÍSMO O GRANDE MAL DO SÉCULO"
Eu bebo por sua causa. frases como esta são
comuns, quando o alcoolismo está
instalado na pessoa.
INFORMAR PARA PREVENIR, ASSUMIR PARA TRATAR.
Muito se discute sobre o alcoolismo no Brasil, e não é para menos cerca de 20 % da população do País é dependente do álcool de acordo com levantamento de entidades específicas. As Estatísticas Brasileiras são preocupantes já que mostram números acima dos obtidos em outros países, em torno de 12% a 13%. Do ponto de vista financeiro , os dados também merecem atenção, os gastos anuais para tratamento dos problemas relacionados ao álcool alcançam 7,3% do produto interno bruto(PIB).
As discussões contudo, muitas vezes não levam em conta que o álcool é considerado uma droga lícita e como tal, facilmente encontrada, socialmente aceita, seu uso e abuso, são incentivados por costumes, do modismo, mídia, etc...
INICIAÇÃO: Não raro o álcool serve de porta de entrada ou iniciação para outras drogas. A melhor forma de se tornar mais ameno o drama da dependência é aumentar o acesso de pessoas a informações. " INFORMAÇÕES claras e objetivas, desprovidas de falsos sentimentos ou sensacionalismo aumentam a vigilância e diminuem os preconceitos com relação ao USUÁRIO". Um dos grandes estigmas atribuídos ao alcoolismo de forma errônea trata-se da questão comportamental.
Diz-se por exemplo que o dependente é AGRESSIVO e não cumpre com suas obrigações pessoais e profissionais.Mas há muitos casos de trabalhadores que exercem perfeitamente suas atividades, como único e grande objetivo, de beber no final de semana. Muitas vezes a pessoa é dependente, mas não incomoda a família, nem é displicente no trabalho, bebe e vai dormir e não é violento.
Daí não é considerado " PROBLEMA", e precisa rever o conceito de alcoolismo para que o dependente possa ter contato real com as consequências de seu vício, aceitando a responsabilidade por beber, a dependência e o tratamento.
COMO PERCEBER OS SINTOMAS:
Os fatores que levam uma pessoa ao alcoolismo podem ser de
origem Psicológica, Biológica, Sociocultural ou ainda outra doen-
ça de base desconhecida, Dai a necessidade e importância de -
um diagnóstico caso a caso para a indicação adequado.
A Transição que vai ao "BEBER MODERADO", "AO BEBER PROBLEMÁTICO", Ocorre de forma lenta. Geralmente leva anos. Por isso é difícil saber se o chamado " BEBEDOR SOCIAL", não será um alcoólatra amanhã. No início a bebida é bem tolerada por todos porém. a partir de um determinado momento. Fica evidente o aumento da importância do álcool na vida da pessoa, ela vivência um profundo aprendizado emocional.
E quanto maior for o tempo que a doença permanecer sem tratamento, mais severas serão as consequências, perdas familiares, prejuízos físicos e econômicos. Podendo evoluir até a morte. A droga atua no sistema nervoso central, provocando mudança de comportamento, normalmente dividida em duas fases distintas:
1º- Nos primeiros momentos após a ingestão do álcool podem
aparecer os efeitos estimulantes. (EUFORIA, DESINIBIÇÃO).
2º-Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos de-
pressores, ( Falta de coordenação Motora, descontrole e sono)
Quando o consumo é muito exagerado, pode provocar esta-
do de coma. Tais efeitos com relação ao comportamento variam
de intensidade de acordo com as características pessoais do in-
divíduo, costume, frequência, de beber, estrutura física, caracte-
rísticas de personalidade da mesma forma as consequências,
.
físicas, (visíveis e irrevisíveis, relacionadas aos danos a orgãos
e estruturas do corpo), são variáveis pois existem diferenças in- dividuais na metabolização do álcool.
AS QUATRO FASES DO VÍCIO
Podemos delimitar quatro fases no processo de dependência do álcool, que são acompanhe:
FASE SOCIAL: O indivíduo se intitula "BEBEDOR SOCIAL". Difícil saber se
ele não será um alcoólatra.
FASE DOIS: Há dependência psicológica, a pessoa acredita que o fato de -
beber vai torná-la mais sociável. Há dependência fisíca aqui, -
iniciam-se os primeiros.
FASE TRÊS:Problemas de relacionamento e a síndrome de abstinência po-
de-se manifestar de maneira preocupante, pontuada pelo
desejo incontrolável de consumir bebida .
FASE QUATRO:A mais difícil de tratar, o organismo está debilitado, iniciam
se a atrofia do cérebro e podem se manifestar sintomas de es-
quizofrenia e delírios. Pouca gente sobrevive a essa fase.
A ajuda familiar é imprescindível.
Eu bebo por causa. frases como está são comuns, quando o alcoolismo está instalado . É uma fase em que todo comportamento ou palavra dos familiares, também são usados como justificativa, para o dependente beber.
É importante que familiares e amigos fiquem atentos e saibam que nenhum tratamento é possível sem o envolvimento de todas as pessoas que convivam com o paciente. Não há regras fechadas mas de forma geral, os familiares e amigos envolvidos em uma situação de alcoolismo deve:
1º- Não assumir a posição de culpados, dessa forma, reforçam o lugar -
de vítima do alcoólatra e justificam o vício.
2º- Ajudá-lo quando necessário a se perceber como dependentes e a se
motivar para viver e se relacionar sem o álcool.
3º- Procurar meios para que o alcoólatra perceba e assuma que precisa de
ajuda e tratamento.
4º- Caso o alcoólatra não aceite a necessidade de tratamento, buscar -
orientações a princípios para si, como num efeito dominó, tentar alcan-
çar o alcoólatra.
5º- Apoiar o paciente, porém sem facilitar o uso da bebida.
Devemos nos vigiar para que não entremos nesse caminho, é muito difícil a solução, sair desse relacionamento sem dores, problemas, porque irão aparecer tantos obstáculos, que faz com que o usuário de bebidas alcoolicas, tenha seu nome trocado por outros nomes, não tão agradáveis tais como: Bêbado, bebum, paú d"agua, sem vergonha, cachaceiro, alambique e tantos outros mais, mas o seu verdadeiro nome ninguém mais vai falar. Sabe pessoal em nenhum momento falamos do bem que faria o nosso Espiritísmo, seus efeitos, suas consequências, sua ajuda, o que é o alcoolismo na visão Espírita, porque fomos procurados por várias pessoas, que nos pediram que se pudesse escrevesse um texto sobre alcoolismo , mas que não tivessem nenhum cunho de religiões, principalmente do Espiritísmo, desculpem mas do espiritismo já sabemos, mas de uma coisa temos a certeza é um situação muito difícíl o alcoolismo. Tem cura? Sim, é só ajudarmos, precisamos contribuir com essa parcela de ajuda. Então vamos nessa onda de luz, muita paz a todos.
Do ir. Jesus Carlos.